Вы находитесь на странице: 1из 4

Escola Secundária 3EB Dr.

Jorge Correia – Tavira


Direcção Regional de Educação do Algarve

Política documental para Biblioteca

Tendo como finalidade elevar o perfil da nossa BE e proporcionar informação


em suportes variados que contribua para a optimização do desempenho escolar dos
nossos alunos, bem como a aquisição de competências para a aprendizagem ao longo da
vida e o seu ajuste às exigências da sociedade actual, a sociedade da informação e do
conhecimento, é necessário estabelecer prioridades na aquisição de novo material livro e
não livro. Por isso, elaborou-se esta proposta de política documental a ser apresentada e
aprovada pelo Conselho Pedagógico, após as alterações que se acharem convenientes.
Como por inerência da sua existência a BE é parte integrante do processo de
ensino aprendizagem e deve cumprir as quatro funções previstas pela Declaração
Política da International Association of School Librarianship (IASL), a saber, função
informativa, função educativa, função cultural e função recreativa, é necessário haver
uma continua actualização do fundo documental que tem de estar ajustado aos
diferentes currículos escolares que vigoram neste estabelecimento de ensino. Em
paralelo, há que disponibilizar o hardware adequado para a leitura dos documentos em
suporte multimédia.
A política de gestão da colecção aqui formulada deve ser posta em prática de
modo a que, no mais curto espaço de tempo possível, se corresponda favoravelmente às
directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares quanto aos critérios de
quantidade e qualidade do fundo documental:

“Uma colecção razoável de documentos impressos deve incluir 10 livros


por aluno. A escola mais pequena deve dispor pelo menos 2500 títulos
relevantes e actualizados, para permitir uma colecção alargada e
equilibrada para todas as idades, níveis de competência e percursos
pessoais. Pelo menos 60% dos fundos devem corresponder a recursos de
não ficção relacionados com o curriculum.
Além disso, a biblioteca escolar deve adquirir materiais para o lazer
(…)1”

A mesma directriz estipula também a inclusão de acesso a recursos


informativos electrónicos e produtos de software educativo que reflictam os
curricula, por isso o presente documento de política de gestão da colecção
também contém os critérios de aquisição de CD-ÁUDIO, CDROM e DVD.

1
Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares, 2002, versão em Português (Portugal), 2006,
p. 9
Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Correia – Tavira
Direcção Regional de Educação do Algarve

Política de Gestão da Colecção em material livro e não livro

Artigo 1º

A gestão e evolução da colecção orienta-se pela Declaração Universal dos Direitos e


Liberdades do Homem, aprovada pelas Nações Unidas, e não está sujeita a nenhuma
forma de censura (ideológica, política ou religiosa) ou a pressões comerciais2.

Artigo 2º

Alguns materiais podem ter restrição no empréstimo domiciliário, considerando os


parâmetros de raridade, número de exemplares existentes, necessidade de preservação
de obras de referência, interesse e necessidades de uso.

Artigo 3º

A aquisição de qualquer material rege-se, em primeiro lugar, pelos critérios de


pertinência e adequação aos curricula e Projecto Educativo da Escola.

Artigo 4º

A aquisição de novos materiais deve ponderar o justo equilíbrio entre o número de


alunos inscritos por curso/disciplina e número de materiais a adquirir, bem como custo
total da nova aquisição.

Artigo 5º

Sempre que surge um novo curso ou disciplina nos curricula este(a) terá prioridade na
aquisição de material.

Artigo 6º

A aquisição de material livro e não livro obedece ao justo equilíbrio entre todos os
suportes, respeitando a proporcionalidade de 3:1.

Artigo 7º

A aquisição de material de ficção obedece aos seguintes critérios de selecção, por ordem
de prioridade: obra indicada no programa da disciplina; obra indicada no plano nacional
de leitura; obra seleccionada para o contrato de leitura recreativa da turma; número de
exemplares desse género literário que a BE já possui.

2
Manifesto da Biblioteca Escolar, Federação Internacional das Associações de Bibliotecários e de
Bibliotecas, 2000
Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Correia – Tavira
Direcção Regional de Educação do Algarve

Artigo 8º

A aquisição de material de não ficção obedece aos seguintes critérios de selecção:


competência e objectivo do(s) autor(es); profundidade, interesse e respeito pelo rigor
científico evidenciado pelo conteúdo da obra, actualidade, precisão e acuidade na área
do saber a que diz respeito; apresentação e design; e preço.

Artigo 9º

A assinatura de revistas e jornais obedece aos seguintes critérios: objectivos, âmbito e


público-alvo; exactidão e correcção dos conteúdos; interesse local; qualidade do
formato; relação qualidade custo; níveis de procura/leitura pelos utilizadores da
biblioteca; inexistência da sua publicação em formato electrónico

Artigo 10º

Cada grupo disciplinar deverá elaborar uma lista de sites aconselhados aos alunos
(documentos em formato electrónico), devendo os mesmos ser sujeitos a uma prévia
apreciação e selecção de acordo com os critérios seguintes: autoria da página; editora;
formato e concepção apropriados; público-alvo; objectivo(s); correcção/exactidão dos
conteúdos; parcialidade/independência política; frequência de actualização dos dados;
facilidade de acesso; motor de pesquisa interno ao site; tempo de download, estabilidade
do URL, ligações; custos de acesso ao site

Artigo 11º

A selecção de material multimédia (CDROM, DVD, Software) está, em primeiro lugar,


condicionada pela existência de equipamento apropriado para o seu acesso em boas
condições.
Para além dos critérios já formulados para o material livro, deve corresponder
favoravelmente aos seguintes: informação completa e extensa, frequência da
actualização da informação; nº de utilizadores em simultâneo que possibilita,
possibilidade da sua disponibilização nos computadores em rede; possibilidade de
acesso via on-line; facilidade de acesso, de utilização, de ajuda on-line e de apoio ao
cliente; tipo de pesquisa interna que oferece; frequência, requisitos e custos das
actualizações (up-dates); tipo de licença de utilização fornecido; relação qualidade
/custo.

Artigo 12º

A selecção de material áudio rege-se pelos critérios da qualidade da gravação e sua


relação com o custo e ainda a sua pertinência para a evolução da colecção.
Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Correia – Tavira
Direcção Regional de Educação do Algarve

Artigo 13º

A selecção de outros tipos de materiais rege-se pelos seguintes princípios: para os


mapas, são critérios de selecção a escala, o pormenor, a exactidão e correcção, a cor e os
símbolos e a actualidade; para os jogos, são critérios de selecção os objectivos dos
mesmos, tipo de uso, local onde vai ser jogado, reputação, recomendações e custo.

Artigo 14º

Uma BE deve primar pela actualização da informação e seu acesso facilitado aos
utilizadores. Por isso, é necessário proceder anualmente à selecção de material
pertinente de livre acesso aos utilizadores, em conjugação com o espaço disponível, e a
consequente arrumação do mesmo no depósito para posterior desbaste. Assim, devem
ser arquivados e depois abatidos, caso não possuam valor para a memória colectiva da
nossa escola, de acordo com os seguintes critérios: materiais obsoletos e/ou
desactualizados; documentos fisicamente danificados; documentos com mais de dez
anos ou que raramente são usados e ocupam lugares em livre acesso, impedindo outros
mais actuais de serem disponibilizados; documentos que não foram requisitados em
cinco anos civis consecutivos;

Artigo 15º

Compete aos coordenadores de departamentos, delegados e representantes de disciplinas


apresentar uma lista de material livro e não livro a adquirir anualmente, estando a sua
aquisição sujeita à aplicação da presente política de gestão documental.

Artigo 16º

Compete à coordenadora da BE e à sua equipa, em articulação com o órgão de direcção,


aplicar esta política documental, após a sua aprovação pelo Conselho Pedagógico.

Nota: Aprovado no Conselho Pedagógico de 28 de Novembro de 2007.


Actualização de designações em Dez de 2010.

Вам также может понравиться