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br
1ª. Edição
Carlos Barbosa – RS
2017
132 páginas.
CDD 796.4622
CDD 796.33422
Copyright © 2017
Marcos Xavier de Andrade
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
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Capa:
Felipe Napoli
Diagramação: Impresso por:
Cristiane Carla Johan www.impressaolivros.com.br
Revisão:
Barbara Cabral Parente
Aos meus filhos Leonardo e Pedro, que renovam minhas motivações pela vida, pelo
meu trabalho e pelos meus sonhos. Por eles, tudo vale muito a pena.
Aos meus pais, Pedro Miguel e Rosemarie, pela vida e amor incondicional.
Aos meus irmãos Fábio, Marcelo e Pedro, que tanto tenho orgulho.
Sou crítico quando observo que nossas heranças parecem não existir e que
não possuímos uma metodologia unificada capaz de dar um sentido ao
desenvolvimento do Futsal.
Muitos estão sedentos para saborear tais conhecimentos. Aqui deixo minha
pequena, mas importante, contribuição, pois na tentativa de dividir o pouco que sei
tenho aprendido muito mais.
Momentos do Jogo:
Quando nos deparamos com todos estes momentos do jogo, parece que
estamos falando de coisas completamente diferentes. Ledo engano, pois tudo está
interligado e é justamente por isso que recomento seu fracionamento, para que todos
obtenham atenção e orientação específicas.
Sistema ofensivo
Sistema defensivo
Contra-ataque
A ideia central deste livro é justamente essa, tratar todos esses aspectos de
maneira didática, sem criar novos paradigmas, mas organizar os conteúdos facilitando
a elaboração dos métodos de treinamento para o Futsal.
Penso que uma das grandes preocupações que todos nós temos
diante de uma equipe é saber como administrar e planejar nossas sessões de
treinamento, dar às sessões um caráter de proximidade técnica e legitimidade
ao jogo que se desenvolverá.
A teoria tradicional do treinamento evidencia inúmeras lacunas sobre
a melhor metodologia a se adotar, e torna-se fundamental buscar
esclarecimentos relacionados à problemática, aos conceitos, ao planejamento,
e às questões relativas à Periodização Tática.
O treinamento não é apenas repetição de atividades técnicas e
táticas, vão muito além disso. É preciso averiguar a especificidade e o modelo
de jogo proposto, atendendo a contemplação dos princípios e subprincípios
desse modelo.
O treinamento deve assemelhar-se ao jogo proposto pelo modelo
técnico da equipe e suas características individuais/coletivas.
As dúvidas de como treinar e de que forma maximizar os benefícios
do treinamento criam uma grande lacuna, despertando ainda mais interesse
pelos modelos de treinamento de equipes que obtêm sucesso.
Com o surgimento dessa problemática, identificamos alguns fatores
importantes para o esclarecimento dessas dúvidas, observando que a
dimensão tática é quem irá gerir o processo do treinamento associando fatores
físicos, técnicos individuais/coletivos e também fatores emocionais. Desta
forma, devemos procurar um modelo que oriente toda essa especificidade e
que leve em consideração todos esses fatores importantes.
O foco de observação deve ser em pontos determinantes para o
sucesso das ações, tais como:
• De que forma estamos treinando e se realmente estamos
aplicando nas sessões os conceitos do nosso modelo de jogo;
• Se as sessões de treino contemplam características técnicas,
táticas e físicas;
• E se existe uma concepção de jogo integrado com o processo
de treinamento.
Fases do Treino
• Elaboração da Atividade;
• Exposição da Atividade;
• Fixação da Atividade (Ajustes/Correções);
• Aplicação da Atividade (Com e Sem Resistência/Marcação);
• Introdução Competitiva (Jogos de Aprimoramento);
• Realinhamento da Atividade.
Estrutura de Ataque
Estrutura de Defesa
Transições
Ataque/Defesa
Defesa/Ataque
Contra-Ataque
Manobras Ensaiadas
Estrutura de Ataque
– Evoluções do Jogo (saída de pressão, organização e conclusão de
ataque).
– Movimentações orientadas (passes, passagens e ultrapassagens).
– Conceitos de Ataque (linhas de avanço, posicionamentos e funções
específicas individuais/coletivas).
– Formas de Ataque (complexidade, superioridade, inferioridade
numérica).
– Ações de Ataque (jogo individual/jogo coletivo).
Estrutura de Defesa
– Comportamento da Defesa (individual, zona ou mista).
– Defesa orientada (ponto de fuga, indução, técnica de abordagem).
– Posicional (linhas, espaços, pontos e ângulos desfavoráveis).
– Postura (agressiva, passiva).
– Recomposições (dobras, coberturas e inferioridade numérica).
Contra-Ataque
– Leitura da Ação (velocidade/temporização)
– Orientação (vantagem numérica)
– Potencialização da Ação (aberturas, condução e/ou conclusão).
Manobras Ensaiadas
– Movimento (saída de pressão, manobras de ataque e conclusão).
– Bolas paradas (faltas, saída de centro, canto e laterais).
▪ Técnica Individual
▪ Ações Coletivas Ofensivas
▪ Ações Coletivas Defensivas
▪ Ações Especiais do Jogo
▪ Jogo
- Passe/Recepção
- Com posse de bola
- Controle/Condução/Proteção
- Velocidade/Temporização
- Sem posse de bola
- Marcação/Desarme/Antecipação da Ação
- Agrupar/Dispersar
- Situações Individuais
- Drible/Finta/Finalização
• Significa evitar que a ação positiva caracterizada pelo ato de estar com a
posse da bola, quando mal executada, não provoque riscos ao sistema
de defesa, fazendo com que este se restabeleça de forma muito rápida e
organizada, obtendo equilíbrio defensivo.
UNIDADES
E – Posse de Bola
B – Apoio Lateral
C – Busca/Apoio e Aproximação
D – Apoio de Fundo – Ataque Progressão
A – Realinhamento/Reinício (Goleiro)
Não existe um padrão nas trocas, cada equipe deve se adaptar a sua
realidade, tampouco existe um tempo determinado para as mudanças; elas
devem ocorrer conforme a dinâmica de cada equipe respeitando suas
características. O mais importante e fundamental é despertar com esse tema a
preocupação para as estruturas individuais e verificar como é importante
pensar em avanço individual dentro de um esporte coletivo.
Etapas da Matriz:
2 – Criar a Estratégia
• Baseando-se nas possibilidades previsíveis.
• Baseando-se nas possibilidades imprevisíveis.
3 – Avaliar as Estratégias
• Chances de ser conclusa.
• Chances de sucesso e insucesso.
4 – Implementar e Monitorar
• Seguir a estratégia.
• Ajustar a estratégia.
• Abortar a estratégia.
Os desenhos ofensivos
Processos de Evolução
Espaço de Jogo
Na teoria, todo o caminho que nos leva a algum lugar também nos
trará de volta, e assim funcionam as linhas de marcação e avanço. Linhas
imaginárias que determinam os posicionamentos, seja ela em qual função
estiver (Ataque/Defesa).
Em razão das dimensões diversas que temos em nossas quadras de
Futsal, nem sempre é preciso e necessário estabelecer 4 linhas. Podemos
utilizar 3 linhas neste caso, ou seja, isso apenas nos auxilia na aplicação dos
nossos métodos de trabalho, nas nossas sessões de treinos e na compreensão
decorrente do jogo.
Seguramente é importante ter esse entendimento e utilizar cada
linha de maneira correta e potencializar as ações.
Dinâmica do Jogo
• SANTANA, Wilton Carlos de; RIBEIRO, Danilo Augusto; FRANÇA, Vinícius dos
Santos. 70 contextos de exercitação tática para o treinamento do Futsal.1.ed.
Londrina: Companhia Esportiva, 2014.