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, 10 de outubro de 2019
De: IHF
Para: EFG
1. CONCLUSÃO
ii. Sucede que esses precedentes do STJ utilizados para sustentar a posição
favorável à liquidação antecipada da garantia são tanto: (a) anteriores à Lei
n° 13.043/14, que deu nova redação ao art. 9°, II, da LEF para facultar ao
executado a possibilidade de “oferecer fiança bancária ou seguro-garantia”;
quanto (b) anteriores ao REsp 1.691.748, julgado em 2017, que equiparou a
fiança bancária e o seguro-garantia ao depósito judicial para os fins de
garantia do Juízo.
1
(http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/Fianca-bancaria-e-seguro-
garantia-judicial-podem-suspender-exigibilidade-do-credito-nao-tributario-.aspx).
iv. Considerada a nítida expansão do uso dessas modalidades de garantia, e,
sinalizado o desenvolvimento da sua equiparação ao depósito, é provável que
o STJ venha a reapreciar o seu entendimento a respeito da liquidação
antecipada, quiçá invocando a incidência do art. 32, §2º da LEF no sentido
defendido pelos contribuintes, de modo que mesmo a liquidação passe a se
sujeitar ao trânsito em julgado da decisão final dos embargos.
v. Outro fator que leva à crença de que o STJ será chamado a reapreciar a matéria é
a inconstância da jurisprudência dos Tribunais Regionais Federais a seu respeito.
De fato, exceção feita ao TRF3, amplamente favorável à liquidação da carta
de fiança/seguro-garantia antes do trânsito em julgado dos embargos, e ao
TRF1, pacificamente contrário, não é possível cravar o entendimento dos
demais Tribunais como favorável ou desfavorável à liquidação antecipada
das garantias.
Pacífico é, todavia, que a execução das garantias – o levantamento do
depósito feito pela seguradora – sujeita-se ao trânsito em julgado na forma
do art. 32, §2º da LEF.
3
APELAÇÃO SEM EFEITO SUSPENSIVO. IMEDIATA
LIQUIDAÇÃO DA CARTA DE FIANÇA. IMPOSSIBILIDADE.
MENOR ONEROSIDADE AO DEVEDOR ATÉ O TRÂNSITO
EM JULGADO. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO.
1. Não se desconhece a existência de posicionamentos, inclusive
do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que é possível a
imediata liquidação da carta de fiança ou do seguro garantia em
caso de improcedência dos embargos de devedor haja vista a
ausência de efeito suspensivo, como regra, do recurso de apelação
interposto e a possibilidade de levantamento do numerário apenas
após o trânsito em julgado.
2. Contudo, nesta oportunidade, adota-se posicionamento no
sentido de que a execução/liquidação da carta de fiança bancária
deve aguardar o julgamento final dos embargos do devedor.
3. A respeito, saliente-se que a lei equipara a garantia fidejussória
ao depósito pecuniário em termos de liquidez, fazendo com que o
regime a ele previsto, especificamente a necessidade de trânsito em
julgado da decisão, seja aplicável (artigos 15, I, e 32, §2°, da Lei
n° 6.830/1980).
4. O bem oferecido para constrição traz tanta segurança ao crédito
que a expropriação antes da análise final dos embargos à execução
se torna despropositada, incompatível com a pendência de uma
relação processual.
5. Releve-se, ainda, que a Lei n° 6.830/1980 prevê a exigência de
trânsito em julgado da decisão para o cumprimento da carta de
fiança. Segundo o artigo 19, II, o terceiro que prestar caução
pessoal somente será intimado para pagamento após a rejeição dos
embargos, o que pode ser entendido como julgamento final.
6. No mais, independentemente de regras processuais específicas,
o princípio da menor onerosidade atua como fundamento. A fiança
bancária garante, com liquidez equivalente à do dinheiro, os
interesses do credor e, ao mesmo tempo, possibilita o exercício da
ampla defesa e do contraditório sem maior privação patrimonial. O
cumprimento imediato, além de acionar o direito de regresso do
fiador, dificulta a posterior reversão da medida em caso de
procedência da resposta do executado, a ponto de desequilibrar a
relação processual.
7. A manutenção do instrumento de garantia nos autos propicia o
equilíbrio entre os interesses do credor, o qual nenhum prejuízo
suportará, e a menor onerosidade (artigo 805 do CPC).
8. Agravo de instrumento provido.
(AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) Nº 5026883-
44.2018.4.03.0000, Rel. Des. Fed. ANTONIO CEDENHO)
4
PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO -
EXECUÇÃO FISCAL - EMBARGOS DO DEVEDOR
REJEITADOS - APELAÇÃO SEM EFEITO SUSPENSIVO -
LIQUIDAÇÃO DA CARTA DE FIANÇA: IMPOSSIBILIDADE.
1. Além da razão de conveniência apontada pelo contribuinte - a
prematura liquidação da carta de fiança não traria proveito ao Fisco
-, parece, também, que a norma jurídica é sensível ao fato. 2. O
seguro e a fiança não são objeto de depósito. Mas de liquidação. O
valor da liquidação é objeto do depósito. 3. A bem da exatidão, a
linguagem da lei é incorreta. O "depósito, monetariamente
atualizado, será devolvido ao depositante ou entregue à Fazenda
Pública": isto nunca aconteceu ou acontecerá. 4. Depósito é
instituto jurídico. O objeto do depósito, o dinheiro, é que poderá
ser devolvido ao depositante ou entregue a terceiro. 5. Quando a lei
equipara depósito, fiança e seguro, para efeito de garantia, é preciso
considerar que a liquidação destes instrumentos está sujeita,
sempre, ao trânsito em julgado. 6. Ou, nas hipóteses de fiança e
seguro, será criada cláusula inexistente na lei. Ou seja, os
instrumentos servirão ao propósito de garantia, até a sentença de
improcedência, nos embargos, cuja apelação não seja qualificada
com eficácia suspensiva. 7. Depois disto, liquidada a fiança ou o
seguro, o valor correspondente ficará à disposição do juízo, em
regime de depósito necessário. 8. Parece induvidoso que a lei não
fez tal distinção: qualquer das três modalidades de garantia tem
eficácia até o trânsito em julgado. Para o credor, não há diferença.
9. Agravo de instrumento provido. Agravo interno prejudicado.
(AI 0003780-64.2016.4.03.0000, DESEMBARGADOR
FEDERAL FÁBIO PRIETO, TRF3 - SEXTA TURMA, e-DJF3
Judicial 1 DATA:12/12/2017.)
5
Pelo contrário, o argumento adotado é de que a liquidação antecipada não produz
vantagem para a exequente – ao mesmo tempo em que onera o executado –, visto
que a sua disponibilidade estaria de todo modo condicionada ao trânsito em
julgado da decisão final dos embargos na forma do art. 32, §2º da LEF.
vii. Quanto à jurisprudência do TRF2, é a que mais oscila, sendo justo dizer que
ainda não há um posicionamento pacífico naquela Corte. Os argumentos
favoráveis e contrários são os mesmos utilizados pelo TRF3;
6
Bradesco S/A, segundo maior banco privado brasileiro, a qual
possui similaridades com o depósito judicial, nos termos do artigo
9º, parágrafo 3º, e artigo 15, inciso I, todos da LEF, a suspensão
de sua execução até decisão final dos embargos à execução fiscal
não oferece risco à satisfação da pretensão executória da
agravada. 3. "A execução da fiança bancária oferecida na
execução fiscal (conversão em depósito judicial e/ou em renda)
deve ficar condicionada ao trânsito em julgado da decisão final
dos embargos à execução." (TRF - 1ª Região - AG nº 0007500-
35.2012.4.01.0000 / MG - Órgão julgador: Sétima Turma -
Relator: Desembargador Federal Luciano Tolentino Amaral - e-
DJF1 de 27/04/2012 - Decisão: Unânime). 4. Agravo de
instrumento ao qual se dá provimento.
(AG - Agravo de Instrumento - 135968 0043792-
71.2013.4.05.0000, Desembargador Federal Francisco
Cavalcanti, TRF5 - Primeira Turma, DJE - Data::20/02/2014 -
Página::27.)
7
da quantia garantida, a carta de fiança bancária (...)" (REsp nº
5.825/PA, STJ, T4, un., Rel. ATHOS CARNEIRO, DJ 30/09/1991). 2- A
execução da fiança bancária oferecida na execução fiscal (conversão
em depósito judicial e/ou em renda) fica condicionada ao trânsito em
julgado da decisão final dos embargos à execução. (sem grifo no
original) 3- Agravo de instrumento não provido. Ora, tendo-se em vista
que a execução da fiança bancária depende de transito em julgado da
decisão final dos embargos à execução, fica mantida a decisão nos seus
devidos termos. Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo de
instrumento. Publique-se. Intime-se. Não havendo recurso, remetam-se
os autos à Vara de Origem. Brasília, 27 de fevereiro de 2019.
Desembargador Federal JOSÉ AMILCAR MACHADO, Relator. (AI
0022350-89.2015.4.01.0000, DESEMBARGADOR FEDERAL JOSÉ
AMILCAR MACHADO, TRF1, e-DJF1 22/03/2019 PAG.)
TRF3
FAVORÁVEIS
8
parágrafo único, e 1012, § 3º, do CPC/2015, INDEFIRO o efeito
suspensivo à apelação. 5 - Agravo de Instrumento IMPROVIDO e
Agravo Regimental PREJUDICADO.
(SuspApel 5002520-56.2019.4.03.0000, Juiz Federal Convocado
LEILA PAIVA MORRISON, TRF3 - 6ª Turma, e - DJF3 Judicial 1
DATA: 01/08/2019.)
9
MUTA, TRF3 - TERCEIRA TURMA, e-DJF3 Judicial 1
DATA:02/12/2014, grifos meus)
13
(AI 0016791-63.2016.4.03.0000, DESEMBARGADOR FEDERAL
MARCELO SARAIVA, TRF3 - QUARTA TURMA, e-DJF3 Judicial 1
DATA:04/09/2017.)
14
consequência, enorme prejuízo, em virtude e ter de dispor de grande
quantia de dinheiro, em detrimento de suas atividades. No entanto, o
alegado dano precisa ser atual, presente e concreto, o que não ocorre
no caso em análise, em que o prejuízo somente foi alegado, sem
nenhuma demonstração específica da iminência e o seu real impacto
na vida financeira da empresa. - Saliente-se que a despeito da
possibilidade de liquidação da carta de fiança, é vedada a destinação,
conversão em renda ou levantamento da quantia respectiva antes do
trânsito em julgado. - Ausente o risco, desnecessário o exame da
relevância da fundamentação, pois, por si só, não justifica a concessão
do efeito pleiteado. - Agravo de instrumento desprovido e pedido de
reconsideração da decisão que indeferiu a antecipação da tutela
recursal declarado prejudicado.
(AI 0009431-14.2015.4.03.0000, DESEMBARGADOR FEDERAL
ANDRE NABARRETE, TRF3 - QUARTA TURMA, e-DJF3 Judicial 1
DATA:19/11/2015.)
CONTRÁRIOS
PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXECUÇÃO
FISCAL - EMBARGOS DO DEVEDOR REJEITADOS - APELAÇÃO
SEM EFEITO SUSPENSIVO - LIQUIDAÇÃO DA CARTA DE
FIANÇA: IMPOSSIBILIDADE. 1. Além da razão de conveniência
apontada pelo contribuinte - a prematura liquidação da carta de fiança
não traria proveito ao Fisco -, parece, também, que a norma jurídica é
sensível ao fato. 2. O seguro e a fiança não são objeto de depósito. Mas
de liquidação. O valor da liquidação é objeto do depósito. 3. A bem da
exatidão, a linguagem da lei é incorreta. O "depósito, monetariamente
atualizado, será devolvido ao depositante ou entregue à Fazenda
Pública": isto nunca aconteceu ou acontecerá. 4. Depósito é instituto
jurídico. O objeto do depósito, o dinheiro, é que poderá ser devolvido
ao depositante ou entregue a terceiro. 5. Quando a lei equipara
depósito, fiança e seguro, para efeito de garantia, é preciso considerar
que a liquidação destes instrumentos está sujeita, sempre, ao trânsito
em julgado. 6. Ou, nas hipóteses de fiança e seguro, será criada
cláusula inexistente na lei. Ou seja, os instrumentos servirão ao
propósito de garantia, até a sentença de improcedência, nos embargos,
cuja apelação não seja qualificada com eficácia suspensiva. 7. Depois
disto, liquidada a fiança ou o seguro, o valor correspondente ficará à
disposição do juízo, em regime de depósito necessário. 8. Parece
induvidoso que a lei não fez tal distinção: qualquer das três
modalidades de garantia tem eficácia até o trânsito em julgado. Para
o credor, não há diferença. 9. Agravo de instrumento provido. Agravo
interno prejudicado.Vistos e relatados estes autos em que são partes as
acima indicadas, decide a Egrégia Sexta Turma do Tribunal Regional
Federal da 3ª Região, por maioria, dar provimento ao agravo de
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instrumento e, por unanimidade, julgar prejudicado o agravo interno,
nos termos do relatório e voto que ficam fazendo parte integrante do
presente julgado. (AI - AGRAVO DE INSTRUMENTO - 577274
0003780-64.2016.4.03.0000, DESEMBARGADOR FEDERAL FÁBIO
PRIETO, TRF3 - SEXTA TURMA, e-DJF3 Judicial 1
DATA:12/12/2017 ..FONTE_REPUBLICACAO:.)
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apontada pelo contribuinte - a prematura liquidação da carta de fiança
não traria proveito ao Fisco -, parece, também, que a norma jurídica é
sensível ao fato. 2. O seguro e a fiança não são objeto de depósito. Mas
de liquidação. O valor da liquidação é objeto do depósito. 3. A bem da
exatidão, a linguagem da lei é incorreta. O "depósito, monetariamente
atualizado, será devolvido ao depositante ou entregue à Fazenda
Pública": isto nunca aconteceu ou acontecerá. 4. Depósito é instituto
jurídico. O objeto do depósito, o dinheiro, é que poderá ser devolvido
ao depositante ou entregue a terceiro. 5. Quando a lei equipara
depósito, fiança e seguro, para efeito de garantia, é preciso considerar
que a liquidação destes instrumentos está sujeita, sempre, ao trânsito
em julgado. 6. Ou, nas hipóteses de fiança e seguro, será criada
cláusula inexistente na lei. Ou seja, os instrumentos servirão ao
propósito de garantia, até a sentença de improcedência, nos embargos,
cuja apelação não seja qualificada com eficácia suspensiva. 7. Depois
disto, liquidada a fiança ou o seguro, o valor correspondente ficará à
disposição do juízo, em regime de depósito necessário. 8. Parece
induvidoso que a lei não fez tal distinção: qualquer das três
modalidades de garantia tem eficácia até o trânsito em julgado. Para
o credor, não há diferença. 9. Agravo de instrumento provido. Agravo
interno prejudicado.
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disto, liquidada a fiança ou o seguro, o valor correspondente ficará à
disposição do juízo, em regime de depósito necessário. 8. Parece
induvidoso que a lei não fez tal distinção: qualquer das três
modalidades de garantia tem eficácia até o trânsito em julgado. Para
o credor, não há diferença. 9. Agravo de instrumento provido.
TRF2
FAVORÁVEIS:
PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EXECUÇÃO
FISCAL DE DÍVIDA NÃO- TRIBUTÁRIA. CARTA DE FIANÇA.
LIQUIDAÇÃO. AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO,
OBSCURIDADE OU ERRO MATERIAL. MATÉRIA DEVIDAMENTE
APRECIADA PELO ACÓRDÃO RECORRIDO. NEGADO
PROVIMENTO AO RECURSO. 1. O artigo 1.022 do Código de
Processo Civil de 2015 elenca, como hipóteses de cabimento dos
embargos de declaração, a omissão, a obscuridade, a contradição e o
erro material. 2. No caso em questão, inexiste omissão, contradição,
obscuridade ou erro material, uma vez que, pela leitura do inteiro teor
do acórdão embargado, depreende-se que este apreciou devidamente a
matéria em debate, analisando de forma exaustiva, clara e objetiva as
questões relevantes para o deslinde da controvérsia. 3. A redação
contida na Carta de Fiança nº 2.064.803-1, na qual o Banco Bradesco
S/A comprometeu-se a "satisfazer" o MM. Juízo de origem, "desde que
o referido processo tenha transitado em julgado" não afronta o
entendimento consolidado no âmbito do Egrégio Superior Tribunal de
Justiça, no sentido de que "a execução da fiança bancária oferecida
como garantia da execução fiscal também fica condicionado ao
trânsito em julgado da ação satisfativa" (REsp 1.033.545/RJ. Relator:
Ministro Luiz Fux. Órgão Julgador : 1ª Turma. DJe: 28/05/2009) e de
que é possível "a liquidação da carta de fiança, porém ressalva que o
levantamento do depósito realizado pelo garantidor fica condicionado
ao trânsito em julgado, nos termos do art. 32, § 2°, da LEF" (STJ -
AgRg na MC 19.565/RJ. Relator: MinistroHerman Benjamin. 2ª Turma
DJe: 11/09/2012). O vocábulo "satisfazer", contido na cláusula da
referida Carta de Fiança, refere-se à execução da garantia, e não à sua
liquidação, não impondo um óbice à sua eventual liquidação, mas
apenas ao levantamento da quantia depositada pela embargante antes
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do trânsito em julgado. 4. Portanto, como bem destacou o v. acórdão
"não se verifica nenhuma irregularidade na Carta de Fiança". 5.
Negado provimento aos embargos de declaração opostos pela
ANATEL. 1
(AG - Agravo de Instrumento - Agravos - Recursos - Processo Cível e
do Trabalho 0104864-09.2014.4.02.0000, VIGDOR TEITEL, TRF2 - 5ª
TURMA ESPECIALIZADA..ORGAO_JULGADOR:.)
CONTRÁRIOS
TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE
INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. PEDIDO DE
20
SUBSTITUIÇÃO DE CARTA DE FIANÇA POR SEGURO GARANTIA.
POSSIBILIDADE DE RECUSA. PRERROGATIVA DA EXEQUENTE.
LIQUIDAÇÃO ANTECIPADA DA GARANTIA. AUSÊNCIA DE
EFEITO SUSPENSIVO. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE DANO
INVERSO À EXEQUENTE. PRINCÍPIO DA MENOR
ONEROSIDADE. 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto em
face de decisão proferida na Execução Fiscal nº 0508685-
81.2011.4.02.5101, que indeferiu o pedido de substituição da carta de
fiança por apólice de seguro garantia, além de determinar sua
liquidação antecipada, em razão da falta de atribuição de efeito
suspensivo à apelação interposta nos Embargos à Execução nº
0017441- 05.2012.4.02.5101. 2. No caso, a execução fiscal foi proposta
para cobrança de débito fiscal no valor originário de R$ 1.309.123,03
(fls. 39/57). Para garantia do juízo, foi apresentada a Carta de Fiança
nº BCGB-GBNF nº 0021/11 (fls. 88/89), com oposição dos Embargos
à Execução nº 0017441- 05.2012.4.02.5101, que foram julgados
improcedentes (fls. 270/280), sendo requerida a substituição da carta
de fiança pela Apólice de Seguro Garantia nº 04-0775-0264604 (fls.
286/295). 3. No que se refere ao pedido de substituição, há recentes
precedentes do STJ em sentido contrário à pretensão, quando esta vier
desacompanhada da demonstração da necessidade de aplicação do
princípio da menor onerosidade, dada a ausência de equiparação entre
as garantias. (AgInt no REsp 1605001/SC, Rel. Ministra REGINA
HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, DJe 25/10/2016 e AgInt no
AgInt no AREsp 1043733/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe 21/02/2018). Ressalva do
entendimento manifestado pela eminente Desembargadora Federal
Letícia Mello. 4. De fato, a despeito da alteração promovida pelo art.
73 da Lei nº 13.043/14, a fiança bancária e o seguro garantia não são
equiparáveis, por não se tratarem de garantias com a mesma solidez,
pois a fiança caracteriza-se por uma obrigação pessoal
incondicionada, onde há uma série de renúncias por parte do fiador,
enquanto o contrato de seguro pressupõe o pagamento de um prêmio
que pode ser frustrado caso o contratante não cumpra com a
contraprestação exigida pela seguradora, circunstância que, a toda
evidência, infirma sua liquidez. Ademais, a apólice de seguro tem prazo
determinado, o qual pode não coincidir com a conclusão da lide fiscal,
deixando a descoberto a garantia do crédito tributário em um eventual
êxito da exequente. 5. Com relação à ordem de conversão da carta de
fiança em depósito judicial, pela ausência de recurso com efeito
suspensivo, embora haja precedente do STJ reconhecendo essa
possibilidade (AgRg na MC 19.565/RJ), no caso dos autos não há
qualquer circunstância ou 1 risco iminente de dano que justifique a
adoção antecipada do referido ato constritivo. 6. A partir da análise da
carta de fiança bancária (fls. 88/89), depreende-se se tratar de caução
idônea, firmada em valor suficiente para satisfação da pretensão
21
executiva e com previsão de correção monetária (Selic), por prazo
indeterminado, além de prever a renúncia expressa ao benefício de
ordem (artigos 827 e 838 do CC) e à possibilidade de denúncia
unilateral da fiança (artigo 835 do CC). 7. Por outro lado, a liquidação
antecipada da carta, com a sua conversão em depósito em dinheiro,
além de não trazer qualquer benefício imediato ao exequente, já que
deverá aguardar o trânsito em julgado para usufruir da quantia, nos
termos do artigo 32, § 2º, da Lei nº 9.718/1998, imporá desnecessário
prejuízo à executada, em ofensa ao princípio da menor onerosidade. 8.
Neste contexto, o perigo de dano à executada deve ser sopesado pela
ausência de dano inverso à exequente, que terá sua pretensão executiva
assegurada tal qual fosse garantida por depósito em dinheiro. 9.
Agravo de instrumento parcialmente providos, apenas para obstar a
conversão antecipada da carta de fiança em depósito judicial. Agravo
interno prejudicado.(AG - Agravo de Instrumento - Agravos - Recursos
- Processo Cível e do Trabalho 0009763-03.2018.4.02.0000, LUIZ
ANTONIO SOARES, TRF2 - 4ª TURMA
ESPECIALIZADA..ORGAO_JULGADOR:.)
22
efetue o depósito em dinheiro antes do transito em julgado correponde
à própria execução da garantia, que seria indevidamente antecipada,
data venia. Nesse sentido, já decidiu a Primeira Turma do E. Superior
Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp n° 1033545/RJ. Relator
Ministro LUIZ FUX, Dje 28/05/2009, que: "3. O levantamento de
depósito judicial em dinheiro depende do trânsito em julgado da
sentença, nos termos do art. 32, § 2o, daquele dispositivo normativo.
Precedentes: Resp 543442/PI, Rei. Ministra ELIANA CALMON, DJ
21/06/2004; EREsp 479.725/BA, Rel. Ministro JOSE DELGADO. DJ
26/09/2005. 4. A luz do princípio ubi eadem ratio ibi eadem dispositio,
a equiparação dos institutos - deposito judicial e fiança bancária - pelo
legislador e pela própria jurisprudência deste e. Superior Tribunal de
Justiça impõe tratamento semelhante, o que vale dizer que a execução
da fiança bancária oferecida como garantia da execução fiscal também
fica condicionado ao trânsito em julgado da ação satisfativa." 1 5.
Conclui-se que, não obstante a equiparação promovida pelo art. 9º, §
3º e art. 15, I, da LEF, a própria natureza da garantia consistente na
carta de fiança e no seguro garantia somente preveem sua convolação
em dinheiro no momento de sua execução, que pressupõe trânsito em
julgado, ocasião na qual incide a regra do art. 32, §2º, da LEF. 6.
Agravo de instrumento ao qual se nega provimento.
(AG - Agravo de Instrumento - Agravos - Recursos - Processo Cível e
do Trabalho 0014093-48.2015.4.02.0000, FABIOLA UTZIG
HASELOF, TRF2 - 4ª TURMA)
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garantia. 2. O recurso de apelação interposto contra sentença que
julga improcedente o pedido formulado em embargos à execução, a
priori, é desprovido de efeito suspensivo, na forma do artigo 1.012, §1º,
inciso III, do Código de Processo Civil de 2015, aplicável
subsidiariamente às execuções fiscais, nos termos do artigo 1º, da Lei
nº 6.830/80, de modo que, em tese, inexiste óbice ao prosseguimento
regular da execução fiscal e dos atos executivos dela decorrentes. 3.
Entretanto, a partir da leitura dos artigos 19, 24 e 32, §2º, da Lei nº
6.830/80, conclui-se que, nesta hipótese, em que pese deva ter
prosseguimento a execução fiscal, a adjudicação, o levantamento de
dinheiro ou a conversão de depósito judicial em renda apenas são
permitidas após o trânsito em julgado dos embargos à execução. 4. À
luz dos princípios da menor onerosidade para o executado e da
razoabilidade, não se justifica a determinação à parte executada, ora
agravante, para que realize o depósito judicial do valor atualizado da
dívida executada, tendo em vista que apenas após o trânsito em julgado
da sentença proferida nos embargos à execução fiscal, a parte
exequente, ora agravada, poderá levantar a quantia, ao passo que,
desde já, a parte executada, ora agravante, será obrigada a
desembolsar o montante, sem que haja qualquer utilidade prática daí
decorrente, eis que já garantida a execução fiscal. 5. Outra
desproporcional consequência seria imposta à parte executada, ora
agravante, caso 1 fosse determinado à Seguradora o depósito judicial
do valor da dívida executada, na medida em que esta, em seguida,
provocaria a parte executada, ora agravante, a proceder ao
ressarcimento do montante desembolsado. 6. A decisão agravada
provoca um ônus demasiadamente gravoso à parte executada, ora
agravante, que não se faz acompanhar de qualquer utilidade à parte
exequente, ora agravada, merecendo, por esse motivo, ser anulada,
reconhecendo-se, portanto, que é inviável compelir a parte executada,
ora agravante, neste momento, ao depósito do valor da dívida
executada. 7. Revela-se possível, pelo menos em tese, o prosseguimento
da execução fiscal, devendo, entretanto, ser aguardado o trânsito em
julgado da sentença proferida nos embargos à execução para a prática
de atos definitivos, como a adjudicação, o levantamento de dinheiro ou
a conversão de depósito em renda, na forma dos artigos 19, 24 e 32,
§2º, da Lei nº 6.830/80. 8. Agravo de instrumento parcialmente
provido.
(AG - Agravo de Instrumento - Agravos - Recursos - Processo Cível e
do Trabalho 0007503-50.2018.4.02.0000, ALUISIO GONÇALVES DE
CASTRO MENDES, TRF2 - 5ª TURMA
ESPECIALIZADA..ORGAO_JULGADOR:.)
TRF5
24
FAVORÁVEL
TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL
JULGADOS IMPROCEDENTES. LEVANTAMENTO DE FIANÇA
BANCÁRIA. TRÂNSITO EM JULGADO. ENTENDIMENTO
FIRMADO PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇÃO. ADESÃO.
RESSALVA DO ENTENDIMENTO DO RELATOR. AGRAVO
INTERNO PROVIDO. 1. Pretende a agravante suspender o
levantamento da fiança bancária prestada em garantia de execução
fiscal - determinado pela MM. Juíza a quo - até o trânsito julgado dos
respectivos embargos do devedor, julgados improcedentes na primeira
instância. 2. Agravo interno que se interpõe contra decisão do Relator
que condicionou a concessão do provimento de urgência ao depósito
integral, em dinheiro, do montante do débito, em substituição à fiança
bancária. 3. O Superior Tribunal de Justiça assentou entendimento no
sentido de que o legislador equiparou a fiança bancária ao depósito
judicial como forma de garantia da execução, de acordo com os artigos
9º, parágrafo 3º e 15, da LEF. Nessa linha, o eg. STJ concluiu que, a
exemplo do depósito judicial em dinheiro, o levantamento de fiança
bancária oferecida como garantia de execução fiscal depende do
trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 32, parágrafo 2º,
daquele dispositivo normativo. 4. "1. O levantamento da fiança
bancária oferecida como garantia da execução fiscal fica condicionado
ao trânsito em julgado da respectiva ação. 2. A leitura sistemática da
Lei n.º 6.830/80 aponta que o legislador equiparou a fiança bancária
ao depósito judicial como forma de garantia da execução, conforme se
depreende dos dispostos dos artigos 9º, parágrafo 3º e 15, da LEF, por
isso que são institutos de liquidação célere e que trazem segurança
para satisfação ao interesse do credor. 3. O levantamento de depósito
judicial em dinheiro depende do trânsito em julgado da sentença, nos
termos do art. 32, parágrafo 2º, daquele dispositivo normativo.
Precedentes: REsp 543442/PI, Rel. Ministra ELIANA CALMON, DJ
21/06/2004; EREsp 479.725/BA, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, DJ
26/09/2005". Excerto da ementa do REsp 1033545/RJ, Rel. Ministro
LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 28/04/2009, DJe
28/05/2009. Precedentes outros do STJ, no mesmo sentido. 5. Adesão à
posição do Superior Tribunal de Justiça, com ressalva do entendimento
do Relator. 6. Agravo interno provido.
(AGA - Agravo Regimental no Agravo de Instrumento - 105038/01
0003713-55.2010.4.05.0000/01, Desembargador Federal Francisco
Cavalcanti, TRF5 - Primeira Turma, DJE - Data::08/03/2010 -
Página::190.)
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CONTRÁRIOS
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similaridades com o depósito judicial, nos termos do artigo 9º,
parágrafo 3º, e artigo 15, inciso I, todos da LEF, a suspensão de sua
execução até decisão final dos embargos à execução fiscal não oferece
risco à satisfação da pretensão executória da agravada. 3. "A execução
da fiança bancária oferecida na execução fiscal (conversão em
depósito judicial e/ou em renda) deve ficar condicionada ao trânsito
em julgado da decisão final dos embargos à execução." (TRF - 1ª
Região - AG nº 0007500-35.2012.4.01.0000 / MG - Órgão julgador:
Sétima Turma - Relator: Desembargador Federal Luciano Tolentino
Amaral - e-DJF1 de 27/04/2012 - Decisão: Unânime). 4. Agravo de
instrumento ao qual se dá provimento.
(AG - Agravo de Instrumento - 135968 0043792-71.2013.4.05.0000,
Desembargador Federal Francisco Cavalcanti, TRF5 - Primeira
Turma, DJE - Data::20/02/2014 - Página::27.)
TRF1
CONTRÁRIOS
Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pela UNIÃO (Fazenda
Nacional) contra a decisão que indeferiu o pedido da exequente por
entender que a execução fiscal deve ficar condicionada ao trânsito em
julgado da decisão final dos embargos à execução. A agravante alega,
em síntese, que embora o levantamento da quantia dependa do trânsito
em julgado, nada obsta a liquidação da garantia, com o depósito dos
valores devidos. Somente o levantamento destes valores é que fica
condicionado ao trânsito em julgado. É o relatório do essencial. Passo
a decidir. Com efeito, segundo entendimento jurisprudencial, a
execução da fiança bancária fica condicionada ao trânsito em
julgado da decisão final dos embargos à execução. A propósito, cabe
conferir, verbis: TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL - EMBARGOS
À EXECUÇÃO FISCAL - FIANÇA BANCÁRIA (ART. 9º, §3º, DA LEI
6.830/80) - LIQUIDAÇÃO OU CONVERSÃO EM RENDA: SOMENTE
APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO FINAL EM
EMBARGOS - AGRAVO NÃO PROVIDO. 1- A Carta de
Fiança Bancária é uma das hipóteses de garantia do crédito tributário,
pela equivalência legal entre ela e o depósito em dinheiro (art. 9º, §3º,
da Lei nº 6.830/80): "A garantia da execução, por meio de depósito em
dinheiro ou fiança bancária, produz os mesmos efeitos da penhora".
Ademais, "é titulo executivo extrajudicial, líquido e exigível nos limites
da quantia garantida, a carta de fiança bancária (...)" (REsp nº
5.825/PA, STJ, T4, un., Rel. ATHOS CARNEIRO, DJ 30/09/1991). 2- A
execução da fiança bancária oferecida na execução fiscal (conversão
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em depósito judicial e/ou em renda) fica condicionada ao trânsito em
julgado da decisão final dos embargos à execução. (sem grifo no
original) 3- Agravo de instrumento não provido. Ora, tendo-se em vista
que a execução da fiança bancária depende de transito em julgado da
decisão final dos embargos à execução, fica mantida a decisão nos seus
devidos termos. Ante o exposto, NEGO PROVIMENTO ao agravo de
instrumento. Publique-se. Intime-se. Não havendo recurso, remetam-se
os autos à Vara de Origem. Brasília, 27 de fevereiro de 2019.
Desembargador Federal JOSÉ AMILCAR MACHADO, Relator. (AI
0022350-89.2015.4.01.0000, DESEMBARGADOR FEDERAL JOSÉ
AMILCAR MACHADO, TRF1, e-DJF1 22/03/2019 PAG.)
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levantamento da fiança bancária" (AgRg no AREsp 123.976-RS, r.
Ministro Herman Benjamin, 2ª Turma em 26/06/2012). Também nesse
sentido decidiu a 8ª Turma deste tribunal no AG 60352-
75.2008.4.01.0000-MG, r. Des. Federal Souza Prudente, em
01/04/2011: I - A Lei nº 6.830/80, no seu art. 9º, II, § 3º, equipara a
fiança bancária ao depósito em dinheiro para efeito de penhora no
processo executivo, portanto afigura-se lídima a garantia ofertada, por
meio de Carta de Fiança Bancária nº 2.032.124-5, pois alcança valor
suficiente à garantia do débito devidamente atualizado. II - A execução
da fiança bancária oferecida na execução fiscal (conversão em
depósito judicial e/ou em renda) deve ficar condicionada ao trânsito
em julgado da decisão final dos embargos à execução. Precedentes.
Comunicar ao juízo de origem (7ª Vara da SJ/PA) para cumprir
imediatamente esta decisão. Logo após, publicar e intimar a
União/PFN para responder em 30 dias (CPC/2015, arts. 183 e
1.019/II). Brasília, 16/05/2017 NOVÉLY VILANOVA DA SILVA REIS
Desembargador Federal Relator (AI 0023425-95.2017.4.01.0000,
DESEMBARGADOR FEDERAL NOVÉLY VILANOVA, TRF1, e-DJF1
30/05/2017 PAG 1512.)
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DINHEIRO. LIQUIDAÇÃO CONDICIONADA AO TRANSITO EM
JULGADO DA DECISÃO FINAL EM EMBARGOS. CABIMENTO.
ACRÉSCIMO LEGAL. DESCABIMENTO. I - A Lei nº 6.830/80, no seu
art. 9º, II, § 3º, equipara a fiança bancária ao depósito em dinheiro
para efeito de penhora no processo executivo, portanto afigura-se
lídima a garantia ofertada, por meio de Carta de Fiança Bancária nº
2.032.124-5, pois alcança valor suficiente à garantia do débito
devidamente atualizado. II - A execução da fiança bancária oferecida
na execução fiscal (conversão em depósito judicial e/ou em renda) deve
ficar condicionada ao trânsito em julgado da decisão final dos
embargos à execução. Precedentes. III - Agravo de instrumento
desprovido.
TRF4
AGRAVO CONTRA DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. EXECUÇÃO
DA FIANÇA BANCÁRIA. Não merece prosperar a alegação de afronta
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ao artigo 32, § 2º, da LEF. Isso porque a decisão agravada não
determinou o levantamento dos valores, apenas admitiu o
prosseguimento dos atos executórios para a liquidação da carta de
fiança, o que é admissível. (TRF4 5010473-54.2013.4.04.0000,
SEGUNDA TURMA, Relatora LUCIANE AMARAL CORRÊA
MÜNCH, juntado aos autos em 26/06/2013)
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