Вы находитесь на странице: 1из 10

Universidade do Estado do Pará

Centro de Ciências Sociais e Educação


Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia

LUANE DA ROCHA MOURÃO

A LITERATURA INFANTIL NO PROCESSO DE


APRENDIZAGEM

BELÉM

2013
LUANE DA ROCHA MOURÃO

A LITERATURA INFANTIL NO PROCESSO DE


APRENDIZAGEM

Pré-projeto apresentado como requisito


básico para a apresentação do Trabalho de
Conclusão de Curso de Pedagogia.

Orientador (a):

BELÉM

2013
I. DELIMITAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO

Este projeto pretende problematizar e abordar como objeto de estudo a


educação no trânsito como abordagem transversal, através da observação e
participação do Projeto trânsito livre para Leitura da Biblioteca do DETRAM-PA,
visto que o trabalho constante na escola permitirá mudanças de
comportamento que contribuirão para garantir a segurança das crianças no
espaço público.

II. OBJETIVOS

Geral:
 Analisar de que forma a leitura e o conhecimento sobre a temática
trânsito é relevante e significativo para que os discentes possam assumir
atitudes éticas e cidadãs.

Específicos:
 . Investigar métodos de como inserir a temática em sala de aula para
uma melhor aprendizagem;
 Sensibilizar os discentes em relação à importância de agir com
consciência e responsabilidade no ato de transitar;
 Transmitir por meio da leitura a relevância do trânsito como parte do
cotidiano das pessoas em relação ao convívio social no espaço publico
de forma lúdica;
 Cooperar no processo de ensino-aprendizagem através de atuações
estimuladoras da leitura para que dessa forma possa melhorar a
convivência e a valorização dos direitos humanos dentro e fora da
escola, tendo como instrumento a Educação para o Trânsito;

III. HIPÓTESES
 Será possível utilizar o lúdico e a literatura para conscientizar o discente
sobre a importância do transito?
 A literatura é um método ?
 O habito de ler faz diferença na formação do aluno?
IV. JUSTIFICATIVA

A necessidade de se elaborar este projeto de pesquisa inclui entre outras


razões, motivos de ordem intelectual, institucional, pedagógica, científica e
social. Justifica-se a delimitação dessa temática a partir da constatação de que
a sociedade atual não possui uma tradição leitora, onde o habito de ler tornou-
se banal, refletindo assim na educação.

É irrefutável a importância de se investigar tal tema, visto que a pós-


modernidade modificou não apenas as relações de trabalho, as formas de
produção, mas também, as relações de ensino-aprendizagem, pois, tanto os
docentes quanto os discentes passaram a adotar novas práticas, novos
comportamentos, construindo assim um novo perfil educacional.

Segundo Ruth Rocha a sociedade brasileira deu um salto da tradição


iletrada, oral, que é muito relevante, para uma tradição que ultrapassa a leitura
e cai direto nos recursos audiovisuais, que não estimulam a criança a conhecer
o mundo da literatura escrita. A falta do habito de ler desde a infância provoca
um déficit na aprendizagem, formando assim sujeitos não críticos e sem leitura
de mundo, que apenas absorvem aquilo que lhe é oferecido.

A questão problema a ser respondida ao longo desse projeto


é o porquê a literatura infantil como metodologia de ensino, caiu em desuso
nas salas de aula.

V. REVISÃO DA LITERATURA – A LITERATURA INFANTIL NO PROCESSO


DE APRENDIZAGEM.

A pesquisa deverá ter como fio condutor de análise a abordagem


teórico-metodológica do Materialismo Histórico, que constitui o paradigma que
melhor capta as múltiplas e concretas determinações históricas de uma
realidade complexa e multifacetada, como é o caso da ampla concepção de
educação, entre suas múltiplas faces está a educação que forma sujeitos
críticos, onde os mesmos tem a total liberdade de explorar e conhecer aquilo
que os rodeia, inserido neste contexto esta o uso da literatura como ferramenta
para axilar nesta descoberta de mundo.

Materialismo Histórico Dialético, concepção formulada inicialmente


por Marx e Engels (1983), salienta-se a dialética como postura, ou concepção
de mundo; enquanto um método que permite uma apreensão radical (que vai a
raiz) da realidade e da práxis, isto é, unidade de teoria e pratica na busca da
transformação e de novas sínteses no plano do conhecimento e no plano da
realidade histórica, onde fazem constar uma análise crítica da educação.
Segundo os formuladores do Materialismo Histórico, a educação constitui um
processo em totalização que se constrói e se reconstrói historicamente, a partir
das contradições sociais internas dos homens em sociedade, em seus
diferentes contextos e momentos históricos socialmente determinados.

Considerada como “um processo social”, a educação seja ela em


qualquer ambiente, ela interfere sobre a própria vida social, tanto no sentido do
desenvolvimento de suas forças produtivas, como de seus valores
socioculturais, portanto, atua sobre si própria, construindo, desconstruindo e
reconstruindo a própria sociedade.

Para melhor explicitar a abordagem teórica que orientará o processo de


análise deste trabalho, partiremos de um diálogo crítico acerca da temática
abordada nesta pesquisa trazida inicialmente pelas autoras: Ana Maria
Machado, Ruth Rocha e Fanny Abramovich.

Considerando, ainda, a educação como agente do processo social é


relevante o destaque do fato de que a mesma em nosso país nunca foi tratada
com a verdadeira importância, prova disso é que foi apenas no final do século
XX, no governo FHC, que se conseguiu a universalização da matrícula no
ensino fundamental: 98% das crianças na escola. O fato é que num sistema
que não valoriza a educação não é possível desenvolver uma educação de
qualidade.

Sendo assim, partiremos da analise feita pelas autoras Ruth Rocha e Ana
machado (2011), onde as mesmas debatem o fato da nossa sociedade não
possuir uma tradição leitora, portanto, nem os pais nem os professores dessa
geração atual foram estimulados a ler na sua formação, assim não possuindo
condições de criar um ambiente leitor para as crianças, que por sua vez têm
dificuldade de desenvolver uma leitura critica e de mundo.

[...] É fundamental que a escola seja um ambiente propício a uma


sensibilização para a leitura, a uma intimidade maior com bons textos,
a uma leitura de qualidade. E isso é muito difícil porque tal prática não
faz parte da formação do professor. Então, como o professor vai
sozinho conseguir fazer isso se, ao longo de seus anos de estudo, ele
mesmo não foi estimulado para a leitura como deveria? (MACHADO,
2011, p. 38).

Faz-se oportuno salientar ainda, que para enriquecer as discussões


acerca da importância da literatura no processo de aprendizagem será
acrescentada a contribuição da autora Fanny Abramovich (2008), que vem
para somar no debate da temática, a autora traz o pensamento de que o
interesse pela leitura tem que ser estimulado desde cedo quando a criança
ainda nem sabe ler, através das historias narradas, isso desperta na criança
diversas emoções e sentimentos que faram parte da sua formação.

“É ouvindo historias que se pode sentir (também) emoções


importantes, como a tristeza, a raiva, a irritação, o bem-estar, o medo,
a alegria, o pavor, a insegurança, a tranquilidade, e tantas outras
mais, e viver profundamente tudo o que as narrativas provocam em
quem as ouve – com toda a amplitude, significância e verdade que
cada uma delas fez (ou não) brotar... Pois é ouvir, sentir e enxergar
com os olhos do imaginário” (ABRAMOVICH, 2008, p. 17).

O desenvolvimento do pensamento critico, na criança também advém da


leitura de boas historias, podendo despertar duvidas, opiniões, inquietações e
muitos outros sentimentos que farão parte da formação dessa criança. Essa
formação necessita de um acompanhamento e nesse sentido a escola possui
um papel de muita importância, porque é na escola que o sujeito em formação
esta mais propicio a entrar em contado com essa literatura.

Porem muitas das vezes essas escolas não estão prontas para provocar
esse estimulo de leitura na criança, e acabam fazendo isso de forma erronia,
porque não é só inserir a literatura no currículo escolar, com essa atitude
somente sem nem um outro proposito, pode-se até estar formando pessoas
com horror permanente a leitura, tal a quantidade de livros ruins que lhes
pedem que leiam, incorporada a nenhuma crítica que é solicitada.

“Ao ler uma história a criança também desenvolve todo um potencial


crítico. A partir daí ela pode pensar, duvidar, se perguntar,
questionar... Pode se sentir inquietada, cutucada, querendo saber
mais e melhor ou percebendo que se pode mudar de opinião... E isso
não sendo feito vez ao ano... Mas fazendo parte da rotina escolar,
sendo sistematizado, sempre presente – o que não significa trabalhar
em cima dum esquema rígido e apenas repetitivo.” (ABRAMOVICH,
2008, p. 143).

Levando em consideração o tema apresentado pretendesse futuramente


explorar e analisar o pensamento de outros autores clássicos e
contemporâneos como: Monteiro Lobato, Cecília Meireles, Marisa Lajolo,
Regina Zilberman, Peter Hunt, Antônio Candido, Marta Morais e Solange
Souza entre outros, que possuem um vasto conhecimento e podem
acrescentar muito na temática e aprofundar ainda mais o debate.

VI. METODOLOGIA DA PESQUISA

O método de abordagem deste estudo será o Materialismo Histórico, que


corresponde à linha teórico-metodológica e que fornece maiores possibilidades
para analisar as implicações da literatura infantil no processo de aprendizagem.
Nas Ciências Sociais e, mais especificamente no campo da educação, como
no caso desse projeto, o Materialismo Histórico é uma abordagem que busca
superar a visão positivista e funcionalista e, ao mesmo tempo a concepção
cientificista de educação, colocando no centro do processo educativo o próprio
homem e, no cerne da ciência, a história social dos homens enquanto sujeitos
da educação e da própria história.

Neste processo os sujeitos sociais fazem e refazem a história, a


sociedade e a própria educação, que constitui um dos processos mais
significativos da humanidade.

Inicialmente no processo de pesquisa será realizada uma Pesquisa


Bibliográfica onde serão analisados autores clássicos e contemporâneos
revisando, sobretudo, autores como Ruth Rocha e Fanny Abramovich, entre
outros, que se preocupam com a temática em questão. Neste diálogo remeterá
aos leitores as razões que motivaram a escolher pelo referencial teórico
materialista histórico como paradigma norteador dos procedimentos
metodológicos que se planeja utilizarem neste projeto.

O tipo de pesquisa a ser trabalhada neste projeto será a pesquisa


exploratória, pois esta pesquisa tem como objetivo proporcionar maior
familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Envolvendo
levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema
pesquisado.

Entre as diversas formas de abordagem técnica do trabalho de campo,


destaca-se a entrevista e a observação participante. Por se tratar de
importantes componentes da realização da pesquisa qualitativa, esses
aspectos que envolvem a coleta de dados qualitativos.

A pesquisa bibliográfica será desenvolvida com base em material já


elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Já o estudo
de campo irá procurar o aprofundamento de uma realidade característica,
basicamente realizada por meio da observação direta das atividades do grupo
estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e
interpretações do ocorre naquela realidade.

O método de abordagem será feito pelo Dialético, que penetra o mundo


dos fenômenos através de sua ação mútua, da contradição própria ao
fenômeno e da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade. Já o
método de procedimento será Histórico, pois parte do princípio de que as
atuais formas de vida e de agir na vida social, as instituições e os costumes
têm origem no passado, por isso é importante pesquisar suas origens para
compreender sua natureza e função.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2013 2014

Atividades N D J F M A M J J A S O N D
Elaboração do pré-projeto X X
Pesquisa bibliográfica X X X X X X X X X X X

Pesquisa de campo X X X X
Tratamento e X X X X
sistematização dos
dados

Análise e Interpretação X X X X
dos resultados

Elaboração do relatório X X X X X X
de Pesquisa na forma
de TCC

Apresentação e defesa X
do TCC
REFERÊNCIAS

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: Gostosuras e bobices. 5ª. Ed.


São Paulo: Scipione, 2008.

MACHADO, Ana Maria & ROCHA, Ruth. Contando histórias, formando


leitores. Campinas, SP: Papirus 7 Mares, 2011.

HEERDT, Mauri Luiz. “caderno de Metodologia da Pesquisa Jurídica.”


UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL Campus Grande
Florianópolis.

CONDURÚ, Marise Teles & MOREIRA, Maria da Conceição Ruffeil. Produção


Científica na Universidade: Normas para Apresentação. 2ª. Ed. Belém:
Eduepa, 2007.

Вам также может понравиться