Вы находитесь на странице: 1из 22

UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC

CLÁUDIO ALEX WAGNER MALLMANN


HENRIQUE DA COSTA SISTI
MARIANA FURLANETTO TEIXEIRA

ACUIDADE VISUAL

UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC


2019
CLÁUDIO ALEX WAGNER MALLMANN
HENRIQUE DA COSTA SISTI
MARIANA FURLANETTO TEIXEIRA

ACUIDADE VISUAL

Projeto de Pesquisa apresentado como


exigência para obtenção de nota na
disciplina de Optometria I, do curso de
Optometria, ministrado pela Universidade do
Contestado – UnC, Campus Canoinhas, sob
Orientação do(a) Professor(a) Nidia
Alexandra Bohórquea Espinosa.

UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC


201
INTRODUÇÃO......................................................................................................4
2 REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................5
2.1 Conceito Acuidade Visual...............................................................................5
2.2 Divisão da Acuidade Visual............................................................................5
2.3 Critérios para medida da Acuidade Visual.....................................................6
2.3.1 Medida da Acuidade Visual.........................................................................7
2.4 Escala Optométrica de Snellen......................................................................8
2.4.1 Notação de Snellen.....................................................................................8
2.5 Distância de Avaliação....................................................................................9
2.5.1 Tabela de Notação em Diferentes Sistemas...............................................9
2.6 Tabela de Optotipos........................................................................................9
2.7 Tipos de Acuidade Visual..............................................................................10
2.7.1 Segundo a iluminação...............................................................................10
2.7.2 Segundo o tipo de optotipo utilizado.........................................................10
2.7.3 Segundo a visão de um dos ou ambos os olhos.......................................11
2.7.4 Segundo a correção...................................................................................11
2.7.5 Segundo a distância do optotipo...............................................................12
2.8 Iluminação e Contraste.................................................................................12
2.8.1 Tipo de iluminação do optotipo..................................................................12
2.9 Tipos de Optotipos........................................................................................12
2.9.1. Optotipo e Direcional de Snellen..............................................................12
3.0 Protocolo Para Avaliação da Acuidade Visual........................................18
3.0.1 Escolha da tabela......................................................................................18
3.0.2 Acuidade visual de longe (SC)..................................................................18
3.0.3 Acuidade visual de longe (CC)..................................................................18
3.0.4 Acuidade visual de perto (SC)...................................................................18
3.0.5 Acuidade visual de perto (CC)...................................................................19
3.1 Como Medir a Acuidade Visual....................................................................19
3.1.1 Visão de longe (primeiro SC e depois CC)...............................................19
3.1.2 Conversão.................................................................................................19
3.1.3 Visão de perto (primeiro SC e depois CC)................................................19
3.2 Ficha de Triagem Visual...............................................................................20
3.2.1 Termos abreviados na ficha de triagem....................................................20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS..................................................................21
4

INTRODUÇÃO

A Acuidade Visual tem um impacto muito importante em nossa visão,


pois é com ela que conseguimos enxergar as formas dos objetos e seus
detalhes, com isso, identificamos com nitidez a imagem. Sempre a pessoas
com dúvidas sobre esse assunto, muitas mesmas nem conhecem o significado.
Nesse trabalho, será apresentado informações sobre a Acuidade Visual,
medições, optotipos, entre outros temas abordados.
5

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Conceito Acuidade Visual

A visão é a resposta ao estimulo luminoso apropriado, que atravessa as


camadas transparentes da retina, ao atingir os cones e bastonetes,
desencadeia reações fotoquímicas, transformadas em impulsos nervosos,
transmitidos pelas fibras ópticas aos centros cerebrais superiores.
Pode-se quantificar a visão através da avaliação da acuidade visual que
é o procedimento mais comum dentre todos os usados pelos profissionais da
visão por ser o mais simples, o mais rápido e o mais barato.
Do ponto de vista fisiológico, a acuidade visual mede a capacidade do
sistema visual de reconhecer um alvo e, sendo assim, esta percepção visual é
baseada em três funções essenciais:
Sensibilidade luminosa: capacidade de apreciar eventuais diferenças de
estímulos simultâneos, sem, no entanto, distinguir as formas (presença de luz)
Sentido de forma: capacidade do sistema óptico em forma uma imagem do
objeto observado e uma membrana sensível, para transmitir os impulsos
nervosos aos centros visuais superiores (forma e tamanho).
Censo cromático: constitui atributo dos cones e só pode existir no mecanismo
fotópico (cor)

2.2 Divisão da Acuidade Visual

A capacidade que o aparelho visual tem de discriminar a forma, o


detalhe e ainda distinguir dois objetos colocados a certa distância um do outro,
sendo assim, essa capacidade discriminatória é atributo dos cones que são
responsáveis pela acuidade visual.
 Acuidade Visual Central: corresponde a acuidade visual da área macular,
mais precisamente foveal, em que os objetos são discriminados com a
máxima nitidez. Compreende a visão de forma e a visão de cores. Região
rica em cones.
6

 Acuidade Visual Periférica: corresponde a acuidade visual da região


periférica de toda retina. Esta região, que é rica em bastonetes, é a
responsável pela visão em preto e branco e visão noturna.
Existe certo número de fatores que afetam a medição da acuidade visual e
quando são ignorados, seus resultados variam. No quadro abaixo se resumem
esses fatores.

FATORES MODIFICANTES CARACTERÍSTICAS


Dependentes da iluminação
Quanto mais tempo se observa algo, melhor
Tempo de exposição
se reconhece
Máxima Acuidade Visual com luz vermelha ou
Comprimento de onda
amarela. Luz branca mais agradável
Maior iluminação, maior Acuidade Visual sem
Intensidade
deslumbar
Iluminação sobre Deve ser uniforme
Aumentar o contraste diminui o ângulo de
discriminação, portanto aumenta a Acuidade
Contraste
Visual
Optotipo ideal = fundo branco com letra preta
Iluminação do meio
Realiza-se sob condições de visão fotópica
Ambiente

2.3 Critérios para medida da Acuidade Visual

Para determinar, subjetivamente, se o olho examinado é emétrope ou


amétrope, toma-se a medida da acuidade visual.
O mínimo visível é, na realidade, a determinação do brilho ou do
contraste mínimo visível do objeto. Mínimo visível é a capacidade em
determinar se um objeto está ou não presente em um campo de estímulos
visuais. Ex: Ponto de luz em um campo escuro.
Mede-se a acuidade visual a partir do momento em que se utiliza como
critério, o mínimo separável, ou seja, é o ângulo visual necessário para que
dois feixes separados possam ser discriminados. Acuidade mínima separável é
a detecção e o reconhecimento do objeto.
7

2.3.1 Medida da Acuidade Visual

A avaliação da acuidade visual depende do tamanho do ângulo visual,


que é formado pelas duas linhas traçadas das extremidades do objeto até a
retina, passando pelo ponto nodal do olho, logo, ângulo visual é o ângulo
formado pelo objeto, no ponto nodal do olho que é o ponto através do qual os
raios passam saem sofrem desvio a está á aproximadamente 17,20mm a frente
da retina.
O ângulo visual, que permite distinguir números e letras em termos
práticos, é igual ao mínimo separável.
Logo, para produzir-se uma imagem do tamanho mínimo o objeto deve
ter um ângulo visual mínimo de 1’ de arco.
Considerando que olho humano pode perceber dois pontos como
distintos se estes estiveram separados por um ângulo de 1 minuto de arco e
sendo este limite de resolução do olho humano, isto equivale a dizer que dois
pontos localizados a 6 metros de distância somente serão identificados como
pontos pontos distintos se estiverem separados por uma distância de, no
mínimo, 1,74mm e os referidos pontos devem ter no mínimo este diâmetro.
Quanto mais afastado se encontra o objeto do olho, menor será a
imagem formada na retina, logo, o tamanho da imagem depende não só do
tamanho do objeto como também da distância entre o objeto e o olho.
O diâmetro médio de um cone na região macular é de 0,004mm. O
sistema visual não consegue detectar um ponto quando a imagem do mesmo
se torna menor do que o diâmetro de um cone. Para que dois objetos sejam
vistos separados é necessário que dois cones sejam estimulados, deixando,
entre eles, um que recebe um estímulo inferior, o que permite assinar a
presença de duas fontes de estímulo.
Sendo assim, para se produzir uma imagem de tamanho mínimo de
0,004mm, o objeto deve subentender um ângulo visual de 1’ de arco.
A acuidade visual é determinada pela menor imagem retiniana cuja
forma pode ser percebida e é medida pelo menor objeto que pode ser
claramente visto a certa distância.
A fim de discriminar a forma de um objeto, as suas diversas partes
devem ser diferenciadas e se dois pontos separados devem ser distinguidos
8

pela retina, provavelmente será necessário que dois cones individuais sejam
estimulados enquanto em entre eles não seja estimulado, logo, para que dois
objetos possam ser discriminados separadamente, o ângulo necessário será de
3’ de arco.

2.4 Escala Optométrica de Snellen

A escala optométrica é um dos métodos utilizados para a verificação da


acuidade visual.
Caracteriza-se por um quadro branco no qual estão dispostas figuras,
letras ou hieróglifo de vários diâmetros e cor preta, denominados optotipos,
diferenciados conforme a escala.
Sua organização é em ordem decrescente. Os optotipos de igual
tamanho apresentam-se na mesma linha horizontal.
O optotipo constitui a principal fator para diferencial as escalas, pois,
utilizam o mesmo ângulo de visão e o seu expoente na identificação da
acuidade visual.

2.4.1 Notação de Snellen

A unidade de Acuidade Visual mais comum é a notação de Snellen, que


define a acuidade adulta normal como 20/20.
Valores de Acuidade Visual esperados conforme a idade
Primeiro trimestre 20/600 a 20/400
Segundo trimestre 20/200 a 20/150
Um ano 20/100 a 20/80
Dois anos 20/50 a 20/40
Três anos 20/30
Quatro a cinco anos 20/20

A notação de Snellen 20/20 significa que o paciente consegue ver linhas


de letras pretas com fundo branco a uma distância de 20 pés (6metros) à frente
quando o campo de cada linha da letra é de 1 minuto de arco na retina. A
notação 20/40 corresponde a 2 minutos de arco.

2.5 Distância de Avaliação


9

Mede-se a Acuidade Visual de longe com os optotipos posicionados a 20


ft (1ft=30,5cm) ou 20 pés (6 metros), pois, a essa distância a acomodação do
cristalino é de poder muito baixo.

2.5.1 Tabela de Notação em Diferentes Sistemas

Notação em pés Notação em metros Notação decimal


20/10 6/3 2,0
20/15 6/4 1,3
20/20 6/6 1,0
20/30 6/9 0,66
20/40 6/12 0,5
20/50 6/15 0,4
20/70 6/21 0,28
20/100 6/30 0,2
20/200 6/60 0,1

2.6 Tabela de Optotipos

Uma tabela de optotipos é construída para acuidade visual igual a 20/20,


tendo a espessura dos traços da letra igual ao valor da largura branca que
separam os traços negros e deve ser utilizada a uma distância de 6,10 metros
para que sejam vistos pelos examinados em um ângulo de 1’ arco.
As tabelas podem ser compostas por letras, números ou figuras sempre
baseadas no ângulo visual de 5’ de arco, construídas para serem utilizadas a
20 pés.
10

2.7 Tipos de Acuidade Visual

2.7.1 Segundo a iluminação

Os cones localizam-se na região central da retina e estão associados


com a visão diurna, colorida, e com a percepção dos detalhes finos, enquanto
os bastonetes localizam-se na periferia da retina e estão associados á visão
noturna.
Pode-se também, definir em função dos níveis de luminosidade
intermediários, a visão mesópica.
I. Fotópica – Luz diurna. Visão assegurada pelos cones, para grandes níveis
de luminosidade.
II. Escotópica – Luz noturna. Percepção visual para baixos níveis de
luminosidade só permitindo distinguir grosseiramente a forma dos objetos.
Assegurada pelos bastonetes.
III. Mesópica – Penumbra. Tipo de visão intermediaria entre a fotópica e a
escotópica. Usada quando a iluminação não é nem noturna e nem um dia
de sol. Nesta situação, tanto os cones quanto os bastonetes entram em
ação.
11

2.7.2 Segundo o tipo de optotipo utilizado

 AC Morfoscópica
Acuidade Visual determinada com um grupo de optotipos em linha
baseia-se no mínimo separável. São vários caracteres em cada uma das linhas
e a cada linha caracteres de diferentes tamanhos
 AC Angular
Acuidade Visual determinada pela observação de um optotipo isolado
baseia-se no mínimo visível. É aquela que tomamos com cartões de figuras ou
letras individuais de diferentes tamanhos.

2.7.3 Segundo a visão de um dos ou ambos os olhos

Quando a retina é estimulada por um objeto situado no espaço,


diferentes elementos retinianos sensoriais são estimulados resultando em uma
direção do espaço visual.
Esta direção visual não tem valor absoluto, mas depende da direção
visual da fóvea, que é a área de maior acuidade visual da retina.
O objeto é chamado de ponto de fixação e a linha que liga o objeto com
a retina é o eixo visual. Quando este eixo visual encontra a fóvea denomina-se
linha de direção principal.
 AV Binocular: toma-se AV com ambos os olhos com o objetivo de que as
linhas de direção principal de cada olho se interceptam no ponto de fixação.
 AV Monocular: toma-se a AV em cada olho separadamente com o objetivo
de que apenas uma linha principal de direção alcance o ponto de fixação.
Por norma convencional, inicia-se pelo olho direito, estando o olho esquerdo
ocluído.

2.7.4 Segundo a correção

Sem correção (SC): Toma-se a AV do paciente sem que ele faça uso de
qualquer tipo de correção (óculos, lente de contato, etc.)
Com correção (CC): Se o paciente for amétrope, toma-se a AV fazendo
uso da correção.
12

2.7.5 Segundo a distância do optotipo

Visão de longe (VL): 6 metros.


Visão de perto (VP): 33cm a 40cm.

2.8 Iluminação e Contraste

De modo geral, quanto maior a iluminação, maior a acuidade visual,


sendo possível identificar menores optotipo, sendo assim, a iluminação deve
estar na faixa fotópica.
Quanto maior o contraste, mais nitidamente o estímulo será percebido.

2.8.1 Tipo de iluminação do optotipo

Como norma, a iluminação dos optotipos deve estar entre 12 e 20 velas


(130 – 215 lux).

I – Front light
Optotipos que recebem iluminação pela parte externa.

II – Back light
Optotipos que recebem a iluminação de luzes instaladas em seu interior.

2.9 Tipos de Optotipos

2.9.1. Optotipo e Direcional de Snellen

Tabela construída com a letra E em diferentes direções e sentidos. Pode


ser angular ou morfoscópica e é utilizada principalmente para analfabetos e
crianças a partir de dois anos.
As tabelas de Snellen também podem ser construídas com letras do
alfabeto ou números. Pode ser morfoscópica ou angular e neste caso é
utilizada principalmente em adultos ou crianças alfabetizadas.
13

Figura – E Direcional de Snellen e Tabela de Snellen

I – Optotipo Anel de Landolt

Tabela construída com ângulo visual de 5´ onde a falha do anel ou a


“boca” da letra C está orientada em 4 posições. O examinado indica com um
movimento da mão em que ponto cada anel está quebrado. Serve para medir a
AV morfoscópica ou angular em adultos analfabetos e crianças.

Figura – Anel de Landolt


II – Broken Wheel Test
14

Baseado no teste de Landolt. É mostrada para a criança a figura de dois


carros e ela deve dizer qual deles tem as rodas furadas. Mede a acuidade
angular em crianças de três a cinco anos. Aplicado a 50cm.

Figura – Broken Wheel Test

III – Teste de Sheridan-Gardiner

Consiste no uso de letras simétricas (H, V, T, O, A, U, X) onde o


examinado as reconhece pelo formato e desenho, indicando uma letra idêntica
em um cartão. Pode ser angular ou morfoscópico e normalmente é aplicado a
partir dos três anos de idade.

Figura – Teste de Sheridan-Gardiner


15

V – Teste NYLH – New York Light House

Este teste de acuidade visual é composto por três figuras principais


(casa, maça e guarda-chuva), com escalas de 20/200 a 20/10. Pede-se para a
criança que emparelhe a figura que é mostrada, com uma das que ela tem na
mão. Utilizado em crianças de três a seis anos e pode ser angular ou
morfoscópico. Aplica-se à distância de três metros.

Figura – Teste NYLH

V – Optotipos de Allen

Tabela construída a partir do ângulo visual de 5´ de arco. Trata-se de um


teste convencional com figuras pediátricas para medir a acuidade visual
morfoscópica ou angular.
Utiliza-se figuras de fácil reconhecimento (telefone, bolo, mão, carro,
cavalo). Pode ser utilizada para crianças a partir de 5 anos e analfabetos.
16

Figura – Optotipos de Allen

VI – Olhar Preferencial Com Raquetes

Neste tipo de acuidade visual utilizam-se duas raquetes de pingue-


pongue, uma com listras brancas e pretas e outra totalmente cinza.
Apresentam-se duas raquetes diante da criança e observa-se para qual das
duas ela prefere olhar. A medida que a criança for acompanhando a raquete
que contém as faixas, as raquetes vão sendo trocadas e são diminuídas as
espessuras das faixas para que a diferenciação das raquetes se torne difícil.
Quando a criança não acompanhar mais a raquete que tem as faixas e fixar
apenas na raquete cinza, a quantidade de acuidade visual será a da raquete
apresentada anteriormente. Este teste é aplicado em crianças com mais de
seis meses de idade e a distância de 30cm.

Figura – Olhar preferencial

VII – Tabela de Jaeger

Tabela que utiliza letras e frases para medir a acuidade visual em visão
de perto. Não possui o rigor técnico da tabela de visão de longe. Utiliza-se a
uma distância de 33cm a 40cm.
17

Figura – Tabela de Jaeger

VIII – Tabela de Rosenbaum

Este tipo de tabela, também e utilizada para tomada de acuidade visual


em visão de perto e utiliza números e letras E direcional.

Figura – Tabela de Rosenbaum

IX – Pin Hole (Furo Estenopêico)

O furo estenopêico vai limitar a incidência de luz no olho, permitindo


apenas a entrada de luz no ponto mais sensível do olho, a fóvea, logo sua
finalidade é o aumento da profundidade de foco. O examinado com erro
refrativo imediatamente melhora a acuidade visual e sendo assim, serve de
18

auxílio para se distinguir entre uma acuidade visual baixa por erro refrativo ou
por patologia intra-ocular. O PH só deve ser utilizado se a melhor acuidade
visual do paciente for 20/40 ou inferior.

Figura – Pin Hole

3.0 Protocolo Para Avaliação da Acuidade Visual

3.0.1 Escolha da tabela

Escolhe-se o tio de tabela segundo a idade e escolaridade.

3.0.2 Acuidade visual de longe (SC)

Toma-se a acuidade visual em visão de longe, sem correção e


monocularmente, começando-se pelo OD e depois OE. Se a acuidade visual
for menor ou igual 20/40 utiliza-se o P.H.

3.0.3 Acuidade visual de longe (CC)

Toma-se acuidade visual em visão de longe, com correção (se for o caso
de um examinado amétrope) e monocularmente, primeiro olho direito e depois
olho esquerdo.

3.0.4 Acuidade visual de perto (SC)


19

Toma-se acuidade visual em visão de perto, sem correção e


monocularmente, primeiro OD e depois OE.

3.0.5 Acuidade visual de perto (CC)

Toma-se a AV em VP e com correção (se for o caso de um examinado


amétrope) e monocularmente, primeiro OD e depois OE.

3.1 Como Medir a Acuidade Visual

3.1.1 Visão de longe (primeiro SC e depois CC)

 Inicia-se pelo OD, seguido pelo OE e depois por AO.


 Toma-se AV a 6,1m: 20/200 a 20/15 e anota-se.
 Caso o paciente não atinja nem mesmo a AV @0/200, deve-se passar para
os próximos passos um por um e anotar o prontuário a AV que ele atingir.
 Aproxima-se o optotipo a 3m (fazer conversão)
 Aproxima-se o optotipo a 1,5m (fazer conversão)
 CD (conta dedos) a 1m
 Movimento de mãos a 1m
 Percepção e projeção de luz a 1m
 Percepção de luz a 40cm
 NPL (não percepção de luz): amaurose

3.1.2 Conversão

Quando o examinado não atingir AV 20/200 a 6,1m, deve-se aproximar a


tabela a 3m e fazer a conversão dos denominadores através de uma regra de
três simples.

3.1.3 Visão de perto (primeiro SC e depois CC)

 Inicia-se pelo OD, seguido pelo OE e depois por AO.


20

 Toma-se a AV com tabela para perto (33cm a 40cm).


 Pede para paciente ler a linha J1.
 Se não conseguir ler a J! passa para a J2 e assim sucessivamente.
 Anota a linha que paciente consegue ler. Esta é a AV para perto.

3.2 Ficha de Triagem Visual

Na ficha de triagem constará a data do teste, o nome completo e uma


breve descrição dos dados do examinado. Todos os dados encontrados na
tomada de AV devem ser anotados em uma ficha de triagem visual.
Todos os campos da ficha de triagem devem ser preenchidos.
Deve-se ainda, anotar na ficha de triagem qual optotipo está sendo
utilizado no teste, bem como o tipo de optotipo.
Uma correta avaliação e anotação na ficha de triagem são fundamentais
para o trabalho final do profissional que avaliará se existe a necessidade de
que o examinado seja encaminhado para um profissional especializado.

3.2.1 Termos abreviados na ficha de triagem

AV: acuidade visual


SC: sem correção
CC: com correção
VL: visão de longe
VP: visão de perto
PH: pin hole ou furo estenopêico
OD: olho direito
OE: olho esquerdo
AO: ambos os olhos
21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALVES, Aderbal de Albuquerque. Refração. 4ed. Rio de Janeiro, Editora


Cultura Médica, 2005.

ELDER, Duke. Refração Prática. 10 ed. Rio de Janeiro, Editora Rio Med, 1997.

GROSVENOR, Theodore. Optometria de atención primaria. (pp 105 – 110).


Editora Masson.

MIRANDA, A. Visão – Da Refração Ocular ao Cálculo das Lentes. Edições


Inteligentes. São Paulo, 2004.

PONSA, edgardo. Valoración Clinica de la Acomodación y la Binocularidad.

REINECKE, Robert D.; HERM Robert J.. Refração – Um texto programado.


Editora Rio Med. Rio de Janeiro, 1996.

SILVA, Noé Marinho. Prática em Optometria Preventiva. Princesa Gráfica.


Lages, 2000.

Вам также может понравиться