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O Paganismo Matrifocal

O Paganismo consiste, em poucas palavras, em um culto à Natureza. A


Natureza selvagem dos animais, a Natureza humana, a Natureza como “O
Sagrado”.

Através da observação os ancestrais recriaram de forma ritualística os


fenômenos da Vida, da Morte e do Renascimento, ilustrados pelos ciclos sazonal e
lunar. A interação com essa realidade sob um prisma mágico propicia um
entendimento que transcende a lógica cartesiana. É simplesmente um saber
mágico, que não carece de malabarismos intelectuais e teses catedráticas. E como
todas as religiões, o Culto da Grande Mãe nasceu da mente humana. Nasceu da
interpretação de um arquétipo e do reconhecimento de uma divindade real e
imanente.

Dentre as várias formas de paganismo, antigos e recentes, uma forma


específica se tornou o que os séculos chamaram de Bruxaria (ou simplesmente A
Arte ) que é justamente o Culto à Grande Mãe e o Deus de Chifres.

Segundo os ensinamentos da Arte, a Mulher-Mãe é a figura central desta


filosofia-fé. O Sagrado Feminino permeia a ética pagã e inspira a moral adotada
pela sua comunidade.

O caminho da não-agressão, da convivência pacífica com a diversidade, da


competitividade sem a predação, da intuição, da sensibilidade, da fraternidade
para com todas as criaturas são exemplos dos ideais do paganismo matrifocal.

O Sagrado Masculino para a Bruxaria aparece como a figura do guardião, do


provedor, do companheiro, do irmão, do filho. Nada que lembra a truculência e a
prepotência são aceitos neste caminho. O poder Solar, na Velha Arte, estabelece
um modo diferente do ser macho exercer seu poder. Diferentemente de outras
doutrinas, na Bruxaria o masculino se manifesta como o protetor, o filho, o amante.
Nada de predominância. Nada de subjugar a fêmea, nem os mais fracos, nem o
diferente. A figura do protetor, do guardião, do amigo e companheiro é a imanência
do Deus que compete ao homem.

A tentação de se entregar ao sexismo, à competição descabida pela tutela


da verdade e conquista dos espaços, à corrida pela supremacia religiosa é
constante uma vez que os neo-pagãos de nossos tempos são, na maioria, criados
com o vício patriarcal. E é difícil estabelecer um novo paradigma que contrasta
radicalmente da realidade que impera fora do conforto do Círculo Mágico.

Neste panorama segue a Bruxaria enfrentando o descaso, os erros de


interpretação, o machismo disfarçado, a supremacia sufocante do poder da Igreja,
a ameaça velada aos direitos individuais e tantos outros desafios que se torna um
ato heróico encarnar um sacerdócio da Deusa dos Dez Mil Nomes. E mesmo assim
encontramos espaço para erguer um Altar em honra à Mãe Sagrada. Vemos
mulheres e homens que se lançam acima da mesquinharia e se tornam Deusas e
Deuses nas florestas de concreto. Ouvimos novamente o nome de Diana,
Cernunnos, Arádia, Tiamat sendo evocados de maneira sagrada em lugares
públicos como se fazia antes da cruz espalhar o terror e a intolerância no coração
do povo simples.

Uma nova mulher que renasce e ensina ao homem o caminho da tolerância,


da concórdia e do respeito a todos os seres vivos e inanimados. Esta mulher que
porta uma crescente em sua fronte traz a magia de viver com alegria e prazer,
responsabilidade e liberdade, libera uma onda de esperança que contagia os
sedentos do amor da Mãe Divina. E com a inocência da Menina-Deusa sequer toma
ciência que sua Dança Cósmica perturba as noites de quem ainda fomenta os
sonhos de aniquilamento da liberdade das Filhas e Filhos da Lua.

Ela dança, agora, como dançou pelos séculos. Dança com tanta graça e
beleza que encanta os que aprenderam a ouvir a voz dos ventos.

* TDA* Copyright-2005

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.A DEUSA ESTÁ NA TERRA, A MAGIA ESTÁ NO AR... //

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