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USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO - POSSE COM JUSTO

TÍTULO E BOA-FÉ - INICIAL

EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO

TÚLIO BORGES e sua mulher LUCRÉCIA BORGES, brasileiros, ele


agricultor, ela de afazeres domésticos, inscritos no CPF/MF sob nº
001.987.654-00, residentes e domiciliados em Taquaral, neste Município, por
seu procurador abaixo assinado, conforme instrumento de mandado incluso,
com escritório profissional na Rua da Independência nº 1822, onde recebe
intimações, vêm, com o devido respeito, à presença de V. Exa., promover a
presente AÇÃO DE USUCAPIÃO, com amparo no art. 1.242 do novo
Código Civil e arts. 941 e seguintes do Código de Processo Civil, expondo e
requerendo o que segue.

1. Através de escritura pública de compra e venda lavrada em notas do 1º


Tabelionato desta cidade no dia 25 de julho de 1.988, portanto há mais de dez anos, os
autores adquiriram de ALEXANDRE MAGNUS e sua mulher ALEXANDRINA
MAGNUS, o imóvel a seguir descrito e caracterizado, a saber: “UM TERRENO com
12m00 (doze metros) de frente à Rua República, ao Oeste, tendo a mesma largura no
fundo e medindo da frente ao fundo, 28m00 (vinte e oito metros) por ambos os lados,
dividindo-se, ao Norte, com terreno de propriedade de Aurélio Quinto e sua mulher
Porcina Quinto e, pelo outro lado, ao Sul, com terreno de propriedade de Marcos
Augusto; e nos fundos, ao Leste, com terreno de propriedade de Cícero Pompeu e Nícia
Pompeu. As medidas e confrontações desse imóvel estão devidamente caracterizadas na
planta que instrui a presente inicial, elaborada e assinada por profissional competente.
Este imóvel está matriculado sob o número 1415 do Cartório do Registro de Imóveis
desta Comarca, em nome de Alexandre Magnus e sua mulher Agripina Magnus.

2. No mesmo ano em que adquiriram o mencionado terreno, sobre ele os


autores construiram uma casa de alvenaria, destinada à sua residência, a qual tomou o
número 1.889, da referida Rua República.

3. Após a lavratura da mencionada escritura publica de compra e venda, foi a


mesma levada a registro no Ofício Imobiliário competente, tendo sofrido impugnações
em razão de algumas divergências com os elementos constantes da matrícula, o que
determinou a lavratura de outra escritura pública de retificação e ratificação, a fim de
sanar as irregularidades constatadas no álbum imobiliário.

4. Sucede que esse novo documento não pode ser firmado pelos outorgantes
vendedores em razão do falecimento de Alexandrina Magnus e acometimento de grave
enfermidade (derrame cerebral), sofrida por Alexandre, tornando-o incapaz para a
prática de atos da vida civil.
5. Decorridos, agora, dez anos da data da aquisição do referido bem imóvel,
vêm os autores promover a presente ação de usucapião, ante a prova de posse mansa,
contínua e incontestada, com justo título e boa-fé, inclusive com a juntada dos
comprovantes de pagamento de todos os tributos inerentes ao imóvel em seu nome, com
fundamento no artigo 1.242, do Código Civil eis que o vendedor, Alexandre Magnus,
apesar de sua incapacitação, permanece residindo nesta cidade.

Em razão do exposto, com fundamento nos dispositivos legais


preambularmente invocados, propõem a presente ação de usucapião, cuja sentença se
constituirá em título hábil para registro no ofício imobiliário competente.

Requerem:

I - a citação de Alexandre Magnus, em cujo nome se encontra o imóvel


registrado no Ofício Imobiliário, nomeando-se, caso entenda V. Exa., curador à lide em
razão de sua incapacidade por motivo de saúde, para que, no prazo legal de 15 dias,
conteste, caso queira, a presente ação de usucapião, sob pena de revelia;

II - a citação dos lindeiros confrontantes assim relacionados, a saber:

a) Aurélio Quinto, comerciante, e sua mulher Porcina Quinto, de afazeres


domésticos, brasileiros, residentes e domiciliados na Rua República, 1891, nesta cidade;

b) Marcos Augusto, brasileiro, divorciado, analista de sistemas, residente e


domiciliado na Rua da República nº 1.879 nesta cidade, e

c) Cícero Pompeu, funcionário pública aposentado e sua mulher Nícia


Pompeu, professora, brasileiros, residentes e domiciliados na Rua Olavo Bilac nº 15,
nesta cidade;

III - intimação do representante do Ministério Público;

IV - notificação dos representantes da Fazenda Federal, Estadual e Municipal;

V - expedição de editais para que tomem conhecimento da presente ação os


interessados ausentes, incertos e desconhecidos.

Requerem, ainda, que, uma vez promovidas as citações na forma da lei, tenha
prosseguimento o feito até final sentença que a julgue procedente, para declarar o
domínio dos autores sobre o imóvel usucapiendo, condenando os contestantes, se
houver, no pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, calculados na
base de 20% sobre o valor da causa.

Protestam por todo o gênero de provas e requerem a sua produção pelos meios
admitidos em direito, inclusive depoimentos pessoais.
Valor da causa: R$

Nestes termos

Pedem deferimento.

(local e data)

(assinatura do procurador)

Rol de testemunhas:

1.- Quincas Borba Machado, residente e domiciliado na Rua Pedro I, 1.822

2.- Braz Cubas de Assis. residente e domiciliado na Rua 21 de Abril, 1.700

3.- Policarpo Quaresma Barreto, residente e domiciliado na Rua do Arroio


Fundo, 456.

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