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Samon Noyama1
RESUMO: Este trabalho cumprirá sua função se servir como um ponto de
partida para o desenvolvimento de uma ideia que é elementar para os
frequentadores dos círculos da estética, a saber, pensar as possibilidades
de trabalhar conteúdos da filosofia a partir da arte, especialmente, o
teatro. Para tanto, tomamos como exemplo o projeto da educação
estética defendido por Schiller, que pretendia, entre outras coisas,
transformar o mundo à sua volta dando ao homem uma formação que
privilegiasse o equilíbrio entre o sensível e o inteligível. A partir de uma
análise da proposta de Schiller, apresentamos algumas observações sobre
a possibilidade de aproximar o teatro do ensino de filosofia no Brasil.
4 Há muitos detalhes sobre essa primeira versão das cartas que podem ser conferidos no
livro Cultura estética e liberdade, de Ricardo Barbosa (2009). Nesta edição, ele assina a
tradução da primeira versão e uma introdução que elucida os bastidores deste processo,
além de oferecer dados biográficos importantes.
5 Nas observações que faremos a seguir, vamos cotejar as duas versões das cartas,
entendendo que em alguns momentos a primeira versão é mais objetiva e direta do que
a segunda. Além da vantagem didática em relação ao esclarecimento do conteúdo, a
comparação torna visível a diferença de escrita entre ambas. Contudo, ao fazê-lo,
adotaremos o seguinte critério: a primeira versão das cartas obedecerá ao critério das
datas; a segunda versão, pela numeração das mesmas.
254 | II ENCONTRO NACIONAL PIBID-FILOSOFIA: MEMÓRIAS E REFLEXÕES
REFERÊNCIAS