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Principais Pontos
A nova lei eleitoral, aprovada pelo Congresso Nacional, possui caráter de norma permanente
e regulamentada tanto as eleições gerais quanto as municipais.
Em resumo, os principais pontos da nova legislação são os seguintes:
Coligações
Os partidos poderão fazer coligações para a eleição majoritária, para a eleição proporcional
ou para ambas. Nesta última a coligação proporcional deverá ser feita dentre os partidos que
coligaram para a majoritária.
Exemplo: o PSDB pode coligar para as eleições majoritárias com o partido “A” e “B” e para as
eleições proporcionais, com os mesmos partidos ou apenas com o partido “B”. Não é possível coligar
na proporcional com um partido “C” que não participou da coligação majoritária.
A legislação permite, ainda, que sejam feitas coligações diferentes para eleições
proporcionais. Ou seja, os partidos que se coligarem para as eleições majoritárias poderão fazer
coligações diversas, entre si, para eleições de deputado federal, deputado estadual e distrital.
Gastos Eleitorais
A lei considera “gastos eleitorais”, entre outros: confecção de material impresso; propaganda
e publicidade direta ou indireta, por qualquer meio de divulgação; aluguel de locais para atos de
campanha; despesas com transporte; montagem e operação de carros de som; produção de
patrocínio de espetáculos promocionais; produção de programas de rádio e televisão, inclusive os
destinados à propaganda gratuita; realização de pesquisas; confecção, aquisição e distribuição de
camisetas, chaveiros e outros brindes; custos com a criação e inclusão de sítios na Internet.
-PRAZOS:
Havendo só o 1º turno: 30 dias;
Havendo o 2º turno: 30 dias após a realização do 2º turno para prestação de contas referente aos
dois turnos.
A falta de prestação de contas impede a diplomação dos eleitos.
-NAS RUAS:
A propaganda só será permitida a partir do dia 6 de julho do ano da eleição.
É proibida a pichação em bens públicos, inscrição á tinta e veiculação de propaganda em
bens públicos.
É permitida a fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados nos postes, viadutos,
passarelas e pontes, desde que não cause dano.
-OUTDOORS: O sorteio dos outdoor para propaganda eleitoral será realizado pela Justiça Eleitoral
até dia 10 de julho.
-INSERÇÕES: No período de 45 dias da propaganda eleitoral, além dos blocos, estão previstos mais
30 minutos de propaganda eleitoral gratuita sob a forma de inserções de 30 ou 60 segundos a serem
veiculadas entre as oito e vinte e quatro horas. Estão proibidas as gravações externas, montagens ou
trucagens, computação gráfica, desenhos animados, efeitos especiais, ou mensagens que possam
degradar ou ridicularizar candidato, partido ou coligação.
-BOCA DE URNA: Constitui crime, no dia da eleição, punível com detenção, de seis meses a um
ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período e multa no valor
de 5 a 15 mil UFIR, a distribuição de material de propaganda política, inclusive volantes e outros
impressos, ou a prática de aliciamento, coação ou a manifestação pendentes a influir na vontade do
eleitor. Em suma: no dia da eleição a boca de urna está proibida .
Anexos
O TSE considera:
“(1) Inelegibilidade absoluta e inadaptável do cônjuge e parentes até o segundo grau das Chefes do
Executivo, desde que candidatos aos mesmos cargos”;
2) São elegíveis o cônjuge e parentes até o segundo grau dos Chefes do Executivo, desde que
titulares de mandatos eletivos e candidatos a reeleição;
3) São elegíveis o cônjuge e parentes até o segundo grau dos Chefes do Executivo, para qualquer
cargo eletivo, candidato ou não a reeleição, desde que fora do território de jurisdição do Titular;
4) São elegíveis o cônjuge e parentes até o segundo grau dos Chefes do Executivo para cargo
eletivo diverso, no mesmo território de jurisdição, não detentores de mandato eletivo, desde que
ocorra desincompatibilização definitiva do Titular nos seis meses anteriores ao pleito. “(Resoluções nº
15.120, de 21.03.89 e Res.15.170, de 6.04.89)”.
A expressão “território de jurisdição” pode ser interpretada como a área sujeita ao poder do Titular.
Assim, o filho do Governador, pode se candidatar a Deputado Estadual por outro Estado sem a
necessidade de que o pai se desencopatibilize. Por outro, lado caso deseje se candidatar a
Deputado Estadual, ao Senado ou à Câmara Federal pelo próprio Estado do pai, a candidatura é
possível, desde que o pai (Governador) se afaste do cargo seis meses antes do pleito. Por fim cabe
acrescentar, a Constituição não prevê a inelegibilidade de parentes de Vereador.
Mais alguns exemplos práticos:
1) Sobrinho e cunhado de Vereador podem se candidatar a qualquer cargo;
II) “Inelegibilidade. Constituição, Art. 14,§ 7º. 2. São inelegíveis no território de jurisdição do titular,
o cônjuge e os parentes consangüíneos e afins, até o segundo grau, ou por adoção, do Presidente,
do Governador de Estado ou o Território do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e
candidato a reeleição. 3. Exclusão da inelegibilidade: pressupostos, em face da parte final do § 7º do
Art. 14, da Constituição.
4. Em se tratando de eleição para Deputado Federal, ou Senador, cada Estado e o Distrito Federal
constituem uma circunscrição eleitoral. 5. O conceito de reeleição de Deputado Federal ou de
Senador implica renovação do mandato para o mesmo cargo, por mais um período subseqüente, no
mesmo Estado, ou Distrito Federal, por onde se elegeu. 6. Se o parlamentar federal transferir o
domicílio eleitoral para outra unidade da Federação e , aí, concorrer, não cabe falar em reeleição,
que pressupõe pronunciamento do corpo de eleitores da mesma circunscrição, na qual, no pleito
imediatamente anterior, se elegeu. 7. Se o parlamentar for geral, detentor de mandato por uma
Unidade Federativa, transferir o domicílio eleitoral para Estado diverso ou para o Distrito Federal,
onde cônjuge ou parente consangüíneo ou afim, até o segundo grau, ou por adoção, seja
Governador, torna-se inelegível, “no território da respectiva jurisdição”, por não se encontrar, nessas
circunstancias, em situação jurídica de reeleição, embora titular de mandato.8. Consulta a que se
responde negativamente, considerado o disposto no § 7º do Art. 14 da Constituição
Federal.”(Res.19.970, Consulta nº 346, DF(Brasília), Relator Ministro Néri da Silveira, DO de
21/10/97, pág. 53430)”.
Reeleição
Com a emenda constitucional n.º 16/97, o presidente da República, os Governadores, os
Prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos e
não precisam se desincompatibilizar se forem concorrer ao mesmo cargo. Para concorrerem a outros
cargos precisarão renunciar aos respectivos mandatos 6 meses antes do pleito. (CF 14, §§ 5ºe 6º). O
candidato à reeleição só poderá concorrer a mais um mandato.
-SERVIDORES PÚBLICOS
Nos termos da lei complementar n.º 64/90, art. 1º, II,L, são inelegíveis os Servidores Públicos
que não se afastarem do cargo 3 meses antes do pleito.
O TSE ao editar a Resolução n.º18.019/92, esclareceu que se aplicasse às eleições
municipais a inelegibilidade da alínea L, do inciso II do art. 1º, desde que vinculado o servidor
candidato a repartição, fundação pública ou empresa que opere no território do município. Este
afastamento é remunerado.