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PONTOS CRÍTICOS DE UMA FUNÇÃO

EXTREMOS LOCAIS DE UMA FUNÇÃO


DEFINIÇÃO:
Se uma função é definida em um intervalo I, então

(i) é crescente em I se ( ) ( ) para em e .

(ii) é decrescente em se ( ) ( ) para em e .

(iii) é constante em se ( ) ( ) para todo em .


(SWOKOWSKI,P.136).
Definição:
Seja uma função definida em um intervalo e um número em . Então:
(i) ( ) é máximo de em se ( ) ( ) para todo x em .

(ii) ( )é mínimo de em se ( ) ( ) para todo x em .

TEOREMA
Se uma função é contínua em um intervalo fechado , então toma seu
máximo e seu mínimo ao menos uma vez em .
Definição:
Seja um valor do domínio de uma função .
(i) ( ) é máximo local de se existe um intervalo aberto ( ) contendo , tal
que ( ) ( ) para todo x em ( ).
(ii) ( ) é mínimo local de se existe um intervalo aberto ( )contendo c, tal
que ( ) ( )para todo x em ( ).
Teorema:
Se uma função tem extremo local para um valor c, então ou
( ) ou ( ) não existe.
Se ( ) existe e ( ) , então
( )não é extremo local da função f.

1
Rusevel de Paiva -2019
O TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA
Seja uma função contínua em um intervalo fechado e derivável no
intervalo aberto ( ).
(i) Se ( ) para todo x em ( ), então é crescente em .
(ii) Se ( ) para todo x em ( ), então é decrescente em .
O TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA
Seja c um valor crítico de uma função e ( ) um intervalo aberto contendo c.
Suponhamos contínua em e diferenciável em ( ), exceto
possivelmente em c.
(i) Se ( ) para e ( ) para , então ( ) é
máximo local de .
(ii) Se ( ) para e ( ) para , então ( ) é
mínimo local para f.
(iii) Se ( ) ou se ( ) para todo x em ( )(exceto
possivelmente x=c) então ( ) não é um extremo local de f.

Exemplo1-Se ( ) , determine o máximo absoluto e o mínimo


absoluto no intervalo fechado .Esboce o gráfico de f.
SOLUÇÃO
Comecemos por achar os pontos críticos de ( ) .
Derivando, temos ( ) .
Como a derivada existe em todos os pontos, então, os únicos pontos críticos
são aqueles nos quais a derivada se anula, isto é, .
Encontrando esses valores: .
Como f é contínua em ,decorre que o máximo absoluto e o mínimo
absoluto são dois dentre os números ( ) ( ) ( ) ( )
Calculando esses valores
( )
( ) ( ) ( )
( )
( ) ( ) ( )
( )
Assim, o mínimo de f em [-3,5] é ( ) e o máximo ocorre no extremo 5;
( ) .

2
Rusevel de Paiva -2019
( ) é máximo local.

Exemplo 2. Se ( ) , determine os intervalos em que é


crescente e os intervalos em que é decrescente. Esboce o gráfico de f.
SOLUÇÃO
Vamos aplicar o Teste da Derivada Primeira:
O TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA
Seja uma função contínua em um intervalo fecado e derivável no
intervalo aberto ( ).
(i) Se ( ) para todo x em ( ), então é crescente em .
(ii) Se ( ) para todo x em ( ), então é decrescente em .
Para resolver vamos seguir os seguintes passos:
1. Achar ( );
2. Encontrar os valores para ( ) ;

3. Estudar o sinal de ( )
4. Aplicar o Teste da derivada primeira.

1-Derivando a função ( ) , obtemos:


( )
2-Faremos ( )

( )→ →
3
Rusevel de Paiva -2019
√ √
→ → →

3-Fazendo o estudo do sinal onde ( ) e ( )

4-Aplicar o Teste da derivada primeira.

• Temos como pontos críticos ( )e( ).

• Temos que ( ) nos intervalos ( )e( ).

Então ( ) é crescente nestes intervalos.

• Temos que ( ) no intervalo ( ).

Então ( ) é decrescente neste intervalo.

4
Rusevel de Paiva -2019
Exemplo 2. Se ( ) , determine, se
existir os pontos de máximo relativo e o valor mínimo
relativo de f.
SOLUÇÃO
Vamos aplicar o Teste da Derivada Primeira.
O TESTE DA DERIVADA PRIMEIRA
Seja c um valor crítico de uma função e ( ) um intervalo aberto contendo c.
Suponhamos contínua em e diferenciável em ( ), exceto
possivelmente em c.
(i) Se ( ) para e ( ) para , então ( ) é
máximo local de .
(ii) Se ( ) para e ( ) para , então ( ) é
mínimo local para f.
(iii) Se ( ) ou se ( ) para todo x em ( )(exceto
possivelmente x=c) então ( ) não é um extremo local de f.
Solução
Para resolver vamos seguir os seguintes passos:
1. Achar ( );
2. Encontrar os valores para ( ) ;

3. Estudar o sinal de ( )
4. Aplicar o Teste da derivada primeira.
Então, resolvendo:
1. ( ) → ( ) .
2.

( )→ →
√ √
→ → →

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Rusevel de Paiva -2019
3. Fazendo o estudo do sinal onde ( ) e ( )

4. Aplicando o Teste, temos:

• . Temos como pontos críticos ( )e( ).

• Temos que ( ) nos intervalos ( )e( ).

• Temos que ( ) no intervalo ( ).

Se ( ) para e ( ) para , então ( ) é máximo


local de .

Temos que o ponto ( ) é ponto de máximo local de ( ).

Se ( ) para e ( ) para , então ( ) é mínimo


local para f.

Temos que o ponto ( ) é ponto de mínimo local de ( ).

Gráfico de f(x)=x³+x²-5x-5

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Rusevel de Paiva -2019
EXTREMOS DE FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS
Máximos e mínimos de funções de duas variáveis
Definição.
Seja ( ) uma função de duas variáveis. Dizemos que ( ) ( )é
ponto de máximo absoluto ou global de f se,para todo
( ) ( ),
( ) ( ),
Dizemos que ( )é o valor máximo de f.
Exemplo1. A figura ❶ mostra a função ( ) . O ponto (0,0) é
um ponto de máximo absoluto ou global de f, pois, para todo
( ) ( ),
( )
Ou
para todo ( ) .

O valor máximo de ( ) é f(0,0)=4.


Definição.
Seja ( ) uma função de duas variáveis. Dizemos que ( ) ( )é
ponto de mínimo absoluto ou global de f se,para todo
( ) ( ),
( ) ( ),

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Rusevel de Paiva -2019
Dizemos que ( )é o valor mínimo de f.
Exemplo2. A figura ❷ mostra a função ( ) . O ponto (0,0) é
um ponto de mínimo absoluto ou global de f, pois, para todo
( ) ,
( )
Ou

para todo ( ) .
f(0,0)=1 é o valor mínimo dessa função.

PONTO CRÍTICO DE UMA FUNÇÃO DE DUAS VARIÁVEIS


DEFINIÇÃO: Um ponto ( ) para o qual temos ambas as igualdades
( ) e ( ) , é chamado de ponto crítico.

(LEITHOLD,Cálculo, V. 2 , P.986)
EXEMPLO3-Seja a função ( ) .
Encontre os pontos críticos desta função.
Resolução
i-Derivar a função ( ),encontrando as derivadas primeiras;
ii-Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja os pontos críticos;
i-Derivar a função ( ),encontrando as derivadas primeiras;
• ( )
• e

ii-Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja os pontos críticos;


• Para isto vamos resolver o sistema:

• { {

• Da equação , temos ou .
• Substituindo na equação , temos:

• Portanto temos os pontos críticos (0,-1) e (0,1).
• Substituindo na equação ,temos:

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Rusevel de Paiva -2019
• Portanto temos os pontos críticos (-1,0) e (1,0).
• Então os pontos críticos da função ( ) são (0,-1),(0,1),(-1,0) e
(1,0).

CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA A EXISTÊNCIA DE PONTOS


EXTREMANTES
PROPOSIÇÃO
Seja ( ) uma função diferenciável num conjunto aberto . Se
( ) é um ponto extremante local ( ponto de máximo ou mínimo local),
então, ( ) e ( ) , isto é ( ) é um ponto crítico de f.

CONDIÇÃO SUFICIENTE PARA A EXISTÊNCIA DE PONTOS


EXTREMANTES.
Seja ( ) uma função cujas derivadas parciais de 1ª e 2ª ordem são
contínuas num conjunto aberto que contém( ) e suponhamos que .( )
seja um ponto crítico de f. Seja ( ) o determinante

( ) ( )
( ) | |
| |
( ) ( )

Esse determinante é chamado hessiano da função ( ).

( ) ( ) Lembrando que as derivadas parciais ( )e

( ) são iguais.

Temos

a) Se ( ) ( ) ( )

b) Se ( ) ( ) ( )

c) Se ( ) , então ( ) não é extremante local. Nesse caso, ( )é


um ponto de sela.
d) Se ( ) , nada se pode afirmar.

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Rusevel de Paiva -2019
Exemplo 1 Classificar os pontos críticos da função ( ) .
Solução
Vamos encontrar os pontos críticos desta função.
Resolução
i-Derivar a função ( ),encontrando as derivadas primeiras;
ii-Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja os pontos críticos;
i-Derivar a função ( ),encontrando as derivadas primeiras;
• ( )

• e

ii-Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja os pontos críticos;


• Para isto vamos resolver o sistema:

• { {

• Da equação , temos ou .
• Substituindo na equação , temos:

• Portanto temos os pontos críticos (0,-1) e (0,1).
• Substituindo na equação ,temos:

• Portanto temos os pontos críticos (-1,0) e (1,0).
• Então os pontos críticos da função ( ) são (0,-1),(0,1),(-1,0) e (1,0).
Agora que temos os pontos críticos vamos fazer a classificação.
Temos e

Encontrando as derivadas segundas

( ) ( )
( ) | | | |
| |
( ) ( )

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Rusevel de Paiva -2019
Temos
1-Análise do ponto ( ).
Nesse caso,
Substituindo em

( ) | | ( ) | | .
Assim, ( ) e então, ( ) é ponto de sela.

2-Análise do ponto ( ).
Nesse caso,
Substituindo em

( ) | | ( ) | | .
Assim, ( ) e então, ( ) é ponto de sela.

3-Análise do ponto ( ).
Nesse caso,
Substituindo em

( ) | | ( ) | | .

Assim, ( ) , devemos analisar o sinal de ( )

Como ( ) ,e ( )
Concluímos que o ponto ( ) é ponto de mínimo local de f.

4-Análise do ponto ( ).
Nesse caso,
Substituindo em

( ) | | ( ) | | .

Assim, ( ) , devemos analisar o sinal de ( )

Como ( ) ,e ( )
Concluímos que o ponto ( ) é ponto de máximo local de f.

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Rusevel de Paiva -2019
Exemplo 2 Mostrar que ( ) tem mínimo local
(1,1).
Solução

Vamos, inicialmente ,verificar se (1,1) é ponto crítico.


i.Derivar a função ( ), encontrando as derivadas primeiras;

( )

= =

Como ( )= ( )=

Concluímos que (1,1) é ponto crítico de f.


Vamos agora calcular o determinante hessiano.
iii-Encontrar as derivadas segundas;

( ) ( )
( ) | | | |
| |
( ) ( )

( ) ( )

( ) | | ( ) .64-1=63

Assim, ( ) , devemos analisar o sinal de ( )

Como ( ) ,e ( )
Concluímos que o ponto ( ) é ponto de mínimo local de f.

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Rusevel de Paiva -2019
Este determinante nos leva ao Teorema Teste da Derivada Segunda.
TEOREMA
Seja ( ) uma função cujas derivadas parciais de 1ª e 2ª ordem são
contínuas num conjunto aberto que contém( ) e suponhamos que .( )
seja um ponto crítico de f. Então,

() ( )

( )

( ) ( )

( )

( ) ( )

( )

( )

( ) .
Exemplo 1. Classificar os pontos críticos da função ( ) .
Resolução
No exemplo 3 encontramos os pontos críticos (0,1),(0,-1),(1,0) e (-1,0)
para esta função.
• iii-Encontrar as derivadas segundas;

iv-Aplicar o Teste da Derivada Segunda.

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Rusevel de Paiva -2019
Ponto
Análise
crítico

não tem extremo relativo é um ponto de


(0,-1) 0 0 -6 0-36=-36
sela.

não tem extremo relativo é um ponto de


(0,1) 0 0 6 0-36= -36
sela.

(-1,0) -6 -6 0 36-0=36 tem máximo relativo

(1,0) 6 6 0 36-0=36 tem mínimo relativo

Cálculo do valor máximo.


( ) . (-1,0)
( ) ( ) ( ) ( )
Cálculo do valor mínimo.
( ) . (1,0)
( ) ( ) ( ) ( )
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1-Seja a função ( ) .Encontre os pontos criticos desta
função.
i. Derivar a função ( ) encontrando as derivadas primeiras;
Solução
ii. Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja, os pontos críticos;

i. Derivar a função ( ), encontrando as derivadas primeiras;


( )

ii. Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja, os pontos críticos,


resolvendo o sistema:

{ {

Da equação , temos ou

Substituindo na equação temos:

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Rusevel de Paiva -2019
Portanto temos os pontos críticos (0,-1) e (0,1)

Substituindo na equação ,temos:

Portanto temos os pontos críticos,( √ ) (√ ).

Concluímos que os pontos críticos da função ( ) são:

(0,-1),(0,1), ( √ ) (√ ).

2. Classificar os pontos críticos da função ( ) .


Solução

(0,-1),(0,1), ( √ ) (√ ). Foram encontrados no exercício anterior, então para

Os pontos críticos da função ( ) são:


classificar os pontos críticos devemos encontrar as derivadas segundas e depois
aplicar o teste da derivada segunda:
i. Encontrar as derivadas segundas:

ii. Aplicar o Teste da Derivada Segunda.

Ponto crítico Análise


não tem extremo relativo
(0,-1) 0 0 -4 0.0-16 = -16
,é ponto de sela
não tem extremo relativo,
(0,1) 0 0 4 0.0-16 = -16
é ponto de sela.

( √ ) √ √ 0 ( √ ) ( √ ) =16

(√ ) √ √ 0 ( √ ) ( √ ) =16

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Rusevel de Paiva -2019
3-Se ( ) determine, caso haja,os extremos relativos
de f.
Solução
i. Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja os pontos críticos
ii. Derivar a função ( ),encontrando as derivadas primeiras;
iii. Encontrar as derivadas segundas;
iv. Aplicar o Teste da Derivada Segunda.
i. Derivar a função ( ),encontrando as derivadas primeiras;
( )

Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja os pontos críticos


ii. resolvendo o sistema
{ {

( )
√ .

Portanto os pontos críticos de f são ( )( ) ( ).


iii. Encontrar as derivadas segundas;

iv. Aplicar o Teste da Derivada Segunda.

Ponto Análise
crítico
não tem extremo relativo, é
(0,1) -2 2 0 -2. 2 – 0 =-4
ponto de sela.

( ) 4 2 0 4. 2. -0 = 8

( ) 4 2 0 4. 2. -0 = 8 tem mínimo relativo

Encontrar valor mínimo da função:


( )

( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
( ) =

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Rusevel de Paiva -2019
( ) Valor mínimo.
4. Se ( ) , determine, se existir o valor de máximo relativo e
o valor mínimo relativo de f.
Solução

i. Derivar a função ( );

ii. Encontrar as raízes de ( );

iii. Estudar o sinal de ( ).

i.Derivar a função ( );
( )
( )
ii-Encontrar as raízes de ( );
• ( )

• {

• ( ) ( )



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Rusevel de Paiva -2019
• iii-Estudar o sinal de ( ).

Analisando o gráfico de acordo com o Teorema da Derivada


Primeira,temos

( ) no intervalo ( e ( ) no intervalo

i. . Logo, é ponto de máximo relativo.

( ) no intervalo e ( ) no intervalo ).

ii. Logo, é ponto de mínimo relativo.

iii. Cálculo do valor máximo local

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

( )

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Rusevel de Paiva -2019
( )

iv. Cálculo do valor mínimo local


( ) ( ) ( )
5.Encontre os valores extremos locais da função
( ) .
i.Derivar a função ( ),encontrando as derivadas primeiras;
Solução
ii.Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja os pontos críticos
iv.Aplicar o Teste da Derivada Segunda.
iii.Encontrar as derivadas segundas;
i.Derivar a função ( ),encontrando as derivadas primeiras;
( )

ii.Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja os pontos críticos resolvendo o


sistema
{ {

Portanto o único ponto crítico de f é ( ).


iii.Encontrar as derivadas segundas;

iv.Aplicar o Teste da Derivada Segunda.

Ponto Análise
crítico
(0,0) -2 -2 0 ( )( ) tem máximo relativo

Encontrar valor máximo da função:


( )
( )

( ) Valor máximo de f.

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Rusevel de Paiva -2019
6.Mostrar que ( ) tem mínimo local em (1,1).

Solução
i.Derivar a função ( ), encontrando as derivadas primeiras;

( )

= =

críticos
ii.Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja, os pontos

e [ temos que .

√ =1

= , então =1
Portanto está provado que (1, 1) é o ponto crítico.
iii-Encontrar as derivadas segundas;

=1

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Rusevel de Paiva -2019
iv-Aplicar o Teste da Derivada Segunda.
Ponto crítico = = =1 Análise

tem mínimo
(1, 1) 8 8 1 8 . 8 -1= 63
relativo.

Encontrar valor mínimo da função:

( )

( ) ( ) ( )( ) ( )

( )
( ) 14
7-.Seja ( ) . Analisar os pontos de máximo e mínimo
de f.

Solução
i.Derivar a função ( ), encontrando as derivadas primeiras;
( )

= =

ii.Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja, os pontos


críticos

e [

Então os pontos críticos são (-1, -1), (-1, 1), (1, -1), (1, 1)
iii-Encontrar as derivadas segundas;

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Rusevel de Paiva -2019
=0
= 12y
iv-Aplicar o Teste da Derivada Segunda.
Ponto
Análise
crítico

(-1, -1) -12 -12 0 (-12) (-12) – 0² = 144 f tem valor máximo

f não tem valor extremo,é


(-1, 1) -12 12 0 (-12) (12) – 0² =- 144
um ponto de sela .

f não tem valor extremo, é


(1, -1) 12 - 12 0 (12) (-12) - 02 = -144
um ponto de sela .

(1, 1) 12 12 0 (12) (12) - 02 = 144 f tem valor mínimo .

8. Determinar os pontos críticos das funções dadas.


Solução
i.Derivar a função ( ), encontrando as derivadas primeiras;

ii.Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja, os pontos


críticos

e [

( )

=√ =±

( )

( ) =√ =±

( ) ( ),( ),( ),( ),( ).


Portanto os pontos críticos são: (0, 0), (0, - ), (0, ),

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Rusevel de Paiva -2019

Solução
i.Derivar a função ( ), encontrando as derivadas primeiras;

críticos
ii.Encontrar as raízes das derivadas primeiras, ou seja os pontos

e [

2 =- = = -4

Portanto o ponto crítico é: (-4,3).


9-Seja a função ( ) .Estudando a variação desta
função, determine:
a) O intervalo onde f é crescente;
b) O intervalo onde f é decrescente;
c) O valor máximo relativo se existir;
d) O valor mínimo relativo se existir;
Solução

i-Derivar a função f(x);


( )
( )
ii-Encontrar as raízes de ( );
( )

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Rusevel de Paiva -2019
{

( )

iii-Estudar o sinal de ( );

Aplicando o Teste da derivada primeira, temos:

) ( ) (

) ( )

) ( ) tem valor máximo para .

Cálculo do valor máximo:

( )
( )

) ( ) tem valor mínimo para .

Cálculo do valor mínimo:

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Rusevel de Paiva -2019
( )

( ) ( ) ( )

( )

Exercícios
1. Se ( ) , determine, se existir os pontos de máximo
relativo e o valor mínimo relativo de f.
2.Encontre os valores extremos locais da função
( ) .
3.Encontre os valores extremos locais de ( ) .

4.Mostrar que ( ) tem mínimo local em (1,1).

5.Seja ( ) . Analisar os pontos de máximo e mínimo


de f.
6. Determinar os pontos críticos das funções dadas.

PROBLEMAS ENVOLVENDO FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS E UMA


RESTRIÇÃO
Proposição
Seja ( ) diferenciável num conjunto aberto U. Seja ( ) uma função com
derivadas parciais contínuas em U tal que ̅ ( ) para todo ( ) ,
onde ( ) ( ) . Uma condição necessária para que ( )
seja extremante local de f em V é que
̅ ( ) ̅ ( )
Para algum número real λ.
Observamos que a demonstração dessa proposição será omitida porque exige
alguns detalhes técnicos que não iremos mostrar nesta apostila por fazer parte
de cálculo vetorial e será estudado em Cálculo IV mas, que podemos aplica-la
aqui.
Usando a proposição podemos dizer que os pontos de máximo e/ou mínimo
condicionados de f devem satisfazer as equações
25
Rusevel de Paiva -2019
( )

Para algum número real λ.


O número real λ que torna compatível o sistema é chamado multiplicador de
Lagrange. O método proposto por Lagrange consiste, simplesmente, em definir
a função de três variáveis
( ) ( ) ( )
e observar que o sistema é equivalente à equação
̅

Ou

Assim, os candidatos a extremantes locais de f sobre ( ) são


pesquisados entre os pontos críticos de L. Os valores máximo de f sobre
( ) coincidem com os valores máximo e/ou mínimo livres de L.

Exemplo 1 Um fabricante de embalagens deve fabricar um lote de caixas


retangulares de volume . Se o custo do material usado na
fabricação da caixa é de por metro quadrado, determinar as dimensões
da caixa que tornem mínimo o custo do material usado em sua fabricação.

Considerando a caixa da figura acima, sem tampa, temos:

 Área da superfície total:


 Custo do material usado para fabricação da caixa é dado
 por: ( )
Assim temos o problema de Otimização:
 ( )

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Rusevel de Paiva -2019
Agora escrevemos a função Lagrangeana para este problema
( ) ( ) (
( ) ( )

Encontrando as derivadas parciais de primeira ordem de L em relação a x,y,z e


λ e igualando a zero.:
, e e

{ {

Da última equação segue que .


Das três primeiras equações, concluímos que , pois em caso contrário
teríamos .
Sabendo que e isolando λ nas duas dprimeiras equações, obtemos as
seguintes equações equivalentes

( ) ( )

Da mesma forma, trabalhando com a segunda e a terceira equação, temos que


.
Substituindo esses resultados na última equação.

√ .
Portanto, o único candidato a extremante condicionado da função custo
( ) é o ponto ( ).
O custo de material correspondente é:
 ( )

( )
Custo

27
Rusevel de Paiva -2019
Exemplo 2.Uma empresa de entregas aceita caixas retangulares cujos
comprimentos e perímetros da seção transversal não ultrapassem 108 cm.
Encontre as dimensões de uma caixa aceitável de maior volume possível.
Solução

Resolução

 Perímetro da seção transversal:


 Volume da caixa:
 Comprimento e perímetro da seção transversal :
 Resolvendo, temos as equações


 Isolando na equação ❷

 Substituindo ❸ na equação ❶ para escrevermos o volume V como


uma função de duas variáveis.


( ) ( )
( ) ❹

 Encontrando as derivadas parciais de primeira ordem da equação ❹

 Fazendo as derivadas parciais de primeira ordem iguais a zero e


calculando suas raízes.

{

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Rusevel de Paiva -2019
 Da equação ( )
.
 Da equação ( )

 Temos o ponto crítico ( ).


 Para substituindo em , temos.
temos o ponto crítico ( ).

 Para substituindo em , temos.


temos o ponto crítico ( ).

 Resolvendo o sistema
{ {

 Substituindo em

temos o ponto crítico ( ).

 Então, temos os pontos críticos : ( ) ( )( ) ( ).


 O volume é zero em ( ) ( )( ) os quais não são os valores
máximos.
 No ponto (18,18) ,aplicamos o teste da derivada segunda.

• iii-Encontrar as derivadas segundas;





• iv-Aplicar o Teste da Derivada Segunda.

Ponto crítico Análise

(18,18) -72 -72 -36 5184-1296=3888 tem máximo relativo

Cálculo das dimensões da caixa:


.
29
Rusevel de Paiva -2019
Então as dimensões da caixa são: 36 cm de comprimento, 18 cm de largura e 18 cm
de altura.
Cálculo do volume.

volume máximo.

11.Quais as dimensões de uma caixa retangular sem tampa com volume


e com a menor área de superfície possível?
Solução

Considerando a caixa da figura acima, sem tampa, temos:

 Área da superfície total:


 Volume da caixa:
 V= 8.000 cm³
 Resolvendo, temos as equações


30
Rusevel de Paiva -2019
Daa equação ❶ ,temos e isolando z, temos:

❸ para escrevermos a equação com apenas duas variáveis.

Agora vamos substituir ❸ em ❷

❷ e ❸

i-Derivar a função ❹,encontrando as derivadas primeiras;

ii-Encontrar as raízes das derivadas primeiras, seja os pontos


críticos;

{ Resolvendo esse sistema, temos:

Subs u d ❼ s:

( )

( )

31
Rusevel de Paiva -2019
Temos como solução o ponto (25,2;25,2).
Vamos classificar esse ponto.
• iii-Encontrar as derivadas segundas;


• iv-Aplicar o Teste da Derivada Segunda.

Ponto crítico Análise

(25,2;25,2) 2 2 1 2.2-1=3 tem mínimo relativo

Cálculo das dimensões da caixa:


Cálculo do volume.

Resposta: As dimensões da caixa devem ser de aproximadamente Cm de


comprimento, Cm de largura e cm de altura .

13.Achar as dimensões de uma caixa com base retangular, sem tampa, de


volume máximo,com área lateral igual a 5 cm².
Solução

Considerando a caixa da figura acima, sem tampa, temos:

32
Rusevel de Paiva -2019
 Área da superfície total:
 Área da superfície lateral:
 Volume da caixa:

Para resolver este problema vamos aplicar o método dos multiplicadores de


Lagrange.
Temos o volume a ser maximizado dado por
Área total da caixa sem tampa
( )
Devemos maximizar V em restrição a Sl.
Encontrando as derivadas parciais de primeira ordem de V:

, e então ( )

Encontrando as derivadas parciais de primeira ordem de g:

, e então ( )

( ) ( )
( )
{ ( )
( )

Daí temos

Com .

( ) ( ) ❶

( ) ( )

Substituindo ❶ e ❷ em

Para , temos:

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√ portanto √

Temos que:

√ √
√ √ √ √ √
√ √ √

Resposta. As dimensões da caixa devem ser de √ Cm de comprimento, √ Cm de



largura e cm de altura .

14.Uma empresa de embalagem recebeu um pedido de caixas de papelão,


onde o solicitante exigiu apenas que as caixas tivesse 15 litros de capacidade e
uma altura de 20 centímetros. Quais são as dimensões das caixas para obter o
menor custo com o papelão?

Solução

Considerando a caixa da figura acima, com tampa, temos:

 Área da superfície total:


 Volume da caixa:

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 Volume da caixa:

Devemos trabalhar coma mesma unidade de medida, por isso vamos


transformar o volume em litros em centímetros cúbicos.

 Resolvendo, temos as equações


Da equação ❶ ,temos e , temos:

❸ para escrevermos a equação com


apenas duas variáveis.
Agora vamos substituir ❸ em ❷

❷ e ❸

i-Derivar a função ❹,encontrando as derivadas primeira em relação


a y;

ii-Encontrar as raízes das derivadas primeiras, seja os pontos


críticos;


Da equação ❸ podemos encontrar o valor da outra variável.

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.

Resposta: As dimensões da caixa devem ser de base quadrada de aproximadamente


Cm e cm de altura .

15.Um chalé tem a forma de um triângulo isósceles de 12 m de altura e 9m de


base. A iluminação na parede dos fundos é feita através de uma única janela
retangular que vai até o chão, conforme a figura.
Achar as dimensões para que a área dessa janela seja a maior possível.

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Solução
Vamos chamar de x a altura e de y a largura da janela.
A área da janela é dada por

A semelhança dos triângulos ABC e DEC nos dá:

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( )

Substituindo ② em ① obtemos a área como função de x.

( ) ( ) ( ) ( )

Queremos o máximo dessa função.


Vamos derivar a função ( ).

. ( )

( ) ( )

O único possível extremante é o valor de x tal que ( ) .

( )

Fazendo o estudo do sinal de ( ).

O sinal de ( ) passa de ( ) para ( ) . Então é maximante


de ( ).
Assim a altura da janela deverá ser 6 metros.
Cálculo da largura:

A largura deverá ser 4,5 metros.

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16- Uma caixa retangular sem tampa deve ser feita com de papelão.
Determine o volume máximo de tal caixa.
Solução

Considerando a caixa da figura acima, sem tampa, temos:

 Área da superfície total:


 Volume da caixa:

Para resolver este problema vamos aplicar o método dos multiplicadores de


Lagrange.
Temos o volume a ser maximizado dado por
Área total da caixa sem tampa

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( )
Devemos maximizar V em restrição a S.
Encontrando as derivadas parciais de primeira ordem de V:

, e então ( )

Encontrando as derivadas parciais de primeira ordem de g:

, e então ( )

( ) ( )
( )
{ ( )
( )

Daí temos

Com .

( ) ( ) ❶

( ) ( )

Substituindo ❶ e ❷ em

Para , temos:

√ portanto

Temos que:

Resposta. O volume máximo da caixa é de .

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EXERCÍCIOS
1.Uma empresa de entregas aceita caixas retangulares cujos comprimentos e
perímetros da seção transversal não ultrapassem 108 pol. Encontre as
dimensões de uma caixa aceitável de maior volume possível.

2.Quais as dimensões de uma caixa retangular sem tampa com volume e


com a menor área de superfície possível?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 STUART,James. Cálculo Vol. 1 5ª edição ,São Paulo: Pioneira Thonson


2006.

 SWOKOWSKI,Earl Willian. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo:


McGraw-Hill do Brasil, 1983.

 GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B: Funções de Várias Variáveis


Integrais Duplas e Triplas. São Paulo: MAKRON Books, 1999.

 PAIVA, Manoel,.Matemática vol.3. São Paulo, Moderna,1995.

 LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica vol. 2 3ª edição,


editora HARBRA Ltda. São Paulo, 1994.

 LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica vol. 1 , 3ª edição,


editora HARBRA Ltda. São Paulo, 1994.

 THOMAS Jr,George B., FINNEY, Ross L., WEIR, Maurice D.,


GIORDANO, Frank R., Cálculo Volume 2, São Paulo: Pearson Addison
Wesley, 2003.

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