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207.05
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada
pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na
jurisprudência dos Tribunais.
Sumário
1. Criminologia .................................................................................................................. 4
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Criminologia
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O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada
pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na
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3. Evolução ...................................................................................................................... 10
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Criminologia
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4.1. Abolicionismo........................................................................................................ 17
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Criminologia
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1. Criminologia
1.1. Vetores
1.1.1. Subsídio para o legislador elaborar as leis
Entender as razões do cometimento do crime é uma forma de auxiliar o legislador na
elaboração das leis. Ademais,
1.1.2. Evitar leis penais simbólicas
Não deve haver leis dissociadas da realidade social.
1.1.3. Atrelada à sociologia
Estudar criminologia significa construir uma visão crítica da sociedade. Emile Durkheim
baseia seus estudos filosóficos em aspectos sociais, de forma que o crime se modifica de
acordo com a realidade social.
1.1.4. Meio de interpretar a conduta do criminoso
A criminologia é um meio filosófico, social, empírico, jurídico de interpretação da
conduta do criminoso. A proteção a determinado bem jurídico deve ser suficiente, evitando-
se desproporcionalidades aquém ou além do suficiente.
1.1.5. Meio técnico para avaliar o grau de criminalidade
Serve para analisar a reprovabilidade de determinadas condutas, de forma a subsidiar
adequadamente a elaboração de leis.
1.1.6. Meios para combater a criminalidade
Estudos sociais são necessários para identificar a realidade da criminalidade de cada
lugar para que se possa combate-la adequadamente.
1.1.7. Ciência pré-jurídica
A criminologia é um estudo que vem antes das questões jurídicas.
1.1.8. Artigo 59, CP: circunstâncias judiciais
É a grande base para a criminologia.
Fixação da pena
Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta
social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e
consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima,
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2. Conduta do criminoso
2.1. Escola clássica
É o contrário da Escola Antropológica.
Trata o crime como uma escolha (livre arbítrio).
Para o menor, o delito deve ser proporcional à gravidade.
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3. Evolução
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Ademais, tem características infantis, já que a criança representa, por analogia, o estado mais
primitivo da humanidade.
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Crime não é realidade ontológica, mas sim convenção discursiva, ou seja, as pessoas
convencionam elencar aquela conduta como criminosa. Depende, portanto, do momento
histórico, sendo uma seleção do legislador. São condutas etiquetadas, mas a partir de
conceitos vagos.
3.6.1. Interacionismo simbólico
O Estado bombardeia o indivíduo de valores, de condutas que ele deve ter perante a
sociedade. Mas, em verdade, trata-se de uma sociedade teatral.
3.6.2. Agências estigmatizantes
O criminoso só o é porque seguiu uma trajetória criminosa. É uma ovelha negra na
família, escola, trabalho, etc. A pena serve para estigmatizar o indivíduo.
3.6.3. Superação do paradigma neokantista
Há uma mistura entre as ciências culturais e naturais, resgatando-se o diálogo entre o
ser e o dever ser.
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Principais críticas:
Nada mais é que um Direito Penal do Autor, que pune o sujeito pelo que “é”.
Faz oposição do Direito Penal do Fato, que pune o agente pelo que ele “fez”.
Não se reprovaria a culpabilidade do agente, mas sim sua periculosidade
(confunde pena e medida de segurança).
É um Direito Penal prospectivo, em lugar do retrospectivo. Pune-se o indivíduo
pelo que ele pode vir a fazer e não pelo que ele fez.
Não repele a ideia de que as penas sejam desproporcionais.
Não se segue o processo democrático (devido processo legal), mas sim um
verdadeiro procedimento de guerra.
Perdem lugar as garantias penais e processuais, dando lugar à ira da sociedade.
A criminalidade etiquetada como inimiga não chega a colocar em risco o Estado
vigente, nem suas instituições essenciais, mas sim as questões midiáticas.
A lógica da guerra (da intolerância excessiva, do “vale tudo”) conduz a excessos
e destrói a razoabilidade, pondo em risco o Estado democrático. Não
acompanha a racionalidade.
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