Вы находитесь на странице: 1из 3

COMO LIDAR COM A DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

A consciência da dependência emocional é o primeiro passo para


começar a superar os sentimentos

Há pouco tempo, tratamos, aqui neste “espaço de formação”, sobre um


tema muito recorrente na vida de muitas mulheres: a dependência emocional
ou afetiva. Nesse texto, expusemos um pouco esse assunto e os principais
sinais para identificar se sofremos ou não deste problema. Hoje, retornando ao
tema, vamos oferecer algumas dicas importantes e apontar um caminho de
ajuda para nos libertar da dificuldade que limita e atormenta a vida de tantas
mulheres.
Como foi abordado no artigo anterior, a dependência afetiva consiste em
depender da outra pessoa para ser feliz. Como se disséssemos: “Se a outra
pessoa não me ama ou não mostra que me ama, eu não sou feliz”. Assim,
começamos todas as tentativas e os jogos para sermos amados e
continuarmos sendo amados, ainda que o relacionamento possa estar
péssimo.
É comum, na dependência emocional, que a pessoa deixe de lado a sua
própria vida – trabalho, estudos e amigos, grandes amigos. Tudo para dedicar-
se integralmente ao relacionamento.
Todos nós dependemos de atenção, de afeto, carinho e amor; o
problema está no exagero que leva uma pessoa a acreditar que não vive sem a
outra. Qualquer relação deve ser baseada em trocas equivalentes e supõe
pessoas inteiras, cientes de suas emoções e opiniões, de suas crenças e seus
valores.

Como nos libertarmos dessa dependência? É possível?

1) Consciência da dependência emocional

A consciência é o primeiro passo para começar a superar os


sentimentos. Sem a consciência do que está acontecendo, tudo vai continuar
como está, e o sofrimento tenderá a continuar. Ao passo que se uma mudança
for buscada, ela pode ocorrer com a criação de mais autoestima,
autovalorização e/ou com a ajuda de psicoterapia.

2) Psicoterapia

Um passo importante para reduzir a dependência e nos ajudar a lidar


com ela é iniciar um processo de psicoterapia, a fim de adquirir
autoconhecimento e consciência do seu próprio valor.

O psicólogo vai auxiliá-lo a identificar em que áreas da vida essa


dependência surge e de que forma está afetando sua vida e suas relações,
além de buscar as causas e tratá-las. Nesse processo, sua autoestima é
fortalecida, tornando-a mais segura e dependente de si próprio. Quando as
pessoas começam a gostar de si mesmas, aprendem a cuidar de suas próprias
feridas. Quando nos amamos, procuramos pessoas que nos valorizam e nos
respeitam pelo que somos.
Esse ciclo de dependência pode ser interrompido e desfeito quando a
pessoa dependente, com auxílio de um profissional, compreende que a solução
do seu problema mora dentro de si próprio, pois precisa assumir
responsabilidade por si mesma; tomar conta da sua vida e assim ficar
disponível para poder verdadeiramente amar.

Uma psicoterapia vai auxiliar a pessoa a expressar os seus sentimentos


e suas necessidades de forma mais adequada; a partir daí, adquirir noção dos
seus limites e ganhar perspectiva sobre si própria. Por exemplo, utilizando
técnicas que auxiliam na busca da individualidade dentro de um
relacionamento amoroso, para que cada um tenha seu espaço de tempo e
privacidade, o que é fundamental para a autoestima de ambos.

Outras dicas importantes:

– Reconheça o seu valor

Reconheça o seu valor-próprio e alimente pensamentos positivos sobre si


mesmo, percebendo suas limitações bem como suas conquistas,
estabelecendo metas e objetivos, ajudando outros e fazendo o que lhe faz
sentir bem. Aceite as suas decisões e observe a sua capacidade de fazer o que
é melhor para você.

– Perceba que você tem o controle de si e assuma as rédeas de sua


própria vida.

Perceba que você tem o controle de si, incluindo seus sentimentos, suas
emoções e ações. Algumas vezes, acontecem eventos na vida que são
incontroláveis, mas você precisa perceber o que pode controlar. Não permita
que outra pessoa controle o caminho que você deve seguir.

– Estabeleça metas para vencer sua insegurança.

O momento é propício para estabelecer limites pessoais e na relação, que


representam o respeito às próprias vontades e a do outro. Claro que não será
fácil – e ninguém disse que seria –, mas é imprescindível para a mudança que
você precisa operar, a fim de ter uma vida mais saudável e feliz. Isso jamais
será possível sem autoconfiança, portanto, o caminho é o de se redescobrir,
entrando em contato com seu próprio eu. Mesmo que seja penoso, é preciso
lidar com a raiz do problema, derrubando ídolos e compreendendo o poder que
jaz em si mesmo.

– Não programe o seu dia a dia dependendo da outra pessoa

Perceba que você também possui necessidades importantes, precisa ter


controle da sua própria vida e fazer as suas coisas independente dos outros.
Você pode se comprometer e reconhecer as necessidades do outro, mas tem
de se lembrar igualmente de que você tem de viver sua vida para além do
relacionamento.
– Recupere o seu espaço.

É importante que você trate de recuperar aqueles espaços pessoais e


individuais. Reúna-se com amigos sem o seu companheiro, faça atividades que
lhe gerem prazer.

– Seja realista e pare de idolatrar.

O seu companheiro, ele é um ser humano e, como tal, tem seus defeitos e
suas virtudes. Nem tudo o que ele faz e diz é correto, por isso você deve
trabalhar a humanização do seu companheiro, para poder superar a
dependência emocional.

– Dialogue.

O que você pensa e diz é igualmente importante, tal como o que o seu
companheiro pensa. Quando não estiver de acordo com algo, diga-lhe. Não
aceite tudo o que ele diz por medo de perdê-lo. Com as diferenças também se
constrói e consolida um relacionamento.

– Repense.

Tome um tempo para pensar no seu relacionamento. Reflita sobre como era
antes de o conhecer e todas as coisas que deixou de fazer pela relação. Talvez
seja tempo de fazer umas mudanças no relacionamento, para que ambos se
sintam melhor.

O que fazer quando se é vítima de um dependente emocional?

Quando você é “vítima” de um dependente emocional, pode ser que


também seja um dependente, pois parece ter medo de mudar, de renunciar e
se libertar de um relacionamento doentio. Não existem vítimas de algo ou de
alguém, mas escolhas de ficar ou não em qualquer relação. Essa “vítima” tem
de se conhecer melhor também, quem sabe até fazer um acompanhamento
psicológico.

O progresso começará a aparecer quando a pessoa entender que o


modo como se sente é independente do que os outros fazem ou deixam de
fazer. “Se você é capaz de ser feliz quando está sozinho, aprendeu o segredo
para ser feliz.” (Osho)

Judith Dipp

Вам также может понравиться