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O corpo negro: a estética negra como forma de resistência

Rhaul de Lemos Santos1


Instituiçao: PPGE/UFPR

RESUMO
O objetivo deste trabalho é discutir a construção da estética do homem negro,
examinando como este corpo foi construído historicamente e a importância de sua
ressignificação para o empoderamento negro. No Brasil, estes estereótipos criados pelo
colonizador branco sobre o negro se perpetuaram e permanecem até os dias de hoje, o corpo
negro continua carregando a marca da marginalização e da inferioridade. A pesquisa foi
construída através de levantamento bibliográfico e relatos de minha própria vivencia como
homem negro. Para este trabalho foi utilizado o conceito de interseccionalidade, para auxiliar na
discussão do corpo e do cabelo através do gênero e da raça. Para discutir a estética negra e o
empoderamento do homem negro, precisamos nos infiltrar nos processos históricos e analisar a
historiografia negra, destrinchando as táticas criadas com a intenção de camuflar a história
africana e a sua diáspora. Assim como o corpo, o cabelo colabora para a construção e afirmação
da identidade e cultura negra, baseado na ancestralidade africana que combate e resiste a
estrutura racista e segregacionista em nossa sociedade, rompendo com padrão de beleza
cobrado e estabelecido socialmente que é branco.

Palavras-Chaves: Estética negra; Homem negro; Empoderamento; Interseccionalidade; Corpo


e Cabelo crespo.

ABSTRACT

The objective of this work is to discuss the construction of the black man's aesthetics, examining
how this body was built historically and the importance of its resignification to black empowerment.
In Brazil, these stereotypes created by the white colonizer on the black were perpetuated and
remain until today, the black body continues to carry the mark of marginalization and inferiority.
The research was constructed through a bibliographical survey and reports of my own experience
as a black man. For this work, the concept of intersectionality was used to aid in the discussion
of body and hair through gender and race. To discuss the black aesthetic empowerment of the
black man, we need to infiltrate historical processes and analyze black historiography, unraveling
the tactics created with the intention of camouflaging African history and its diaspora. Like the
body, Hair contributes to the construction and affirmation of black identity and culture, based on
the African ancestry that fights and resists the racist and segregationist structure in our society,
breaking with a pattern of beauty charged and established socially that is white.

Keywords: Black esthetics; Black man; Empowerment; Intersectionality; Body and black hair.

Não precisava abstract

INTRODUÇÃO

1Mestrando em Educação pela Universidade Federal do Paraná. Graduado em Licenciatura


em História pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2014). Atua atualmente como
Tradutor/Intérprete de Libras na Universidade Federal do Paraná.
O objetivo deste trabalho é discutir a construção da estética do homem
negro, examinando como este corpo foi construído historicamente e a
importância de sua ressignificação para o empoderamento negro.
Historicamente, negras e negros submeteram - se a tratamentos estéticos, com
o objetivo de alcançarem a estética branca normativa . Procedimento como o
alisamento do cabelo, era um dos processos procurados pelos negros/as, que
almejavam se enquadrar nos padrões estéticos vigentes, segundo Gomes
(2002), o cabelo é uma forte marca identitária e, em algumas situações, continua
sendo visto como marca de inferioridade. Por não se enquadrarem aos padrões
branco normativos estéticos, que foram estabelecidos de forma arbitraria pela
sociedade estruturada no racismo, negras e negros buscaram, muita das vezes
de forma inconsciente, maneiras de estarem mais perto do ideal branco, afim
de conseguirem ascensão social.

Trabalhos importantes como a de Gomes (2002) e Mattos (2015) trazem


para o foco da discussão a estética das mulheres negras, a partir do cabelo. As
autoras discutem como o cabelo contribui na construção da identidade dessas
mulheres e a importância da desconstrução do ideal de branqitude construído
esteticamente na sociedade. Trazer discussões sobre estética cruzando raça e
gênero se torna importante, visto que a forma como a estética impositiva e
regularizadora atua nos corpos negros se diferencia quando analisamos raça,
gênero e classe.

As opressões que as mulheres negras passam, se diferencia dos homens


negros, o gênero nesse casso, é um marcador importante que precisa ser
considerado, estudar apenas as relações raciais, desconsiderando além da raça,
gênero e classe social, seria um erro, como bem salientado pelas feministas
negras norte americanas, Patricia Hill Collins ( 2017), bell hooks (2000), Audre
Lorde (2009) e Kimberlé Crenshaw ( 2012). Através de suas pesquisas elas
destacaram a importância da discussão desses três eixos: raça, gênero e classe,
o que culminou na criação do conceito de interseccionalidade, cunhado por
Crenshaw, no final dos anos de 1989.
O conceito de interseccionalidade foi cunhado pela pesquisadora norte-
americana Kimberlé Crenshaw com o objetivo de capturar as consequências
estruturais e as dinâmicas de interação entre dois ou mais eixos da subordinação
(CRENSHAW, 2012, p. 172). Questionando os direitos humanos, que
universaliza todas as mulheres, Crenshaw (2012) que as opressões que as
mulheres negras sofrem se diferencia das mulheres brancas e argumenta que
as pautas e reivindicações das mulheres negras são negligenciadas e não
discutidas. Além do mais, a mesma autora destaca que as mulheres negras nos
espaços institucionais de poder, como as indústrias, ocupam cargos de menos
prestigio e tem menos chance de subirem de cargo. Da mesma forma, que os
direitos das mulheres não podem ser universalizados, a temática da estética
também não pode ser generalizada. Por isso, este trabalho irá trazer como
recorte a estética do homem negro. Como esse corpo foi sendo construído ao
logo dos anos e como o cabelo, um dos elementos da estética negra, contribui
no empoderamento desses homens.

UMA BREVE HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO SOCIAL DO NEGRO

No imaginário social, a imagem do homem negro está associada a


marginalização e a violência, essa imagem foi construída historicamente com o
objetivo de justificar a posição social que o negro ocupa socialmente.

A identidade atribuída ao negro é uma construção social que embora


não corresponda à realidade, produz efeitos sobre ela, ou seja, embora
tenha um caráter fictício quando presente no imaginário coletivo,
orienta as relações entre negros e brancos na sociedade brasileira
(FERNANDES; SOUZA, 2016, p. 109)

Esses mitos criados sobre o negro, segundo Souza (1983) objetiva


escamotear o real, produzir o ilusório, negar a história e produzir um mito. O mito
do homem negro, começou a ser construído a partir do século XV com a
colonização dos europeus no continente africano. Segundo o colonizador
europeu, colonizando a África eles estariam humanizando os africanos, dando-
lhes a oportunidade de se tornarem civilizados. No pensamento europeu, ao
assimilar a sua cultura, o negro africano deixaria a sua condição sub-humana e
poderia em seguida usar de sua razão, influenciada pela filosofia e modos
europeus, alcançando a humanidade.

Do ponto de vista das representações do Outro, os viajantes europeus


continuaram a se utilizar de seu senso ou sentido de normalidade para
identificar as características físicas e culturais “ anormais” dos povos
com que eles estabeleciam contato e, posteriormente, descreviam.
Isso resultou em uma imagem negativa do Outro que foi usada para
definir e legitimar o que era considerado como qualidades positivas de
ambos, autor e leitor (SILVERIO, 1999, p.11).

Como forma de legitimar a colonização nos países africanos, os europeus


inventaram a raça como justificava de explorar e subalternizar os negros na
África. Como de costume, um grupo majoritário estipula normas e padrões afim
de subjugar outro grupo afim de alcançar seus interesses. Além do mais os
discursos colonialistas posicionaram os negros na sociedade e construíram a
sua imagem historicamente. As raças são discursos sobre origem de um grupo,
que usam termos que remetem a transmissão de traços fisionômicos, qualidades
morais, intelectuais e psicológicas (GUIMARÃES, 2008, p.66). Agindo desta
forma, o colonizador construiu o estereotipo negro através da essência para
justificar seus atos de dominação e exploração.
Mbembe (2017) diz que a raça tem estado, no decorrer dos séculos
precedentes, na origem de inúmeras catástrofes, e terá sido causa de
devastações físicas inauditas e de incalculáveis crimes e carnificinas. Assim, ao
classificar o negro por meio da raça, o colonizador europeu tem por objetivo
normalizar os/as negros/as e inferioriza-los/as, acompanhado do discurso de
benevolência, justificando que através do contato com o homem branco os
negros poderiam aprender de sua cultura e assim tornar- se civilizados.
Com as justificativas citadas acimas pelos europeus para colonizar o
continente africano e escravizar os/as negros/as africanos/as, tornava-se mais
fácil ocupar as terras africanas para a exploração mercantil. Assim os/as
negros/as escravizados cruzaram o atlântico e chegaram a terras desconhecidas
entre elas o Brasil, iniciando desta forma uma diáspora africana forçada.

A CONTRUÇÃO DO CORPO NEGRO NO BRASIL


No Brasil, os estereótipos criados pelo colonizador branco sobre o negro
se perpetuaram e permanecem até os dias de hoje, o corpo negro continua
carregando a marca da marginalização e da inferioridade. O pensamento
colonial sobre o negro ainda continua enraizado em nossa sociedade, o corpo
negro continua a ser marcado pelos estigmas inventados. Afim de esconder e
camuflar na história o seu passado de país escravista, o Brasil se apoia no mito
da democracia racial que ainda permanece no imaginário social e na forma de
organização política do país.

O país tenta esquecer seu passado escravocrata e naturaliza o racismo


por meio de discursos mascarados de igualdade. Historicamente a inserção do
negro na sociedade brasileira, após 1888, aconteceu vagarosamente.

Na verdade, a abolição constitui um episódio decisivo de uma


revolução social feita pelo branco para o branco. Saído do regime servil
sem condições para se adaptar rapidamente ao novo sistema de
trabalho, à economia urbano comercial e a modernização, “o homem
de cor” viu-se duplamente espoliado. Primeiro, porque o ex-agente de
trabalho não recebeu nenhuma indenização, garantia ou assistência;
segundo, porque se viu, repentinamente, em competição com o branco
em ocupações que eram degradas e repelidas anteriormente, sem ter
meios para enfrentar e repelir essa forma mais sutil de despojamento
social (FERNANDES, 2007, p.66).

Desta forma o fim da escravidão não permitiu a mobilidade do negro, os


negros permaneceram subalternizados, ao mesmo tem que os/as negros/as
tentavam se integrar na sociedade, existia a preocupação por parte dos grupos
políticos brasileiros de garantirem o progresso do país. A vinda dos imigrantes
para o Brasil não tinha apenas o objetivo de substituir a mão de obra escravizada
negra, a intenção de convencer esses imigrantes de saírem da Europa e virem
para o país estava ligada também a questão do branqueamento da população
brasileira, para Nascimento (1978) o objetivo estabelecido pela política
imigratória foi o desaparecimento do negro através da “salvação” do sangue
europeu, e este alvo central permaneceu na política nacional durante o início do
século XX.
Com políticas públicas criadas para a imigração dos europeus e com as
políticas eugênicas ganhando proporção e adeptos no país, os/as negros/as
brasileiros, se encontravam em situação de não mobilidade, correndo o risco de
ser exterminados, pelo projeto eugênico do embranquecimento no Brasil. Com o
fim da escravidão, os negros não alcançaram a mobilidade social, não
conseguiram ser inseridos no mercado de trabalho e não ocuparam os espaços
educacionais, como as escolas. Sem o direito a educação e sem especialização
de oficio, tornava-se difícil aos/as negros/as ascenderem socialmente, apesar de
se encontrarem na posição de libertos/as não foi realizado políticas públicas e
nem reforma agraria para possibilitar a inclusão destes sujeitos na sociedade.
Assim, com a ascensão e a mobilidade do imigrante europeu no país, é
estabelecido um modelo de brancura. Desta forma, os/as negros/as passaram a
seguir às imposições criadas para os seus corpos, para se sentirem
integrados/as a sociedade brasileira, começaram almejar o modelo social
hegemônico estipulado, acreditando que copiando a branquidade existiria
possibilidade de ascensão social.

Através da construção da braquidade no Brasil e a influencia do


embranquecimento na sociedade brasileira, os/as negros/as brasileiros/as se
sentiram coagidos e sem modelos de referencia para a construção de uma
identidade negra. Porém, os modelos sociais criados pelos brancos foram
combatidos pela intelectualidade negra que ganhavam força no inicio do século
XX, com a promoção da impressa negra e do teatro experimental negro (TEN),
concretizando anos mais tarde com a criação do Movimento Negro Unificado
(MNU). Mas como criar um modelo estético para o empoderamento da
população negra em um país dominado por uma estética hegemônica?

TORNA-SE NEGRO

Início aqui a contar as minhas vivencias enquanto homem negro e como


a minha estética foi sendo construída no decorrer da minha vida através do meu
corpo e do meu cabelo. Como já discutido anteriormente vivemos em um país
em que o racismo é, parcialmente, mascarado pelo mito da democracia racial,
além do mais sabemos que o racismo é estruturante, as marcas dos estereótipos
sobre o corpo negro e os resultados dessa invenção tem como resultado uma
crescente mortalidade de homens negros no país.

Não é raro lermos e assistirmos nas mídias o extermínio da juventude


negra e homicídios contra homens negros, a cada 23 minutos um jovem negro é
morto no Brasil. Segundo o Mapa da Violência o fato de ser homem negro
multiplica o risco de ser vítima de homicídio em quase 12 vezes.

Historicamente, o homem negro sempre foi visto como violento,


marginalizado, com o apetite sexual aflorado . Esses estigmas inventados pelos
discursos dominantes criaram um estereótipo em relação ao homem negro que
permanecem até os dias de hoje e que eu enquanto homem negro me deparo
diariamente. Ser homem negro em um país dominado por uma moral
colonizadora não é fácil, a minha resistência ao racismo começou na infância.

Na minha infância lembro-me que minha família materna tinha por


costume dizer que eu era “moreno”, “marrom-bombom”, “cor de chocolate”,
esses rótulos eram uma forma de esconder a minha negritude, para eles ser
preto ou negro era sinônimo de marginalidade. Meu pai, sempre teve
consciência do homem negro que ele era e sempre em conversas particulares
comigo, fazia questão de me afirmar a todo momento que eu era um menino
negro. Os rótulos que minha família materna utilizava, nada mais eram que um
racismo mascarado. Lembro-me todas as vezes que meu pai me dizia que
sociedade nunca me veria como moreno, mas sim como negro

Tenho algumas lembranças de quando minha mãe me levava ao barbeiro


para cortar o cabelo, eram momentos tensos, sempre que meu cabelo crescia e
minha mãe achava necessário cortar, íamos em um barbeiro diferente, estas
mudanças de barbeiro ocorriam porque era comum quererem sempre passar
maquina em meu cabelo e minha mãe relutava que isto acontecesse, exigia que
meu cabelo fosse cortado na tesoura. No pensamento do barbeiro, não era
necessário o uso da tesoura, cabelo crespo , aparar com tesoura, para que?
Passa logo a máquina que tudo se resolve, acredito que era esse o pensamento
deles.

Quando cresci, acabei sendo vencido pelo racismo e comecei a passar


maquina no meu cabelo, deixando-o bem baixo. A decisão em passar a maquina
ocorreu pelas tentativas de me relacionar com alguém, sempre que me
descrevia ou enviava uma foto, logo era bloqueado ou ignorado pela pessoa com
quem conversava. Acreditava que raspando o cabelo estaria mais “apresentável”
e que seria mais fácil conseguir um relacionamento. Mesmo não querendo
assumir, essa era uma tentativa de me embranquecer, de chegar a uma estética
branca que agradasse o outro. Porém, não seria apenas o cortar o cabelo que
resolveria a minha vida amorosa, assim como meus amigos negros, tinha a
noção de que as pessoas só queriam algo casual, assumir um relacionamento
com um homem negro não era o que buscavam.

Sempre tive por costume ler, e foi através das leituras de autores/as
negros/as e das conversas lá no passado que tive com meu pai, que pude
entender que não adiantava eu querer disfarçar a minha negritude, eu estava
imerso em uma sociedade racista e que a minha imagem como homem negro
para a sociedade era a mesma que a mídia divulgava através dos telejornais,
filmes e novelas, preto, pobre, favelado, marginalizado e sem acesso à
educação.

Já perdi as contas de quantas vezes fui seguido por seguranças em lojas


e supermercados, um homem negro, de boné e com mochila nas costas, para
eles era certo que iria furtar. Esses acontecimentos só reforçavam o que estava
aprendendo através das leituras: a invenção do homem negro, criou estereótipos
e estigmas que o inferiorizam. Não me recordo quando criança de um modelo
positivo de homem negro na televisão, em livros ou filmes que me
representassem, porém em casa, tinha a imagem do meu pai, ele era a
representação de homem negro mais próximo de mim e foi por causa de sua
posição enquanto homem negro assumindo a sua ancestralidade e de suas
conversas que me tornei negro na infância.
Concluindo

Na historiografia o negro sempre teve seu corpo estereotipado, marcado


por uma invenção socia. Infelizmente, o pensamento do europeu sobre a África
foi disseminado pelo mundo e criou raízes, fazendo com que o racismo se
tornasse parte da estrutura que sustenta a sociedade. Mas mesmo com a
intenção de esconder a história africana e o seu passado de país escravocrata,
negros/as brasileiros/as resistiram através de sua ancestralidade e foram
seafrocentrando, criando um arcabouço de conhecimento, dando-lhes a
possibilidade de lutar e de existirem.

Sendo assim, a luta do homem negro diante do racismo, faz parte de uma
luta coletiva, que se une o povo negro a fim de acabarem com esses estigmas
históricos sobre nossos corpos. Através de seu corpo e de sua história o homem
negro assim como as mulheres negras puderam romper com os padrões
estéticos brancos, colocando-se como agentes que disseminam e se orgulham
de sua cultura e identidade negra trazida por seus antepassados na diáspora.

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