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1.

DEFINIÇÃO

1.1. INTEGRAIS DE ÁREA ENTRE DUAS CURVAS

Segundo STERWART (2009) E FLEMMING (1992), supondo duas


curvas y=f ( x ) e y=g ( x ), formando uma região entre elas adotada por S e entre
as retas verticais x=a e x=b, nas quais f e g são funções contínuas em
[ a , b ] e f ( x ) ≥ g ( x ) , ∀ x ∈ [ a , b ]. Na Figura 1 mostra a ilustração.

Figura 1 – Região S entre duas curvas, onde S= {( x , y )|a ≤ x ≤ b , g ( x)≤ y ≤ f (x ) }

Fonte: Sterwart, 2009.

Ao fazermos a divisão de S em n retângulos verticais com larguras


infinitesimais, ou seja, aproximamos a i-ésima faixa por um retângulo com base
¿ ¿
∆ x e altura f ( xi )−g ( x i ) . No caso, de acordo com o autor STERWART (2009), a
apresentação para o detalhamento dar-se inicio a partir da soma de Riemann
mostrada na equação a seguir.
n

∑ [ f ( x ¿i )−g (x¿i ) ] ∆ x
i=1

Isto é, a forma de aproximação que STERWART (2009) mostra


intuitivamente como a área de S. Na Figura 2 mostra dois tipos intuitivos para a
área S.

Figura 2 – Tipos intuitivos

Fonte: Sterwart, 2009.


Para tornar a aproximação cada vez melhor, utiliza-se n → ∞, pois
apresentará um melhor preenchimento da área S. Então, a definição da região
S é o valor-limite da soma entre áreas dos retângulos aproximantes, ou seja:
n
A=lim ¿ n→ ∞ ∑ ¿ ¿ ¿
i=1

Se fizermos o limite, assim como a integral definida de f – g obtemos a


seguinte forma para área:
b
A=∫ [ f ( x )−g(x ) ] dx
a

Em casos gerais, de acordo com FLEMMING (1992), o resultado obtido


é o mesmo, pois basta imaginar o eixo x deslocado de tal maneira que as
funções se tornem não-negativas, onde ∀ x ∈ [ a ,b ]. Portanto, conclui-se que:
b
A' = A=∫ ( f 1 ( x )−f 2 ( x ) ) dx
a

b
¿ ∫ ( f ( x )−g ( x) ) dx
a

Na Figura 3 exemplifica a relação da equação anterior.

Figura 3 - Casos Gerais

Fonte: Flemming, 1992.

1.2. COMPRIMENTO DE ARCO

Admitindo que uma curva C seja definida pela equação y=f ( x ), onde f é
contínua e a ≤ x ≤ b. Obtemos uma poligonal de aproximação para C dividindo o
intervalo [a, b] em n subintervalos com extremidades x 0 , x 1 ,… , x n e
apresentando larguras iguais a ∆ x.
Se y i=f (x i), com isso, o ponto Pi ( xi , y i ) está em C e a poligonal com
vértices P0 , P 1 , … , Pn, ilustrada na Figura 4 abaixo, é uma aproximação para C.
Figura 4 - Aproximação da curva C

Fonte: Sterwart, 2009.

O comprimento L de C é aproximadamente o mesmo dessa poligonal e a


aproximação fica melhor quando n aumenta.
Então, definimos o comprimento L da curva C com a equação y=f ( x ), a
≤ x ≤ b, como o limite dos comprimentos dessas poligonais inscritas, para caso
limite existir, por:
n
L=lim ¿n → ∞ ∑ |Pi−1 Pi|¿
i=1

Essa função F é designada por lisa, pois apresenta uma pequena


mudança em x produz uma pequena mudança em f’(x). Se tomarmos
∆ y i = y i− y i−1, então

|Pi−1 P i|=√ ( x i−x i−1) ²+ ( y i− y i−1 ) ²


2
¿ √ ( ∆ x ) +(∆ y i )²

Utilizando o Teorema do Valor Médio para f no intervalo [ x i−1 , x i],


descobrimos que existe um número x i entre x i−1 e x i tal que
¿

f ( x i ) −f ( x i−1 )=f ' (x ¿i )(x i−x i−1)

¿
Isto é, ∆ y i =f ' ( x i ) ∆ x

Então, temos:
2
|Pi−1 P i|=√ ( ∆ x ) + ( ∆ y i )2
2 2
¿ ( ∆ x ) +[f ' ( x ¿i ) ∆ x ]

2
¿ 1+[f ' ( x ¿i ) ]
√ √(∆ x)²
2
¿ 1+[f ' ( x ¿i ) ] ∆ x
√ (porque ∆ x >0)
Com isso, pela Definição,
n
L=lim ¿n → ∞ ∑ |Pi−1 Pi|¿
i=1

n
2
¿ lim ¿n →∞ ∑ 1+[ f ' ( x ¿i ) ] ∆ x ¿

i=1

Reconhecemos essa expressão como igual a:


b

∫ √1+[f ' ( x ) ]2 dx
a

Essa integral existe porque a função g ( x )=√ 1+[f ' ( x ) ] 2 é continua.


Portanto, foi demonstrado o seguinte teorema: Se f’ for continua em [a,
b], com isso o comprimento da curva y=f ( x ) , a ≤ x ≤ b, é então:
b
' 2
L=∫ √ 1+[f ( x ) ] dx
a

2. EXEMPLOS
2.1. COMPRIMENTO DE ARCO

EXEMPLO 01: Calcule o comprimento de arco da parábola semicúbica y² = x³


entre os pontos (1, 1) e (4, 8).

SOLUÇÃO:
Para a porção superior da curva, temos:

y=x 3 /2

dy 3 1/2
= x
dx 2
Aplicando na fórmula do comprimento de arco:
4 4
dy 2 9
L=∫
1 √ 1+( )
dx
dx=∫ 1+ x dx
1 4 √
 Ao substituirmos u = 1 + 9/4x, então du = 9/4 dx.
 Quando x = 1, u = 13/4; quando x = 4, u = 10.
Com isso,
10
4
L= ∫ √ u du
9 13 /4

4
¿
9
∗2
3 ]
u3 / 2 10
13 /4

3 /2
8 13
¿
27 [ ( )]
3/ 2
10 −
4

1
L= (80 √ 10−13 √ 13)
27

EXEMPLO 02: Calcule o comprimento de arco da parábola y² = x de (0, 0) a (1,


1).

RESOLUÇÃO:
Resolvendo x = y², obtemos dx/dy = 2y, aplicando na formula:
1 1
dx 2
L=∫ 1+
0 √dy ( )
dy =∫ √1+ 4 y ² dy
0
Aplicando a substituição trigonométrica y = ½ tg θ, resultando em:

1
dy = sec ² θ dθ e
2

√ 1+4 y ²=√ 1+ tg ² θ=secθ


 Quando y = 0, tgθ = 0, logo θ = 0;
 Quando y = 1, tgθ = 2, assim θ tg−1 2 = a
Então,
Como tg α = 2, temos sec² α = 1 + tg² α = 5, então:

5 ln ⁡( √ 5+2)
L= √ +
2 4

EXEMPLO 03: Ache a função comprimento de arco para a curva y = x² – ⅛ ln x


tomando P0(1, 1) como o ponto inicial.

RESOLUÇÃO:
Então, se f(x) = x² - ⅛ ln x, fazemos:

1
f ' ( x )=2 x−
8x

2 1 2 1 1
'
( ) (
1+ [ f x ] =1+ 2 x−
8x ) 2
=1+4 x − +
2 64 x2

1 1
¿ 4 x2 + +
2 64 x 2

2
1
(
¿ 2x+
8x )
√ 1+[f ' ( x ) ]²=2 x+ 81x
Assim, a função comprimento de arco é dada por:
x
s( x )=∫ √ 1+[f ' ( t ) ] 2 dt
1

x
1
¿ ∫ 2t−
1
( 8t
dt )
1
¿ t ²+ ln t x
8 1 ]
1
¿ x ²+ lnx−1
8

2.2. INTEGRAIS DE ÁREA ENTRE DUAS CURVAS

EXEMPLO 1: Sejam as curvas f(x) = 4 e g(x)= x². Determinar a área entre as


curvas.
RESOLUÇÃO:

A curva y = x² é uma parábola cuja concavidade voltada para cima e a curva y


= 4 é uma reta horizontal, que corta o eixo dos y no ponto 4. Os limites de
integração serão os que satisfazem a equação x² = 4, ou seja, os pontos x = −2
e x = 2. Vamos esboçar as curvas, anotando as funções, os elementos de área
e os limites.

Se usarmos retângulos verticais, o comprimento será f ( x )−g ( x )=4−x ² e sua


largura dx. Assim, sua área será dA=(4−x ²) dx. A área total da região é dada
pela integral:
2
A=∫ ( 4−x2 ) dx
−2

1
A= 4 x− x ³ 2
[ 3 −2]
( 83 )−(−8+ 83 )
A= 8−

32
A=
3

EXEMPLO 02: Calcular a área entre as curvas f (x)=3−x ²e g( x )=x +1. Os


limites de integração são dados pela intersecção das curvas, que são soluções
da equação f (x)=g ( x).

RESOLUÇÃO:
Fazemos:
3−x ²=x+ 1

x ²+ x−2=0
−1± √ 1+8
x=
2
−1± 3
x=
2

x 1=−2

x 2=1

Analisando o gráfico formado, então:

Utilizando retângulos verticais, o comprimento será


f (x)−g (x)=3−x ²−x−1 e sua largura é dx. Assim, a área deste retângulo será
dA=2−x−x ², e a área total da região é dada pela integral:
1
A=∫ ( 2−x−x 2) dx
−2

1
x² x ³ 1
A=∫ 2 x−
−2
[ 2

3 −2 ]
dx

1 1 8
(
A= 2− − − −4−2
2 3 3 )( )
7 10
A= +
6 3

27
A=
6
EXEMPLO 03: Vamos calcular a área entre as curvas f (x)= x ²+2e g( x )=4−x ².
Os limites de integração são os pontos das intersecções entre as curvas, que
são as soluções da equação f (x)=g ( x):

RESOLUÇÃO:
Resolvendo a equação:

x ²+2=4−x ²

2 x ²=2

x ²=1

x=± 1

Com isso, analisando o gráfico:

Utilizando retângulos verticais, cujos comprimentos são dados por


g( x )−f ( x)=(4−x ²)−( x ²+ 2), as áreas desses retângulos são iguais a
dA=2−2 x ² dx e a área total da região é dada pela integral:
1
A=∫ ( 2−2 x 2 ) dx
−1

2
A= 2 x− x3 1
[ 3 −1 ]
( 23 )−(−2+ 23 )
A= 2−

2 2
A=2− + 2−
3 3
8
A=
3
3. REFERÊNCIAS

FLEMMING, Diva Marília. CÁLCULO A: Funções, Limite, Derivação,


Integração / Diva Marília Flemming, Mirian Buss Gonçalves.Vol. 1, 5ª ed. São
Paulo : Macron, 1992. 618p.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. UM CURSO de CÁLCULO, Vol. 1, 5ª ed. São


Paulo : LTC (Livros Técnicos e Científicos Editora), 2002. 579p.

STEWART, James. Cálculo. Volume 1, 6. ed. São Paulo: Cengage Learning,


2009.

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