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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE PREDITIVA?
• Temperatura:
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE PREDITIVA?
• Dos modelos de manutenção preditiva citados podemos afirmar que um dos modelos de
melhor empregabilidade e que obtém o resultado em prazos mais curtos é a Analise de
vibração.
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE PREDITIVA?
• Manutenção preditiva também pode ser definida como um conjunto de ações que
permitem manter ou restabelecer um estado operacional ou assegurar a funcionalidade do
equipamento.
• Existem basicamente 3 tipos de manutenção:
1. Manutenção corretiva;
2. Manutenção sistemática (preventiva);
3. Manutenção condicional ou preditiva.
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE PREDITIVA?
• Manutenção corretiva é a mais antiga das manutenções, política que corresponde a uma
atitude curativa, efetua-se o conserto após a quebrado do equipamento, as características da
manutenção corretiva são negativas:
1. Na medida que os equipamentos vão envelhecendo o custo da manutenção aumenta
consideravelmente.
2. As quebras não previstas traduzem-se por uma parada imprevista. Gerando grandes perdas
de produção.
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE PREDITIVA?
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE VIBRAÇÃO?
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE ANALISE DE VIBRAÇÃO?
1. Espectro de aceleração
2. Espectro de velocidade
3. Envelope de aceleração
4. Sinal no tempo
• Existem outros processamento também menos comuns como diagramas de orbita, gráfico
polar, cepstrum, espectro de corrente elétrica entre outros.
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VIBRAÇÕES MODULO I – SISTEMA MASSA/MOLA?
• Para entendermos vibração temos que ter em mente alguns conceito de física e um desse
conceitos é o sistema massa/mola, através do conceito massa mola podemos entender o
conceitos de ressonância, freqüência, período, freqüência natural:
1 k
FP=
2.π m
Mola Amortecedor
Cte. k Coeficiente C
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE É FREQUENCIA?
ω.t+ϕ
X = A0-p.sen(ω ϕ) ω = 2.π
π.F
• Exemplo: A rotação de um motor 1800 rpm, portanto:
1800/60= 30 Hz ou rps.
• Freqüência informa a origem da vibração!
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE É PERÍODO?
• Período como vimos é o tempo de realização de um ciclo ou evento, o período pode ajudar a
definir as freqüências fundamentais e rotações dos equipamentos.
• Período T é o intervalo de tempo que separa duas passagens sucessivas em uma mesma
posição e sentido.
• Período se exprime em segundos (s):
1 T
T=
F
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VIBRAÇÕES MODULO I – QUE GRANDEZAS USAMOS ?
Deslocamento;
Velocidade;
Aceleração.
• Essas grandezas físicas estão ligadas entre si por relações matemáticas. Essas relações são
simples para um sinal puramente senoidal.
• A escolha de uma ou outra grandeza é fundamental na analise de vibração.
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VIBRAÇÕES MODULO I – DESLOCAMENTO?
D
Um sinal de vibração senoidal gerado por um
desbalanceamento simples pode ser expresso
por:
2.π.F.t+ϕ
2.π
d(t) = D.sen (2.π ϕ)
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VIBRAÇÕES MODULO I – VELOCIDADE?
• Em Física, velocidade (símbolo v) é a medida da rapidez com a qual um corpo altera sua
posição. A velocidade média, que é uma medida da velocidade, é a razão entre um
deslocamento e o intervalo de tempo levado para efetuar esse deslocamento.
• A velocidade de um movimento corresponde à variação da sua posição com o tempo.
Matematicamente, a velocidade se exprime pela derivada do deslocamento em relação ao
tempo:
d[d(t)] T=1/F
v(t)=
dt
V
Um sinal senoidal gerado por um
desbalanceamento simples se expressa por:
2.π.F.t+ϕ
2.π
v(t) = V.sen (2.π ϕ)
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VIBRAÇÕES MODULO I – ACELERAÇÃO?
2.π.F.t+ϕ
2.π
a(t) = A.sen (2.π ϕ)
A unidade utilizada é g.
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VIBRAÇÕES MODULO I – RELAÇÃO ENTRE AS GRANDEZAS ?
A A
V= V=1561.
2.π.F F
com as unidades:
D em µm
V V em mm/s
V
D= D=159.
2.π.F A em g F
A
D= D=248199.
4.π2.F2 F2
Nota: 1g = 9.80665 m/s2
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VIBRAÇÕES MODULO I – INFLUENCIA DAS GRANDEZAS ?
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE É FFT (FOURIER)?
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE É SINAL NO TEMPO?
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE É SINAL NO TEMPO (FFT)?
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE É SINAL NO TEMPO (FFT)?
F1=1/T1
FFT
A1rms
F2=1/T
FFT 2 A2rms
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE É SINAL NO TEMPO (FFT)?
FFT
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE É SINAL NO TEMPO (FFT)?
Sinal temporal
Sinal freqüencial
FFT
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VIBRAÇÕES MODULO I – O QUE É SINAL NO TEMPO (FFT)?
4.F0
Sinal com 3.F0
domínio no 2.F0
F0
tempo
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VIBRAÇÕES MODULO I – AMPLITUDE
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VIBRAÇÕES MODULO I – AMPLITUDE
• Não há como desvincular a amplitude do sinal pela grandeza escolhida para monitoramento,
pois as unidades e valores se diferenciarão de acordo com essa escolha.
• As vibrações de uma máquina são percebidas pelo simples contato da mão com a sua
estrutura.
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VIBRAÇÕES MODULO I – AMPLITUDE
• Outro fator que interfere na amplitude do sinal é posicao que é instalado o sensor de
vibracao, devemos ter mente alguns detalhes sobre rigidez do ponto onde se instala o sensor.
Não há como obter um sinal confiavel medindo em partes não rígidas do equipamento.
• É raro se conseguir fazer a distinção das origens das fontes de vibração com as mãos, pode-se
sentir a vibracao mas nao distinguir as vibracoes.
• A percepção da energia de vibração é diferente dependendo de onde a mão ou sensor é
colocado: mancal (1), carcaça (2), skid (3) e no chão (4). Em locais distantes do ponto de
origem da vibracao pode se perder a amplitude ou aumentar em alguns casos dando a falsa
observacao de melhora ou piora da condicao da maquina.
2 1
3
4
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VIBRAÇÕES MODULO I – AMPLITUDE
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VIBRAÇÕES MODULO I – TIPOS DE VIBRAÇÃO
• Os sinais de vibração pode ser classificados em 3 tipos, vibração periódica, vibração aleatória
e vibrações transitórias.
1. Vibração Periódica são vibrações que se repetem em intervalos de tempo. São as vibrações
no diagnóstico de máquina, a cada ciclo de rotação da-se a repeitção dos eventos da
máquina. A maioria dos sinais são periodicos.
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VIBRAÇÕES MODULO I – TIPOS DE VIBRAÇÃO
2. Vibração Aleatória são vibrações que em máquinas normalmente são de origem hidráulica ou
aerodinâmica. São exemplos a cavitação e instabilidade de bombas hidráulicas. Turbulência e
deslocamento em ventiladores também são vibrações aleatórias. São vibrações imprevisíveis
quanto a seu valor e frequencia. Os sinais aleatórios não são periodicos e não possuem uma
composição harmônica definada.
Modelo de propulsor gerando a cavitação em um túnel de água Danos causados por cavitação em uma Turbina
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VIBRAÇÕES MODULO I – TIPOS DE VIBRAÇÃO
3. Vibração transitória existente apenas num espaço limitado de tempo, sendo nula em qualquer
outro. São exemplos arranques e paragens de máquina ou quando muda a condição de
funcionamento como carga e alívio de compressores e bombas, são importantes para
avaliação de ressonância e velocidades críticas.
mm/s
FASE
90°
180°
AMPLITUDE
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VIBRAÇÕES MODULO I – MODO DE DETECÇÃO
• Os modos de detcção de vibração são: 0 a pico, pico a pico e RMS ROOT MEAN SQUARE OU VALOR
EFICAZ. Os 3 podem ser usados porém existem certos cuidados que devemos ter na escolha
de qual modo de quantificação das vibrações utilizaremos.
• Existem alguns equipamentos onde não se emprega do forma confiável as detecções de pico
a pico e 0 a pico, como em compressores de parafuso devido as vibrações transitórias nestes
equipamentos, como exemplo se ao tormamos leitura na unidade de determinado
compressor de ar o mesmo alternar de carga para desgarga e tivessemos com a
parameterização de pico a pico teríamos valores em alta frequencia bastante elevados o que
poderia por em cheque o diagnótico, pois a curva de tendencia de falha em aceleração nesse
caso ficaria muito elevada indicando uma falha ou anormalidade onde teríamos somente um
pulso de vibração de carga e alívio .
• Portanto a quantificação das vibrações pode ser dado em 3 seguintes tipos:
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VIBRAÇÕES MODULO I – MODO DE DETECÇÃO
• RMS ROOT MEAN SQUARE OU VALOR EFICAZ. Na verdade tecnicamente a RMS é o melhor método
de detceção de vibração pois aponta de forma mais correta a energia real de vibração do
equipamento.
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VIBRAÇÕES MODULO I – ACELEROMETROS
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VIBRAÇÕES MODULO I – TIPOS DE ACELEROMETROS
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE DESLOCAMENTO
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE DESLOCAMENTO
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE DESLOCAMENTO
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE DESLOCAMENTO
Uma curva típica de calibração de um proxímetro é mostrada na Figura 3. A curva pode ser
dividida em três regiões, iniciando com o sensor em contato com a superfície condutora e uma
saída nula do oscilador/demodulador. Na maioria dos sistemas, a voltagem de saída não varia até
que o sensor seja afastado de uma pequena distância do alvo.
Quando o sensor é afastado, em um determinado ponto, a voltagem de saída irá crescer
repentinamente e, em seguida, entrar na segunda região ou região linear, aonde qualquer
mudança na distância ("gap") produz uma mudança proporcional correspondente na saída do
demodulador.
Dentro da faixa linear, que tipicamente pode se estender de 250 a 2.250 mm, as Normas
requerem relações padrões de 4 mV/mm ou 8 mV/mm entre o folga ("gap") e a voltagem de
saída. Desta forma, uma variação de 250 mm na folga deve produzir uma mudança de voltagem
de 1 volt a 4 mV/mm ou 2 volts a 8mV/mm.
Á medida que o sensor é afastado ainda mais, o sistema perde sua relação linear entre a
voltagem de saída e folga, uma vez que a saída do oscilador/demodulador se aproxima da tensão
de alimentação. Assim, o sensor deve ser sempre instalado de tal forma que opere dentro da
faixa linear.
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE DESLOCAMENTO
Uma curva típica de calibração de um proxímetro é mostrada na Figura 3. A curva pode ser
dividida em três regiões, iniciando com o sensor em contato com a superfície condutora e uma
saída nula do oscilador/demodulador. Na maioria dos sistemas, a voltagem de saída não varia até
que o sensor seja afastado de uma pequena distância do alvo.
Quando o sensor é afastado, em um determinado ponto, a voltagem de saída irá crescer
repentinamente e, em seguida, entrar na segunda região ou região linear, aonde qualquer
mudança na distância ("gap") produz uma mudança proporcional correspondente na saída do
demodulador.
Dentro da faixa linear, que tipicamente pode se estender de 250 a 2.250 mm, as Normas
requerem relações padrões de 4 mV/mm ou 8 mV/mm entre o folga ("gap") e a voltagem de
saída. Desta forma, uma variação de 250 mm na folga deve produzir uma mudança de voltagem
de 1 volt a 4 mV/mm ou 2 volts a 8mV/mm.
Á medida que o sensor é afastado ainda mais, o sistema perde sua relação linear entre a
voltagem de saída e folga, uma vez que a saída do oscilador/demodulador se aproxima da tensão
de alimentação. Assim, o sensor deve ser sempre instalado de tal forma que opere dentro da
faixa linear.
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE DESLOCAMENTO
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE DESLOCAMENTO
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE DESLOCAMENTO
LIMITAÇÕES
O proxímetro não pode distinguir entre os movimentos do eixo e sinais gerados por defeitos tais como
arranhões, fendas e variações em condutividade ou permeabilidade. Como conseqüência, o sinal de
saída, ao contrário de ser vibração pura, é a soma da vibração e todas as variações da superfície acima
mencionadas.
Uma vez que o campo magnético do sensor de deslocamento por corrente de Foucault penetra a
superfície do material observado, qualquer metalização ou reparo que resulte em uma deposição de
outro material (como cromação) irá introduzir distorções no sinal de saída do sensor.
As Figuras 4a e 4b ilustram dois tipos de distorção que devem ser evitadas quando se usa sensores de
corrente de Foucault. Na Figura 4a, um grande arranhão é prontamente visível na forma da onda,
resultando numa órbita distorcida e na duplicação da amplitude que seria lida em um medidor. Se o
arranhão se localizasse a 180 graus, a distorção de amplitude de vibração seria ainda maior do que o
dobro.
A Figura 4b ilustra um segundo exemplo de superfície defeituosa com uma série de pequenos
arranhões.
Existem perigos ainda maiores: dependendo de sua fase, os defeitos superficiais podem produzir uma
diminuição na amplitude.
Segundo a Norma API, o "runout" total, ou o desvio entre a medida de um sensor de deslocamento
sem contato e o movimento real do eixo, deve ser inferior a 10% da vibração máxima permitida. Uma
vez que é muito difícil reduzir o "runout" total abaixo de 5mm, um valor prático de 6 mm é geralmente
aceito como o "'runout" máximo permissível em máquinas de alta velocidade.
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE DESLOCAMENTO
Figura 4a - Eixo com grandes riscos Figura 4b - Eixo com pequenos riscos
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE DESLOCAMENTO
O problema principal com "runout" excessivo é que ele obscurece a vibração do eixo e pode
comprometer seriamente a habilidade de monitoramento e análise da máquina. O "runout"
altera não só a forma da onda e o espectro de vibração, bem como a curva de resposta de
amplitude versus velocidade do rotor usada na determinação de velocidades críticas.
É especialmente importante reconhecer que o "runout" é uma grandeza vetorial e, dessa
forma, não pode ser apenas subtraído como um valor absoluto.
Eliminar o "runout" excessivo é sempre uma tarefa muito difícil. O primeiro passo deve ser
dado durante a fabricação, quando todo o cuidado deve ser tomado para assegurar que a
superfície do eixo que irá ser observada pelo sensor seja concêntrica, polida e protegida
contra danos durante o transporte, manuseio e m
Se, apesar de todos esses esforços, um "runout" excessivo persistir, ele pode ser de natureza
eletromagnética. Produzido quando o eixo é usinado, polido (procedimento proibido pela
norma API especificamente por esse motivo) ou desmagnetizado incompletamente após uma
inspeção de partícula magnética (magnaflux), o "runout" eletromagnético pode ser
geralmente eliminado através da desmagnetização da superfície do eixo observada pelo
sensor.
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE DESLOCAMENTO
Se, após a desmagnetização, o "runout" persistir, é provável que ele seja devido a uma
mudança na permeabilidade ou condutividade em torno da circunferência do eixo. Problema
típico em eixos de alta liga endurecidos por precipitação, esse tipo de "runout" tem sido
reduzido com sucesso através do brunimento da área.
Caso todos esses procedimentos falhem ou sejam impossíveis de implementar por qualquer
razão, o "runout" pode ser eletronicamente eliminado por um sistema subtrator de "runout".
Em baixa rotação (abaixo de 300 rpm), todos os sinais de saída do sensor são considerações
como "runout".
Nessa condição, o subtrator memoriza digitalmente o sinal em função do angulo de giro do
eixo, calculado a partir de uma referência de fase e, na rotação de operação, subtrai
automaticamente a forma da onda memorizada da forma de onda bruta fornecida pelo
sensor, para produzir uma forma de onda correta, representativa do movimento real do eixo.
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE VELOCIDADE
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE VELOCIDADE
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE VELOCIDADE
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE VELOCIDADE
Esse tipo de sensor deve ser carregado com um valor específico de resistência a fim de
satisfazer suas características de projeto. Se utilizado com um instrumento, como um
osciloscópio, diferente daquele para o qual ele foi projetado, pode haver necessidade de se
empregar um resistor shunt para prover a impedância de saída adequada para se obter o
amortecimento necessário.
Por dispensar cabos especiais ou condicionamento de sinal sofisticado. o sensor de velocidade
tem mantido uma posição favorecida em aplicações onde não se requer resposta em altas
freqüências, como em equipamentos portáteis de baixo custo e em balanceadoras.
LIMITAÇÕES
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
Peso e dimensões reduzidas facilitam o seu emprego em análise modal e testes de estruturas,
assim como em medições de choques experimentados por produtos empacotados durante o
transporte, para a determinação da eficácia de embalagens.
Em suma, as características do acelerômetros piezoelétricos os tem transformado no transdutor
padrão para a maioria das aplicações industriais de medidas de vibrações e choques.
Acelerômetros Piezoelétricos são compostos por uma massa sísmica fixada sobre um cristal de
quartzo ou de material piezoelétrico cerâmico sinterizado que, por sua vez, é fixado à base do
sensor, como indicado na Figura.
Bem abaixo de sua freqüência natural, essa montagem obedece aproximadamente a lei de
Newton, F = m.a, e a força transmitida pelo cristal é a necessária para que a massa sísmica
acompanhe a aceleração da base.
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
Uma tensão aplicada à estrutura de um cristal piezoelétrico produz uma acumulação oposta de
partículas carregadas nas faces do cristal. A carga elétrica assim gerada é proporcional à tensão
aplicada e, portanto, à força transmitida pelo cristal e à aceleração da base.
Quanto maior for a massa sísmica, maior será a tensão aplicada e, conseqüentemente, maior
será o sinal de saída, porém, menor será a freqüência natural e a faixa de freqüências com
sensibilidade constante.
Eletrodos coletam e transmitem a carga para um condicionador eletrônico de sinais, que gera
um sinal de tensão proporcional à carga e mais adequado para exibição, registro, análise e
controle.
Para que não haja perda de carga na transmissão, os cabos de conexão entre sensor e
condicionador devem ter baixa capacitância. Por essa razão, alterações de capacitância dos cabos,
devido à mau contato ou deformações, podem provocar perdas de sensibilidade. Além disso,
vibrações elevadas nos cabos podem provocar oscilações de capacitância, gerando ruído elevado
(efeito triboelétrico).
Para contornar essas severas limitações, nos acelerômetros modernos, denominados
transdutores ICP (Integrated Circuit Piezoeletric), os sinais de carga são transformados em sinais
de tensão elétrica através de micro amplificadores eletrônicos, embutidos no próprio sensor,
dispensando assim o uso de condicionadores externos e cabos especiais e eliminando as
limitações acima expostas.
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
MODELO DE CISALHAMENTO
Os cristais piezoelétricos são intercalados entre um poste central e uma massa sísmica anular, a
qual, sob aceleração, causa uma tensão de cisalhamento nos cristais. Para criar uma estrutura
linear rígida, um anel de pré carga montado por interferência aplica uma tensão constante aos
cristais.
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
Essa forma construtiva isola os cristais das deformações introduzidas na base durante a
montagem e dos transientes térmicos provenientes da máquina. Alem disso, permite projetos
com dimensões e peso reduzidos, facilitando a montagem e minimizando os efeitos de carga
na estrutura em teste.
Com esta combinação de características ideais, os acelerômetros de cisalhamento oferecem
um ótimo desempenho.
MODELOS DE COMPRESSÃO
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
Compressão Vertical
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
O modelo de compressão vertical oferece freqüência ressonante alta, o que resulta em uma
ampla resposta de freqüência. Este modelo geralmente é muito rígido e resiste a altos níveis de
choque. Porém, devido ao contato íntimo dos cristais com a base de montagem tende a ser mais
sensível aos efeitos de deformação da base e à transientes de temperatura. Estes efeitos são mais
pronunciados quando os sensores são montados sobre placas finas de metal ou usados em baixas
freqüências em ambientes termicamente instáveis, como junto a ventiladores e exaustores.
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
Compressão Invertida
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
O Modelo de Compressão Isolado evita a geração de tensões nos cristais devido à deformações
da base isolando?os mecanicamente, através de um anel. Além disso, reduz os efeitos de
transientes térmicos pelo emprego de um massa sísmica oca, que age como uma barreira térmica.
Assim, oferece um desempenho estável em baixas freqüências, a um custo relativamente baixo.
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VIBRAÇÕES MODULO I – SENSOR DE ACELERAÇÃO
Modelos de Flexão - utilizam cristais em forma de vigas, apoiados de modo a criar tensões de
flexão no cristal quando acelerados. Para maior sensibilidade, podem empregar cristais colados a
uma viga portadora, o que aumenta a tensão sobre os cristais.
Esta forma construtiva oferece baixo perfil, pouco peso, estabilidade térmica excelente e baixa
sensibilidade a movimentos transversais, a um preço econômico.
Devido à grande sensibilidade, os modelos com vigas portadoras são adequados para aplicações
em baixa freqüência e baixos níveis de aceleração, como em máquinas de baixa velocidade e
testes estruturais.
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VIBRAÇÕES MODULO I – PIEZOELETRICO/QUARTZO
MATERIAIS PIEZOELÉTRICOS
QUARTZO
Considerando que quartzo é um material piezoelétrico natural, ele não tem nenhuma tendência
para relaxar a um estado alternativo e é considerado o mais estável de todos os materiais
piezoeléctricos. Além disso, o quartzo virtualmente não tem nenhum efeito piroelétrico (ruído
devido à oscilações de temperatura), o que lhe garante alta estabilidade mesmo em ambientes
termicamente ativos. Tais características tornam o quartzo a opção ideal para acelerômetros de
referência.
Considerando que o quartzo tem um baixo valor de capacitância, a sensibilidade de voltagem é
relativamente alta quando comparada à maioria dos materiais cerâmicos, o que o torna ideal para
uso em modo ICP. Reciprocamente, a sensibilidade de carga de quartzo é baixa o que inibe a sua
utilização em sistemas de carga amplificada. A máxima temperatura de operação de
acelerômetros de quartzo é de 315° C (600 °F).
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VIBRAÇÕES MODULO I – PIEZOELETRICO/QUARTZO
1. Cerâmicas de alta sensibilidade a voltagem - usadas em acelerômetros tipo ICP de uso geral.
2. Cerâmicas de alta sensibilidade a carga - usadas para sensores de modo de carga, com
alcances de temperatura até 400° F, ou acelerômetros ICP de alta resolução.
3. Cerâmicas de alta temperatura são usadas em acelerômetros de modo de carga, com limite
de temperatura de até 600° F, para monitoramento de turbinas e máquinas super aquecidas.
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VIBRAÇÕES MODULO I – PIEZOELETRICO/QUARTZO
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VIBRAÇÕES MODULO I – PIEZOELETRICO/QUARTZO
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VIBRAÇÕES MODULO I – PIEZOELETRICO/QUARTZO
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VIBRAÇÕES MODULO I – PIEZOELETRICO/QUARTZO
O acelerômetros tipo ICP pode ser conectado a qualquer instrumento, como medidor de
vibração, analisador de espectro ou coletor de dados, dotado de uma fonte de alimentação
apropriada (18 a 24 Vcc, com limitador de corrente de 2 a 4 mA). O sinal de baixa impedância
desse sensor pode ser transmitido em ambientes industriais a longas distâncias, por um simples
fio duplo enrolado ou um cabo coaxial padrão.
Além de prover a crucial conversão de impedância, os circuitos ICP também podem incluir outros
condicionamentos de sinal como integração, filtragem e até mesmo medição de nível com saída
de corrente contínua de 4 a 20 mA, compatível com Controladores Lógicos Programáveis - CLP's.
Duas montagens típicas de acelerômetro de ICP são mostradas abaixo:
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VIBRAÇÕES MODULO I – PIEZOELETRICO/QUARTZO
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VIBRAÇÕES MODULO I – PIEZOELETRICO/QUARTZO
Devido à alta impedância de saída dos acelerômetros de carga, sua utilização requer os seguintes
cuidados:
1. Sempre use cabo coaxial especial de baixo ruído e baixa capacitância entre o acelerômetro e
amplificador de carga. Este cabo é especialmente tratado para reduzir os efeitos de ruído induzido
pelo movimento (efeito triboelétrico).
2. Sempre mantenha os conectores do acelerômetro e dos cabos completamente secos e limpos, para
assegurar alta resistência de isolamento e baixas capacitâncias.
Uma das considerações mais importantes com relação à montagem de acelerômetros, é o seu efeito
sobre a faixa de freqüência utilizável.
As faixas de utilização dos acelerômetros apresentadas nos folhetos de especificações são
determinadas a partir de freqüências naturais de montagem obtidas em condições ideais, isto é, com o
acelerômetro firmemente aparafusado a uma superfície de alta dureza e perfeitamente retificada, de
modo que a freqüência ressonante seja a mais alta possível.
A adição de qualquer massa, como uma base de montagem adesiva ou magnética, reduzirá a
freqüência natural da montagem e a faixa de freqüência utilizável. O uso de uma junta de borracha ou de
qualquer material flexível cria um efeito de filtragem mecânica, reduzindo drasticamente a
transmissibilidade em altas freqüências.
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VIBRAÇÕES MODULO I – PIEZOELETRICO/QUARTZO
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
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VIBRAÇÕES MODULO I – PIEZOELETRICO/QUARTZO
Para instalações permanentes e medições acima de 4.000 Hz, é recomendada a montagem com
parafuso, de acordo com as seguintes instruções:
1. Esmerilhe e aplaine uma área da máquina, de diâmetro 2 mm maior que o diâmetro do
sensor.
2. Prepare um furo com uma tolerância de perpendicularidade à superfície de montagem,
rosca e profundidade recomendadas pelo fabricante.
3. A borda do furo deve ser escareada para evitar que o acelerômetro repouse sobre a borda.
a transmissão de aceleração e afetará a precisão da medida.
4. Ao aparafusar o acelerômetro, aplique apenas o torque recomendado pelo fabricante e
evite que o parafuso encoste no fundo do furo da base do acelerômetro e deforme a base,
introduzindo tensão no cristal. Para evitar esse efeito, alguns parafusos de montagem tem
uma ponta flexível que deve ser montada do lado do acelerômetro.
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VIBRAÇÕES MODULO I – PIEZOELETRICO/QUARTZO
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Quando a montagem por parafuso não é viável, a montagem com adesivo é a alternativa seguinte.
Neste caso, recomenda-se o uso de uma base ou bloco de montagem, para impedir que o adesivo
danifique o acelerômetro entupindo as roscas de montagem. A maioria das bases disponíveis
oferece isolamento elétrico, que impede a geração de ruído por laços de terra ("ground?loop").
Para a maioria das aplicações com adesivos, blocos de montagem semelhantes a Série 080 da PCB
são altamente recomendados. Estes blocos mantêm a base do acelerômetro limpa e livre de epoxi e
permitem uma fácil remoção sem dano para o acelerômetro ou para o objeto de teste.
Em temperaturas muito altas, aplique um pedaço de laminado de mica entre o acelerômetro e a
superfície da máquina com adesivo adequado. Depois do teste, a mica pode ser removida facilmente
sem dano ao sensor ou ao acabamento da superfície.
A planicidade da superfície, a dureza do adesivo, a força da adesão e o nível de aceleração afetam a
faixa de freqüência utilizável. Em baixos níveis de aceleração, se a superfície de montagem for bem
plana e o sensor apertado firmemente contra a superfície para expulsar o excesso de adesivo, o
limite nominal de freqüência poderá ser facilmente alcançado. Irregularidades da superfície ou uma
camada muito espessa de adesivo, reduzem a faixa de freqüência utilizável.
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MONTAGEM MAGNÉTICA
O uso de bases magnéticas é um método muito conveniente para fixação temporária a superfícies
magnéticas. Imãs que oferecem elevadas forças magnéticas provêem melhor resposta em altas
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Para bons resultados, a base magnética plana deve ser aplicada somente a superfícies lisas e
planas. Uma camada fina de graxa de silicone deve ser aplicada entre o sensor e base magnética,
como também entre a base magnética e a superfície.
Quando a superfície é irregular ou não magnética, a base magnética pode ser aplicada um disco de
aço colado com epóxi sobre a superfície. Isso também garante que as medições periódicas serão
feitas exatamente na mesma posição, assegurando maior consistência às curvas de tendência. Em
superfícies curvas como caixas de mancais e tubulações bases magnéticas com pólos salientes
podem ser usadas, porém, sua resposta de freqüência é inferior à das bases planas.
A escolha correta da base e uma preparação adequada de superfície de montagem é crítica para se
obter medidas confiáveis, especialmente em altas freqüências. Instalações pobres podem causar até
50% de redução na faixa de freqüência utilizável.
Acelerômetros presos pela mão com ponteiras devem ser utilizados somente quando outras
técnicas de montagem não são viáveis. A orientação e o nível de pressão aplicada, criam uma grande
variabilidade que afeta a consistência das curvas de tendência. Este método só pode ser usado para
freqüências abaixo de 1000 Hz.
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CABOS E CONEXÕES
Os cabos devem ser bem fixados à estrutura com uma braçadeira, fita ou adesivo para minimizar a
movimentação do cabo e as tensões introduzidas junto aos conectores. A movimentação do cabo
pode gerar ruídos, especialmente em linhas de alta impedância, fenômeno este conhecido como
efeito triboelétrico. Tensões junto aos conectores pode causar perda de dados devido a conexões
intermitentes ou interrompidas.
As conexões podem ser protegidas com vedador de silicone RTV ou tubos termo-contráteis, para
evitar contaminação por umidade e sujeira. Anéis O-Ring com tubos termo-contráteis podem uma
vedação eficaz para proteger conexões em uso submerso de curto prazo. O vedador de silicone
apenas oferece proteção contra esguichos ou névoas.
Sob condições de choques elevados ou quando os cabos têm que sofrer grandes movimentos,
como na monitoração de talhas e pontes rolantes, é recomendado o uso de cabos leves para
minimizar tensão induzida nos conectores e a possibilidade de conexões intermitentes ou abertas.
Para maior confiabilidade em aplicações que envolvam níveis muito elevados de choques é
recomendado o uso de conexão com solda.
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