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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação


Campus Medianeira
VIII ENDITEC - Encontro Nacional de Difusão
Tecnológica

VENTILAÇÃO LOCAL PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADORES A SECO

MARCO ANTONIO FERREIRA FINOCCHIO 1; JAIR HENRIQUE JUNIOR2; JOSÉ


ALEXANDRE DE FRANÇA 3

RESUMO: Este artigo apresenta a metodologia de cálculo para ventilação local, da instalação
de transformadores de energia elétrica. Salienta-se, que todo transformador em operação gera
calor. Portanto, esse calor deve ser eliminado para o ambiente. A ventilação adequada
contribui em preservar a vida útil da instalação como um todo. Esta solução objetiva projetar
cabines de transformação mais eficientes, dentro dos níveis aceitáveis de ventilação. O tema
aqui abordado restringiu-se apenas a instalação de transformadores a seco.

PALAVRAS-CHAVE: Transformador de energia, aquecimento térmico, ventilação local.

1. INTRODUÇÃO

Os transformadores são equipamentos, destinados à adequação dos níveis de tensão,


transferem energia via campo eletromagnético, tendo perdas associadas a este processo. Estas
perdas dependem dos parâmetros elétricos e do regime de funcionamento do equipamento,
ocorrendo principalmente no núcleo e nos enrolamentos.
As perdas no ferro se fazem presentes durante a energização do transformador, e
associadas às características magnéticas do núcleo, independendo da carga conectada ao
secundário (FITZGERALD, 2003).
As perdas nos enrolamentos estão associadas à circulação de corrente e dependem da
carga conectada no secundário (KOSOW, 2005).
Estas perdas podem ser agravadas pelas harmônicas, que dependem da freqüência.
As perdas nos transformadores são agrupadas a vazio, sob carga e perdas geradas por
fluxo de dispersão (DEL TORO, 1994). Estas últimas estão intimamente ligadas à freqüência

1
UTFPR - Campus Cornélio Procópio (e-mail: mafinocchio@utfpr.edu.br)
2
UTFPR – Campus Cornélio Procópio (e-mail: jair.henrique.junior@gmail.com)
3
UEL – Departamento de Engenharia Elétrica (e-mail: jaf@jaf.eng.br)
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das harmônicas existentes e devem ser cuidadosamente avaliadas no que diz respeito à
elevação da temperatura.
As perdas geradas por fluxo de dispersão são originadas por correntes parasitas
geradas pelo fluxo de dispersão nos enrolamentos, no núcleo, no tanque e nos demais
elementos estruturais do transformador. As perdas nos enrolamentos são proporcionais ao
quadrado da amplitude e também ao quadrado da freqüência das correntes circulantes. O
mesmo ocorre, de forma aproximada, com a elevação da temperatura devido às correntes
parasitas nas partes estruturais do transformador.
A norma ANSI/IEEE C57.110 apresenta um procedimento de cálculo das perdas
ocasionadas por correntes parasitas (fundamental e harmônicas) nos transformadores (ANSI,
1986).
As correntes harmônicas produzem aquecimento adicional nos enrolamentos, no
núcleo e nas demais partes estruturais do transformador, que causam elevação da temperatura
de trabalho, podendo causar falhas prematuras no isolamento, aumentando as perdas e
diminuindo a vida útil deste equipamento. Os projetistas enfrentam o problema com projetos
cuidadosos, para a nova geração de transformadores de distribuição, que são projetados para
operar sob condições de correntes distorcidas. Buscando minimizar as perdas por correntes
parasitas.
A vida útil de um transformador pode ser aumentada pela ventilação do seu posto de
transformação (MAMEDE, 2007). O que acarreta uma melhora da confiabilidade de serviço,
rendimento e capacidade de carregamento do transformador.
Inicialmente deve ser verificada a possibilidade da ventilação natural. Não sendo
possível é preciso instalar a ventilação forçada.
Para isto seguem indicações importantes como:

 Cálculo de sistemas para ventilação natural e forçada;


 Diagramas e exemplos para dimensionamento de instalações de ventilação;
 Exemplos de instalações de ventilação eficientes.
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Estas perdas adicionadas acarretam aquecimento térmico no equipamento. Por sua vez
somado as condições de má ventilação da cabine, este excesso de calor poderá gerar sinistros
a instalação.

2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A temperatura ambiente máxima para transformadores dimensionados conforme


NBR10295 é de 40oC (ABNT, 1988).
Os sensores de temperatura colocados nos enrolamentos de baixa tensão são definidos
em função da temperatura máxima do ar de refrigeração, e da temperatura máxima dos
enrolamentos.
Independe se os transformadores são refrigerados naturalmente (RN) ou equipados
com ventiladores para ventilação forçada (VF). O importante é que o sistema de ventilação
deve sempre ser projetado para dissipar o calor gerado pelas perdas máximas que podem
ocorrer (MAMEDE, 2005).

A ventilação efetiva é atingida sempre quando o ar entra no local pela parte inferior e
sai pela parte superior, junto ao teto do lado oposto ao da entrada. Se o ar de entrada estiver
altamente poluído devem ser instalados filtros. A figura 1 apresenta dados para o cálculo de
ventilação.

Figura 1: Dados para cálculo de ventilação.

Onde Qv representa as perdas totais dissipadas [kW], PV as perdas do transformador


[kW], V a velocidade do ar [m/s], A1,2 a seção de entrada e saída do ar [m2], ΔϑL é a elevação
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da temperatura do ar [°C], H a altura útil para cálculos térmicos [m], QW,D as perdas
dissipadas (paredes e teto) [kW], AW, D a área das paredes e teto, KW,D o coeficiente de
condutividade térmica [W/m2K], W a parede, D o teto e VL é o volume de ar [m3/s].

3. METODOLOGIA DE CÁLCULOS

A metodologia de cálculo e o dimensionamento correto da ventilação local no posto


de transformação será apresentada objetivamente.
A Equação 01 fornece as perdas de calor geradas no transformador.

2
 S af 
PV  PO  1,1.Pk115.  (01)
 an 
S

Desta forma PV representa as perdas geradas [kW], Po a perdas em vazio [kW],


1,1.Pk115 [kW] as perdas em carga a 115oC transformadores a seco em resina, Saf a potência
com ventilação forçada [kVA] e San potência com ventilação natural [kVA].
O calor total gerado no ambiente por perdas é a soma das perdas de todos os
transformadores no ambiente apresentado pela Equação 02:

QV   PV (02)

Os seguintes métodos possibilitam a dissipação das perdas totais Qv no ambiente


segundo a Equação 03:

QV   PV  QV 1  QV 2  QV 3 (03)

Onde QV1 fornece a dissipação do calor pela circulação natural do ar [kW], QV2 a
dissipação através de paredes e teto [kW] e QV3 a dissipação pela circulação forçada do ar
[kW].
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Para a dissipação das perdas em calor pela circulação natural do ar, aplica-se a
Equação 04:

QV 1  0,1. A1, 2 . H . 3 (04)

Para a solução gráfica aplica-se o ábaco para ventilação natural do ambiente conforme
figura 2.

Figura 2: Ábaco da ventilação natural.

Para compreensão será mostrado um exemplo de cálculo prático com circulação


natural com os seguintes dados: QV1=ΣPV=10kW; H=5m; ΔϑL=15oC (valor prático).
Determinando assim, á o volume do ar que entra e sai VL do ambiente. Já a área da seção de
entrada e saída do ar A1,2 (QV2 é desconsiderado neste caso por simplicidade).
Utilizando o ábaco da figura 2, a partir de QV1 traça-se a reta para ΔϑL. Esta reta corta a
escala VL em 0,58m3/s que é o valor procurado do volume do ar. Isto significa que com
ΔϑL=15oC são necessários 2000m3/h de ar para cada kW. Uma segunda reta é traçada a partir
da interseção da primeira com a auxiliar, (a direita da escala de VL) ao ponto H=5m. Esta reta
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corta escala A1,2(m2) no ponto 0,78m2, que é o valor da seção livre da entrada e saída do ar. A
resistência ao fluxo de entrada do ar, devido a uma tela com malha de 10 a 20mm e na saída
devido a persianas fixas, já foi considerado. Tela de arame na saída do ar em vez de persianas
reduz a seção necessária em 10%.
Sempre que peças inseridas no sistema de ventilação provoquem a redução da seção
do fluxo de ar deverá haver uma compensação para que permaneça conforme calculada.
A Equação 05 fornece a parcela das perdas de calor que são dissipadas através das
paredes e teto:

QV 2  0,7.AW .K W .W  AD .K D . D .10 3 (05)

Onde KW,D representa o coeficiente de transmissão de calor, AW,D a área das paredes e
tetos e ΔϑW,D a diferença de temperatura interna-externa (figura 2).
Comparada com a dissipação de calor pelo fluxo de ar (QV1) a dissipação pelas paredes
e tetos (QV2) normalmente é baixa. Ela depende da espessura e do material que compõe as
paredes e tetos.
O coeficiente de transmissão de calor K define a característica de cada material. A
tabela 1 relaciona a espessura do material com o coeficiente de transmissão de calor.
O coeficiente K da Tabela1 abrange a condução através de materiais e sobre
superfícies.

Tabela 1: Analogia entre Sistema Térmico e Elétrico


Material Espessura [cm] K [W/m2K]
10 1,7
Concreto celular 20 1,0
30 0,7
10 4,1
Concreto 20 3,4
30 2,8
10 3,1
Tijolo 20 2,2
30 1,7
Metal - 6,5
Vidro - 1,4
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3.1 CALOR PELA CIRCULAÇÃO FORÇADA DO AR

A parte do calor das perdas QV3 que o fluxo forçado de ar dissipa, normalmente é
muito maior do que QV1 e QV2. Isto representa o calor pela circulação forçada do ar.
Na prática aplica-se QV3=ΣPV. Assim a circulação forçada de ar dissipa todo o calor
das perdas, ficando QV1 e QV2 como reservas de segurança.
A dissipação do calor pela circulação forçada do ar é calculada pela Equação 06:

QV 3  VL .C PL . p L .L (06)

Onde VL representa o fluxo de ar [m3/s], CPL o calor específico do ar igual


1,015kWs/kgoC, pL a densidade específica do ar em 20oC igual 1,18kg/m3 e ΔϑL a elevação
de temperatura do ar [oC].

A Equação 07 expressa a elevação de temperatura do ar:

ΔϑL= ϑ2–ϑ1 (07)

O ábaco da figura 3 representa a forma gráfica da expressão acima, que representa a


ventilação forçada do ambiente. Assim é possível determinar para uma velocidade do ar de
10m/s no duto e diferença de temperatura ΔϑL os seguintes parâmetros:

 Volume do ar a ser removido


 Seção do duto do ar
 Seção da entrada/saída do ar (≈4.Sseção do duto)

Assim, a Equação 08 representa a relação entre o volume de ar VL, a velocidade do ar


ν, e a seção média A:
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VL  v. A (08)

Em ambientes de transformadores uma velocidade do ar de 0,6 a 0,7m/s é admissível.


Se o ambiente não for transitável ou acessível pode-se optar por velocidades mais altas.

Figura 3: Ábaco da ventilação forçada.

3.2 DUTOS DE AR

Por questões de segurança os dutos de ar devem ser feitos em chapa galvanizada ou


chapas plásticas (não pode ser PVC). A seção pode ser redonda ou retangular.
A colocação de uma barreira corta-fogo no duto é necessária sempre que atravessar
uma parede corta-fogo. Além de uma tela na entrada e saída do duto é necessária para evitar a
entrada de pequenos animais ou objetos.
Observa-se que os valores calculados para as seções de entrada e saída das grades
devem ser multiplicados pelo fator 1,7, pois a efetiva área livre da grade é só
aproximadamente 60% conforme exigência das concessionarias.
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No projeto das cabines de transformação as grades ajustáveis permitem uma


adequação maior do volume necessário de ar. O que possibilita uma melhor circulação do
mesmo.

3.3 VENTILADORES DO AMBIENTE

Para a ventilação do ambiente podem ser usados ventiladores do tipo caixas axiais ou
radiais. Eles são facilmente encontrados no mercado. Um ponto importante na seleção do
ventilador é a necessária diferença total de pressão (N/m2). O que pode ser facilmente
verificado nos catálogos dos fabricantes de ventiladores.
Outro ponto crítico é a redução do ruído do ventilador. Isto pode acarretar na
instalação de um silenciador diretamente nos dutos de ar.
Uma observação deve ser feita que as condições especiais no local possam elevar o
nível de ruído. Outra é que existindo diversos ventiladores em operação, os ruídos sofrem o
fenômeno da superposição.
Na seleção dos ventiladores do ambiente devem ser considerados os seguintes
critérios:

 Volume de ar (m3/h) em relação à pressão (N/m2);


 Número de rotações (para manter os ruídos em nível baixo, máximo 600 a
800rpm);
 Tensão nominal de operação V;
 Potência nominal kW;
 Freqüência Hz;
 Nível de pressão sonora dB(A);

A Equação 09 fornece a potência P [kW] do ventilador de ambiente:

p.VL
P (09)
3,6.10 6.
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Onde p representa a diferença total de pressão relativa ao fluxo do ar [N/m2], VL o


fluxo de ar [m3/h] e η o rendimento do ventilador entre 0,7 e 0,9.

p  pR  pB (10)

A diferença de pressão pR devida ao fluxo de ar se estabelece pela resistência de atrito


no duto retilíneo e é fornecida pela Equação 11:

PR  Lduto. p RO (11)

Onde Lduto é o comprimento do duto e pRO o coeficiente de atrito


Resistências específicas como: curvas, derivações, grades, variações de seção também
devem ser consideradas.
Valores de referência aproximados para a perda de pressão por pR são apresentados na
Tabela 2:

Tabela 2: Perda de pressão pR


Silenciadores 50-100N/m3
Montagem em parede inclusive persianas 40-70N/m3
Persianas 10-50N/m3
Grelhas 10-20N/m3

Valores médios devem ser empregados em "exaustão livre" e "insuflação livre".


As Equações 12 e 13 fornecem as expressões para a diferença de pressão devido à
aceleração pB [N/m2]:

p B  0,61.vk
2
(12)

VL
k  (13)
3600. Ak
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Onde νk é a velocidade do ar [m/s] no duto, VL o volume de ar [m3/h] e Ak seção


transversal do duto [m2]

4. MODELO DIDÁTICO

Para o cálculo do fluxo forçado de ar apresentada na figura 4, deve-se considerar o


ábaco da figura 3.

Figura 4: Cálculo para ventilação forçada.

O exemplo será composto de 4 transformadores 1000kVA cada e pelas perdas totais.


Salienta-se que as perdas PV típicas para o nível de potência citado é fixado por norma
em 12,9kW.

QV 3   PV  4.12,9kW  51,6kW

Estão sendo desconsiderados QV1 e QV2 que representam margem de segurança.

 40oC temperatura máxima do ar de refrigeração conforme norma. (Em locais


com temperatura do ar ≥40oC são necessárias soluções especiais como: Pré-
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refrigeração do ar, redução da capacidade do transformador ou projeto especial para


altas temperaturas);
 Diferença de temperatura ΔϑL=16°C: o ábaco da figura 3 fornece os seguintes
resultados:

– Fluxo do ar de refrigeração 10.000m3/h


– Seção transversal do duto de ar 0,28m2
– Seção transversal da entrada do ar 1,12m2

A figura 4 ilustra um sistema de ventilação com, exaustor (Ventilador de ambiente),


persianas, 4 curvas de 90o com raio igual a 2D, oito metros de dutos retilíneos de chapa
galvanizada com seção de 0,28m2, grade de saída do ar seção livre igual aproximadamente
1,12m2, e uma grade de sucção do ar com seção livre aproximadamente 1,12m2.
A diferença total de pressão do ventilador é obtida da seguinte fórmula: diferença de
pressão devido ao fluxo, mais diferença de pressão devido à aceleração.

p  pR  pB

Determinação dos itens componentes:

A diferença de pressão devido ao fluxo (pR) é a soma das perdas de resistência de


atrito no duto e a resistência dos componentes individuais.

5. CONCLUSÃO

A parte ativa do transformador constitui-se de uma fonte de calor devido às perdas que
surgem em suas condições operacionais, com isso, há elevação de temperatura destas partes.
O que gera aquecimento do equipamento, diminuindo seu rendimento e a vida útil do
isolamento. Portanto, a temperatura está intrinsecamente ligada às perdas no transformador,
ou seja, quanto maior for o aquecimento, maior serão as perdas e menor será o rendimento.
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Com isso, ocorre uma limitação da potência que deve ser solicitada ao equipamento, que faz
com que torne a capacidade de carga do transformador intimamente ligada aos níveis de
temperatura. Na realidade, considera-se que o funcionamento em temperaturas elevadas causa
um envelhecimento rápido do isolamento, quando comparando as condições nominais.
O calor gerado nas diversas partes dos transformadores resulta em elevação de
temperatura dos enrolamentos. Isto pode ser agravado pela má circulação de ar no posto de
transformação, acarretando acréscimos nas partes constituintes do próprio equipamento.
Através do exemplo proposto a ventilação em cabines de transformação pode ser
abordada de forma didática. Os conceitos expostos possibilitam a dinâmica no
dimensionamento do local de transformação. O que facilitará o entendimento para os
estudantes e profissionais do ramo. Esse dimensionamento colabora de forma global com
uma melhora no aproveitamento da vida útil, confiabilidade de serviço e manutenção correta
dos transformadores a seco.

6. REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Transformadores de potência


secos: especificações. Rio de Janeiro: ABNT, 1988. (NBR10295).

DEL TORO, Vicent. Fundamentos de Máquinas Elétricas. 1ª ed.. São Paulo: LTC, 1994.

FITZGERALD, Arthur E., KINGSLEY JR., Charles, UMANS, Stephen D.. Electric
Machinery. 6ª ed. New York: McGraw-Hill, 2003.

IEEE C57.110-1986, IEEE Recommended Practice for Establishing Transformer


Capability When Supplying Nonsinusoidal Load Currents (ANSI).

KOSOW, Irving L.. Máquinas Elétricas e Transformadores. 15ª ed.. São Paulo: Globo,
2005.

MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos. 3ª ed.. Rio de Janeiro: LTC,
2005.

MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 7ª ed.. Rio de Janeiro: LTC,
2007.

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