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A escolha do regime do neutro

em instalações eléctricas
de baixa tensão
L. 1. VILEL 1)1 TO
Engenheiro Electrotécnico U. P.)

reSUI11 abstract
e colha do regime do neutro numa instalação T he choice of neutral's operating system tn lozo
eléctrica em baixa ten ão é fundamental para a garan- uoltage electric plants is mainly important to the
tia da qualidade de erviço oferecida. e te trabalho garanty of seroice quality oftered. This paper presents
faz-se uma abordagem do problema com ênfa e para a brief concept's reoision under lhe point of view
a análise de potenciai , apontando- c alguns critérios of potential analysis and refers some decision's criteria.
de escolha.

1 Introdução zação das instalações, exploração e aspectos globais


de economia de meios e equipamentos.

A selecção do regime de exploração do neutro nu- Afirmou-se, a propósito, que urna referenciação do
ma instalação eléctrica de baixa tensão assume urna potencial do neutro é importante sob o ponto de vista
importância enorme na fase de projecto uma vez que da segurança das pessoas e das coisas, havendo, por
dependerá do acerto e adequação da escolha efectuada isso, todo o interesse em analisar o que se passa em
a qualidade de serviço oferecida, em termos econo- relação a esta variável em presença de situações de de-
, ; . feito de isolamento.
rmcamente rmrumos.
Uma primeira análise do problema foi já efec- Com este trabalho pretende fazer-se urna aborda-
tuada CL tendo sido apon tados, na ocasião, alguns cri- gcrn simplificada do problema tendo em vista salien-
térios orien tadores. tar outros tipos de critérios de escolha disponíveis,

Assim, foram apresentados parâmetros em quatro


áreas fundamentais de trabalho: exigências regulamen- (1) Revista «Electricidade. Energia. Electrónica» n." 165,
tares ou do distribuidor de energia, concepção e utili- Julho de 1981, págs. 312 a 315.

ELECTRICIDADE. ENERGIA. ELECTRÓNICA - N.O 205 - Novembro 1984 413


2- O potencial do neutro em relação à L1

terra e sua elevação L2

N L3
Num sistema de distribuição de energia eléctrica
os potenciais do neutro em relação às fases (tensões
simples) são nnpostos pela fonte de energia, sendo
iguais os três valores possíveis (em sistemas trifásicos)
.. _.L._ ..
--- -
salvo ocorrência de qualquer situação de defeito, por
exemplo, um curto circuito unipolar fase-neutro. • Id.
Estes potenciais não devem ser confundidos, no
entanto, com os potenciais do neutro em relação à Fig 2 - Sistema de distribuição com defeito
terra, dependendo estes de outros parâmetros.
De facto, cada fase de um sistema de distribuição
apresenta em relação à terra uma dada capacidade C r
e resistência de isolamento Ri, Assim, apenas no caso 2.
de se verificar

--
--'-- T
--
e
ft) b)
Fig. 3 - Defeito fase-terra (fase L3 afectada)
(em sistemas trifásicos) a) Análise vectorial das tensões
b) Colocação do ponto representativo do potencial
da terra
o conjunto das impedâncias determina um ponto neu-
tro (neutro artificial) confundido com a terra.
Nestas circunstâncias. o potencial do neutro é igual
Nas condições apontadas, em princípio, o sistema
ao potencial da terra (fig. 1).
pode continuar a operar «normalmente», mas um novo
De uma maneira geral, os valores de C bem como defeito, noutra fase, implicará a existência de um curto-
os de RI são diferentes [3]. Em particular, quando um -circuito bifásico. exigindo o funcionamento das pro-
defeito coloca uma fase à terra (a fase L3, por exem- teccões contra sobreintensidades existentes no sistema.
~
plo, sendo então R13== 0, como mostra a figura 2) o No entanto, a situação inicial não pode manter-se.
potencial desta fase é o mesmo da terra, elevando-se De facto, o excessivo afastamento do potencial do
o potencial do neutro em relação a esta (fig. 3 a). neutro do potencial de referencia poderá ocasionar
sobretensões de valor assinalável (contornamento e
fenómenos de ressonância série [3]) acompanhadas
das naturais destruições de equipamento.
----------------~------- L~
A admissão de análises equivalentes para outras
~--------~----~~----- L2 situações extremas permite concluir que o potencial do
~--~----~----~--~---l3 neutro nesta situação é variável e o ponto que traduz
o potencial da terra (T) se encontra no interior do
triângulo de tensões indicado (fig. 3 b) [3].
- - - Nestas circunstâncias, verifica-se que o potencial
do neutro em relação à terra está sempre compreendido
L2 Li
entre zero e a tensão simples de sistema alternado.
Há, no entanto, situações diferentes da apontada
que implicam igualmente a subida do potencial do
T
- 1...2.
neutro. Entre estas, são de referir, pela sua importân-
cia [3J, as seguintes:
VL)N: VL3r
-
Existência de equipamentos rectificadores;
Fig 1 - Característtcas de um sistema de distribuição sobretensões de origem externa à instalação;
e definição de tensões neutro-terra sobretensões de origem interna à instalação.

414 ELECTRICIDADE. ENERGIA. ELECTRóNICA _ N.O 20S - Novembro 1984


\ 'i un is l ida l ISU. 3.1 - Si tema de ligação directa do neutro ,fi terra
Frequentemente "I uns uuxilinre de cquipnm '11- TT (CEI 364..3·')
m rrcnre conuuu 1 (bebi-
mplo) 01 lida I I nrtir OU De acordo com o princípio de operação, neste sís-
ti\. I criflca leres ILi meia tcmn, o lH.:uII'O está directamente ligado fi terra através
onda. l', tas circun 1.111 'LI , l uak U 'I' d feito de íso- de um eléctrodo de terra próprio (terra de serviço),
Inm t n t ) .1 j II fi n t d l 1ui P 1111(:' n t d c l' C ( iii I ç ti O pi 0- cm geral de pequeno valor (). Por isso, O potencial
, "'~ uma subida I poren ial til! I cde ',cln part icular de te é aproximado do potencial da terra.
ti neutro I"). 1 srn subida de potencial, em geral, não Em ca () de defeito de isolruucnto, as capacidades
sa l' 1'.1 U in tnla ão I sue iuc O defeitos LIi Iri bu ída cios cond li tal cs não têm praticamente im-
ou 110111 sej: III limin I m tempo util e). J r túneis, dado o va 101' rel at ivarncn te bai o da impe-
qu I rigcm xternu dâncin ela malha de defeito (limitada basicamente pelos
h, l n i "lu ..u a 1 l rige ru ,II mo f érica, t:111 cspe- \ a I(I rc S <.I e R\ I, R e R II) I 5] .
'i I m in t a I a ôe a 1 im sn IlH s pr] in h a s oc r a . .orrentc de deleito pode tornar-se importante
pr te ã n t si tur fi é feita normalmente p la ut i- pelo que o potência di sipada ao nível da terra de
liza ã de para-r io nos ondutor a th o d rcsi .. CI \ iço e clev ada, ju tiíicando complementarmente o
"
ten . \ urL.n ti 0n1 fi tensão aplicada.
ra inrerc e de um controlo permanente do estado do
uando h ontorn 111 nto urre um nrolam nt elé trodo ( ).
I.T. um enrolam nto B.T. de UTIl tran formador de anãli e do e querna da figura 4 permite rapida-
distribui âO nutro
• do tran r miador é levado a um mente \ erif'icar que, em termos de potenciais,
otencial el vad [ 1,8], podendo ha. er inreress na
utiliza ão d lirnitadore d obr t n ão ntr o neutro U
a terra (em espe ial, n s si terna de nutro isolado
LI = ----
R + Ro
ou irnpedante (2] .

'o que r _p ita às sobret o ..õ s de origem interna
à instala ão (ln p cial a con id rar eru in talaçõ s UN = R» .
corn rede priv ati, a de 1.T. de comprimento a sinalâ-
\ 1) há qu prex er os ef i lOS das sobrei nsõe d ma-
nobra (ab rtura em carga t/ou fecho COl vazio d apa- o qu equiv ale a dizer que UN é função crescente de RN
relhos alimentadore de cargas [3] . (para R» con tante).
E ta ituação 111 reforçar o intere se em reduzir,
Situações d st tipo provo arn transitórios cuja fr -
tanto quanto possf el, o \ alor de R .
quência e amplitude depend m, entre outros parâme-
tros, das características das in talaçõ s.
(2) esta cicunstâncias poderá aparecer uma tensão con-
tínua no neutro em relação à terra, numa rede em corrente
3 Análise de potenciais nos diversos altei nada. o que à primei: a \ ista pode parecer difícil de ocor-
regimes do neutro rer.
{~} O que de, c ocorrer pOI' razõede scguran a.
l4) Versão com distribuição do condutor neutro e sem
Como é sabido, existem vários sistemas normali- distribuição do condutor neutro. rcspcctix arnente.
zados internacionalmen te para exploração do neutro (5) Cada vez mais os processos industriais exibem uma
em relação à terra em instalações de baixa tensão [5]: continuidade de erv iço rigorosa, assumindo o sistema em re-
ferência uma \ antagern assinaláv el em relação às alternativas.
os sistemas designados simbol icamente por TT, T
(6) O \ alor operacional deverá cr o menor possh el, para
(nas versões TN-C (anterior TI -1\) e T -S (anterior melhor garantia da protecção de pessoas [5].
T '-8) c IT (nas versões ITCl e ITSN (4). (7) lo(m que o controlo das resistências de terra no sis-
tema TT é já necessário para garantir as condições de protec-
Em Portugal. o sistema que tem vindo a ter utiliza-
ção de pessoas contra contactos indirectos. A passagem fre-
ção preferencial é o primeiro dos referidos, embora quente de intensidades de corrente elevadas pelo eléctrodo de
se note, de algum modo, uma penetração crescente dos terra pode prov oca; um aumento do \ alor inicial da resis-
outros sistemas, em especial do sistema IT, cm insta- tência de terra (efeito de aquecimento do solo). Nesta situa-
lações de dimensão apreciável (indústria) (5). ção e, sem o conhecimento do pessoal de exploração, o sis-
tema poderá tornar-se equivalente a outro de neutro à terra
O sistema operativo de cada alternativa, cm ter- através de resistência elevada com a consequente alteração
mos de potenciais, é analisado seguidamente. operativa.

ELECTRICIDADE. ENERGIA. ELECTRÓNICA - N," 205 - Nouembro 1984 415


_________________ L1

~------------------- u
___________ L2.
-----------t------- L'2
______ -+__ - o -------~t_"_r_--t------L3
N

u". M

- -
-- -
-
• Td rei
-
Fig. 4 - Analise de potenciais no sistema TT Fig. 5 - Análise de potenciais no sistema TN (situação
defeito fase-terra)

______________ -+ l1

3.2 - Sistema de ligação do neutro directamente à


terra e das massas ao neutro, TN (CEI 364-3-1) --~----------~~---
I
Ll
------t-t--:------+------i.~- L3
De acordo com o princípio de funcionamento do
sistema, a impedância da malha do defeito (versões
TN-C e TN-S) não inclui resistências de terra, pelo
que o seu baixo valor permite elevados níveis de cor-
-
rentes de defeito (aproximados dos de curto-circuito ri r•
previsível para defeitos fase-neutro do sistema). Fig. 6 - Análise de potenciais no sistema IT (versão isolada)
Para a situação de defeito fase-terra (possível nas
instalações de utilização, em especial naquelas com ______________ -+-__ [.1

distribuição por condutores nús (8) já a impedância de ___________-+ ~~-~z


defeito conterá a resistência de terra do neutro, pelo I

que, sob o ponto de vista do potencial do neutro, relati- ~---..
vamente à terra uma situação destas torna-se manifes- >,~--
--'"
tamente inconveniente e perigosa se não forem tomadas
-- - --
medidas que impeçam uma subida não controlada dessa
variável (fig. 5).
A análise do esquema permite verificar que o po- Fig. 7 - Análise de potenciais no sistema IT
tencial do neutro vem dado por uma expressão do tipo. (versão impedante)

maiores forem as capacidades distribuídas do sistema


Uma vez que este potencial será «acessível» a todas (redes extensas).
as massas do sistema (como se vê na figura 5), a pro- Na situação do neutro ligado à terra através de uma
tecção de pessoas exigirá a tomada de medidas espe- impedância - impedância de neutro ZN - (9), o po-
ciais de limitação de RN [6]. tenc aI do neutro é idêntico ao da situação anterior
na ausência de defeito (fig. 7):
Na situação de defeito, a corrente de defeito sub-
3.3 - Sistemas de neutro isolado ou impedante divide-se em duas: uma é equivalente à verificada na
IT (CEI 364·3·1) versão isolada (corrente I) e outra, atravessando a im-
pedância do neutro ZN (corrente I » vai provocar um
De acordo com o princípio de funcionamento do aumento do potencial deste relativamente à terra.
sistema, o potencial eléctrico do neutro é igual ao po-
Este potencial deverá ser controlado através de uma
tencial da terra na ausência de defeito e, no máximo
escolha conveniente de ZN, em geral um compromisso
igual ao potencial equivalente à tensão simples do sis-
tema, em caso de defeito unipolar à terra (se ID~O ou
despresável). conforme esquematiza a figura 6.
(8) Em instalações de pontes rolantes, por exemplo.
Tal situação resulta da possibilidade de trocas de (9) Uma análise para dimensionamento de ZN foi feita
energia realizadas entre a fase em defeito (no caso a na «electricidade. Energia. Electrónica» D.O 168, Outubro de
fase L3) e as fases não afectadas, tanto maiores quanto 81, págs. 415 a 418.

416 ELECTRICIDADE. ENERGIA. ELECTRÓNICA _ N.O 205 - Novembro 1984


ent ' os valores elevado irio a minimiznçfio Assim, se
instalação em questão está sujeita a
ri
a · rrcutc I defeito c o "di IlS reduzido (neles- obrcren U'S frequentes, é preíerfvcl fixar o potencial
x irlos li minhnizu :'íl tI0 Pl)ICIH.:i ti do neutro) (III). do IlClI tI'O ltl tn V0S dn consideração de um sistema de Ii-
gl'~uu directa do neutro ti terra, a menos que impedi-
m ntos fortes de qualidade de serviço se lhe oponham.
4 Análise das situações de defeito de
A hipótese de utilização mista de sistemas, sob O
isolamento ponto de vísra de solução global para uma instalação,
apre cntn vantagens assinaláveis na medida em que
Iefeitr S h: is ilam nro na di tribuição estão nu
torna po sível. 0111 áreas localizadas das instalações, II
orig III da quu e toinlidnrle do incide nres que origi-
nam subi la 0Ih. r mui do I rcn ial do n ulro relatl- QUADRO I
'8tH nte à t rra. E cmplo pura elecção de regimes do neutro
:; to subidas do potencial, cm gernl, não são pe- em instalações de baixa tensão
ln i m mo, 1 xc I ão da situa 'ão descrita
Regimes de neutro aconselhados
para sistema Ti . c graus de vi bilídade
C r crer! d 18 1tl5lnll!.úe
lá o defeito d i lnm nto cm ma [IS são peri- III! I

Adequado Desacon-
go_ow para n~ p s~oas. PO! Ivel
selh do
dmitindo que as impedância en IIe condutores
activos a 1t:ITH não são muito elevadas (casos cio 1n talaçâo exten com
boa terra nu utilização
istema TT e TN em relação aos outros traj cto
(R 1 10 O bm) ... 1''1' TN
\ i€., L da orrcnte de defeito. e, por is o. não 50 dcs- Instalação exten a com
prezáveis, é pos ível ub tituí-ln por uma impcdân- mó terra nu utilização
ia Zr entre o neutro e a terra. R 1 > O hm) 10 .. TI' TNeIT •
[estas cir un ..tâncias, urna análise detalhada da - ln ralação u ceptivel 3
obreeten - es ... ,.. , .. 'lN TI
influên ia de ...ta impedância para o estudo de defeitos
ln talaçôe com corren-
de isolamento (simples e duplo) r"']. permite concluir: te de fuga elev adas

a) Em si ternas de neutro i olado ou impedante, (Ir >


500 mA .. ,. TN TI' IT
- Instalaçôe com linhas
com elex ado valor de Z~ não há defeito pré- .
acrea
,
extenorc .. , . . '11' TN
existente. ... condições de seguran a serão res- - Jn talaçôe com recepto-
peitadas desd que o potencial das massas não res de baixo ní vel de iso-
ultrapas e os valores das ten ões limite con- lamento forno eléctri-
co , aparelhos de solda-
vencionais admitidas. h, no entanto, necessá-
dura, cozinhas indus-
ria a sinalização do primeiro def ito e obriga- triai etc.) ....... TN '1"1' e IT
tória a interrupção do circuito ern caso de du- - ln talaçâo com nume-
plo defeito [9]; ro o aparelhos eléctricos
b) em sistemas de neutro dire tamcnte à terra ou portá rei monofá icos ...
ln talaçâo com locais
'1*1' -
impedantes de reduzido valor de ZN, pode ha-
sujeito fi risco de in-
ver defeito prée cistente entre o neutro e a cêndio e t=
explo ão .. TI e IT TN
terra e é obrigatória a interrupção ao primeiro - Insralaçôe com possibi-
defeito [5] : lidade elevada de modi-
c) os sistemas de neutro directamente à terra são ficaçõe . .. ... ... . .. 'rI' IT
ln ralação com incerte.
os mais aconselhados quando há distribuição
Z.\ no comportamento
do condutor neutro (manutenção constante da do i temas de terra
tensão fase-terra, evitando-se transitórios de (resistência e continui-
tensão de valor assinalável). dade dos circuitos de
protecção) .. TT
(a) A partir de certo comprimento é ilu 6rio falar em sistemas
5- Conclusões ele neutro i olndo em virtude da capacidade parasita, exi (entes.
(h) O contornamento do L. T, transforma o sistema neutro fie
neu tro n terra.
Em seguimento dos critérios já apontados anterior- (C) O riSCO io acrescidos devido à humidade e presença de
poeiras condutoras.
mente para escolha do regime do neutro numa instala- ('I) OS ri-cos de manutenção ineficiente não aconselham a utilização
çao de baixa tensão, aparece agora o escalonamento do deste sistema.
(e) f: aleatória 3 garantia de equipotencializ ação das massas,
potencial do neutro relativamente à terra como crité-
rio de certa importância. (10) Os valores usuais são da ordem de 1500 O [3].

ELECTRICIDADE. ENERGIA. ELECTRÓNICA - N.O 205 - Novembro 1984 417


utilização de um regime discreto de neutro que me- neutro de uma instalação em «terra pelo neutro», Electrici-
dade. Energia. Electrónica n." 164, Junho 1981, págs. 265
lhor se adapte às características específicas do local
a 267.
(continuidade de serviço, simplicidade de: manutenção, [7] V lY1. Santos Tendeiro. Análise da protecção de pessoas
eficácia de operação) (11). contra contactos indirectos numa rede BT com neutro iso
A conjugação dos diversos critérios citados permite ludo ou impedante IT), Comunicação na Sessão «Segu-
estabelecer um exemplo do Quadro I [10] para acon- rança dt SIstemas Eléctricos», E1:\TOIEL 81, Jan., 1981.
[8] C. Dragan, D. Critescu, Les schémas de protection des
selhamento na selecção do regime do neutro global- installations à inoyennc teusum centre les surtensions at-
mente mais adequado, em função de um conjunto de mosphériques, R. G. E. n." 7/8, Tome 81, Iulhoz' Agosto
características das instalações. 1972, págs. 505 a 510.
[9] L. lYL Vilela Pinto, Análise dos sistemas de protecção de
pessoas contra contacir : indirectos: o sistema de neutro
isolado ou impedante IT - CEI 364-3-1) - Análise das
condições de protecção ao segundo defeito, Electricidade.
REFERtl JCIAS BIBLIOGRÁFICAS Energia. Electrónica n." 169, .1. Tovembro 1981, págs. 461
a 464.
[ 1] L. M. Vilela Pinto, A protecção contra sobretensões de ori-
[10] Guide de l'installation électrique, Merlín Gerin, Janeiro
gem atmosférica em instalações de distribuição. I - A
1982
protecção contra sobretensões em postos de transformação
[11] A. A Rega' I, H. W. Warge, Grounding for industrial
M.T./B.T., Electricidade. Energia, Electrónica, n." 183,
ana cuncme, cial distribuiion systems, \Vestmghouse En-
Ian. 1983, págs. 11 a 18.
gineer April 1974.
[2] L. M. Vilela Pinto, Análise dos sistemas de protecção de
[12 J La mise à la terre des systêmes de distribution, Electrical
pessoa contra contactos indirectos: o sistema IT (CEI 364-
Construction and Maintenance, April 1979.
-3-1) - Análise das condições de protecção ao primeiro
[13] W. F. Cooper, Electric safety in industry, IEE Reviews,
defeito, Electrí.cidade, Energia. Electrónica n. o 168, Outu-
Vo1. 117 August 1970.
bro 1981, págs. 415 a 418.
[ 14] \\1. L. Leicester, Earthing pratices ouer seas, Electrical
[3] J. B. Bezin, Les regimes du neutre dans les rêseaux BT et
Times, April 1972.
MT [usqu'a 20 kV, Cahiers Techniques Marlin Gerin)
n." 20, Septembre 979.
[4] C. Rémond, L'Electricité dans le baiiment, Eyrolles, 1977.
[5] L. /\1. Vilela Pinto, M. A. S. Coelho, A Segurança das
Pessoas em Instalações Eléctricas, Porto Editora, Lda. 1980. (11) A Regulamentação Nacional, de momento. não en-
[ 6] L. M. Vilela Pinto, Análise dos sistemas de protecção de cara com interesse a solução apontada. ~ evidente que a utili-
pessoas contra contactos indirectos: o sistema TN (CEI zação de sistemas mistos terá como contrapartida a exigência
364-3-1) - Análise da concepção do sistema de terras de de regras complementares de protecção mais restritivas.

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