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Rafael Santos de Moraes(1); Jorge Augusto Serafim (2); Guilherme Aris Parsekian (3)
(1) Engº Civil, Aluno de Mestrado, Universidade Federal de São Carlos. ra-moraes@ufscar.br
(2) Engº Civil, Aluno de Mestrado, Universidade Federal de São Carlos. jaserafim@ufscar.br
(3) Prof. Dr. Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de São Carlos.
parsekian.ufscar@gmail.com
Rodovia Washington Luís (SP-310), Km 235 - São Carlos - São Paulo - Brasil - CEP:13565-905
Resumo
A avaliação do efeito arco através dos métodos analítico e gráfico torna um tanto quanto trabalhosa a
determinação dos esforços no sistema parede-viga e, ainda possibilita gerar dúvidas devido à divergência
de resultados. Esses métodos levam em consideração parâmetros que influenciam na distribuição de
tensões nesse sistema, como vão, módulo de elasticidade, inércia da viga e geometria da parede, e sendo
feita a avaliação de todos esses parâmetros através do conceito de rigidez relativa, capaz de relacionar as
propriedades desses dois elementos. Com a possibilidade de se utilizar softwares de análise estrutural,
essa tarefa tende a ser menos trabalhosa e mais precisa. Assim, este artigo tem o objetivo de modelar
paredes de alvenaria apoiadas sobre vigas de concreto para avaliar esse efeito e comparar esses
resultados com os valores obtidos pelos métodos gráfico e analítico. A partir dessas comparações pode-se
constatar que o método proposto por Stafford-Smith e Pradolin (1983) pode ser aplicado no
dimensionamento do sistema parede-viga com segurança.
Abstract
The evaluation of the arch effect through the analytical and graphical methods become quite laborious to
determine the stresses in the wall-beam system, and still may generate doubts due to the divergent results
obtained. These methods take into account parameters that influence the stress distribution in this system,
as span, modulus of elasticity, inertia of the beam and geometry of the wall, and being made the evaluation
of all these parameters through the concept of relative stiffness, able to relate properties of these two
elements. With the possibility of using programs of structural analysis, this task tends to be less laborious
and more accurate. Thus, this article aims to model the masonry walls supported on concrete beams to
evaluate this effect and compare these results to those obtained by graphical and analytical methods. Based
on these comparisons, it can be seen that the method proposed by Stafford-Smith and Pradolin (1983) can
be applied to the sizing of the wall-beam system reliably.
Ao ser solicitada pela parede, a viga de concreto se deforma e provoca nessa região
deformada o descolamento entre a viga e a parede. O fato dessa viga se deformar acaba
condicionando a transferência de cargas para as regiões próximas dos apoios,
influenciando dessa maneira na distribuição de tensões. O carregamento que inicialmente
era admitido como uniformemente distribuído passa a ter outra configuração e se
concentrando nessa região.
Esse arco surge na tentativa da parede compatibilizar diferentes deformações ao longo do
seu comprimento. Como o trecho próximo dos apoios se deforma muito menos e se trata
de um único material (módulo de elasticidade), para cada um dos trechos apresentarem a
mesma deformação, é necessário que a região dos apoios tenha mais carga que o trecho
central da viga (WENDLER FILHO, 2007).
Esse efeito cria um sistema parede-viga em que surgem tensões normais verticais e de
cisalhamento na interface da parede, podendo ocorrer à separação entre a parede e a
viga quando essas tensões alcançarem os valores máximos resistentes do material. Esse
desligamento entre a viga e a parede acaba acentuando a concentração de tensões de
compressão vertical e de cisalhamento horizontal, que aumenta do centro das paredes
(onde são nulas) para os apoios, figura 2.
Em resumo, o efeito arco ocorre nas regiões próximas dos apoios para onde as forças
(concentradas ou distribuídas) são conduzidas diretamente por meio de um campo de
tensões de compressão em formas de arco (SILVA; GIONGO, 2000).
2.h P.L
T. (Equação 1)
3 8
E w .t.L 3
K4 (Equação 2)
E bm .I b
em que:
Ew e Ebm : são os módulos de elasticidade longitudinais da parede e da viga,
respectivamente;
Ib : momento de inércia da viga;
L : vão;
1
WOOD, R. H.; SIMMS, L. G. A tentative design method for the composite action of heavily loaded brick panel walls
supported on reinforced concrete beams. Building Research Station, 1969.
2
STAFFORD-SMITH, B.; RIDDINGTON, J. R. The composite behavior of elastic wall-beam systems. Proceedings…
Institution of Civil Engineers, London, v.63, Part 2, p. 377-391, June. 1977.
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 4
t : espessura da parede.
Segundo esse método, dois parâmetros de rigidez R e K1 são considerados para permitir
a avaliação adequada das tensões e momentos. O parâmetro R, denominado rigidez a
flexão, é similar ao apresentado por Stafford-Smith e Riddington em 1977 (equação 1),
exceto pela diferença de que neste modelo é levada em consideração a altura da parede
no lugar do vão, equação 3.
O segundo parâmetro apresentado pelos autores é o parâmetro de rigidez axial K1, que é
utilizado para determinação da força axial atuante na viga, equação 4.
E w.t.h 3 E w .t.h
R4 (Equação 3) K1 (Equação 4)
E bm.Ib E bm .A b
em que:
Ew e Ebm : são os módulos de elasticidade longitudinais da parede e da viga,
respectivamente;
Ib : momento de inércia da viga;
h : altura da parede;
t : espessura da parede;
Ab : seção transversal da viga.
Embora esse parâmetro de rigidez relativa R seja diferente do apresentado por Stafford-
Smith e Riddington (1977), ambos tem a função de indicar sobre a configuração
deformada do sistema parede-viga (BARBOSA, 2000).
É importante ressaltar que a determinação dos esforços é influenciada pela rigidez
relativa desse sistema. Para uma viga flexível, que condiciona a valores de R mais
elevados, haverá uma elevada concentração de tensões de compressão próxima a região
dos apoios e um menor comprimento de contato devido a separação entre a viga e a
parede no meio do vão. Por outro lado, para vigas mais rígidas, que condiciona a valores
de rigidez relativa menores, uma menor parcela de tensões de compressão ocorrerá na
região dos apoios, pois o comprimento de contato é maior, indicando uma pequena
separação entre a viga e a parede.
P
fm .C 1 (Equação 5)
L.t
em que:
P : carregamento atuante;
L : vão;
t : espessura da parede;
C1 : parâmetro obtido através da figura 5 utilizando-se dos valores calculados de R e a
relação h/l.
A força axial atuante na viga é admitida com valor máximo no centro da viga, e pode ser
calculada da seguinte forma,
T P.C 2 (Equação 6)
em que:
C2 : parâmetro obtido através da figura 6 utilizando-se dos valores calculados de K1 e a
relação h/l.
O cisalhamento máximo na interface ocorre na região próxima dos apoios, e pode ser
calculado através da equação seguinte,
P
m .C 1.C 2 (Equação 7)
L.t
Mm .C 1
Para o cálculo do momento máximo (Equação 8)
P.L
Figura 7 - Momento para distribuição cúbica Figura 8 - Momento para distribuição parabólica
(HENDRY; SINHA; DAVIES, 2004) (HENDRY; SINHA; DAVIES, 2004)
P
l (Equação 10)
2.S.f m .t
em que:
S : coeficiente que depende da forma de distribuição de tensão vertical e que assume os
seguintes valores:
E p .t p .L3
K4 (Equação 11)
E v .I v
em que:
Ep e Ev : são os módulos de elasticidade longitudinais da parede e da viga,
respectivamente;
Iv : momento de inércia da viga;
L : vão;
tp : espessura da parede.
P
σ max (Equação 12)
l.t p
em que:
P : carregamento atuante;
l : comprimento de contato.
2.T
max (Equação 13)
l.t p
em que:
T : força axial de tração atuante na viga.
L.B
l (Equação 14)
K
em que:
K : rigidez relativa e B é uma constante.
Nesse método admite-se que a localização do momento máximo atuante na viga ocorre
para uma distância igual ao comprimento de contato l.
3 Metodologia
A fim de estudar a ocorrência do efeito arco em estruturas de alvenaria estrutural
apoiadas sobre vigas de concreto, definiu-se uma série de casos em que se pudesse
avaliar a ocorrência desse efeito em função da altura da viga, resistência do bloco
estrutural de concreto e o vão da viga, chegando-se ao número de 12 casos de análise.
Em todos eles foram mantidos constantes o carregamento uniformemente distribuído no
topo da parede de 100 kN/m e a altura da parede em 2,80m. Quanto às dimensões da
viga, foi considerado que as mesmas possuem largura de 0,14m e altura de 0,40, 0,60,
0,80 e 1,00 m.
Após a escolha dos casos de análise, partiu-se para definição das propriedades físicas
dos materiais. Nos elementos de concreto foi admitida uma resistência à compressão de
25 MPa, módulo de elasticidade Ec=23800 MPa e coeficiente de Poisson igual a 0,20. Na
alvenaria foi considerado o coeficiente de Poisson igual a 0,20 e módulo de elasticidade
longitudinal igual a 3840 MPa, 5120 MPa e 6400 MPa para os blocos com resistência
característica à compressão de 6, 8 e 10 MPa, respectivamente.
Quanto aos elementos usados na discretização da estrutura, escolheu-se na biblioteca do
software (SAP 2000) o elemento SHELL e o elemento FRAME para representarem o
comportamento físico das paredes de alvenaria e das vigas. A escolha por esses
elementos se deve ao fato de que, segundo o manual do usuário, eles são usados em
estruturas de paredes e vigas. Quanto ao tipo de análise, foi considerada uma análise
linear e materiais isotrópicos.
Como os resultados do elemento SHELL são emitidos sob a forma de tensões, além de
se modelar os elementos estruturais de concreto com esse elemento, eles também foram
modelados com elementos de barra (elemento FRAME). Isso se torna necessário para se
fazer a comparação entre os métodos, pois nos modelos simplificados de consideração
do efeito arco os resultados de esforços obtidos na viga são forças axiais e momentos
fletores.
A fim de ilustrar essas situações é apresentada a figura 11, onde toda a estrutura foi
modelada com elementos de área (elemento SHELL), e a figura 12 onde os elementos
estruturais de concreto são modelados com elementos de barra (elemento FRAME).
Figura 12 - Malha de elementos finitos: discretização da alvenaria com elemento SHELL e elemento FRAME
nas vigas e pilares
4 Resultados
A partir das análises numéricas e dos modelos simplificados, têm-se como resultados as
tensões máximas de compressão e cisalhamento na parede e os esforços de tração e
flexão na viga.
Em relação aos diagramas de momentos fletores obtidos através dos modelos numéricos,
em todos os casos foi observado que, para seções de vigas menos rígidas, a
configuração do diagrama assume uma forma que se acentua do meio do vão em direção
às extremidades, indicando a existência do efeito arco, figura 13(a). Já para vigas mais
rígidas, figura 13(b), constata-se que a influência do efeito arco é menor, de tal forma que
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 12
o carregamento atuante sobre a viga deve ser considerado como uniformemente
distribuído.
(a) viga 0,14x0,40m, l=5,0m e fbk=10 MPa (b) viga 0,14x1,00m, l=5,0m e fbk=10 MPa
Figura 13 - Configuração do diagrama de momento fletor
Quanto às tensões verticais, para o caso de vigas de seção menos rígida, observa-se que
as tensões de compressão se concentram nos cantos inferiores da parede e também a
presença de tensões de tração na alvenaria no meio do vão. Para vigas de seção mais
rígida, também é observado que as tensões de compressão se concentram nos cantos
inferiores, porém sem ocorrência de tensões de tração na parede, figura 14(a) e figura
14(b). Com relação às tensões cisalhantes, ilustradas na figura 15(a) e figura 15(b), nota-
se que o seu valor máximo não ocorre no extremo da parede, e sim próximo dos apoios.
Deve-se observar ainda que as escalas de resultados dos diagramas das figuras 15 e 16
devem ser multiplicadas por 1000.
(a) viga 0,14x0,40m, l=5,0m e fbk=10 MPa (b) viga 0,14x1,00m, l=5,0m e fbk=10 MPa
Figura 14 - Configuração do diagrama de tensões de compressão (kN/m²)
(a) viga 0,14x0,40m, l=5,0m e fbk=10 MPa (b) viga 0,14x1,00m, l=5,0m e fbk=10 MPa
Figura 15 - Configuração do diagrama de tensões cisalhantes (kN/m²)
1-MÉTODO GRÁFICO 4142,86 1263,57 59,48 1,44 48,71 152,50 N.A N.A
14 60 2-STAFFORD SMITH e PRADOLIN 5415,87 2030,95 109,91 0,88 N.A 125,00 N.A N.A 335,88
3-MODELAGEM 4800,79 922,37 34,99 0,90 N.A 136,75 2,30 0,001579
1-MÉTODO GRÁFICO 3357,14 1070,93 72,87 1,77 65,96 159,50 N.A N.A
14 80 2-STAFFORD SMITH e PRADOLIN 4364,79 1636,80 136,37 1,09 N.A 125,00 N.A N.A 338,38
3-MODELAGEM 4119,98 969,26 58,51 1,00 N.A 130,19 2,30 0,00132
1-MÉTODO GRÁFICO 2857,14 928,57 85,00 2,08 84,38 162,50 N.A N.A
14 100 2-STAFFORD SMITH e PRADOLIN 3692,17 1384,56 161,22 1,29 N.A 125,00 N.A N.A 340,56
3-MODELAGEM 3528,46 1002,94 91,76 3,20 N.A 117,62 2,20 0,001074
1-MÉTODO GRÁFICO 6142,86 1566,43 45,64 0,88 30,52 127,50 N.A N.A
14 40 2-STAFFORD SMITH e PRADOLIN 7888,07 2958,03 75,46 0,60 N.A 125,00 N.A N.A 334,08
3-MODELAGEM 5446,68 551,85 14,47 0,80 N.A 125,29 1,90 0,001486
BLOCO 8,0 MPa
1-MÉTODO GRÁFICO 4428,57 1284,29 56,45 1,34 44,35 145,00 N.A N.A
14 60 2-STAFFORD SMITH e PRADOLIN 5819,73 2182,40 102,28 0,82 N.A 125,00 N.A N.A 335,88
3-MODELAGEM 4804,07 709,27 29,59 0,80 N.A 133,09 2,50 0,001262
1-MÉTODO GRÁFICO 3571,43 1107,14 68,00 1,67 60,50 155,00 N.A N.A
14 80 2-STAFFORD SMITH e PRADOLIN 4690,28 1758,85 126,91 1,02 N.A 125,00 N.A N.A 338,38
3-MODELAGEM 4131,18 753,23 48,97 1,20 N.A 130,61 2,50 0,001077
1-MÉTODO GRÁFICO 3071,43 982,86 77,91 1,94 75,58 160,00 N.A N.A
14 100 2-STAFFORD SMITH e PRADOLIN 3967,49 1487,81 150,03 1,20 N.A 125,00 N.A N.A 340,56
3-MODELAGEM 3551,25 795,43 75,10 1,70 N.A 121,69 2,40 0,002009
1-MÉTODO GRÁFICO 6428,57 1446,43 44,44 0,84 30,28 112,50 N.A N.A
14 40 2-STAFFORD SMITH e PRADOLIN 8340,62 3127,73 71,37 0,57 N.A 125,00 N.A N.A 334,08
3-MODELAGEM 5430,25 392,54 12,54 0,80 N.A 119,02 2,60 0,001246
BLOCO 10,0 MPa
1-MÉTODO GRÁFICO 4714,29 1296,43 54,92 1,26 41,67 137,50 N.A N.A
14 60 2-STAFFORD SMITH e PRADOLIN 6153,61 2307,60 96,73 0,77 N.A 125,00 N.A N.A 335,88
3-MODELAGEM 4789,22 557,40 25,90 0,90 N.A 128,89 2,18 0,001062
1-MÉTODO GRÁFICO 3750,00 1095,00 67,14 1,59 58,57 146,00 N.A N.A
14 80 2-STAFFORD SMITH e PRADOLIN 4959,36 1859,76 120,02 0,96 N.A 125,00 N.A N.A 338,38
3-MODELAGEM 4786,05 622,83 42,77 0,80 N.A 129,30 2,40 0,000917
1-MÉTODO GRÁFICO 3035,71 925,89 81,18 1,96 80,00 152,50 N.A N.A
14 100 2-STAFFORD SMITH e PRADOLIN 4195,11 1573,17 141,89 1,14 N.A 125,00 N.A N.A 340,56
3-MODELAGEM 3546,99 654,31 64,76 1,10 N.A 123,22 2,40 0,000781
Chama a atenção nos gráficos o fato dos resultados obtidos pelo método proposto por
Stafford-Smith e Pradolin (1983) serem superiores aos valores da modelagem numérica,
com exceção dos esforços axiais de tração na viga.
Na tabela 2 é apresentado o dimensionamento das vigas para os esforços obtidos na
tabela 1.
5 Conclusões
A partir das análises de resultados, observa-se que:
O método simplificado proposto por Stafford-Smith e Pradolin (1983) pode ser
aplicado no dimensionamento da alvenaria, já que os resultados para as tensões de
cisalhamento e compressão foram maiores do que os outros dois métodos analisados.
Entretanto, devem ser tomadas as devidas precauções na viga de concreto, haja vista
que o esforço de tração nesse elemento ficou aquém dos valores obtidos na modelagem,
ANAIS DO 53º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2011 – 53CBC 15
o que implica em afirmar que a formulação proposta por esses autores não considera
todas as variáveis envolvidas no estudo do sistema parede-viga. Quanto a isso, se sugere
a reavaliação dos coeficientes de segurança para esse esforço;
A variação da altura das vigas influencia na distribuição de tensões, ficando
evidenciado o efeito arco quanto menos rígida for a viga. Aliado a isso, ocorre uma
concentração de tensões na alvenaria próxima dos apoios, exigindo uma avaliação
criteriosa quanto ao dimensionamento da parede nessa região;
Em relação aos diagramas de momentos fletores, para vigas de seções mais
rígidas, esse tem a forma de uma parábola e, em vigas menos rígidas, eles assumem
outra configuração, havendo uma redução da flexão no meio do vão e aumentando em
direção aos apoios. Isso indica que para vigas mais rígidas, a influência do efeito arco é
menor, de tal forma que o carregamento atuante pode ser admitido uniformemente
distribuído;
A modelagem numérica permite considerar os parâmetros envolvidos na análise do
efeito arco de forma mais rápida e precisa;
A redução da armadura das vigas ao se levar em conta o efeito arco.
Referências
BARBOSA, C. P. Estudo da interação de paredes de alvenaria estrutural com vigas
de concreto armado. 2000, 128 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Estruturas)
– Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2000.
SAP 2000®. CSI Analysis Reference Manual. Berkeley, California - USA: Computers
and, 2005, 413 p.