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DZ162-2017
SUMÁRIO
Língua Portuguesa................................................................................................................................................................................................... 01
Matemática ................................................................................................................................................................................................................ 28
Conhecimentos Pedagógicos.............................................................................................................................................................................. 46
ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente................................................................................................................................................. 86
LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional............................................................................................................................112
LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
(E) O interesse de todos os cidadãos estão (está) vol- c) Será preciso, talvez: redefinir a infância, já que
tados (voltado) para o momento eleitoral, que expõem (ex- as crianças de hoje ao que tudo indica, nada têm a ver
põe) as diferentes opiniões existentes na sociedade. com as de ontem.
d) Será preciso, talvez redefinir a infância? - já que
RESPOSTA: “A”. as crianças de hoje ao que tudo indica, nada têm a ver
com as de ontem.
9-) (TRE/AL – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC/2010) A e) Será preciso, talvez, redefinir a infância, já que
frase que admite transposição para a voz passiva é: as crianças de hoje, ao que tudo indica, nada têm a ver
(A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sa- com as de ontem.
grado.
(B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma Devido à igualdade textual entre os itens, a apresenta-
grande diversidade de fenômenos. ção da alternativa correta indica quais são as inadequações
(C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da socie- nas demais.
dade, a própria sociedade e seu instrumento de unifi-
cação. RESPOSTA: “E”.
(D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto da
vida (...). 12-) (POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO ACRE –
(E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludi- ALUNO SOLDADO COMBATENTE – FUNCAB/2012)
do e da falsa consciência. No trecho: “O crescimento econômico, se associado à
ampliação do emprego, PODE melhorar o quadro aqui
(A) O cúmulo da ilusão é também o cúmulo do sagrado. sumariamente descrito.”, se passarmos o verbo desta-
(B) O conceito de espetáculo unifica e explica uma cado para o futuro do pretérito do indicativo, teremos
grande diversidade de fenômenos. a forma:
- Uma grande diversidade de fenômenos é unificada e A) puder.
explicada pelo conceito... B) poderia.
(C) O espetáculo é ao mesmo tempo parte da socieda- C) pôde.
de, a própria sociedade e seu instrumento de unificação. D) poderá.
(D) As imagens fluem desligadas de cada aspecto da E) pudesse.
vida (...).
(E) Por ser algo separado, ele é o foco do olhar iludido Conjugando o verbo “poder” no futuro do pretérito do
e da falsa consciência. Indicativo: eu poderia, tu poderias, ele poderia, nós pode-
ríamos, vós poderíeis, eles poderiam. O sujeito da oração
RESPOSTA: “B”. é crescimento econômico (singular), portanto, terceira pes-
soa do singular (ele) = poderia.
10-) (MPE/AM - AGENTE DE APOIO ADMINISTRA-
TIVO - FCC/2013) “Quando a gente entra nas serrarias, RESPOSTA: “B”.
vê dezenas de caminhões parados”, revelou o analista
ambiental Geraldo Motta. 13-) (TRE/AP - TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2011)
Substituindo-se Quando por Se, os verbos sublinha- Entre as frases que seguem, a única correta é:
dos devem sofrer as seguintes alterações: a) Ele se esqueceu de que?
(A) entrar − vira b) Era tão ruím aquele texto, que não deu para dis-
(B) entrava − tinha visto tribui-lo entre os presentes.
(C) entrasse − veria c) Embora devessemos, não fomos excessivos nas
(D) entraria − veria críticas.
(E) entrava − teria visto d) O juíz nunca negou-se a atender às reivindica-
ções dos funcionários.
Se a gente entrasse (verbo no singular) na serraria, veria e) Não sei por que ele mereceria minha conside-
= entrasse / veria. ração.
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LIVRO DE QUESTÕES
14-) (FUNDAÇÃO CASA/SP - AGENTE ADMINIS- 16-) (UNESP/SP - ASSISTENTE TÉCNICO ADMINIS-
TRATIVO - VUNESP/2011 - ADAPTADA) Observe as TRATIVO - VUNESP/2012) A correlação entre as formas
frases do texto: verbais está correta em:
I, Cerca de 75 por cento dos países obtêm nota ne- (A) Se o consumo desnecessário vier a crescer, o
gativa... planeta não resistiu.
II,... à Venezuela, de Chávez, que obtém a pior clas- (B) Se todas as partes do mundo estiverem com alto
sificação do continente americano (2,0)... poder de consumo, o planeta em breve sofrerá um co-
Assim como ocorre com o verbo “obter” nas frases lapso.
I e II, a concordância segue as mesmas regras, na ordem (C) Caso todo prazer, como o da comida, o da bebi-
dos exemplos, em: da, o do jogo, o do sexo e o do consumo não conheces-
(A) Todas as pessoas têm boas perspectivas para o se distorções patológicas, não haverá vícios.
próximo ano. Será que alguém tem opinião diferente (D) Se os meios tecnológicos não tivessem se tor-
da maioria? nado tão eficientes, talvez as coisas não ficaram tão
(B) Vem muita gente prestigiar as nossas festas ju- baratas.
ninas. Vêm pessoas de muito longe para brincar de qua- (E) Se as pessoas não se propuserem a consumir
drilha. conscientemente, a oferta de produtos supérfluos cres-
(C) Pouca gente quis voltar mais cedo para casa. cia.
Quase todos quiseram ficar até o nascer do sol na praia.
(D) Existem pessoas bem intencionadas por aqui, Fiz as correções necessárias:
mas também existem umas que não merecem nossa (A) Se o consumo desnecessário vier a crescer, o plane-
atenção. ta não resistiu = resistirá
(E) Aqueles que não atrapalham muito ajudam. (B) Se todas as partes do mundo estiverem com alto
poder de consumo, o planeta em breve sofrerá um colapso.
Em I, obtêm está no plural; em II, no singular. Vamos (C) Caso todo prazer, como o da comida, o da bebida,
aos itens: o do jogo, o do sexo e o do consumo não conhecesse dis-
(A) Todas as pessoas têm (plural) ... Será que alguém torções patológicas, não haverá = haveria
tem (singular) (D) Se os meios tecnológicos não tivessem se tornado
(B) Vem (singular) muita gente... Vêm pessoas (plural) tão eficientes, talvez as coisas não ficaram = ficariam (ou
(C) Pouca gente quis (singular)... Quase todos quise- teriam ficado)
ram (plural) (E) Se as pessoas não se propuserem a consumir cons-
(D) Existem (plural) pessoas ... mas também existem cientemente, a oferta de produtos supérfluos crescia =
umas (plural) crescerá
(E) Aqueles que não atrapalham muito ajudam (ambas
as formas estão no plural) RESPOSTA: “B”.
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LIVRO DE QUESTÕES
(A) A maioria dos cariocas consideram aceitável 20-) (POLÍCIA CIVIL/SP – AGENTE POLICIAL - VU-
que um convidado chegue mais de duas horas... NESP/2013) De acordo com a norma- padrão da
(B) A maioria dos cariocas considera aceitáveis que língua portuguesa, o acento indicativo de crase está cor-
um convidado chegue mais de duas horas... retamente empregado em:
(C) As maiorias dos cariocas considera aceitáveis (A) A população, de um modo geral, está à espera
que um convidado chegue mais de duas horas... de que, com o novo texto, a lei seca possa coibir os aci-
(D) As maiorias dos cariocas consideram aceitáveis dentes.
que um convidado chegue mais de duas horas... (B) A nova lei chega para obrigar os motoristas à re-
(E) As maiorias dos cariocas consideram aceitável pensarem a sua postura.
que um convidado cheguem mais de duas horas... (C) A partir de agora os motoristas estarão sujeitos à
punições muito mais severas.
Fiz as indicações: (D) À ninguém é dado o direito de colocar em risco a
vida dos demais motoristas e de pedestres.
(A) A maioria dos cariocas consideram (ou considera,
(E) Cabe à todos na sociedade zelar pelo cumprimen-
tanto faz) aceitável que um convidado chegue mais de
to da nova lei para que ela possa funcionar.
duas horas...
(B) A maioria dos cariocas considera (ok) aceitáveis
(A) A população, de um modo geral, está à espera (dá
(aceitável) que um convidado chegue mais de duas horas... para substituir por “esperando”) de que
(C) As (A) maiorias (maioria) dos cariocas considera (ok) (B) A nova lei chega para obrigar os motoristas à repen-
aceitáveis (aceitável) que um convidado chegue mais de sarem (antes de verbo)
duas horas... (C) A partir de agora os motoristas estarão sujeitos à pu-
(D) As (A) maiorias (maioria) dos cariocas consideram nições (generalizando, palavra no plural)
(ok) aceitáveis (aceitável) que um convidado chegue mais (D) À ninguém (pronome indefinido)
de duas horas... (E) Cabe à todos (pronome indefinido)
(E) As (A) maiorias (maioria) dos cariocas consideram
(ok) aceitável que um convidado cheguem (chegue) mais RESPOSTA: “A”.
de duas horas...
(TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
RESPOSTA: “A”. - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013 -
ADAPTADO) Leia o texto, para responder às questões de
19-) (TJ/SP – AGENTE DE FISCALIZAÇÃO JUDICIÁ- números 21 e 22.
RIA – VUNESP/2010) Assinale a alternativa em que as
palavras são acentuadas graficamente pelos mesmos Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de
motivos que justificam, respectivamente, as acentua- deux” (*): sentado, ao fundo do restaurante, o cliente
ções de: década, relógios, suíços. paulista acena, assovia, agita os braços num agônico po-
(A) flexíveis, cartório, tênis. lichinelo; encostado à parede, marmóreo e impassível,
(B) inferência, provável, saída. o garçom carioca o ignora com redobrada atenção. O
(C) óbvio, após, países. paulista estrebucha: “Amigô?!”, “Chefê?!”, “Parceirô?!”; o
(D) islâmico, cenário, propôs. garçom boceja, tira um fiapo do ombro, olha pro lustre.
(E) república, empresária, graúda. Eu disse “cliente paulista”, percebo a redundância: o
paulista é sempre cliente. Sem querer estereotipar, mas
já estereotipando: trata-se de um ser cujas interações so-
Década = proparoxítona / relógios = paroxítona termi-
ciais terminam, 99% das vezes, diante da pergunta “dé-
nada em ditongo / suíços = regra do hiato
bito ou crédito?”.[...] Como pode ele entender que o fato
(A) flexíveis e cartório = paroxítonas terminadas em
de estar pagando não garantirá a atenção do garçom ca-
ditongo / tênis = paroxítona terminada em “i” (seguida rioca? Como pode o ignóbil paulista, nascido e criado na
de “s”) crua batalha entre burgueses e proletários, compreender
(B) inferência = paroxítona terminada em ditongo / o discreto charme da aristocracia?
provável = paroxítona terminada em “l” / saída = regra do Sim, meu caro paulista: o garçom carioca é antes de
hiato tudo um nobre. Um antigo membro da corte que escon-
(C) óbvio = paroxítona terminada em ditongo / após de, por trás da carapinha entediada, do descaso e da gra-
= oxítona terminada em “o” + “s” / países = regra do hiato vata borboleta, saudades do imperador. [...] Se deixou
(D) islâmico = proparoxítona / cenário = paroxítona de bajular os príncipes e princesas do século 19, passou
terminada em ditongo / propôs = oxítona terminada em a servir reis e rainhas do 20: levou gim tônicas para Vini-
“o” + “s” cius e caipirinhas para Sinatra, uísques para Tom e leites
(E) república = proparoxítona / empresária = paroxíto- para Nelson, recebeu gordas gorjetas de Orson Welles e
na terminada em ditongo / graúda = regra do hiato autógrafos de Rockfeller; ainda hoje fala de futebol com
Roberto Carlos e ouve conselhos de João Gilberto. Con-
RESPOSTA: “E”. tinua tão nobre quanto sempre foi, seu orgulho perma-
nece intacto.
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LIVRO DE QUESTÕES
Até que chega esse paulista, esse homem bidimensio- 23-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
nal e sem poesia, de camisa polo, meia soquete e sapatê- LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
nis, achando que o jacarezinho de sua Lacoste é um crachá O sentido de marmóreo (adjetivo) equivale ao da expres-
universal, capaz de abrir todas as portas. Ah, paulishhhhta são de mármore. Assinale a alternativa contendo as ex-
otááário, nenhum emblema preencherá o vazio que carregas pressões com sentidos equivalentes, respectivamente, aos
no peito - pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última mesa das palavras ígneo e pétreo.
do restaurante, a caminho do banheiro, e ali esquecê-lo para (A) De corda; de plástico.
todo o sempre. (B) De fogo; de madeira.
Veja, veja como ele se debate, como se debaterá amanhã, (C) De madeira; de pedra.
depois de amanhã e até a Quarta-Feira de Cinzas, maldizen- (D) De fogo; de pedra.
do a Guanabara, saudoso das várzeas do Tietê, onde a desi- (E) De plástico; de cinza.
gualdade é tão mais organizada: “Ô, companheirô, faz meia
hora que eu cheguei, dava pra ver um cardápio?!”. Acalme- Questão que pode ser resolvida usando a lógica ou asso-
se, conterrâneo. ciação de palavras! Veja: a ignição do carro lembra-nos fogo,
Acostume-se com sua existência plebeia. O garçom ca- combustão... Pedra, petrificado. Encontrou a resposta?
rioca não está aí para servi-lo, você é que foi ao restaurante
para homenageá-lo. RESPOSTA: “D”.
(Antonio Prata, Cliente paulista, garçom carioca. Folha de
S.Paulo, 06.02.2013) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
- ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013 -
(*) Um tipo de coreografia, de dança. ADAPTADO) Para responder às questões de números 24
e 25, considere a seguinte passagem: Sem querer estereo-
21-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO tipar, mas já estereotipando: trata-se de um ser cujas in-
- ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) Assi- terações sociais terminam, 99% das vezes, diante da per-
nale a alternativa contendo passagem em que o autor simula
gunta “débito ou crédito?”.
dialogar com o leitor.
(A) Acalme-se, conterrâneo. Acostume-se com sua exis-
24-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
tência plebeia.
LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
(B) Ô, companheiro, faz meia hora que eu cheguei...
Nesse contexto, o verbo estereotipar tem sentido de
(C) Veja, aí estão eles, a bailar seu diabólico “pas de deux”.
(A) considerar ao acaso, sem premeditação.
(D) Sim, meu caro paulista...
(E) Ah, paulishhhhta otááário... (B) aceitar uma ideia mesmo sem estar convencido
dela.
Em “meu caro paulista”, o autor está dirigindo-se a nós, leitores. (C) adotar como referência de qualidade.
(D) julgar de acordo com normas legais.
RESPOSTA: “D”. (E) classificar segundo ideias preconcebidas.
22-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- Classificar conforme regras conhecidas, mas não confir-
LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013) O madas se verdadeiras.
contexto em que se encontra a passagem – Se deixou de ba-
jular os príncipes e princesas do século 19, passou a servir reis RESPOSTA: “E”.
e rainhas do 20 (2.º parágrafo) – leva a concluir, corretamen-
te, que a menção a 25-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
(A) príncipes e princesas constitui uma referência em LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
sentido não literal. Nessa passagem, a palavra cujas tem sentido de
(B) reis e rainhas constitui uma referência em sentido (A) lugar, referindo-se ao ambiente em que ocorre a
não literal. pergunta mencionada.
(C) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma refe- (B) posse, referindo-se às interações sociais do pau-
rência em sentido não literal. lista.
(D) príncipes, princesas, reis e rainhas constitui uma refe- (C) dúvida, pois a decisão entre débito ou crédito ain-
rência em sentido literal. da não foi tomada.
(E) reis e rainhas constitui uma referência em sentido li- (D) tempo, referindo-se ao momento em que termi-
teral. nam as interações sociais.
(E) condição em que se deve dar a transação financei-
Pela leitura do texto infere-se que os “reis e rainhas” do sécu- ra mencionada.
lo 20 são as personalidades da mídia, os “famosos” e “famosas”.
Quanto a príncipes e princesas do século 19, esses eram da corte, O pronome “cujo” geralmente nos dá o sentido de posse:
literalmente. O livros cujas folhas (lê-se: as folhas dos livros).
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LIVRO DE QUESTÕES
26-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO A – Máquina = sem acréscimo de afixos (prefixo ou sufixo)
PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- B - Brilhantismo. = acréscimo de sufixo (ismo)
NESP/2013) Assinale a alternativa em que a oração C – Hipertexto = acréscimo de prefixo (hiper)
destacada expressa finalidade, em relação à outra que D – Textualidade = acréscimo de sufixo (idade)
compõe o período. E – Arquivamento = acréscimo de sufixo (mento)
(A) Se deixou de bajular os príncipes e princesas do
século 19, passou a servir reis e rainhas do 20... RESPOSTA: “C”.
(B) Pensa o garçom, antes de conduzi-lo à última
mesa do restaurante... (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
(C) Você é que foi ao restaurante para homenageá - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013 -
-lo. ADAPTADA) Para responder a esta questão, considere as
(D) ... nenhum emblema preencherá o vazio que palavras destacadas nas seguintes passagens do texto:
carregas no peito ... Desde o surgimento da ideia de hipertexto...
(E) O garçom boceja, tira um fiapo do ombro... ... informações ligadas especialmente à pesquisa aca-
dêmica,
Vamos às análises: ... uma “máquina poética”, algo que funcionasse por
A - Se deixou de bajular os príncipes e princesas do analogia e associação...
século 19 = a conjunção inicial é condicional. Quando o cientista Vannevar Bush [...] concebeu a
B - antes de conduzi-lo à última mesa do restaurante = ideia de hipertexto...
conjunção temporal (dá-nos noção de tempo) ... 20 anos depois de seu artigo fundador...
C - para homenageá-lo = nessa oração temos a noção
do motivo (qual a finalidade) da ação de “ter ido ao restau- 29-) As palavras destacadas que expressam ideia de
rante”, segundo o texto tempo são:
D - que carregas no peito – o “que” funciona como (A) algo, especialmente e Quando.
pronome relativo (podemos substituí-lo por “o qual” car- (B) Desde, especialmente e algo.
regas no peito) (C) especialmente, Quando e depois.
E - tira um fiapo do ombro – temos aqui uma oração (D) Desde, Quando e depois.
assindética (sem conjunção “final”) (E) Desde, algo e depois.
RESPOSTA: “C”. As palavras que nos dão a noção, ideia de tempo são: des-
de, quando e depois.
27-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO
PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- RESPOSTA: “D”.
NESP/2011) Em – A falta de modos dos homens da Casa
de Windsor é proverbial, mas o príncipe Edward dizen- 30- (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
do bobagens para estranhos no Quirguistão incomo- LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
dou a embaixadora americana. Assinale a alternativa contendo frase com redação de
A conjunção destacada pode ser substituída por acordo com a norma-padrão de concordância.
A) portanto. (B) como. (C) no entanto. (D) (A) Pensava na necessidade de ser substituído de ime-
porque. (E) ou. diato os métodos existentes.
(B) Substitui-se os métodos de recuperação de infor-
O “mas” é uma conjunção adversativa, dando a ideia de mações que se ligava especialmente à pesquisa acadêmica.
oposição entre as informações apresentadas pelas orações, (C) No hipertexto, a textualidade funciona por se-
o que acontece no enunciado da questão. Em “A”, temos quências fixas que se estabeleceram previamente.
uma conclusiva; “B”, comparativa; “C”, adversativa; “D”, ex- (D) O inventor pensava em textos que já deveria estar
plicativa; “E”, alternativa. disponíveis em rede.
(E) Era procurado por ele máquinas com as quais pu-
RESPOSTA: “C”. desse capturar o brilhantismo anárquico da imaginação
humana.
28-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO
PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- Coloquei entre parênteses a correção:
NESP/2013) Assinale a alternativa contendo palavra (A) Pensava na necessidade de ser substituído (serem
formada por prefixo. substituídos) de imediato os métodos existentes.
(A) Máquina. (B) Substitui-se (substituem-se) os métodos de recupera-
(B) Brilhantismo. ção de informações que se ligava (ligavam) especialmente à
(C) Hipertexto. pesquisa acadêmica.
(D) Textualidade. (C) No hipertexto, a textualidade funciona por sequências
(E) Arquivamento. fixas que se estabeleceram previamente.
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LIVRO DE QUESTÕES
(D) O inventor pensava em textos que já deveria (deve- 33-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
riam) estar disponíveis em rede. LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
(E) Era procurado (eram procuradas) por ele máquinas Assinale a alternativa em que todos os verbos estão empre-
com as quais pudesse capturar o brilhantismo anárquico da gados de acordo com a norma-padrão.
imaginação humana. (A) Enviaram o texto, para que o revíssemos antes da
impressão definitiva.
RESPOSTA: “C”. (B) Não haverá prova do crime se o réu se manter em
silêncio.
31-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO (C) Vão pagar horas-extras aos que se disporem a tra-
PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU- balhar no feriado.
NESP/2013) Assinale a alternativa com as palavras (D) Ficarão surpresos quando o verem com a toga...
acentuadas segundo as regras de acentuação, respecti- (E) Se você quer a promoção, é necessário que a reque-
vamente, de intercâmbio e antropológico. ra a seu superior.
(A) Distúrbio e acórdão.
(B) Máquina e jiló. Realizei a correção entre parênteses:
(A) Enviaram o texto, para que o revíssemos antes da im-
(C) Alvará e Vândalo.
pressão definitiva.
(D) Consciência e características.
(B) Não haverá prova do crime se o réu se manter (manti-
(E) Órgão e órfãs.
ver) em silêncio.
(C) Vão pagar horas-extras aos que se disporem (dispuse-
Para que saibamos qual alternativa assinalar, primeiro rem) a trabalhar no feriado.
temos que classificar as palavras do enunciado quanto à (D) Ficarão surpresos quando o verem (virem) com a toga...
posição de sua sílaba tônica: (E) Se você quer a promoção, é necessário que a requera
Intercâmbio = paroxítona terminada em ditongo; An- (requeira) a seu superior.
tropológico = proparoxítona (todas são acentuadas). Ago-
ra, vamos à análise dos itens apresentados: RESPOSTA: “A”.
(A) Distúrbio = paroxítona terminada em ditongo;
acórdão = paroxítona terminada em “ão” 34-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
(B) Máquina = proparoxítona; jiló = oxítona terminada LO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VUNESP/2013)
em “o” Assinale a alternativa que completa as lacunas do trecho a
(C) Alvará = oxítona terminada em “a”; Vândalo = pro- seguir, empregando o sinal indicativo de crase de acordo
paroxítona com a norma-padrão.
(D) Consciência = paroxítona terminada em ditongo; Não nos sujeitamos ____ corrupção; tampouco cedere-
características = proparoxítona mos espaço ____ nenhuma ação que se proponha ____ preju-
(E) Órgão e órfãs = ambas: paroxítona terminada em dicar nossas instituições.
“ão” e “ã”, respectivamente. (A) à … à … à
(B) a … à … à
RESPOSTA: “D”. (C) à … a … a
(D) à … à … a
32-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO (E) a … a … à
PAULO - ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO – VU-
NESP/2013) Na passagem – Nesse contexto, governos e Vamos por partes!
empresas estão fechando o cerco contra a corrupção e a - Quem se sujeita, sujeita-se A algo ou A alguém, portanto:
fraude, valendo-se dos mais variados mecanismos... – a pede preposição;
- quem cede, cede algo A alguém, então teremos objeto
oração destacada expressa, em relação à anterior, sen-
direto e indireto;
tido que responde à pergunta:
- quem se propõe, propõe-se A alguma coisa.
(A) “Quando?”
Vejamos:
(B) “Por quê?” Não nos sujeitamos À corrupção; tampouco cederemos espaço
(C) “Como?” A nenhuma ação que se proponha A prejudicar nossas instituições.
(D) “Para quê?” * Sujeitar A + A corrupção;
(E) “Onde?” * ceder espaço (objeto direto) A nenhuma ação (objeto in-
direto. Não há acento indicativo de crase, pois “nenhuma” é
Questão que envolve conhecimento de coesão e coe- pronome indefinido);
rência. Se perguntássemos à primeira oração “COMO o * que se proponha A prejudicar (objeto indireto, no caso,
governo está fechando o cerco contra a corrupção?”, ob- oração subordinada com função de objeto indireto. Não há
teríamos a resposta apresentada pela oração em destaque. acento indicativo de crase porque temos um verbo no infinitivo
– “prejudicar”).
RESPOSTA: “C”.
RESPOSTA: “C”.
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LIVRO DE QUESTÕES
35-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- Sublinhei os sujeitos das orações para facilitar a percep-
LO – ADVOGADO - VUNESP/2013) Analise a propaganda ção da concordância verbal:
do programa 5inco Minutos. Falha no Facebook expõe dados de 6 milhões de usuá-
rios.
Números de telefone e e-mails de parte dos usuários
do site estavam disponíveis
“expõe” e “estavam disponíveis”.
RESPOSTA: “B”.
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LIVRO DE QUESTÕES
38-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO Meus amigos e amigas e parentes queridos são
PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) Na passagem – ... como os caquis: nunca os encontro. Quando os encon-
e ausência de candidatos para preenchê-las. –, substituin- tro, relembro como é prazeroso vê-los, mas depois que
do-se o verbo preencher por concorrer e atendendo-se à vão embora me esqueço da revelação. Por que não os
norma-padrão, obtém-se: vejo sempre, toda semana, todos os dias desta curta
(A) … e ausência de candidatos para concorrer a elas. vida?
(B) … e ausência de candidatos para concorrer à elas. Já sei: devem ficar escondidos de mim, guardados
(C) … e ausência de candidatos para concorrer-lhes. numa caixa, lá em Sorocaba.
(D) … e ausência de candidatos para concorrê-las. (Antônio Prata, Apolpando. Folha de S.Paulo,
(E) … e ausência de candidatos para lhes concorrer. 29.05.2013)
Vamos por exclusão: “à elas” está errada, já que não te- 40-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO
mos acento indicativo de crase antes de pronome pessoal; PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) A oração – …
quando temos um verbo no infinitivo, podemos usar a cons-
nunca os encontro. (2.º parágrafo) – assume, em voz
trução: verbo + preposição + pronome pessoal. Por exemplo:
passiva, a seguinte redação:
Dar a eles (ao invés de “dar-lhes”).
(A) … eu nunca encontro eles.
RESPOSTA: “A”. (B) … eles nunca têm sido encontrados por mim.
(C) … nunca se encontram eles.
39-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO (D) … eu nunca os tenho encontrado.
PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) A Polícia Militar (E) … eles nunca são encontrados por mim.
prendeu, nesta semana, um homem de 37 anos, acusado
de ____________ de drogas e ____________ à avó de 74 anos de “Traduzindo” a oração destacada: “eu nunca encontro
idade. Ele foi preso em __________ com uma pequena quan- eles” (Observação: colocação pronominal feita dessa for-
tidade de drogas no bairro Irapuá II, em Floriano, após ma apenas para esclarecer a voz verbal!). Ao passarmos da
várias denúncias de vizinhos. De acordo com o Coman- voz ativa para a voz passiva, teremos a seguinte construção:
dante do 3.º BPM, o acusado era conhecido na região pela “eles nunca são encontrados por mim”.
atuação no crime.
(www.cidadeverde.com/floriano. Acesso em 23.06.2013. RESPOSTA: “E”.
Adaptado)
De acordo com a norma-padrão da língua portugue- 41-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO
sa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respecti- PAULO – ADVOGADO - VUNESP/2013) Considerando o
vamente, com: contexto, assinale a alternativa em que há termos em-
(A) tráfico … mal-tratos … flagrante pregados em sentido figurado.
(B) tráfego … maltratos … fragrante (A) Outro dia, meu pai veio me visitar… (1.º pará-
(C) tráfego … maus-trato … flagrante grafo)
(D) tráfico … maus-tratos … flagrante (B) … e trouxe uma caixa de caquis, lá de Sorocaba.
(E) tráfico … mau-trato … fragrante (1.º parágrafo)
(C) … devem ficar escondidos de mim, guardados
Questão de ortografia. Vamos às exclusões: Polícia tra- numa caixa… (último parágrafo)
balha com criminosos pegos em “flagrante”, no “flagra”; “fra- (D) Enquanto comia, eu pensava… (1.º parágrafo)
grante” relaciona-se a aroma, fragrância. Assim, já descarta-
(E) … botei numa tigela na varanda e comemos um
mos os itens “B” e “E”. “Tráfego” tem relação com trânsito,
por um… (1.º parágrafo)
transitar, trafegar. “Tráfico” é o que consideramos ilegal, prati-
cado por traficante. Descartamos o item “C” também. Sobrou-
nos “Maus-tratos”/mal-tratos. O tratamento dado à avó foi Sublinhei os termos que estão relacionados (os prono-
ruim, mau (adjetivo). Sendo assim, o correto é “maus-tratos”. mes e verbos retomam os seguintes substantivos abaixo):
Meus amigos e amigas e parentes queridos são como
RESPOSTA:”D”. os caquis...
Quando os encontro, relembro como é prazeroso vê
(TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO -los...
– ADVOGADO - VUNESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto devem ficar escondidos de mim, guardados numa cai-
para responder às questões de números 40 e 41. xa, lá em Sorocaba...
Outro dia, meu pai veio me visitar e trouxe uma caixa Através da leitura acima, percebemos que o autor re-
de caquis, lá de Sorocaba. Eu os lavei, botei numa tigela fere-se aos amigos, amigas e parentes. Ao dizer que ficam
na varanda e comemos um por um, num silêncio reveren- guardados em caixas, obviamente, está utilizando uma lin-
cial, nos olhando de vez em quando. Enquanto comia, eu guagem conotativa, figurada.
pensava: Deus do céu, como caqui é bom! Caqui é maravi-
lhoso! O que tenho feito eu desta curta vida, tão afastado RESPOSTA: “C”.
dos caquis?!
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LIVRO DE QUESTÕES
42-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE 44-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO - ANALISTA DE SISTEMAS - FCC/2012) Com as JANEIRO - ANALISTA DE SISTEMAS - FCC/2012) A frase
alterações propostas entre parênteses para o segmento que admite transposição para a voz PASSIVA é:
grifado nas frases abaixo, o verbo que se mantém cor- (A) Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes...
retamente no singular é: (B) O chapéu dele está aí...
(A) a modernização do Rio se teria feito (as obras (C) ... chegou à conclusão de que o funcionário...
de modernização) (D) Leio a reclamação de um repórter irritado...
(B) Mas nunca se esquece ele de que (esses autores) (E) ... precisava falar com um delegado...
(C) por que vem passando a mais bela das cidades
do Brasil (as mais belas cidades do Brasil) A única alternativa que possibilita a transposição para a
(D) continua a haver um Rio de Janeiro do tempo voz passiva é a: A reclamação de um repórter irritado foi lida
dos Franceses (tradições no Rio de Janeiro) por mim”.
(E) do que a cidade parece ter de eterno (as belezas
da cidade) RESPOSTA: “D”.
Fiz as anotações ao lado:
(A) a modernização do Rio se teria feito (as obras de 45-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE
modernização) = se teriam feito JANEIRO - ANALISTA DE SISTEMAS - FCC/2012) ... e che-
(B) Mas nunca se esquece ele de que (esses autores) = gou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro
se esquecem tomando café.
(C) por que vem passando a mais bela das cidades do Do mesmo modo que se justifica o sinal indicativo de
Brasil (as mais belas cidades do Brasil) = por que vêm pas- crase em destaque na frase acima, está correto o seu em-
sando prego em:
(D) continua a haver um Rio de Janeiro do tempo dos (A) e chegou à uma conclusão totalmente inesperada.
Franceses (tradições no Rio de Janeiro) = continua a haver (B) e chegou então à tirar conclusões precipitadas.
(C) e chegou à tempo de ouvir as conclusões finais.
(E) do que a cidade parece ter de eterno (as belezas da
(D) e chegou finalmente à inevitável conclusão.
cidade) = parecem ter
(E) e chegou à conclusões as mais disparatadas.
Vamos por exclusão:
RESPOSTA: “D”.
(A) e chegou à uma = não há acento grave antes de artigo
indefinido
43-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE
(B) e chegou então à tirar = não há acento grave antes de
JANEIRO - ANALISTA DE SISTEMAS - FCC/2012) Os ver-
verbo no infinitivo
bos que exigem o mesmo tipo de complemento estão (C) e chegou à tempo = não há acento grave antes de
empregados nos segmentos transcritos em: palavra masculina
(A) A vida é triste e complicada. // ... mergulhemos (D) e chegou finalmente à inevitável conclusão.
de corpo e alma no cafezinho. (E) e chegou à conclusões = não há acento grave quando
(B) ... alguém dará o nosso recado sem endereço. // a preposição está no singular e a palavra que a acompanha
A vida é triste e complicada. não tem a presença do artigo definido (há generalização). Ha-
(C) Tinha razão o rapaz... // Depois de esperar duas veria acento se a construção fosse: “chegou às conclusões as
ou três horas... mais disparatadas”.
(D) Para quem espera nervosamente... // Depois de
esperar duas ou três horas... RESPOSTA: “D”.
(E) Tinha razão o rapaz... // ... mergulhemos de cor-
po e alma no cafezinho. 46-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
LO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCESSAMENTO
Análise abaixo: DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012) Leia o texto para
(A) A vida é = verbo de ligação // ... mergulhemos = responder à questão.
intransitivo
(B) ... alguém dará = transitivo direto e indireto (no Tufão “Tembin” causa destruição em Taiwan; 5 mil
contexto, apenas direto) // A vida é = verbo de ligação evacuaram
(C) Tinha = transitivo direto // Depois de esperar =
transitivo direto
(D) Para quem espera = pode ser considerado intransi-
tivo – (NESTE CONTEXTO) // Depois de esperar = transitivo
direto
(E) Tinha = transitivo direto // ... mergulhemos = in-
transitivo
RESPOSTA: “C”.
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
50-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU- No trecho há um erro ortográfico (antemão é a forma cor-
LO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCESSAMENTO reta); “vêm” está no plural, mas o seu sujeito (a recepção) está
DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012) Considere o tre- no singular, portanto o correto é “vem”.
cho.
Em audiência pública realizada na última sexta-feira RESPOSTA: “A”.
(24), o ministro Marco Aurélio se mostrou preocupado e
afirmou que tem receio de que o julgamento do mensalão (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO -
não termine até o final do ano. ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO - VUNESP/2012 - ADAP-
Nesse trecho, a relação estabelecida entre as orações TADA) Leia o texto, para responder às questões de núme-
ligadas pela conjunção “e” é de ros 53 e 54.
(A) contraposição. Nas últimas três décadas, as milícias, organizações cri-
(B) exclusão. minosas lideradas por policiais e ex-policiais, vêm se alas-
(C) tempo. trando no Rio de Janeiro. Elas avançaram sobre os domí-
(D) adição. nios do tráfico, passaram a comandar territórios da cidade
(E) alternância. e consolidaram seu poder à base do assistencialismo e do
medo. Como têm centenas de milhares de pessoas sob seu
A ideia apresentada pela conjunção “e”, nesse texto, é de jugo, essas gangues de farda ganham força em períodos
adição. eleitorais, quando são procuradas por candidatos em bus-
ca de apoio, arbitram sobre quem faz campanha em seu
RESPOSTA: “D”. pedaço e lançam nomes egressos de suas próprias fileiras.
(Veja, 26.09.2012. Adaptado)
51-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
LO - ANALISTA EM COMUNICAÇÃO E PROCESSAMENTO 53-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAU-
DE DADOS JUDICIÁRIO – VUNESP/2012 - ADAPTADA) A LO - ASSISTENTE SOCIAL JUDICIÁRIO - VUNESP/2012) Sa-
corte seguiu à risca um artigo do Estatuto da Criança e do
bendo que o aposto é empregado para precisar, explicar
Adolescente (ECA).
um termo antecedente, assinale a alternativa contendo
Segue essa mesma regra de uso da crase a alternativa:
passagem do texto com essa função.
(A) (A lei) ameaça despejar milhares de marginais pre-
(A) …quem faz campanha em seu pedaço…
coces de volta às ruas.
(B) …nomes egressos de suas próprias fileiras.
(B) A felicidade é o sonho que se oferece às pessoas.
(C) …centenas de milhares de pessoas sob seu jugo…
(C) Telefonei ontem à sua tia.
(D) …quando são procuradas por candidatos em bus-
(D) Ficou rodando de carro à toa por muito tempo.
(E) Não ceda à tentação. ca de apoio…
(E) …organizações criminosas lideradas por policiais e
O termo “seguiu à risca” dá-nos uma ideia de “modo”. ex-policiais…
Dentre as alternativas apresentadas, o item que nos passa o
mesmo sentido é: Ficou rodando de carro à toa por muito Retirando do texto o trecho, perceberemos que o item
tempo. que apresenta um aposto (termo que explica um antecedente)
é o seguinte: as milícias, organizações criminosas lideradas por
RESPOSTA: “D”. policiais e ex-policiais, vêm se alastrandro no Rio de Janeiro.
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
... a Coreia do Norte interrompeu comunicações com (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014 -
o vizinho = voz ativa com um verbo, então a passiva terá ADAPTADO) Atenção: Para responder às questões de
dois: comunicações com o vizinho foram interrompidas números 68 a 72, considere o texto abaixo.
pela Coreia...
O MAQUINISTA empurra a manopla do acelera-
RESPOSTA: “B”. dor. O trem cargueiro começa a avançar pelos vastos e
desertos prados do Cazaquistão, deixando para trás a
65-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARA- fronteira com a China.
NÁ – ADMINISTRADOR - UFPR/2013) Assinale a alter- O trem segue mais ou menos o mesmo percurso da
nativa que apresenta um dito popular que parafraseia lendária Rota da Seda, antigo caminho que ligava a Chi-
o conteúdo expresso no excerto: “Se você está em casa, na à Europa e era usado para o transporte de especia-
não pode sair. Se você está na rua, não pode entrar”. rias, pedras preciosas e, evidentemente, seda, até cair
a) “Se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come”. em desuso, seis séculos atrás.
b) “Quando o gato sai, os ratos fazem a festa”. Hoje, a rota está sendo retomada para transportar
c) “Um dia da caça, o outro do caçador”. uma carga igualmente preciosa: laptops e acessórios de
d) “Manda quem pode, obedece quem precisa”. informática fabricados na China e enviados por trem
Dentre as alternativas apresentadas, a que reafirma a expresso para Londres, Paris, Berlim e Roma.
ideia do excerto (não há muita saída, não há escolhas) é: A Rota da Seda nunca foi uma rota única, mas sim
“Se você está em casa, não pode sair. Se você está na rua, uma teia de caminhos trilhados por caravanas de came-
não pode entrar”. los e cavalos a partir de 120 a.C., quando Xi’an − cidade
do centro-oeste chinês, mais conhecida por seus guer-
RESPOSTA: “A”. reiros de terracota − era a capital da China.
As caravanas começavam cruzando os desertos do
66-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE oeste da China, viajavam por cordilheiras que acompa-
– TÉCNICO EM MICROINFORMÁTICA - CESPE/2012) As nham as fronteiras ocidentais chinesas e então percor-
palavras “conteúdo”, “calúnia” e “injúria” são acentua- riam as pouco povoadas estepes da Ásia Central até o
das de acordo com a mesma regra de acentuação grá- mar Cáspio e além.
fica. Esses caminhos floresceram durante os primórdios
da Idade Média. Mas, à medida que a navegação ma-
“Conteúdo” é acentuada seguindo a regra do hiato; ca- rítima se expandiu e que o centro político da China se
lúnia = paroxítona terminada em ditongo; injúria = paroxí- deslocou para Pequim, a atividade econômica do país
tona terminada em ditongo. migrou na direção da costa.
Hoje, a geografia econômica está mudando outra
RESPOSTA: “ERRADO”. vez. Os custos trabalhistas nas cidades do leste da Chi-
na dispararam na última década. Por isso as indústrias
67-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ACRE estão transferindo sua produção para o interior do país.
– TÉCNICO EM MICROINFORMÁTICA - CESPE/2012) O O envio de produtos por caminhão das fábricas do
correio eletrônico é uma forma de comunicação célere, interior para os portos de Shenzhen ou Xangai − e de lá
na qual deve ser utilizada linguagem compatível com por navios que contornam a Índia e cruzam o canal de
a comunicação oficial, embora não seja definida uma Suez – é algo que leva cinco semanas. O trem da Rota
forma rígida para sua estrutura. da Seda reduz esse tempo para três semanas. A rota
marítima ainda é mais barata do que o trem, mas o cus-
O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e ce- to do tempo agregado por mar é considerável.
leridade, transformou-se na principal forma de comunicação Inicialmente, a experiência foi realizada nos meses
para transmissão de documentos. de verão, mas agora algumas empresas planejam usar
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico o frete ferroviário no próximo inverno boreal. Para isso
é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida adotam complexas providências para proteger a carga
para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de lin- das temperaturas que podem atingir 40 °C negativos.
guagem incompatível com uma comunicação oficial (v. 1.2 (
A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais). Adaptado de: www1.folhauol.com.br/FSP/newyorkti-
(Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ mes/122473)
manual.htm)
RESPOSTA: “CERTO”.
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LIVRO DE QUESTÕES
68-) (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014) Já podemos descartar a alternativa “C” de imediato, já
Depreende-se corretamente do texto: que a ortografia correta seria “a fim” (com a intenção de),
(A) A lendária Rota da Seda foi abandonada porque não “afim” (= afinidade); quanto à alternativa “A”, não teria
as caravanas de camelos e cavalos tinham dificuldade acento grave (crase) no “a”, pois “graus” é palavra masculina;
de enfrentar o frio extremo da região. “complexas” e “amplas” não são palavras sinônimas, já que
(B) A expansão da navegação marítima colaborou “as providências” podem ser “restritas”, mas complexas.
para que, no passado, a atividade comercial da China
migrasse na direção da costa. RESPOSTA: “E”.
(C) O frete ferroviário deve ser substituído pelo
transporte marítimo no inverno, já que a carga a ser 71-) (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014)
transportada pode ser danificada pelas baixas tempe- cruzando os desertos do oeste da China − que contor-
raturas. nam a Índia − adotam complexas providências
(D) A partir da retomada da Rota da Seda, as fábri- Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos
cas chinesas voltaram a exportar quantidades significa- grifados acima foram corretamente substituídos por um
tivas de especiarias. pronome, respectivamente, em:
(E) A navegação chinesa se expandiu e o transporte (A) os cruzando - que contornam-lhe - adotam-as
marítimo atingiu o seu auge durante a época em que (B) cruzando-lhes - que contornam-na - as adotam
Xi’an era a capital da China. (C) cruzando-os - que lhe contornam - adotam-lhes
(D) cruzando-os - que a contornam - adotam-nas
Interpretação que requer, apenas, uma leitura atenciosa (E) lhes cruzando - que contornam-a - as adotam
do texto para que se chegue à resposta correta: A expansão
da navegação marítima colaborou para que, no passado, a Não podemos utilizar “lhes”, que corresponde ao objeto
atividade comercial da China migrasse na direção da costa. indireto (verbo “cruzar” pede objeto direto: cruzar o quê?),
portanto já desconsideramos as alternativas “B” e “D”. Ao
RESPOSTA: “B”. iniciarmos um parágrafo ( já que no enunciado temos uma
oração assim) devemos usar ênclise: (cruzando-os); na se-
69-) (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014) gunda oração temos um pronome relativo (dá para substi-
... e então percorriam as pouco povoadas estepes tuirmos por “o qual”), o que nos obriga a usar a próclise (que
da Ásia Central até o mar Cáspio e além. (5º parágrafo) a contorna); “adotam” exige objeto direto (adotam quem ou
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o quê?), chegando à resposta: adotam-nas (quando o ver-
o grifado acima está em: bo terminar em “m” e usarmos um pronome oblíquo direto,
(A) ... e de lá por navios que contornam a Índia... lembre-se do alfabeto: JKLM – N!).
(B) ... era a capital da China.
(C) A Rota da Seda nunca foi uma rota única... RESPOSTA: “D”.
(D) ... dispararam na última década.
(E) ... que acompanham as fronteiras ocidentais chi- 72-) (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014)
nesas... ... que acompanham as fronteiras ocidentais chine-
Percorriam = Pretérito Imperfeito do Indicativo sas...
A = contornam – presente do Indicativo O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de
B = era = pretérito imperfeito do Indicativo complemento que o da frase acima está em:
C = foi = pretérito perfeito do Indicativo (A) A Rota da Seda nunca foi uma rota única...
D = dispararam = pretérito mais-que-perfeito do In- (B) Esses caminhos floresceram durante os primór-
dicativo dios da Idade Média.
E = acompanham = presente do Indicativo (C) ... viajavam por cordilheiras...
(D) ... até cair em desuso, seis séculos atrás.
RESPOSTA: “B”. (E) O maquinista empurra a manopla do acelerador.
70-) (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014) Acompanhar é transitivo direto (acompanhar quem ou o
Para isso adotam complexas providências para pro- quê - não há preposição):
teger a carga das temperaturas que podem atingir 40°C A = foi = verbo de ligação (ser) – não há complemento,
negativos. (último parágrafo). mas sim, predicativo do sujeito (rota única);
Sem que se faça nenhuma outra alteração no seg- B = floresceram = intransitivo (durante os primórdios =
mento acima, mantêm-se a correção e, em linhas ge- adjunto adverbial);
rais, o sentido original, substituindo-se C = viajavam = intransitivo (por cordilheiras = adjunto
(A) atingir por cair à. adverbial);
(B) adotam por recorrem. D = cair = intransitivo;
(C) para proteger por afim de proteger. E = empurra = transitivo direto (empurrar quem ou o
(D) complexas por amplas. quê?)
(E) isso por tanto.
RESPOSTA: “E”.
17
LIVRO DE QUESTÕES
73-) (TRT/AL - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014) 75-) (TRF/2ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO -
Ela consagra a vitória da razão abstrata, que é a FCC/2012) A pontuação está plenamente adequada na
instância suprema de toda a cultura moderna, versada frase:
no rigor das matemáticas que passarão a reger os siste- (A) O cronista, diante da possibilidade de habitar
mas de controle do tempo e do espaço. uma ilha, enumera uma série de argumentos que, a
Afirma-se corretamente sobre a frase acima: princípio, desqualificariam as supostas vantagens de
(A) As vírgulas isolam um segmento explicativo. um insulamento, mas, ao fim e ao cabo, convence-se de
(B) O verbo consagra, no contexto, não admite que está na ilha a última chance de desfrutarmos nossa
transposição para a voz passiva. liberdade.
(C) No segmento que passarão a reger os sistemas (B) O cronista diante da possibilidade, de habitar
de controle do tempo e do espaço, o elemento sublinha- uma ilha, enumera uma série de argumentos, que a
do pode ser substituído por “com que”, sem prejuízo princípio desqualificariam as supostas vantagens de
para o sentido original. um insulamento, mas ao fim e ao cabo, convence-se de
(D) O segmento versada no rigor está corretamente que está na ilha a última chance de desfrutarmos nossa
traduzido, no contexto, por “de acordo com os princí- liberdade.
pios”. (C) O cronista diante da possibilidade de habitar
(E) O segmento que passarão a reger os sistemas uma ilha enumera uma série de argumentos, que a
de controle do tempo e do espaço pode ser substituído princípio, desqualificariam as supostas vantagens de
por “cujos sistemas de controle do tempo e do espaço um insulamento; mas ao fim e ao cabo convence-se, de
passarão a reger”. que está na ilha a última chance de desfrutarmos nossa
liberdade.
B = admite voz passiva: A vitória da razão abstrata é (D) O cronista, diante da possibilidade de habi-
consagrada por ela. tar uma ilha enumera uma série de argumentos, que
C = substituição adequada: as quais a princípio, desqualificariam as supostas vantagens de
um insulamento mas, ao fim e ao cabo convence-se de
D = versada = baseada
que está na ilha, a última chance de desfrutarmos nossa
E = o pronome relativo “cujos” daria sentido diferente à
liberdade.
frase, já que lemos “de trás para frente” (por exemplo: árvo-
(E) O cronista, diante da possibilidade de habitar
re cujas folhas – folhas das árvores). No segmento, “as ma-
uma ilha enumera uma série de argumentos que a prin-
temáticas regerão os sistemas”. Com a alteração proposta
cípio, desqualificariam as supostas vantagens de um in-
pela alternativa, os sistemas que regeriam as matemáticas,
sulamento; mas ao fim e ao cabo, convence-se de que,
e não seriam regidos por ela – diferente do que consta no
está na ilha, a última chance de desfrutarmos nossa li-
enunciado.
berdade.
A pontuação segue regras e, muitas vezes, é alterada
RESPOSTA: “A”. conforme a intenção do escritor. Como as frases do exer-
cício são idênticas, acredito que não há necessidade de in-
74-) (TRF/2ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - dicar nas demais os locais que apresentam inadequação, já
FCC/2012) As normas de concordância verbal estão que a correta indica os erros nas demais.
plenamente observadas na frase:
(A) Evitem-se, sempre que possível, qualquer exces- RESPOSTA: “A”.
so no convívio humano: nem proximidade por demais
estreita, nem distância exagerada.
(B) Os vários atrativos de que dispõem a vida nas 76-) (TRF/2ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO -
ilhas não são, segundo o cronista, exclusividade delas. FCC/2012)
(C) Cabem aos poetas imaginar espaços mágicos Amemos as ilhas, mas não emprestemos às ilhas o
nos quais realizemos nossos desejos, como a Pasárgada condão mágico da felicidade, pois quando fantasiamos
de Manuel Bandeira. as ilhas esquecemo-nos de ilhas que, ao habitar, leva-se
(D) Muita gente haveriam de levar para uma ilha os para elas tudo o que já nos habita.
mesmos vícios a que se houvesse rendido nos atropelos Evitam-se as viciosas repetições da frase acima
da vida urbana. substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem
(E) A poucas pessoas conviria trocar a rotina dos dada, por:
shoppings pela serenidade absoluta de uma pequena (A) lhes emprestemos − lhes fantasiamos − habi-
ilha. tá-las
(B) emprestemos-lhes − as fantasiamos − habitar-
Em “A”, teríamos “evite-se”; “B”, “dispõe”; em “C”, “cabe”; lhes
em “D”, “haveria”. (C) as emprestemos − fantasiamo-las − as habitar
(D) lhes emprestemos − as fantasiamos − habitá-las
RESPOSTA: “E”. (E) as emprestemos − lhes fantasiamos − habitar-
lhes
18
LIVRO DE QUESTÕES
Quando temos a presença de um advérbio na oração, a (B) Ninguém teria porque negar a Paraty esse duplo
regra é a próclise: “mas não lhes emprestemos” (“lhes” tem merecimento de ser poesia e história, por que o tempo
a função de objeto indireto, como na frase do enunciado – a escolheu para ser preservada e a natureza, para ser
vide a ocorrência da crase = emprestemos o que a quem); bela.
seguindo o raciocínio, temos na segunda etapa a presen- (C) Os dissabores por que passa uma cidade turís-
ça de outro advérbio: mais um caso para próclise (quando tica devem ser prevenidos e evitados pela Casa Azul,
as fantasiamos); na terceira ocorrência, temos “habitá-las” porque ela nasceu para disciplinar o turismo.
(verbo oxítono – objeto direto). (D) Porque teria a cidade passado por tão longos
anos de esquecimento? Criou-se uma estrada de ferro,
RESPOSTA: “D”. eis porque.
(E) Não há porquê imaginar que um esquecimen-
to é sempre deplorável; veja-se como e por quê Paraty
77-) (TRF/2ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - acabou se tornando um atraente centro turístico.
FCC/2012) O emprego, a grafia e a flexão dos verbos
estão corretos em: Coloquei à frente dos termos em destaque a forma
(A) A revalorização e a nova proeminência de Pa- correta:
raty não prescindiram e não requiseram mais do que o (A) Se o por quê (porquê) da importância primitiva de
esquecimento e a passagem do tempo. Paraty estava na sua localização estratégica, a importância
(B) Quando se imaginou que Paraty havia sido para de que goza atualmente está na relevância histórica porque
sempre renegada a um segundo plano, eis que ela imer- (por que = pela qual) é reconhecida.
ge do esquecimento, em 1974. (B) Ninguém teria porque negar a Paraty esse duplo
(C) A cada novo ciclo econômico retificava-se a merecimento de ser poesia e história, por que (porque) o
importância estratégica de Paraty, até que, a partir de tempo a escolheu para ser preservada e a natureza, para
1855, sobreviram longos anos de esquecimento. ser bela.
(D) A Casa Azul envidará todos os esforços, refrean- (C) Os dissabores por que (=pelos quais) passa uma
do as ações predatórias, para que a cidade não sucum- cidade turística devem ser prevenidos e evitados pela Casa
ba aos atropelos do turismo selvagem. Azul, porque ela nasceu para disciplinar o turismo.
(E) Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios (D) Porque (por que) teria a cidade passado por tão
para que obtesse, agora em definitivo, o prestígio de longos anos de esquecimento? Criou-se uma estrada de
um polo turístico de inegável valor histórico. ferro, eis porque (porquê).
(E) Não há porquê (porque) imaginar que um esqueci-
Acrescentei as formas verbais adequadas nas orações mento é sempre deplorável; veja-se como e por quê (por
analisadas: que)Paraty acabou se tornando um atraente centro turís-
(A) A revalorização e a nova proeminência de Paraty tico.
não prescindiram e não requiseram (requereram) mais do
que o esquecimento e a passagem do tempo. RESPOSTA: “C”.
(B) Quando se imaginou que Paraty havia sido para
sempre renegada a um segundo plano, eis que ela imerge (TRF/3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014
(emerge) do esquecimento, em 1974. - ADAPTADO) Atenção: Para responder às questões de
(C) A cada novo ciclo econômico retificava-se a impor- números 79 e 80, considere o texto abaixo.
tância estratégica de Paraty, até que, a partir de 1855, so-
breviram (sobrevieram) longos anos de esquecimento. A guerra dos dez anos começou quando um fazen-
(D) A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando deiro cubano, Carlos Manuel de Céspedes, e duzentos
as ações predatórias, para que a cidade não sucumba aos homens mal armados tomaram a cidade de Santiago e
atropelos do turismo selvagem. proclamaram a independência do país em relação à me-
(E) Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para trópole espanhola. Mas a Espanha reagiu. Quatro anos
que obtesse, (obtivesse) agora em definitivo, o prestígio de depois, Céspedes foi deposto por um tribunal cubano
um polo turístico de inegável valor histórico. e, em março de 1874, foi capturado e fuzilado por sol-
dados espanhóis.
RESPOSTA: “D”. Entrementes, ansioso por derrubar medidas espa-
nholas de restrição ao comércio, o governo americano
78-) (TRF/2ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - apoiara abertamente os revolucionários e Nova York,
FCC/2012) Está correto o emprego de ambos os ele- Nova Orleans e Key West tinham aberto seus portos
mentos sublinhados em: a milhares de cubanos em fuga. Em poucos anos Key
(A) Se o por quê da importância primitiva de Paraty West transformou-se de uma pequena vila de pescado-
estava na sua localização estratégica, a importância de res numa importante comunidade produtora de charu-
que goza atualmente está na relevância histórica por- tos. Despontava a nova capital mundial do Havana.
que é reconhecida.
19
LIVRO DE QUESTÕES
Os trabalhadores que imigraram para os Estados Uni- Tinham = pretérito imperfeito do Indicativo. Vamos às al-
dos levaram com eles a instituição do “lector”. Uma ilus- ternativas:
tração da revista Practical Magazine mostra um desses Consentiu = pretérito perfeito / levaram = pretérito per-
leitores sentado de pernas cruzadas, óculos e chapéu de feito (e mais-que-perfeito) do Indicativo
abas largas, um livro nas mãos, enquanto uma fileira de Despontava = pretérito imperfeito do Indicativo
trabalhadores enrolam charutos com o que parece ser uma Cedesse = pretérito do Subjuntivo
atenção enlevada.
O material dessas leituras em voz alta, decidido de an- RESPOSTA: “D”.
temão pelos operários (que pagavam o “lector” do próprio
salário), ia de histórias e tratados políticos a romances e (TRF/3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014
coleções de poesia. Tinham seus prediletos: O conde de - ADAPTADO) Atenção: Para responder à questão de nú-
Monte Cristo, de Alexandre Dumas, por exemplo, tornou- mero 81, considere o trecho abaixo.
se uma escolha tão popular que um grupo de trabalhado-
res escreveu ao autor pouco antes da morte dele, em 1870, Reunir-se para ouvir alguém ler tornou-se uma prática
pedindo-lhe que cedesse o nome de seu herói para um cha- necessária e comum no mundo laico da Idade Média. Até a
ruto; Dumas consentiu. invenção da imprensa, a alfabetização era rara e os livros,
Segundo Mário Sanchez, um pintor de Key West, as lei- propriedade dos ricos, privilégio de um pequeno punhado
turas decorriam em silêncio concentrado e não eram per- de leitores.
mitidos comentários ou questões antes do final da sessão. Embora alguns desses senhores afortunados ocasio-
(Adaptado de: MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. nalmente emprestassem seus livros, eles o faziam para um
Trad. Pedro Maia Soares. São Paulo, Cia das Letras, 1996, Maia número limitado de pessoas da própria classe ou família.
Soares. São Paulo, Cia das Letras, 1996, p. 134-136) (Adaptado de: MANGUEL, Alberto, op.cit.)
79-) (TRF/3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - 81-) (TRF/3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO -
FCC/2014) Depreende-se do texto que FCC/2014) Mantêm-se a correção e as relações de sentido
(A) a atividade de ler em voz alta, conduzida pelo “lec- estabelecidas no texto, substituindo-se Embora (2º pará-
tor”, permitia que os operários produzissem mais, pois tra- grafo) por
balhavam com maior concentração. (A) Contudo.
(B) o hábito de ler em voz alta, levado originalmente (B) Desde que.
de Cuba para os Estados Unidos, relaciona-se ao valor atri- (C) Porquanto.
buído à leitura, que é determinado culturalmente. (D) Uma vez que.
(C) os operários cubanos homenagearam Alexandre (E) Conquanto.
Dumas ao atribuírem a um charuto o nome de um dos per-
sonagens do escritor. “Embora” é uma conjunção concessiva (apresenta uma
(D) ao contratar um leitor, os operários cubanos po- exceção à regra). A outra conjunção concessiva é “conquanto”.
diam superar, em parte, a condição de analfabetismo a que
estavam submetidos. RESPOSTA: “E”.
(E) os charuteiros cubanos, organizados coletivamente,
compartilhavam a ideia de que a fruição de um texto deve- (TRF/3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - FCC/2014
ria ser comunitária, não individual. - ADAPTADO) Atenção: Para responder às questões de nú-
meros 82 a 84, considere o texto abaixo.
Interpretação textual. As alternativas estão relacionadas
ao tema, mas a que foi abordada explicitamente no texto é: Foi por me sentir genuinamente desidentificado com
“os operários cubanos homenagearam Alexandre Dumas ao qualquer espécie de regionalismo que escrevi coisas como:
atribuírem a um charuto o nome de um dos personagens do “Não sou brasileiro, não sou estrangeiro / Não sou de ne-
escritor”. nhum lugar, sou de lugar nenhum”/ “Riquezas são dife-
renças”.
RESPOSTA: “C”. Ao mesmo tempo, creio só terem sido possíveis tais
formulações pessoais pelo fato de eu haver nascido e vi-
80-) (TRF/3ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - vido em São Paulo. Por essa ser uma cidade que permite,
FCC/2014) ou mesmo propicia, esse desapego para com raízes geo-
Tinham seus prediletos ... (4º parágrafo). gráficas, raciais, culturais. Por eu ver São Paulo como um
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o gigante liquidificador onde as informações diversas se
grifado acima está em: misturam, gerando novas interpretações, exceções.
(A) Dumas consentiu. Por sua multiplicidade de referências étnicas, linguísti-
(B) ... levaram com eles a instituição do “lector”. cas, culturais, religiosas, arquitetônicas, culinárias...
(C) ... enquanto uma fileira de trabalhadores enrolam São Paulo não tem símbolos que deem conta de sua
charutos... diversidade. Nada aqui é típico daqui. Não temos um cor-
(D) Despontava a nova capital mundial do Havana. covado, uma arara, um cartão postal. São Paulo são muitas
(E) ... que cedesse o nome de seu herói... cidades em uma.
20
LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
D = adquiriu e foi – pretérito perfeito do Indicativo / (C) Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido
pode – presente do Indicativo; que a situação dos cordelistas não mudaria a não ser que
E = apareceu – pretérito perfeito do Indicativo / pode eles mesmos requizessem o respeito que faziam por me-
– presente do Indicativo / eram – pretérito imperfeito do recer.
Indicativo. (lembrando que “pôde” é o verbo “poder” no (D) Se não proveem do preconceito, a desvaloriza-
pretérito perfeito do Indicativo). ção e a pouca visibilidade dessa arte popular tão rica só
pode ser resultado do puro e simples desconhecimento.
RESPOSTA: “C”. (E) Rodolfo Coelho Cavalcante entreveu que os pro-
blemas dos cordelistas estavam diretamente ligados à
86-) (TRF/5ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - falta de representatividade.
FCC/2012) A importância de Rodolfo Coelho Cavalcante
para o movimento cordelista pode ser comparada à de Coloquei entre parênteses a forma verbal correta:
outros dois grandes nomes... (A) Enquanto não se disporem (dispuserem) a conside-
Sem qualquer outra alteração da frase acima e rar o cordel sem preconceitos, as pessoas não serão capazes
sem prejuízo da correção, o elemento grifado pode ser de fruir dessas criações poéticas tão originais.
substituído por: (B) Ainda que nem sempre detenha o mesmo status atri-
(A) contrastada. buído à arte erudita, o cordel vem sendo estudado hoje nas
(B) confrontada. melhores universidades do país.
(C) ombreada. (C) Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que
(D) rivalizada. a situação dos cordelistas não mudaria a não ser que eles
(E) equiparada. mesmos requizessem (requeressem) o respeito que faziam
por merecer.
Ao participar de um concurso, não temos acesso a di- (D) Se não proveem (provêm) do preconceito, a desva-
cionários para que verifiquemos o significado das palavras, lorização e a pouca visibilidade dessa arte popular tão rica
só pode (podem) ser resultado do puro e simples desconhe-
por isso, caso não saibamos o que significam, devemos
cimento.
analisá-las dentro do contexto em que se encontram. No
(E) Rodolfo Coelho Cavalcante entreveu (entreviu) que
exercício acima, a que se “encaixa” é “equiparada”.
os problemas dos cordelistas estavam diretamente ligados à
falta de representatividade.
RESPOSTA: “E”.
RESPOSTA: “B”.
87-) (TRF/5ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO -
FCC/2012) Os folheteiros vivem em feiras, mercados, 89-) (TRF/5ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO -
praças e locais de peregrinação. FCC/2012) A frase que NÃO admite transposição para a
O verbo da frase acima NÃO pode ser mantido no voz passiva está em:
plural caso o segmento grifado seja substituído por: (A) Quando Rodolfo surgiu...
(A) Há folheteiros que (B) ... adquiriu as impressoras...
(B) A maior parte dos folheteiros (C) ... e sustentar, às vezes, família numerosa.
(C) O folheteiro e sua família (D) ... acolheu-o como patrono.
(D) O grosso dos folheteiros (E) ... que montou [...] a primeira grande folhetaria
(E) Cada um dos folheteiros do Recife ...
A - Há folheteiros que vivem (concorda com o objeto B = as impressoras foram adquiridas...
“folheterios”) C = família numerosa é sustentada...
B – A maior parte dos folheteiros vivem/vive (opcional) D – foi acolhido como patrono...
C – O folheteiro e sua família vivem (sujeito composto) E – a primeira grande folhetaria do Recife foi montada...
D – O grosso dos folheteiros vive/vivem (opcional)
E – Cada um dos folheteiros vive = somente no singular RESPOSTA: “A”.
22
LIVRO DE QUESTÕES
A – está correta a próclise devido à presença do advér- 93-) (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MI-
bio “quando” NAS GERAIS – OFICIAL JUDICIÁRIO – FUNDEP/2010)
B – fazê-las = correto; Assinale a afirmativa em que se aplica a mesma regra
C = tentá-la = correto; de acentuação.
D = citá-los (objeto direto; lhes é para objeto indireto) A) tevê – pôde – vê
E = tivera-o = correto B) únicas – histórias – saudáveis
C) indivíduo – séria – noticiários
RESPOSTA: “D”. D) diário – máximo – satélite
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LIVRO DE QUESTÕES
a) Julio Cortázar tem um conto = Julio Cortázar tem-no 98-) (TRF/5ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO –
b) ele encontrou esta frase = ele encontrou-a FCC/2012) O verbo flexionado no singular que também
c) desarticular as palavras = desarticular-lhes = desar- pode ser corretamente flexionado no plural, sem que
ticulá-las nenhuma outra alteração seja feita na frase, está des-
d) dava arroz à raposa = dava-lhe arroz tacado em:
e) não só encantou o menino = não só o encantou a) Para promover os direitos humanos, a consolida-
ção da democracia em todos os países é extremamente
RESPOSTA: “C”. necessária.
b) Cada um dos países do Conselho de Direitos Hu-
96-) (TRF/5ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO – manos da Organização das Nações Unidas (ONU) há de
FCC/2012) Para o Brasil, o fundamental é que, ao exer- zelar pela manutenção dos Direitos Humanos.
cer a responsabilidade de proteger pela via militar, a c) A comunidade internacional trata os direitos hu-
comunidade internacional [...] observe outro preceito ... manos de forma global, justa e equitativa, em pé de
Transpondo-se o segmento grifado acima para a igualdade e com a mesma ênfase.
voz passiva, a forma verbal resultante será: d) A maior parte dos países compreende que o di-
a) é observado. reito ao trabalho é de vital importância para o desen-
b) seja observado. volvimento de povos e nações.
c) ser observado. e) A declaração de Direitos Humanos de Viena, de
d) é observada. 1993, reconhece uma série de direitos fundamentais,
e) for observado. como o direito ao desenvolvimento.
a comunidade internacional [...] observe outro preceito Sublinhei os termos que se relacionam, justificando a
= se na voz ativa concordância verbal:
temos um verbo, na passiva teremos dois: outro pre- a) Para promover os direitos humanos, a consolidação
da democracia em todos os países é extremamente neces-
ceito seja observado.
sária.
b) Cada um dos países do Conselho de Direitos Huma-
RESPOSTA: “B”.
nos da Organização das Nações Unidas (ONU) há de zelar
pela manutenção dos Direitos Humanos.
97-) (TRF/5ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO –
c) A comunidade internacional trata os direitos huma-
FCC/2012)
nos de forma global, justa e equitativa, em pé de igualdade
... o recurso à coerção atenta contra os princípios do
e com a mesma ênfase.
direito internacional ... d) A maior parte dos países compreende (ou “com-
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento preendem” = facultativo; tanto concorda com “a maior par-
que o grifado acima está empregado em: te” quanto com “países”) que o direito ao trabalho é de vital
a) Se nossos objetivos maiores incluem a decidida importância para o desenvolvimento de povos e nações.
defesa dos direitos humanos ... e) A declaração de Direitos Humanos de Viena, de
b) ... o Brasil incorpora plenamente esses valores a 1993, reconhece uma série de direitos fundamentais, como
sua ação externa ... o direito ao desenvolvimento.
c) A ONU constitui o foro privilegiado para ...
d) Em meados da década de 90 surgiram vozes que RESPOSTA: “D”.
...
e) ... a relação [...] passou por várias etapas. 99-) (TRF/5ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO –
FCC/2012) Está inteiramente adequada a pontuação da
Atenta = verbo transitivo indireto (pede objeto indi- frase:
reto) a) Como já se disse, poeta é aquele que, ao aplicar-
a) Se nossos objetivos maiores incluem a decidida = se conscientemente à difícil arte do desaprender, passa
verbo transitivo direto / objeto direto a ver o mundo com olhar infantil, despido das camadas
b) ... o Brasil incorpora plenamente esses valores a sua de preconceitos e prejuízos que, quase sempre à nossa
ação externa = verbo transitivo direto e indireto – objeto revelia, acumulamos ao longo da vida adulta.
direto e indireto b) Como, já se disse, poeta é aquele que ao aplicar-
c) A ONU constitui o foro privilegiado para = verbo se conscientemente à difícil arte do desaprender, passa
transitivo direto / objeto direto ... a ver o mundo, com olhar infantil, despido das camadas
d) Em meados da década de 90 surgiram vozes = verbo de preconceitos e prejuízos, que quase sempre à nossa
transitivo direto / objeto direto ... revelia, acumulamos ao longo da vida adulta.
e) ... a relação [...] passou por várias etapas = verbo c) Como já se disse poeta é aquele, que ao aplicar-
transitivo indireto (pede objeto indireto) se conscientemente à difícil arte do desaprender, passa
a ver o mundo com olhar infantil despido das camadas
RESPOSTA: “E”. de preconceitos e prejuízos que, quase sempre à nossa
revelia acumulamos, ao longo da vida adulta.
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LIVRO DE QUESTÕES
d) Como já se disse poeta, é aquele que ao aplicar-se Fiz as correções entre parênteses:
conscientemente à difícil arte do desaprender, passa a ver o a) O desenraizamento, não só entre intelectuais como
mundo com olhar infantil despido das camadas de precon- entre os mais diversos tipos de pessoas, das mais sofis-
ceitos, e prejuízos, que quase sempre à nossa revelia acumu- ticadas às mais humildes, são (é) cada vez mais comuns
lamos ao longo da vida adulta. (comum) nos dias de hoje.
e) Como já se disse, poeta é aquele que ao aplicar-se, b) A importância de intelectuais como Edward Said e
conscientemente, à difícil arte do desaprender passa a ver, o Tony Judt, que não se furtaram ao debate sobre questões
mundo, com olhar infantil despido das camadas de precon- polêmicas de seu tempo, não estão (está) apenas nos livros
ceitos e prejuízos que quase sempre, à nossa revelia, acumu- que escreveram.
lamos ao longo da vida adulta. c) Nada indica que o conflito no Oriente Médio en-
tre árabes e judeus, responsável por tantas mortes e tanto
Devido à igualdade textual, a indicação da alternativa correta sofrimento, estejam (esteja) próximos (próximo) de serem
aponta as inadequações nas demais. (ser) resolvidos (resolvido) ou pelo menos de terem (ter)
alguma trégua.
RESPOSTA: “A”. d) Intelectuais que têm compromisso apenas com a
verdade, ainda que conscientes de que esta é até certo
100-) (TRF/4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ponto relativa, costumam encontrar muito mais detratores
FCC/2010) O engajamento moral e político não chegou a que admiradores.
constituir um deslocamento da atenção intelectual de Said ... e) No final do século XX já não se via (viam) muitos
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma intelectuais e escritores como Edward Said, que não apenas
verbal resultante é: era (eram) notícia pelos livros que publicavam como pelas
a) se constituiu. posições que corajosamente assumiam.
b) chegou a ser constituído.
c) teria chegado a constituir. RESPOSTA: “D”.
d) chega a se constituir.
e) chegaria a ser constituído.
(TRF/2ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2012
- ADAPTADO) Atenção: As questões de números 102 e
O engajamento moral e político não chegou a constituir um
103 baseiam-se nos Textos I e II, a seguir.
deslocamento da atenção intelectual de Said = dois verbos na
voz ativa, mas com presença de preposição e, um deles, no in-
Texto I
finitivo, então o verbo auxiliar “ser” ficará no infinitivo (na voz
No Pão de Açúcar
passiva) e o verbo principal (constituir) ficará no particípio: Um
deslocamento da atenção intelectual de Said não chegou a ser De cada dia
constituído pelo engajamento... Dai-nos Senhor
A Poesia
RESPOSTA: “B”. De cada dia
101-) (TRF/4ª REGIÃO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – (Andrade, Oswald. Pau-Brasil. Obras completas de Os-
FCC/2010) Observam-se corretamente as regras de concor- wald de Andrade. São Paulo, Globo, Secretaria de Estado
dância verbal e nominal em: da Cultura, 1990, p. 63)
a) O desenraizamento, não só entre intelectuais como
entre os mais diversos tipos de pessoas, das mais sofistica- Texto II
das às mais humildes, são cada vez mais comuns nos dias O texto abaixo reproduz algumas afirmativas do
de hoje. Manifesto Pau-Brasil, que Oswald de Andrade, um dos
b) A importância de intelectuais como Edward Said e mentores do movimento modernista brasileiro de 1922,
Tony Judt, que não se furtaram ao debate sobre questões lançou no Correio da Manhã em 18 de março de 1924.
polêmicas de seu tempo, não estão apenas nos livros que A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e
escreveram. de ocre nos verdes da Favela, sob o sol cabralino, são
c) Nada indica que o conflito no Oriente Médio entre fatos estéticos. O carnaval do Rio é o acontecimento
árabes e judeus, responsável por tantas mortes e tanto sofri- religioso da raça. Pau-Brasil. Wagner submerge ante os
mento, estejam próximos de serem resolvidos ou pelo me- cordões de Botafogo. Bárbaro e nosso. A formação ét-
nos de terem alguma trégua. nica rica.
d) Intelectuais que têm compromisso apenas com a ver- A poesia Pau-Brasil. Ágil e cândida. Como uma
dade, ainda que conscientes de que esta é até certo ponto criança.
relativa, costumam encontrar muito mais detratores que A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e
admiradores. neológica. A contribuição milionária de todos os erros.
e) No final do século XX já não se via muitos intelectuais Como falamos. Como somos.
e escritores como Edward Said, que não apenas era notícia Nenhuma fórmula para a contemporânea expres-
pelos livros que publicavam como pelas posições que cora- são do mundo. Ver com olhos livres.
josamente assumiam.
25
LIVRO DE QUESTÕES
Temos a base dupla e presente − a floresta e a esco- 104-) (TRF/2ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO -
la. A raça crédula e dualista e a geometria, a álgebra e FCC/2012) O verbo que, dadas as alterações entre pa-
a química logo depois da mamadeira e do chá de erva- rênteses propostas para o segmento grifado, deverá ser
doce. Um misto de “dorme nenê que o bicho vem pegá” colocado no plural, está em:
e de equações. (A) Não há dúvida de que o estilo de vida... (dúvi-
Obuses de elevadores, cubos de arranha-céus e a das)
sábia preguiça solar. A reza. O Carnaval. A energia ínti- (B) O que não se sabe... (ninguém nas regiões do
ma. O sabiá. A hospitalidade um pouco sensual, amo- planeta)
rosa. (C) O consumo mundial não dá sinal de trégua... (O
consumo mundial de barris de petróleo)
(http://www.lumiarte.com/luardeoutono/oswald/ma- (D) Um aumento elevado no preço do óleo reflete-
nifpaubr.html acesso em 11/02/2012) se no custo da matéria-prima... (Constantes aumentos)
(E) o tema das mudanças climáticas pressiona os
102-) (TRF/2ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - esforços mundiais... (a preocupação em torno das mu-
FCC/2012) Wagner submerge ante os cordões de Bota- danças climáticas)
fogo.
A afirmativa que exprime corretamente, com ou- (A) Não há dúvida de que o estilo de vida... (dúvidas) =
tras palavras, o sentido original da frase acima é: “há” permaneceria no singular
(A) Os cordões de Botafogo superam Wagner. (B) O que não se sabe ... (ninguém nas regiões do pla-
(B) Wagner supera o que se faz nos cordões de Bo- neta) = “sabe” permaneceria no singular
tafogo. (C) O consumo mundial não dá sinal de trégua ... (O
(C) Botafogo, com seus cordões, retoma a superio- consumo mundial de barris de petróleo) = “dá” permane-
ridade de Wagner. ceria no singular
(D) Diante dos cordões de Botafogo, Wagner será (D) Um aumento elevado no preço do óleo reflete-se
a superação. no custo da matéria-prima... Constantes aumentos) = “re-
(E) Para os cordões de Botafogo, Wagner é superior. flete” passaria para “refletem-se”
(E) o tema das mudanças climáticas pressiona os es-
Pela leitura do texto e analisando a afirmativa do enun- forços mundiais... (a preocupação em torno das mudanças
ciado, entende-se que os cordões de Botafogo superam climáticas) = “pressiona” permaneceria no singular
Wagner.
RESPOSTA: “D”.
RESPOSTA: “A”.
105-) (TRF/1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO -
103-) (TRF/2ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - FCC/2011) “Gosto de Ouro Preto”, explicou Elizabeth
FCC/2012) ... o tema das mudanças climáticas pressiona ao poeta Robert Lowell...
os esforços mundiais para reduzir a queima de combus- No segmento acima, o verbo “gostar” está empre-
tíveis. gado exatamente com a mesma regência com que está
A mesma relação entre o verbo grifado e o comple- empregado o verbo da seguinte frase:
mento se reproduz em: (A) Os manifestantes de todas as idades desfilaram
(A) ... a Idade da Pedra não acabou por falta de pe- pelas ruas da cidade.
dras... (B) Não junte este líquido verde com aquele abra-
(B) ... o estilo de vida e o modo da produção (...) são sivo.
os principais responsáveis... (C) A casa pertence aos Nemer desde 1982.
(C) ... que ameaçam a nossa própria existência. (D) Patrocinou o evento do último sábado.
(D) ... e a da China triplicou. (E) Encontraram com um comerciante essas anota-
(E) Mas o homem moderno estaria preparado... ções.
O verbo grifado é transitivo direto (pressiona quem? Regência do verbo “gostar”: transitivo indireto.
o quê?): A – desfilaram – intransitivo
A – acabou – intransitivo B – junte – transitivo direto
B – são – verbo de ligação C – pertence – transitivo indireto
C – ameaçam quem? – transitivo direto D – patrocinou – transitivo direto
D – triplicou = no contexto: intransitivo E – transitivo direto preposicionado
E – estaria – verbo de ligação
RESPOSTA: “C”.
RESPOSTA: “C”.
26
LIVRO DE QUESTÕES
106-) (TRF/1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - 108-) (CETESB/SP – ESCRITURÁRIO - VUNESP/2013) As-
FCC/2011) As palavras estão corretamente grafadas na sinale a alternativa em que a concordância das formas verbais
seguinte frase: destacadas está de acordo com a norma-padrão da língua.
(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é (A) Fazem dez anos que deixei de trabalhar em higie-
boa a ansiedade com que enfrentam o excesso de pas- nização subterrânea.
sageiros nos aeroportos. (B) Ainda existe muitas pessoas que discriminam os
(B) Comete muitos deslises, talvez por sua esponta- trabalhadores da área de limpeza.
neidade, mas nada que ponha em cheque sua reputa- (C) No trabalho em meio a tanta sujeira, havia altos
ção de pessoa cortês. riscos de se contrair alguma doença.
(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do (D) Eu passava a manhã no subterrâneo: quando era
sócio de descançar após o almoço sob a frondoza ár- sete da manhã, eu já estava fazendo meu serviço.
vore do pátio. (E) As companhias de limpeza, apenas recentemente,
começou a adotar medidas mais rigorosas para a prote-
(D) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa
ção de seus funcionários.
mágoa pode estar sendo o grande impecilho na supe-
ração dessa sua crise.
Fiz as correções:
(E) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta (A) Fazem dez anos = faz (sentido de tempo = singular)
quantia, mas não quiz ser taxado de conivente na con- (B) Ainda existe muitas pessoas = existem
cessão de privilégios ilegítimos. (C) No trabalho em meio a tanta sujeira, havia altos riscos
(D) Eu passava a manhã no subterrâneo: quando era sete
Fiz a correção entre parênteses: da manhã = eram
(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é (E) As companhias de limpeza, apenas recentemente, co-
boa a ansiedade com que enfrentam o excesso de passa- meçou = começaram
geiros nos aeroportos.
(B) Comete muitos deslises (deslizes), talvez por sua RESPOSTA: “C”.
espontaneidade, mas nada que ponha em cheque (xeque)
sua reputação de pessoa cortês. 109-) (POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO ACRE –
(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio ALUNO SOLDADO COMBATENTE – FUNCAB/2012)
de descançar (descansar) após o almoço sob a frondoza Apenas uma das opções abaixo está correta quanto à
(frondosa) árvore do pátio. concordância nominal. Aponte-a.
(D) Não sei se isso influe (influi), mas a persistência A) O Brasil apresenta bastante problemas sociais.
dessa mágoa pode estar sendo o grande impecilho (empe- B) A situação ficou meia complicada depois das mudanças.
cilho) na superação dessa sua crise. C) É necessário segurança para se viver bem.
(E) O diretor exitou (hesitou) ao aprovar a retenção D) Esses cidadãos estão quite com suas obrigações.
dessa alta quantia, mas não quiz (quis) ser taxado de coni- E) Os soldados permaneceram alertas durante a ma-
vente na concessão de privilégios ilegítimos. nifestação.
27
LIVRO DE QUESTÕES
A) 4650.
MATEMÁTICA B) 5180.
C) 5460.
D) 6720.
E) 7260.
111-) (PREF. JUNDIAI/SP – ELETRICISTA – MAKIYA-
MA/2013) Dentre os nove competidores de um campeona-
to municipal de esportes radicais, somente os quatro pri- _____
meiros colocados participaram do campeonato estadual. 8.7.6.5.4=6720
Sendo assim, quantas combinações são possíveis de serem
formadas com quatro desses nove competidores? RESPOSTA: “D”.
A) 126
114-) (PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO/2012) Leia o trecho
B) 120
abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta-
C) 224
mente a lacuna. Com a palavra PERMUTA é possível formar ____
D) 212 anagramas começados por consoante e terminados por vogal.
E) 156 A) 120
B) 480
C) 1.440
D) 5.040
9! 9 ∙ 8 ∙ 7 ∙ 6 ∙ 5!
!!,! = = = 126
5! 4! 5! ∙ 24
! _______
P5.4.3.2.1 A=120
RESPOSTA: “A”. 120.2(letras E e U)=240
28
LIVRO DE QUESTÕES
117-) (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMI- 120-) (BNDES – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES-
NISTRATIVO – FCC/2014) São lançados dois dados e mul- GRANRIO/2013) Uma empresa de propaganda pretende
tiplicados os números de pontos obtidos em cada um de- criar panfletos coloridos para divulgar certo produto. O
les. A quantidade de produtos distintos que se pode obter papel pode ser laranja, azul, preto, amarelo, vermelho ou
nesse processo é roxo, enquanto o texto é escrito no panfleto em preto, ver-
A) 36. melho ou branco.
B) 27. De quantos modos distintos é possível escolher uma
C) 30. cor para o fundo e uma cor para o texto se, por uma ques-
D) 21. tão de contraste, as cores do fundo e do texto não podem
E) 18. ser iguais?
A) 13
__ B) 14
6.6=36 C) 16
Mas, como pode haver o mesmo produto por ser dois D) 17
dados, 36/2=18 E) 18
RESPOSTA: “E”. __
6.3=18
118-) (PREF. PAULISTANA/PI – PROFESSOR DE MATE-
MÁTICA – IMA/2014) Quantos são os anagramas da palavra Tirando as possibilidades de papel e texto iguais:
TESOURA? P P e V V=2 possibilidades
A) 2300 18-2=16 possiblidades
B) 5040
C) 4500 RESPOSTA: “C”.
D) 1000
E) 6500 121-) (PREF. NEPOMUCENO/MG – TÉCNICO EM SEGU-
RANÇA DO TRABALHO – CONSULPLAN/2013) Numa sala
_______ há 3 ventiladores de teto e 4 lâmpadas, todos com inter-
7.6.5.4.3.2.1=5040 ruptores independentes. De quantas maneiras é possível
Anagramas são quaisquer palavras que podem ser for- ventilar e iluminar essa sala mantendo, pelo menos, 2 ven-
madas com as letras, independente se formam palavras tiladores ligados e 3 lâmpadas acesas?
que existam ou não. A) 12.
B) 18.
RESPOSTA: “B”. C) 20.
D) 24.
119-) (PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO/2012) Analise E) 36.
as sentenças abaixo.
I. 4! + 3! = 7!
II. 4! ⋅ 3! = 12!
III. 5! + 5! = 2 ⋅ 5! 1ª possibilidade:2 ventiladores e 3 lâmpadas
É correto o que se apresenta em !!
A) I, apenas. !!,! = !!!! = 3
B) II, apenas.
C) III, apenas. !!
D) I, II e III. !!!,! = =4
!!!!
29
LIVRO DE QUESTÕES
RESPOSTA: “E”.
4ª possibilidade:3 ventiladores e 4 lâmpadas
!!,! =
!!
=1 124-) (TJ/RS - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA
!!!! E ADMINISTRATIVA – FAURGS/2012) O Tribunal de Justiça
está utilizando um código de leitura de barras composto
!!
!!,! = !!!! = 1 por 5 barras para identificar os pertences de uma deter-
minada seção de trabalho. As barras podem ser pretas ou
brancas. Se não pode haver código com todas as barras da
!!,! ∙ !!,! = 1 ∙ 1 = 1 mesma cor, o número de códigos diferentes que se pode
! obter é de
Somando as possibilidades:12+3+4+1=20 A) 10.
B) 30.
RESPOSTA: “C”. C) 50.
D) 150.
122-) (PREF. PAULISTANA/PI – PROFESSOR DE MATE- E) 250.
MÁTICA – IMA/2014) Se enfileirarmos três dados iguais,
obteremos um agrupamento dentre quantos possíveis. _____
A) 150 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2=32 possibilidades se pudesse ser
B) 200 qualquer uma das cores
C) 410 Mas, temos que tirar código todo preto e todo branco.
D) 216 32-2=30
E) 320
RESPOSTA: “B”.
30
LIVRO DE QUESTÕES
31
LIVRO DE QUESTÕES
A={3,6,9,12,15,18,21,24,27,30}
10 elementos
32
LIVRO DE QUESTÕES
135-) (PREF. CAMAÇARI/BA – TÉC. VIGILÂNCIA EM SAÚ- 137-) (TJ/PE – OFICIAL DE JUSTIÇA – JUDICIÁRIO E AD-
DE NM – AOCP/2014) Considere dois conjuntos A e B, sa- MINISTRATIVO – FCC/2012) Em um clube com 160 asso-
bendo que ! ∩ ! = {!}, ! ∪ ! = {!; !; !; !; !}!!!! − ! = {!; !},!! ciados, três pessoas, A, B e C (não associados), manifestam
assinale a alternativa que apresenta o conjunto B. seu interesse em participar da eleição para ser o presidente
A) {1;2;3} deste clube. Uma pesquisa realizada com todos os 160 as-
B) {0;3} sociados revelou que
C) {0;1;2;3;5} − 20 sócios não simpatizam com qualquer uma destas
D) {3;5} pessoas.
E) {0;3;5} − 20 sócios simpatizam apenas com a pessoa A.
− 40 sócios simpatizam apenas com a pessoa B.
A intersecção dos dois conjuntos, mostra que 3 é ele- − 30 sócios simpatizam apenas com a pessoa C.
mento de B. − 10 sócios simpatizam com as pessoas A, B e C.
A-B são os elementos que tem em A e não em B.
A quantidade de sócios que simpatizam com pelo me-
Então de A ∪ B, tiramos que B={0;3;5}.
nos duas destas pessoas é
A) 20.
RESPOSTA: “E”.
B) 30.
C) 40.
136-) (TJ/BA – ANAISTA JUDICIARIO – BANCO DE DA- D) 50.
DOS – FAPERP/2012) Foi realizada uma pesquisa, com um E) 60.
grupo de pessoas, envolvendo a preferência por até duas
marcas de carros dentre as marcas C1, C2 e C3. A pesquisa
apresentou os seguintes dados:
-59 preferem a marca C1
40 preferem a marca C2
-50 preferem a marca C3.
-17 preferem as marcas C1 e C2.
-12 preferem as marcas C1 e C3
-23 preferem as marcas C2 e C3
-49 não preferem nenhuma das três marcas.
O número de pessoas que preferem apenas a marca
C2 é igual a
A) 0
B) 15
C) 25.
D) 40. A+B+C=90
Simpatiza com as três: 10
Não simpatizam com nenhuma 20
90+10+20 =120 pessoas
Como têm 160 pessoas:
X+Y+Z=160-120=40 pessoas
Portanto, a quantidade de sócios que simpatizam com
pelo menos 2 são 40 (dos sócios que simpatizam com duas
pessoas) + 10 (simpatizam com três)=50
RESPOSTA: “D”.
33
LIVRO DE QUESTÕES
RESPOSTA: “D”.
RESPOSTA: “B”.
34
LIVRO DE QUESTÕES
57-19-20+x+19-x+48-19-21+x+x+20-x+21-x+44-20-
21+x+19=120
X=120-108
X=12
RESPOSTA: “E”.
RESPOSTA: “A”.
Sabe-se que pertence apenas ao conjunto A o dobro 145-) (CREMEGO – AGENTE ADMINISTRATIVO – QUA-
do número de elementos que pertencem à intersecção en- DRIX/2012) Considere os conjuntos:
tre A e B. Sabe-se que pertence, apenas ao conjunto C, o A={1,3,5,6,9,11,12} e B={2,6,8,10,13,25}
dobro do número de elementos que pertencem à intersec- Quantos são os elementos do conjunto A-B?
ção entre B e C. Sabe-se que o número de elementos que A) 6
pertencem apenas ao conjunto B é igual à metade da soma B) 5
da quantidade de elementos que pertencem à intersecção C) 7
de A e B, com a quantidade de elementos da intersecção D) 9
entre B e C. Dessa maneira, pode-se afirmar corretamente E) 1
que o número total de elementos dos conjuntos A, B e C
A-B ={1,3,5,9,11,12}
é igual a
A) 90.
RESPOSTA: “A”.
B) 108.
C) 126.
146-) (SECAD/TO – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO –
D) 162. AOCP/2012) Em um bairro da cidade, as famílias foram en-
E) 180. trevistadas. Nesta entrevista, a primeira pergunta era “Sua
família possui gatos?” e a segunda era “Sua família possui
A=2.16=32 cachorros?”. Constatou-se que 218 famílias responderam
C=2.20=40 “sim” na segunda pergunta, 307 responderam “não” na
B=(16+20)/2=18 primeira pergunta e 74 responderam “sim” em ambas as
A+B+C=32+40+18=90 perguntas. Sabendo que neste bairro 418 famílias foram
90+16+20=126. entrevistadas, quantas famílias possuem apenas gatos?
A) 21 famílias.
RESPOSTA: “C”. B) 28 famílias.
C) 31 famílias.
D) 37 famílias.
E) 43 famílias.
35
LIVRO DE QUESTÕES
C)
D)
RESPOSTA: “E”.
36
LIVRO DE QUESTÕES
CT tem que ter intersecção com PG(exclui B e C) 151-) (ALMT – EDITOR GRÁFICO – FGV/2013) De um
PB tem que ter intersecção com PG(exclui A) grupo de 30 jogadores do futebol mato-grossense, 24 chu-
Todos os programadores possuem notebook , ou seja, tam com a perna direita e 10 chutam com a perna esquerda.
alguns publicitários e contadores têm notebook. Desse grupo de 30 jogadores, a quantidade daqueles
que chutam somente com a perna esquerda é
RESPOSTA: “E”. A) 3.
B) 4.
149-) (CPTM – ALMOXARIFE – MAKIYAMA/2013) Con- C) 5.
sidere um conjunto A formado por todos os números natu- D) 6.
rais de 0 a 15, um conjunto B formado por todos os núme- E) 7.
ros pares de 1 a 10 e C um conjunto formado por todos os
números naturais de 0 a 12 que são divisíveis por 3. Sobre
esses três conjutos, podemos corretamente afirmar que:
A) ! ⊂ !!!!! ⊃ ! !
B) ! ∪ ! = 0,6,12 !!!! ⊃ !!
C) !! ∪ ! = 2, 4, 6, 8, 10 !!!! ⊂ !!
D) ! ⊃ !!!!! ⊂ ! !
E) ! ∩ ! = 6 !!!! ⊃ !!
A∩B∩C={4,11}
Agora, precisamos descobrir os valores de x,y,z para sa-
ber quais são os outros 3 elementos da interseção
Como os números estão em ordem crescente:
X=9, para poder ser outro elemento da interseção.
Y=12
Z=15
A∩B∩C={4,9,11,12,15}
Soma:x+y+z=9+12+15=36 80-x+x+60-x=100
-x=100-140
RESPOSTA: “E”. X=40%
RESPOSTA: “B”.
37
LIVRO DE QUESTÕES
153-) (INES – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – MAGNUS 155-) (SAP/SP - AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁ-
CONCURSOS/2014) Numa recepção, foram servidos os salgados RIA DE CLASSE I – VUNESP/2013) Em uma seção de uma
pastel e casulo. Nessa, estavam presentes 10 pessoas, das quais 5 empresa com 20 funcionários, a distribuição dos salários
comeram pastel, 7 comeram casulo e 3 comeram as duas. Quan- mensais, segundo os cargos que ocupam, é a seguinte:
tas pessoas não comeram nenhum dos dois salgados?
A) 0
B) 5
C) 1
D) 3
E) 2
3X-X+X+4X-X+X/2=520
6,5X=520
X=80
RESPOSTA: “B”.
38
LIVRO DE QUESTÕES
Um shopping recebeu nota 8 para “estacionamento” e 158-) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/PB – ASSESSOR TÉC-
“preços” e nota 7 para os demais critérios. Logo, a média NICO LEGISLATIVO – FCC/2013) A média aritmética simples
final atingida por esse shopping foi entre dois números é igual à metade da soma desses nú-
A) 7,5. meros. Utilizando essa definição, a média aritmética sim-
B) 7,6. ples entre é igual a
C) 7,7. A) ½
D) 7,8. B) 2/9
E) 7,9. C) 8/9
!
D) ! !
!
8∙3+8∙2+7∙3+7∙2
= 7,5 E) !
10 ( )²!
! !
RESPOSTA: “A”.
!"!!"
!!!!!! + !! + !! + !! + !! = 4000 + 12000 = 16000!
= 3800
!!!!" Sendo x1 e x5 o menor e o maior salário respectiva-
mente:
7600! + 38000 = !" + !"
! !! + 9000 + !! = 16000
Substituindo SH e SM: !!! + !! = 16000 − 9000 = 7000
7600x+38000=4000x+40000+3500x !
100x=2000 Então, a média aritmética:
X=20
Homens:x+10=20+10=30 ! ! !! ! !"""
= = 3500
! !
RESPOSTA: “C”. !
RESPOSTA: “A”.
39
LIVRO DE QUESTÕES
40
LIVRO DE QUESTÕES
!
= 10,5
240
! = 2520!!"
2520-560=1960kg
41
LIVRO DE QUESTÕES
(SEFAZ/RJ – ANALISTA DE CONTROLE INTERNO – CE- 171-) (SEED/SP – AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCO-
PERJ/2013) Observe os números relacionados a seguir, e LAR – VUNESP/2012) A média aritmética entre três núme-
responda às questões de números 168 e 169. ros inteiros positivos é igual a , e a média aritmética entre o
maior e o menor desses números é igual a . Sendo assim, o
número intermediário entre os três números mencionados
é, necessariamente, igual a
A) !"!
Moda é o elemento que aparece com mais frequência: 8 172-) (UNESP – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO – VU-
NESP/2012) Em uma instituição, a nota final de cada dis-
RESPOSTA: “A”. ciplina é composta pela média aritmética ponderada de 3
avaliações: A1, A2 e A3.
170-) (UEM/PR – AGENTE UNIVERSITÁRIO – MOTO- A avaliação A1 tem peso um e as demais avaliações
RISTA – UEM/2013) A média aritmética simples de três nú- têm peso dois, cada uma delas. Um aluno que tirou, em
meros é 10 e a média aritmética simples de dois desses determinada disciplina, notas 3, 7 e 5 na A1, A2 e A3, res-
números é 5. pectivamente, teve, como nota final, nessa disciplina,
Nessas condições, o terceiro número é igual a A) 5.
A) 10. B) 5,4.
B) 14. C) 5,5.
C) 15. D) 6.
D) 18. E) 6,4.
E) 20.
Números: x, y e z 3 + 7 ∙ 2 + 5 ∙ 2 27
(x+y+z)/3 =10
!= = = 5,4
5 5
!!!
!
=5 RESPOSTA: “B”.
!
! X+y=10
!"!!
= 10
!
! Z=30-10=20
RESPOSTA: “E”.
42
LIVRO DE QUESTÕES
RESPOSTA: “B”.
43
LIVRO DE QUESTÕES
Um estudante determinou os valores desconhecidos 179-) (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMI-
corretamente e para 3x − 1 atribuiu NISTRATIVO – FCC/2014) Um funcionário de uma empresa
A) 14 deve executar uma tarefa em 4 semanas. Esse funcionário
B) 12 executou 3/8 da tarefa na 1a semana. Na 2a semana, ele
C) 5 executou 1/3 do que havia executado na 1a semana. Na 3a
D) 3 e 4a semanas, o funcionário termina a execução da tarefa e
E) 1 verifica que na 3a semana executou o dobro do que havia
executado na 4a semana. Sendo assim, a fração de toda a
Igualando a 1ª linha com a 3ª tarefa que esse funcionário executou na 4ª semana é igual
a
15 + 10 + ! − 2 + 6 = 3! − 1 + 11 + 2 + 7 A) 5/16.
2! = 10 B) 1/6.
C) 8/24.
!=5
D)1/ 4.
3x-1=14 E) 2/5.
!
RESPOSTA: “A”. Tarefa:x
Primeira semana:3/8x
177-) (PGE/BA – ASSISTENTE DE PROCURADORIA –
1 3 1
FCC/2013) A prefeitura de um município brasileiro anunciou 2 semana: ∙ ! = !!
que 3/5 da verba destinada ao transporte público seriam 3 8 8
aplicados na construção de novas linhas de metrô. O res-
tante da verba seria igualmente distribuído entre quatro ou- 3 1 4 1
tras frentes: corredores de ônibus, melhoria das estações de 1ª e 2ª semana: ! + ! = ! = !!
trem, novos terminais de ônibus e subsídio a passagens. Se 8 8 8 2
o site da prefeitura informa que serão gastos R$ 520 milhões Na 3ª e 4ª semana devem ser feito a outra metade.
com a melhoria das estações de trem, então o gasto com a 3ªsemana:2y
construção de novas linhas de metrô, em reais, será de 4ª semana:y
A) 3,12 bilhões. !
2! + ! = ! !
B) 2,86 bilhões.
!
C) 2,60 bilhões. 3! = ! !
D) 2,34 bilhões. !
E) 2,08 bilhões. ! = !!
!
178-) milhões para as melhorias das estações de trem,
como foi distribuído igualmente, corredores de ônibus, no- RESPOSTA: “B”.
vos terminais e subsídio de passagem também receberam
cada um 520 milhões. 180-) (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMI-
Restante da verba foi de 520.4=2080 NISTRATIVO – FCC/2014) Bia tem 10 anos a mais que Lua-
na, que tem 7 anos a menos que Felícia. Qual é a diferença
Verba:y de idades entre Bia e Felícia?
A) 3 anos.
! B) 7 anos.
! + 2080.10! = !
! C) 5 anos.
!
! − ! = −2080.10! D) 10 anos.
!
E) 17 anos.
−2! = −10400.10!
! = 5200.10!
! Luana:x
5200.10! = 3120.10! = 3,12.10! Bia:x+10
!
! Felícia:x+7
RESPOSTA: “A”. Bia-Felícia=x+10-x-7=3
RESPOSTA: “A”.
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
O currículo tem que ser entendido como a cultura real 193-) (SEPLAG/MG – PEDAGOGIA – BFC/2013) A
que surge de uma série de processos, mais que como um ob- respeito da Avaliação Formativa, é INCORRETO afirmar:
jeto delimitado e estático que se pode planejar e depois im- A) A avaliação formativa não tem como objetivo classi-
plantar; aquilo que é, na realidade, a cultura nas salas de aula, ficar ou selecionar.
fica configurado em uma série de processos: as decisões pré- B) Fundamenta-se nos processos de aprendizagem em
vias acerca do que se vai fazer no ensino, as tarefas acadêmi- seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais.
cas reais que são desenvolvidas, a forma como a vida interna C) Uma avaliação não precisa conformar-se a nenhum
das salas de aula e os conteúdos de ensino se vinculam com o padrão metodológico para ser formativa.
mundo exterior, as relações grupais, o uso e o aproveitamento D) O sentido e a finalidade da avaliação formativa deve
de materiais, as práticas de avaliação, etc (Sacristán, J.G., 1995). ser o de conhecer melhor o professor, suas competências e
suas técnicas de trabalho.
RESPOSTA: “C”.
Também chamada de avaliação para as aprendizagens,
191-) (SEPLAG/MG – PEDAGOGIA – BFC/2013) Para a avaliação formativa tem seu foco no processo ensino
ser considerada como possuidora de certa habilidade, a -aprendizagem. Alguns teóricos chegam a nomear essa
criança tem que demonstrar que pode cumprir a tarefa modalidade com o nome de avaliação formativa diagnós-
sem nenhum tipo de ajuda. Denomina- se essa capacida- tica. A avaliação formativa não tem finalidade probatória
de de realizar tarefas de forma independentes: e está incorporada no ato de ensinar, integrada na ação
A) NDP - Nível de Desenvolvimento Potencial. de formação. Alguns autores consideram que a avaliação
B) ZDP - Zona de Desenvolvimento Proximal. formativa englobe as outras modalidades de avaliação já
C) PDH - Processo de Desenvolvimento de habilidade. que ela se dá durante o processo educacional. Seu caráter
D) NDR - Nível de Desenvolvimento Real. é especificamente pedagógico.
*Disponível em: http://www.portalavaliacao.caedufjf.
Para Vygotsky, a aprendizagem e o desenvolvimento es- net/pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-forma-
tão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida do indiví-
tiva/
duo. Nível de desenvolvimento real: Referente as conquistas
que já estão consolidadas na criança, ela já aprendeu e domi-
RESPOSTA: “D”.
na. Indica os processos mentais da criança que já se estabe-
leceram. Representa as funções já amadurecidas. Exemplos:
194-) (SEPLAG/MG – PEDAGOGIA – BFC/2013) A
andar de bicicleta, cortar com tesoura, dominar o teclado.
avaliação ______________________ é realizada no início do
*Texto adaptado de Raquel D`Ely. Disponível em: https://
processo ensino-aprendizagem, com a finalidade de
repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/116361/
detectar eventuais dificuldades de aprendizagem auxi-
TEORIA%20SOCIO%20INTERACIONISTA.pdf?sequence=1
liando o ______________ no planejamento de suas ações.
RESPOSTA: “D”. Assinale a alternativa que completa correta e respecti-
vamente as lacunas.
192-) (SEPLAG/MG – PEDAGOGIA – BFC/2013) É um A) Diagnostica / Professor.
tipo de avaliação que tem por função básica a classifi- B) Formativa / Gestor
cação dos alunos, sendo realizada no final de um curso C) Formativa / Coordenador pedagógico.
ou unidade de ensino, classificando os alunos de acordo D) Somativa / Professor.
com os níveis de aproveitamento previamente estabele-
cidos. O texto acima descreve uma: O conceito de avaliação diagnóstica não recebe uma
A) Avaliação formativa. definição uniforme de todos os especialistas. No entanto
B) Avaliação somativa. pode-se, de maneira geral, entendê-la como uma ação
C) Avaliação diagnostica. avaliativa realizada no início de um processo de aprendi-
D) Avaliação personalizada. zagem, que tem a função de obter informações sobre os
conhecimentos, aptidões e competências dos estudantes
Avaliação Somativa: É uma modalidade avaliativa pontual com vista à organização dos processos de ensino e apren-
que ocorre ao fim de um processo educacional (ano, semes- dizagem de acordo com as situações identificadas.
tre, bimestre, ciclo, curso etc.). Atém-se à determinação do *Disponível em: http://www.portalavaliacao.caedufjf.
grau de domínio de alguns objetivos pré-estabelecidos pro- net/pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-diag-
pondo-se a realizar um balanço somatório de uma ou várias nostica/
sequencias de um trabalho de formação. É também chamada
de avaliação das aprendizagens. RESPOSTA: “A”.
*Disponível em: http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/
pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-somativa/
RESPOSTA: “B”.
48
LIVRO DE QUESTÕES
195-) (SEPLAG/MG – PEDAGOGIA – BFC/2013) Na re- O trabalho escolar é uma ação de caráter coletivo, rea-
lação profesor-aluno envolve interesses e intenções, sendo lizado a partir da participação conjunta e integrada dos
esta interação o expoente das consequências, pois a edu- membros de todos os segmentos da comunidade escolar.
cação é uma das fontes mais importantes do desenvolvi- Portanto, afirmar que sua gestão pressupõe a atuação par-
mento comportamental e agregação de valores nos mem- ticipativa representa um pleonasmo de reforço a essa im-
bros da espécie humana. portante dimensão da gestão escolar. Assim, o envolvimen-
Logo, a relação entre professor e aluno depende, funda- to de todos os que fazem parte, direta ou indiretamente,
mentalmente: do processo educacional no estabelecimento de objetivos,
I. Do clima estabelecido pelo aluno. na solução de problemas, na tomada de decisões, na pro-
II. Da relação empática com seus alunos. posição, implementação, monitoramento e avaliação de
III. Da sua capacidade de ouvir, refletir e discutir. planos de ação, visando os melhores resultados do proces-
IV. Da criação das pontes entre seu conhecimento e os so educacional, é imprescindível para o sucesso da gestão
deles. escolar participativa (Luck, Freitas, Girling, Keith, 2002).
Assinale a alternativa correta.
A) Somente I, II e III estão corretas. RESPOSTA: “B”.
B) Somente I, II e IV estão corretas
C) Somente II, III e IV estão corretas 197-) (PREFEITURA DE TERESÓPOLIS/RJ – PEDAGO-
D) Somente I, III e IV estão corretas GIA - BIORIO/2011) O FUNDEB – Fundo de Manutenção
e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização
Becker (1997), afirma que na transferência, constituir uma dos Profissionais da Educação é formado:
identificação simbólica é uma forma de desenvolver ao ado- A) por vínculos financeiros com a esfera Federal, Esta-
lescente sua posição discursiva. Verificar-se, que o aluno pre- dual e Municipal de acordo com o censo demográfico;
cisa admitir estar numa relação transferencial com o profes- B) com apoio do Banco do Brasil para a criação de um
sor que não estar ali só para transferir informações, mais para fundo de créditos em favor dos Estados e Municípios;
considerar cada aluno singularmente. O sujeito do qual ocupa C) pelos recursos do Governo Federal, Estadual e Mu-
a psicanálise é o sujeito do inconsciente enquanto manifesta- nicipal para definir um orçamento exclusivamente para a
ção única e singular. Para o aluno ser tomado como sujeito é educação;
necessário que o educador também o seja, que envolva sua D) com recursos provenientes das três esferas do go-
prática com aquilo que lhe é peculiar, o estilo. Logo a relação verno (Federal, Estadual e Municipal), sendo um fundo con-
professor-aluno depende fundamentalmente do clima estabe- tábil;
lecido pelo professor, da relação empática com seus alunos,
de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de com- O FUNDEB não é considerado Federal, Estadual, nem
preensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu co- Municipal, por se tratar de um Fundo de natureza contá-
nhecimento e o deles. bil, formado com recursos provenientes das três esferas de
*Referências: governo (Federal, Estadual e Municipal); pelo fato da arre-
Texto adaptado de Andréia Freitas; cadação e distribuição dos recursos que o formam serem
BECKER, F. Da ação à operação: o caminho da aprendiza- realizadas pela União e pelos Estados, com a participação
gem em J.piaget e Paulo Freire. Rio de Janeiro: DPIA Editora do Banco do Brasil, como agente financeiro do Fundo e,
Palmarinca, 1997 por fim, em decorrência dos créditos dos seus recursos se-
rem realizados automaticamente em favor dos Estados e
RESPOSTA: “C”. Municípios de forma igualitária, com base no nº de alunos.
Esses aspectos do FUNDEB o revestem de peculiaridades
196-) (PREFEITURA DE TERESÓPOLIS/RJ – PEDAGO- que transcendem sua simples caracterização como Federal,
GIA - BIORIO/2011) Por gestão participativa entende-se: Estadual ou Municipal. Assim, dependendo da ótica que se
I - envolvimento de todos que fazem parte direta ou indi- observa, o Fundo tem seu vínculo com a esfera Federal (a
retamente no processo educacional; União participa da composição e distribuição dos recursos),
II - compartilhamento na solução de problemas e nas to- a Estadual (os Estados participam da composição, da distri-
madas de decisão do diretor escolar; buição, do recebimento e da aplicação final dos recursos) e
III - implementação, monitoramento e avaliação dos re- a Municipal (os Municípios participam da composição, do
sultados; recebimento e da aplicação final dos recursos).
IV - estabelecimento de objetivos claros e democráticos; *Disponível em: http://www.londrina.pr.gov.br/index.
V - visão de conjunto associada a uma posição hierárquica. php?option=com_content&view=article&id=734&Itemi-
Estão corretas as afirmativas: d=373&fontstyle=f-smaller&limitstart=2
A) I, II e III;
B) I, III e IV; RESPOSTA: “D”.
C) II, III e V;
D) I, IV e V;
49
LIVRO DE QUESTÕES
198-) (PREFEITURA DE TERESÓPOLIS/RJ – PEDAGO- Essa função socializadora remete a dois aspectos: o de-
GIA - BIORIO/2011) A interação professor-aluno é um senvolvimento individual e o contexto social e cultural. É nes-
aspecto fundamental da organização da situação didá- sa dupla determinação que os indivíduos se constroem como
tica. Segundo Libâneo, podem-se ressaltar dois aspec- pessoas iguais, mas, ao mesmo tempo, diferentes de todas
tos para a realização do trabalho docente: as outras. Iguais por compartilhar com outras pessoas um
A) o aspecto social, que se refere à integração de cada conjunto de saberes e formas de conhecimento que, por sua
aluno ao seu meio social e o aspecto atitudinal, que se re- vez, só é possível graças ao que individualmente se puder in-
fere à aquisição de conhecimentos acadêmicos a serem uti- corporar. Não há desenvolvimento individual possível à mar-
lizados na vida pessoal de cada aluno; gem da sociedade, da cultura. Os processos de diferenciação
B) o aspecto técnico e emocional, que se refere ao de- na construção de uma identidade pessoa e os processos de
senvolvimento da autonomia e das qualidades morais e socialização que conduzem a padrões de identidade coletiva
o aspecto intelectual, que se refere a aprendizagem com constituem, na verdade, as duas faces de um mesmo proces-
vistas a orientação de trabalhos independente dos alunos; so (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, 1997).
C) o aspecto psicopedagógico clínico, que diz respeito
ao sujeito aprendente e ao aspecto acadêmico, que diz res- RESPOSTA: “D”.
peito aos objetivos do processo de ensino, a transmissão
de conhecimentos, hábitos e atitudes; 200-) (PREFEITURA DE TERESÓPOLIS/RJ – PEDAGO-
D) o aspecto cognoscitivo, que diz respeito a formas GIA - BIORIO/2011) Uma criança de cinco anos apresenta
de comunicação dos conteúdos escolares e o aspecto só- as seguintes características psicossociais, EXCETO:
cio- emocional, que diz respeito às relações pessoais entre A) maior estabilidade nas aulas e na escola;
professor e alunos e às normas disciplinares indispensáveis B) grande capacidade observadora começando a imitar
ao trabalho educativo; o que foi observado;
C) interesse por experiências sensórias – motoras, em-
Podemos ressaltar dois aspectos da interação professor preendendo aquilo que está dentro das suas possibilidades;
-aluno no trabalho docente: O aspecto cognoscitivo (que D) quando lhe dão os meios necessários, sabe trabalhar
diz respeito a formas de comunicação dos conteúdos es- individualmente;
colares e às tarefas escolares indicadas pelos alunos) e o
aspecto sócio-emocional (que diz respeito as relações pes- Segundo Erikson citado por Rocha (2002), a terceira crise
soais entre o professor e o aluno e as normas disciplinares do desenvolvimento psicossocial ocorre entre 3 e os 6 anos.
indispensáveis ao trabalho docente) afirma Libâneo (1998). As crianças aprendem a desenvolver as suas próprias ativi-
*Referências: dades, têm prazer quando são bem sucedidas e tornam-se
SOUZA, Verônica Alves de M. A relação professor-aluno determinadas. Se não lhes é permitido desenvolver as suas
na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Arlindo próprias iniciativas, podem desenvolver sentimentos de culpa
Ramalho nas séries iniciais do Ensino Médio Noturno no por querer ser independentes. Monteiro (2005) cita também
município de Solânea-PB. 2007. 60 f. Monografia (Especia- Santrok que diz: À medida que as crianças em idade pré-es-
lização) CFT/UFPB. colar enfrentam um mundo social cada vez mais alargada,
aumentam os desafios e necessitam de desenvolver compor-
RESPOSTA: “D”. tamentos mais significativos para responder a esses desafios.
*Referências:
199-) (PREFEITURA DE TERESÓPOLIS/RJ – PEDAGO- Texto adaptado de Ângela Maria Semedo Pereira Tavares;
GIA - BIORIO/2011) A escola, por ser uma instituição Rocha, Ana; Fidalgo, Zilda. Psicologia. 12º ano. Lisboa:
social com propósito explicitamente educativo, tem o Texto editora, 2002.
compromisso de intervir efetivamente para promover o
desenvolvimento e a socialização de seus alunos. Essa RESPOSTA: “C”.
função socializadora remete a dois aspectos:
A) a intersocialização entre diferentes grupos e a aqui- 201-). (PREFEITURA DE TERESÓPOLIS/RJ – PEDAGO-
sição de conhecimentos científicos; GIA - BIORIO/2011) O brincar fornece à criança a possibi-
B) a compreensão do mundo acadêmico e integração lidade de construir uma identidade autônoma e criativa.
entre os sujeitos aprendentes; A criança que brinca entra no mundo do trabalho, da cul-
C) a capacidade de crítica e o desenvolvimento de téc- tura e do afeto pela via da:
nicas; A) família;
D) o desenvolvimento individual e o contexto social e B) imaturidade;
cultural; C) representação e da experimentação;
D) coerção;
50
LIVRO DE QUESTÕES
A importância do brincar para a criança é uma constru- A avaliação mediadora propõe um modelo baseado no
ção histórica, quando brinca a criança experimenta sensações dialogo e aproximação do professor com o seu aluno de
antes desconhecidas, entra no mundo do adulto, reproduz as forma que as práticas de ensino sejam repensadas e mo-
relações sociais e de trabalho de forma lúdica e se apropria do dificadas de acordo com a realidade sociocultural de seus
mundo em seu processo de construção como sujeito histórico- alunos, nesta perspectiva de avaliação o erro é considerado
social. Para a pesquisadora Wajskop (2001), a criança que brinca como parte do processo na construção do conhecimento
pode adentrar o mundo do trabalho pela via da representação. e não como algo passível de punição, na visão mediado-
*Referências: ra o professor é capaz de criar situações desafiadoras que
Texto adaptado de Aline Fernandes Guimarães; tornem capaz a reflexão e ação tornando a aprendizagem
WAJSKOP, G. Brincar na pré-escola. 5.ed. São Paulo: Cor- mais significativa.
tez, 2001. *Texto adaptado do Prof. Dr. Fábio Pestana Ramos.
51
LIVRO DE QUESTÕES
52
LIVRO DE QUESTÕES
209-) (PREFEITURA DE TERESÓPOLIS/RJ – PEDAGO- A criança aprende a partir das múltiplas interações que
GIA - BIORIO/2011) Na educação infantil, o atendimen- estabelecem com o meio sócio cultural. E é participando,
to pelos profissionais deve incorporar, de forma inte- ativamente de uma comunidade educativa, que a criança
grada, o educar e o cuidar, pois tem como característica tem oportunidade de estabelecer inúmeras trocas com as
geral: outras crianças, com adultos e com instrumentos culturais
A) salientar a dualidade das intenções do ensino siste- (livros, brinquedos, jogos, objetos) Podemos dizer desta
mático e assistemático como pressuposto de desenvolvi- forma que, a criança é um sujeito sociocultural.
mento cognitivo, emocional e afetivo; *Disponível em: http://www.aquarelakidsjoinville.com.
B) promover situações de interação em que o cuidar br/a-escola
tem uma função básica e única de alicerce para o desenvol-
vimento das capacidades infantis; RESPOSTA: “A”.
C) entender o educar como atividade diversa do cuidar
que envolve situações de aprendizagem com intencionali- 211-) (PREFEITURA DE PATROCÍNIO/MG – PEDA-
dade de espaço e tempo orientada pelos adultos; GOGIA – FUNDEP/2012) Segundo Piaget, o desenvolvi-
D) propiciar o desenvolvimento da identidade das mento da criança se processa por meio de uma sequên-
crianças por meio de aprendizagens diversificadas, realiza- cia de estágios. Sobre os estágios do desenvolvimento
das com elementos da cultura em situações de interação. infantil, assinale a afirmativa CORRETA.
A) A criança só é promovida de um estágio a outro
Cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de depois de uma avaliação criteriosa do adulto.
consciência, estabelecendo uma visão integrada do de- B) Desde o primeiro estágio, a criança já é capaz de
senvolvimento da criança com base em concepções que interiorizar suas ações diferenciando objetos de seus re-
respeitem a diversidade, o momento e a realidade, pecu- presentantes.
liares à infância. Desta forma, o educador deve estar em C) Os esquemas de ações iniciais, originários dos refle-
permanente estado de observação e vigilância para que xos e instintos, formam a base para outros mais complexos.
não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas D) No segundo estágio, a capacidade de representa-
por regras. Consciência é a ferramenta de sua prática, que ções é ilimitada, pois a criança já entende o ponto de vista
embasa teoricamente, inova tanto a ação quanto à própria da outra pessoa.
teoria. Cuidar e educar implica reconhecer que o desenvol-
vimento, a construção dos saberes, a constituição do ser Progressivamente, a criança vai aperfeiçoando tais mo-
não ocorre em momentos e de maneira compartimentada. vimentos reflexos e adquirindo habilidades e chega ao final
*Texto adaptado de Nilza Aparecida Forest e Sílvio Luiz do período sensório-motor já se concebendo dentro de
Indrusiak Weiss. um cosmo “com objetos, tempo, espaço, causalidade obje-
tivados e solidários, entre os quais situa a si mesma como
RESPOSTA: “D”. um objeto específico, agente e paciente dos eventos que
nele ocorrem” (Piaget).
210-) (PREFEITURA DE PATROCÍNIO/MG – PEDA-
GOGIA – FUNDEP/2012) A criança é um sujeito socio- *Disponível em: fundelta.com.br/webroot/doc/
cultural e aprende a partir das múltiplas interações que d067829bf9.docx
estabelece com o meio.
Analise as seguintes afirmativas sobre o desenvolvi- RESPOSTA: “C”.
mento infantil.
I. É a partir das relações com o outro que a criança vai 212-) (PREFEITURA DE GRAMADO/RS – PEDAGO-
se apropriando das significações socialmente construídas e GIA – FUNDATEC/2013) Segundo Silva (2010), analise
assim pode perceber e estruturar a realidade. as sentenças abaixo: Os que praticam o bullying mos-
II. O adulto tem papel fundamental no desenvolvimen- tram-se bastante hábeis em manipular, mentem sem
to infantil. É ele quem determina o que a criança deve ou qualquer constrangimento e não respeitam hierarquias
não aprender, limitando seu universo social e protegendo (1ª parte). No recreio, as vítimas de bullying encon-
-a inclusive de si mesma. tram- se isoladas do grupo ou perto de algum adulto e
III. Estimular a criança a desenvolver a linguagem cor- mostram-se tristes, deprimidas ou aflitas (2ª parte). As
poral, musical, plástica, dramaturgia, bem como a lingua- vítimas provocadoras são aquelas capazes de insuflar
gem escrita e falada nos primeiros anos de vida pode acar- em seus colegas reações agressivas contra si mesmas
retar excesso de estímulo e inibir a criança. (3ª parte). Quais estão corretas?
A partir dessa análise, pode-se concluir que: A) Apenas a 2ª parte.
A) apenas a afirmativa I está correta. B) Apenas a 3ª parte.
B) apenas a afirmativa II está correta. C) Apenas a 1ª e a 3ª partes.
C) apenas a afirmativa III está correta. D) A 1ª, 2ª e a 3ª partes.
D) todas as afirmativas estão erradas.
53
LIVRO DE QUESTÕES
Martins (2005) classifica três grandes formas de 214-) (PREFEITURA DE GRAMADO/RS – PEDAGO-
bullying. A primeira envolve comportamentos “diretos e GIA – FUNDATEC/2013) Segundo Aranha, há um méto-
físicos”, o que inclui atos como agredir fisicamente, rou- do cuja ênfase está no reconhecimento de que os senti-
bar ou estragar objetos alheios, extorquir dinheiro, forçar dos são a porta para todo conhecimento. Esse método
comportamentos sexuais, obrigar a realização de ativida- é denominado:
des servis, ou a ameaça desses itens. A segunda forma A) Intuitivo.
inclui comportamentos “diretos e verbais”, como insultar, B) Construtivista.
apelidar, “tirar sarro”, fazer comentários racistas, homofóbi- C) Sintético.
cos ou que digam respeito a qualquer diferença no outro. D) Cinestésico.
Por último, há os comportamentos “indiretos” de bullying,
como excluir sistematicamente uma pessoa, fazer fofocas A ênfase no método estava: [...] no reconhecimento de
ou espalhar boatos, ameaçar excluir alguém de um grupo que os sentidos são a porta para todo o conhecimento.
para obter algum favorecimento ou, de maneira geral, ma- Ao contrário da tradição, que valoriza o ensino discursivo,
nipular a vida social de outrem. que atua por raciocínio lógico e, portanto, é abstrato, bus-
*Texto adaptado de Priscilla Linhares Albino e Marlos ca-se começar a instrução primária educando a sensibili-
Gonçalves Terêncio. dade, pela qual percebemos cores, formas, sons, luz etc. É
esta que prepara e antecipa a intuição intelectual, quando
RESPOSTA: “D”. então percebemos as relações (de igualdade, causalidade
etc.) entre as coisas. Ou seja, rejeitando a educação livres-
213-) (PREFEITURA DE GRAMADO/RS – PEDAGO- ca, a criança deveria aprender a ler o mundo visível, pela
GIA – FUNDATEC/2013) Conforme Wadsworth, no es- observação e percepção das relações entre os fenômenos
tágio pré-operatório, vários são os tipos de representa- (ARANHA, 2006).
ções que têm relevância no desenvolvimento, EXCETO:
A) a imitação diferida. RESPOSTA: “A”.
B) o jogo simbólico.
C) a abstração reflexiva. 215-) (PREFEITURA DE GRAMADO/RS – PEDAGO-
D) a imagem mental. GIA – FUNDATEC/2013) _________________________ é um
sintoma frequente em crianças disléxicas e pode ser
Pré-operatório: É nesta fase que surge, na criança, a detectada desde a idade pré-escolar.
capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por Conforme Rotta (2006), a lacuna do trecho acima fica
uma representação (PIAGET e INHELDER, 1982), e esta corretamente preenchida por:
substituição é possível, conforme PIAGET, graças à função A) A disgnosia espacial
simbólica. Assim este estágio é também muito conhecido B) A hiperatividade
como o estágio da Inteligência Simbólica. Macedo (1991) C) A fobia
lembra que a atividade sensório-motor não está esquecida D) O transtorno hipercinético
ou abandonada, mas refinada e mais sofisticada, pois veri-
fica-se que ocorre uma crescente melhoria na sua aprendi- Denominam-se disgnosias as alterações das gnosias na
zagem, permitindo que a mesma explore melhor o ambien- criança, evitando o uso do termo agnosia, que se refere à
te, fazendo uso de mais e mais sofisticados movimentos e perda da função. A disgnosia decorre do atraso ou da alte-
percepções intuitivas. A criança deste estágio: ração na integração das percepções – é importante ressal-
• É egocêntrica, centrada em si mesma, e não con- tar que não existe perda das funções sensoriais, cognitivas
segue se colocar, abstratamente, no lugar do outro. e/ou motoras.
• Não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma *Referências:
explicação (é fase dos “por quês”). ROTTA, Newra Tellecha, et al. Transtornos da Aprendi-
• Já pode agir por simulação, “como se”. zagem: Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Por-
• Possui percepção global sem discriminar detalhes. to Alegre: Artmed, 2006.
• Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
*Texto adaptado de Malcon Tafner. Disponível em: RESPOSTA: “A”.
http://www.cerebromente.org.br/n08/mente/construtivis-
mo/construtivismo.htm 216-) (ALVORADA DO SUL/PR – PEDAGOGIA –
AMEAS/PROSPERITY/2014) Para Libâneo (1994) O pla-
RESPOSTA: “C”. nejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tan-
to a previsão das atividades em termos de organização
e coordenação em face dos objetivos propostos, quan-
to a sua revisão e adequação no decorrer do processo
de ensino. O Planejamento é:
54
LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
220-) (PREFEITURA DE BOM DESPACHO/MG – PEB Alertam os estudos contemporâneos sobre a diferença
I - REIS & REIS/2013) No tocante a apreciação em artes entre pesquisar e avaliar em educação. “Pesquisa Avaliação”
visuais, qual das alternativas abaixo se aplicam as crian- está a serviço da ação, colocando o conhecimento obtido,
ças de zero a três anos: pela observação ou investigação, a serviço da melhoria da si-
A) Conhecimento da diversidade de produções artísti- tuação avaliada. Coleta de informações, análise e compreen-
cas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções, fo- são dos dados obtidos.
tografias, colagens, ilustrações, cinema etc.; *Texto adaptado de Vânia P. Oliveira.
B) Apreciação das suas produções e das dos outros,
por meio da observação e leitura de alguns dos elementos RESPOSTA: “C”.
da linguagem plástica;
C) Observação e identificação de imagens diversas; 222-) (PREFEITURA DE MONTES CLAROS/MG – PEB
D) Observação dos elementos constituintes da lingua- I – UNIMONTES/2010) Para Perrenoud (1999), a avaliação
gem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contrastes, luz, na lógica formativa NÃO deve:
texturas. A) considerar uma pedagogia diferenciada.
B) ser ativa e transmissiva.
A instituição deve organizar sua prática em torno da C) ser aberta e cooperativa.
aprendizagem em arte, garantindo oportunidades para D) ser eficiente.
que as crianças sejam capazes de: ampliar o conhecimento
de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos Avaliação formativa é uma avaliação que apresenta as se-
e materiais, explorando suas características, propriedades guintes características: é um instrumento que permite a aná-
e possibilidades de manuseio e entrando em contato com lise das aprendizagens dos alunos; ele dá condições ao ava-
formas diversas de expressões artísticas; utilizar diversos liador de perceber quais os saberes que realmente os alunos
materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies dominam; os instrumentos utilizados são construídos para
para ampliar suas possibilidades de expressão e comuni- atender às características citadas anteriores; esses instrumen-
tos permitem a realização da análise das aprendizagens.
cação.
*Texto adaptado de Edlene do Socorro Teixeira Rodrigues.
*Disponível em: unipvirtual.com.br/material/UNIP/LI-
CENCIATURA/.../mod_15.doc
RESPOSTA: “B”.
RESPOSTA: “C”.
223-) (PREFEITURA DE MONTES CLAROS/MG – PEB
I – UNIMONTES/2010) O ato de planejar é uma atividade
221-) (PREFEITURA DE MONTES CLAROS/MG –
intencional pela qual se projetam fins e se estabelecem
PEB I – UNIMONTES/2010) Hoffmann (2002) diferen-
meios para atingi- los. (LUCKESI, 1999) Ao fazer essa afir-
cia pesquisar e avaliar ao dizer “enquanto a pesquisa
mativa, o autor:
tem por objetivo a coleta de informações e a análise A) enfatiza a neutralidade do planejamento.
e a compreensão dos dados obtidos, a avaliação está B) reitera que o planejamento tem fim em si mesmo.
predominantemente a serviço da ação, colocando o co- C) lembra a burocratização do planejamento.
nhecimento obtido, pela observação ou investigação, a D) acredita que o planejamento é ideologicamente com-
serviço da melhoria da situação avaliada”. Nessa pers- prometido.
pectiva, analise as afirmativas abaixo. O ato de planejar não é um ato simplesmente técnico.
1. As ações de observar, compreender, explicar não são Assim como também não é um ato exclusivamente políti-
de avaliá-las. co-filosófico. Segundo o autor, esse ato será, sim, ao mesmo
2. A avaliação está além da investigação e interpreta- tempo político-social, científico e técnico. Não basta pensar
ção. nos meios, nas técnicas e na sofisticação dos recursos tecno-
3. As mudanças fundamentais na avaliação dizem res- lógicos, afirma o autor. Eles são necessários, mas como meios.
peito à finalidade dos procedimentos avaliativos. Importa que a prática de planejar em todos os níveis – educa-
4. A maioria das escolas iniciam processos de mudan- cional, curricular e de ensino -- ultrapasse a dimensão técnica,
ças delineando, com os professores, princípios norteadores integrando-a numa dimensão político-social. O ato de plane-
de suas práticas. jar, assim assumido, deixará de ser um simples estruturar de
São CORRETAS as afirmativas meios e recursos, para tornar-se o momento de decidir sobre
A) 1 e 2, apenas. a construção de um futuro. “O ato de planejar é a atividade
B) 3 e 4, apenas. intencional pela qual se projetam fins e se estabelecem meios
C) 1, 2 e 3, apenas. para atingi-los. Por isso, não é neutro, mas ideologicamente
D) 2, 3 e 4, apenas. comprometido.”
* Texto adaptado de Cipriano Carlos Luckesi. Disponível
em http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=014
RESPOSTA: “D”.
56
LIVRO DE QUESTÕES
224-) (PREFEITURA DE MONTES CLAROS/MG – PEB 226-) (PREFEITURA DE MONTES CLAROS/MG – PEB I – UNI-
I – UNIMONTES/2010) De acordo com Luckesi (1999), é MONTES/2010) Transformar a experiência educativa em puro
importante estar atento à função ontológica (constitu- treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamental-
tiva) da avaliação da aprendizagem, que é de diagnós- mente humano no exercício educativo: o seu caráter formador.
tico. Dessa forma, a avaliação cria a base para a tomada (FREIRE, 1996) Considerando o pensamento do autor, marque V
de decisão. Articuladas com essa função básica estão, para verdadeiro e F para falso, nas seguintes afirmativas:
EXCETO: ( ) Educar é exercitar o bom senso.
A) a função de motivar o crescimento. ( ) Educar é essencialmente formar.
B) a função de propiciar a autocompreensão, tanto do ( ) Educar relaciona-se à alegria e à esperança.
educando quanto da família. ( ) Educar é estimular a pergunta e sua reflexão crítica.
C) a função de aprofundamento da aprendizagem. A sequência CORRETA é:
D) a função de auxiliar a aprendizagem. A) V, V, V, V.
B) F, F, F, F.
Segundo Luckesi, a avaliação da aprendizagem deverá C) V, F, V, V.
ter como premissa a função ontológica (constitutiva), pois D) F, V, F, V.
busca resoluções para as decisões e não um julgamento
definitivo. O ato de avaliar, por sua constituição mesma, Transformar a experiência educativa em puro treinamento
não se destina a um julgamento “definitivo” sobre alguma técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano
coisa, pessoa ou situação, pois não é um ato seletivo. A no exercício educativo: o seu caráter formador. Se se respeita a
avaliação se destina ao diagnóstico e, por isso mesmo, à in- natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-
clusão; destina-se a melhoria do ciclo da vida. Deste modo, se alheio à formação moral do educando (FREIRE, 1996).
por si, é um ato amoroso. Infelizmente, por nossas expe- *Referências:
riências histórico-sóciais e pessoais, temos dificuldades em FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessá-
assim compreendê-la e praticá-la. rios à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
*Referências:
RESPOSTA: “A”.
LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. 8 ed.
São Paulo: Cortez, 1998.
227-) (PREFEITURA DE MONTES CLAROS/MG – PEB I
– UNIMONTES/2010) Para Libâneo (1994), as práticas edu-
RESPOSTA: “B”.
cativas podem verdadeiramente determinar as ações da es-
cola e seu comprometimento social com a transformação.
225-) (PREFEITURA DE MONTES CLAROS/MG – PEB
Daí a importância da relação entre ensino e aprendizagem
I – UNIMONTES/2010) Para Freire (1996), saber ensinar
no espaço educativo. Com base nas ideias do autor, é IN-
não é transferir conhecimento e, sim:
CORRETO afirmar que:
A) criar as possibilidades para a própria produção ou A) a aprendizagem é uma relação cognitiva entre os apren-
sua construção. dizes e os objetos de conhecimento.
B) entender que o ensino exige a consciência do fim. B) a aprendizagem no ambiente escolar é natural e casual.
C) respeitar a autonomia do ser professor. C) a assimilação de conhecimentos deriva da reflexão propor-
D) compreender que o ensinar exige o distanciamento cionada pela percepção prático-sensorial e pelas ações mentais.
da realidade. D) o ato de aprender é um ato de conhecimento.
Freire considera que: “Ensinar não é transferir conhe-
cimento, mas criar as possibilidades para a sua produção O autor coloca que as práticas educativas é que verdadeira-
ou a sua construção” (FREIRE, 1996). Dito de outra forma, o mente podem determinar as ações da escola e seu comprometi-
docente deve transmitir o conhecimento buscando propor- mento social com a transformação. Afirma que a pedagogia inves-
cionar ao discente a compreensão do que foi exposto e, a tiga estas finalidades da educação na sociedade e a sua inserção na
partir daí, permitir que o mesmo dê um novo sentido, quer mesma, diz que a Didática é o principal ramo de estudo da peda-
dizer, a ideia é não dar respostas prontas, mas criar possi- gogia para poder estudar melhor os modos e condições de reali-
bilidades, abrir oportunidades de indagações e sugestões, zarmos o ensino e instrução. A escolarização é o processo principal
de raciocínio, de opiniões diversas etc. Jamais impedir as para oferecer a um povo sua real possibilidade de ser livre e buscar
interações, as opiniões, os erros e os acertos, isto é, to- nesta mesma medida participar das lutas democráticas, o autor en-
dos esses elementos permitirão que o aluno alcance o real dente democracia como um conjunto de conquistas de condições
conhecimento e continue a buscá-lo incessantemente de sociais, políticas e culturais, pela maioria da população para parti-
forma autônoma e prazerosa. cipar da condução de decisões políticas e sociais (Libâneo, 1994).
*Referências: *Referências:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes ne- LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para que?
cessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 12. ed. São Paulo : Cortez, 2010.
57
LIVRO DE QUESTÕES
RESPOSTA: “A”.
58
LIVRO DE QUESTÕES
231-) (PREFEITURA DE MONTES CLAROS/MG – PEB Para Candau a escola deve ser capaz de promover a
I – UNIMONTES/2010) Candau (2001) situa a metodo- socialização do saber e o exercício de uma cidadania cons-
logia como o elemento responsável pela mediação sa- ciente e crítica. Escola a que todos tenham acesso e perma-
ber escolar/condições concretas dos alunos. De acordo neçam nela por reconhecerem seu potencial na perspectiva
com a autora, das proposições abaixo, NÃO apresenta da transformação social e sua articulação com os interesses
enfoque mediador: da maioria da população.
A) a metodologia deve ser compreendida a partir da Entendemos que ser cidadão é ter assegurado o direito
teoria dialética do conhecimento. à participação social de modo consciente. Isto não significa
B) a relação de subordinação do método aos conteú- somente o direito ao trabalho, pela profissionalização, ou
dos na ação educativa. ao voto durante as eleições. Significa ter acesso às rique-
C) a relação forma e conteúdo como elementos indis- zas sociais que ele ajudou a construir. O direito à cidada-
sociáveis do mesmo processo. nia deve ser entendido como possibilidade de o individuo
D) a metodologia, como instrumento teórico-prático compreender as relações sociais na nossa sociedade, de tal
de conhecer e fazer educação, tem um caráter político. modo que contribua para formulações, reflexões, uma pos-
tura crítica e transformadora da realidade social.
Candau situa a metodologia como elemento responsá- *Referências:
vel pela mediação saber escolar / condições concretas dos CANDAU, Vera Maria Ferrão. Rumo a uma Nova Didáti-
educandos. Tal mediação se dá na medida em que a me- ca. 2ª edição. Petrópolis: Vozes, 1989.
todologia seja referida “ao processo de conhecimento que
deve ser realizado para se apropriar criticamente da reali- RESPOSTA: “C”.
dade e transformá-la”. Dessa forma, ela passa a ser enten-
dida na perspectiva da teoria dialética do conhecimento: 233-). (PREFEITURA DE MONTES CLAROS/MG – PEB
“Partir da prática, teorizar sobre a mesma e voltar à prática. I – UNIMONTES/2010) Com relação às características e
Partindo do concreto, realizar um processo de abstração e critérios definidos para a escolha dos temas transver-
voltar de novo para o concreto”. sais, é INCORRETO afirmar que:
*Referências: A) a urgência social indica a preocupação de eleger
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Rumo a uma Nova Didáti- questões graves que impedem a concretização da plenitu-
ca. 2ª edição. Petrópolis: Vozes, 1989. de e da cidadania.
B) favorecer a compreensão da realidade e a participa-
RESPOSTA: “B”. ção social enfoca no aluno o desenvolvimento da capaci-
dade de posicionar-se frente aos problemas que interferem
232-) (PREFEITURA DE MONTES CLAROS/MG – PEB na vida coletiva.
I – UNIMONTES/2010) Entendemos que a uma escola C) a abrangência nacional exclui a possibilidade de que
democrática, no caso brasileiro, é aquela que permite as redes estaduais acrescentem outros temas relevantes à
o acesso ao conteúdo que dará ao aluno condições de sua realidade.
apreensão e compreensão da realidade, de modo que D) possibilidades de ensino e aprendizagem no ensino
ele possa participar não só da produção cultural, mas fundamental referem-se à relação entre os temas e a viabilida-
também dos processos de transformação social. CAN- de de seu desenvolvimento, no nível escolar a que se destina.
DAU (2001) Na perspectiva da escola democrática, co- A base da proposta é interligar as áreas de conheci-
loque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas mentos através de um conjunto de assuntos chamados te-
a seguir: mas transversais. Os temas formam um conjunto articula-
( ) A escola democrática é aquela que cria condições do que possuem objetivos e conteúdos coincidentes muito
para o desenvolvimento da capacidade do educando de próximos entre eles. Os temas transversais são elaborados
participar do processo decisório de direção da sociedade. de modo a ampliar a possibilidade de realização dos PCNs
( ) A escola democrática revê sempre seus princípios e são o elo entre as disciplinas da grade curricular. Eles não
norteadores. possuem a mesma natureza das áreas de conhecimentos
( ) Numa escola democrática, o conceito de disciplina convencionais. Para a escolha desses temas transversais,
está comprometido com princípios de participação e coo- alguns critérios foram estabelecidos visando sempre ques-
peração. tões sociais que podem ser trabalhadas com total flexibi-
( ) A escola democrática pressupõe que a organização lidade e abertura. Os temas transversais escolhidos são os
da vida escolar é tarefa e responsabilidade do professor. seguintes: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual,
A sequência CORRETA é: Pluralidade Cultural, Trabalho e Consumo (Brasil, 1998).
A) V, F, F, V. *Referências:
B) F, F, V, V. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâme-
C) V, V, V, F. tros Curriculares Nacionais. Brasília: MC/SEF, 1998.
D) F, V, F, V.
RESPOSTA: “C”.
59
LIVRO DE QUESTÕES
234-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – turas pesquisas. É importante que o conteúdo em estudo
INTEGRI BRASIL/2013) Podemos afirmar que o objetivo esteja voltado para o cotidiano do aluno. Com o estudo
do ensinar/aprender matemática estaria na procura do da História da Matemática é possível analisar a construção
equilíbrio constante entre os aspectos: das noções básicas de conceitos matemáticos, sendo en-
A) formativo e informativo da matemática. tão possível perceber o caráter investigatório presente na
B) quantitativo e informativo da matemática. geração e disseminação desses conceitos ao longo do seu
C) formativo e quantitativo da matemática. desenvolvimento histórico.
D) qualitativo e quantitativo da matemática. *Texto adaptado de José Sávio Bicho de Oliveira, An-
gela Xavier Alves e Sandra do Socorro de Miranda Neves.
Justificativas para a presença da matemática nos cur-
rículos escolares podem ser sintetizadas em dois aspectos, RESPOSTA: “C”.
igualmente importantes, apontados como objetivos da
matemática escolar: “ser parte da educação geral, prepa- 236-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – IN-
TEGRI BRASIL/2013) Os jogos como atividade, para o en-
rando o indivíduo para a cidadania, e servir de base para
sino da Matemática constitui uma forma interessante de
uma carreira em ciência e tecnologia” (D’Ambrósio, 2004).
propor problemas, pois permitem que sejam apresenta-
Ou como diz Santaló (1996): “a matemática tem um valor
dos de modo atrativo e favorecem a criação na elaboração
formativo que ajuda a estruturar todo o pensamento e agi-
de estratégias de resolução e busca de soluções. Diante do
lizar o raciocínio dedutivo, porém é uma ferramenta que exposto assinale a alternativa que não concorda com o re-
serve para a atuação diária e para muitas tarefas específicas curso dos jogos para o ensino da Matemática.
de todas as atividades laborais”. A) Propiciam a simulação de situações-problema que exi-
Desse modo, o objetivo do ensinar/aprender matemá- ge soluções vivas e imediatas.
tica estaria na procura do equilíbrio constante entre os as- B) Facilita ao professor analisar a compreensão, ou seja, a
pectos formativo e informativo da matemática. facilidade para entender o processo do jogo.
*Referências: C) Permite ao professor avaliar a construção de uma estra-
SANTALÓ, L. A. Matemática para não-matemáticos. In: tégia vencedora.
PARRA, C.; SAIZ, I. (orgs.) Didática da matemática: reflexões D) Por ser um objeto sociocultural limitado o jogo não é
psicopedagógicas. Trad. Juan A. Llorens. Porto Alegre: Artes uma atividade cognitiva, não desenvolvendo os processos de
Médicas, 1996. raciocínios básicos e lógicos.
D’AMBRÓSIO, U. Por que se ensina matemática? Texto
de curso a distância, promovido pela SBEM. Disponível em: A proposta de um jogo em sala de aula é muito impor-
www.sbem.com.br. Acesso em: 24 mar. 2004. tante para o desenvolvimento social, pois existem alunos que
se “fecham”, tem vergonha de perguntar sobre determinados
RESPOSTA: “A”. conteúdos, de expressar dúvidas, a Matemática se torna um
problema para eles. A utilização de atividades lúdicas na Ma-
235-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB temática e de materiais concretos é totalmente relacionada ao
I – INTEGRI BRASIL/2013) A História da Matemática desenvolvimento cognitivo da criança. Há de se refletir que
proporciona uma considerável ajuda para o desenvol- alguns conteúdos específicos da Matemática não possuem
vimento do ensino e aprendizagem. Seguindo este con- relação com a ideia de serem aplicados utilizando jogos, mas
ceito, a História da Matemática: de certa forma promovem um senso crítico, investigador, que
A) Deve ser entendida simplesmente pelo aspecto lúdi- ajuda na compreensão e entendimento de determinados tópi-
co para ser relatados aos alunos. cos relacionados ao ensino da Matemática.
*Texto adaptado de Marcos Noé.
B) Não constituem veículos de informação cultural, so-
ciológica e antropológica de grande valor informativo. C)
RESPOSTA: “D”.
Ao verificar o alto nível de abstração matemática de algu-
mas culturas antigas, o aluno poderá compreender que o
237-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – IN-
avanço tecnológico de hoje não seria possível sem a heran- TEGRI BRASIL/2013) Paulo Freire em “Pedagogia da Au-
ça cultural de gerações passadas. tonomia: saberes necessários à prática educativa” afirma
D) Demonstra como sociedades passadas por não ter que o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é
conhecimento das abstrações matemáticas apenas resol- um imperativo:
viam meros problemas para o uso cotidiano. A) moral e não um favor que podemos ou não conceder
uns aos outros.
A História da Matemática pode ser um instrumento B) ético e não um favor que podemos ou não conceder
muito eficaz no processo de Ensino-Aprendizagem de Ma- uns aos outros.
temática, uma vez que permite entender conceitos a partir C) estético não um favor que podemos ou não conceder
de sua origem, considerando todas suas modificações ao uns aos outros.
longo da história. Com isso, facilita a compreensão para D) disciplinar e não um favor que podemos ou não con-
o aluno, como também desperta sua curiosidade para fu- ceder uns aos outros.
60
LIVRO DE QUESTÕES
O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um Começando pela criança no estágio sensório-motor, nesse
imperativo ético e não um favor que podemos ou não conce- estágio, Piaget considera abusivo falar em real socialização da
der uns aos outros. Saber que se deve respeito à autonomia e inteligência. Essa é essencialmente individual, pouco ou nada
à identidade do educando exige do indivíduo uma prática em devendo as trocas sociais.
tudo coerente com esse saber. * Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em dis-
*Referências: cussão. Por Yves de La Taille, Marta Kohl de Oliveira e Heloysa
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes neces- Dantas.
sários à prática educativa. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
RESPOSTA: “C”.
RESPOSTA: “B”.
240-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – IN-
238-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – IN- TEGRI BRASIL/2013) Em “Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias
TEGRI BRASIL/2013) Freire em “Pedagogia da Autono- psicogenéticas em discussão”, as autoras afirmam que a
mia: saberes necessários à prática educativa” afirma que criança pré-operatória não conserva necessariamente, du-
toda prática educativa demanda a existência de sujeitos, rante uma conversa, as definições que ela mesma deu e as
um que, ensinando, aprende, outro que, aprendendo, en- afirmações que ela mesma fez. Esse fato se verifica facil-
sina, daí o seu cunho gnosiológico; a existência de obje- mente quando se entrevistam crianças de até ____________ em
tos, conteúdos a serem ensinados e aprendidos; envolve média sobre um tema qualquer. Elas afirmam certas ideias,
o uso de métodos, de técnicas, de materiais; implica, em e, em seguida, sem nada comentar, afirmam o contrário,
função de seu caráter diretivo, objetivo, sonhos, utopias, não parecendo achar que tais contradições representam um
ideais. Daí a sua: fator complicador para o diálogo.
a) politicidade, qualidade que tem a prática educativa de A) 4 anos.
ser política, de não poder ser neutra. B) 6 anos.
B) dubiedade, qualidade que tem a prática educativa de C) 8 anos.
D) 10 anos.
ser dúbia, de não poder ser exata.
C) autoridade, qualidade que tem a prática educativa de
A criança pré-operatória não conserva necessariamente,
ser autoritária, de não poder ser neutra.
durante uma conversa, as definições que ela mesma deu e as
D) organicidade, qualidade que tem a prática educativa
afirmações que ela mesma fez. Esse fato se verifica facilmente
de ser organizada, de poder ser neutra.
quando se entrevistam crianças de até 8 anos em média sobre
um tema qualquer. Elas afirmam certas ideias, e, em seguida,
Do ponto de vista metafísico a compreensão do homem
sem nada comentar, afirmam o contrário, não parecendo achar
e da mulher é de seres históricos e inacabados e sobre o qual
que tais contradições representam um fator complicador para
se funda a compreensão do processo de conhecer. Quando
o diálogo.
nossa prática é ensinar-aprender participamos de uma expe- * Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em dis-
riência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, peda- cussão. Por Yves de La Taille, Marta Kohl de Oliveira e Heloysa
gógica, e ética em que a estética deve achar-se de mãos dadas Dantas.
com a decência e com a seriedade. Quanto mais criticamente
se exerça a capacidade de aprender tanto mais se constrói e RESPOSTA: “C”.
desenvolve a “curiosidade epistemológica” pela qual alcança-
mos o conhecimento cabal do objeto (FREIRE, 1999). 241-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – IN-
*Referências: TEGRI BRASIL/2013) Segundo as autoras em “Piaget, Vy-
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Neces- gotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão”, a
sários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1999. linguagem humana, sistema simbólico fundamental na me-
diação entre sujeito e objeto de conhecimento, tem, para
RESPOSTA: “A”. Vygotsky, duas funções básicas: ____________________________.
Isto é, além de servir ao propósito de comunicação entre
239-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I indivíduos, a linguagem simplifica e generaliza a experiên-
– INTEGRI BRASIL/2013) De acordo com as autoras em cia, ordenando as instâncias do mundo real em categorias
“Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em dis- conceituais cujo significado é compartilhado pelos usuários
cussão”, começando pela criança no estágio sensório-mo- dessa linguagem.
tor, nesse estágio, Piaget considera abusivo falar em real A) a de intercâmbio filológico e a de pensamento genera-
___________________. Essa é essencialmente individual, pouco lizante.
ou nada devendo às trocas sociais. B) a de intercâmbio social e a de pensamento generalizante.
A) socialização sensorial. C) a de intercâmbio cognitivo e a de pensamento genera-
B) socialização da atividade motora. lizante.
C) socialização da inteligência. D) a de intercâmbio sensorial e a de pensamento genera-
D) socialização intercomunicativa. lizante.
61
LIVRO DE QUESTÕES
A linguagem humana, sistema simbólico fundamental A) importante decidir o que vai se ensinar com vistas
na mediação entre sujeito e objeto de conhecimento, tem no objeto político e com qual hierarquização, isto é, o que
para Vygotsky, duas funções básicas: a de intercâmbio social é prioritário.
e a de pensamento generalizante. Isto é, além de servir ao B) importante decidir o que vai se ensinar com vistas
propósito de comunicação entre os indivíduos, a linguagem no objeto moral e com qual hierarquização, isto é, o que
simplifica e generaliza a experiência, ordenando as instâncias é prioritário.
do mundo real em categorias conceituais cujo significado é C) importante decidir o que vai se ensinar com vistas
compartilhado pelos usuários dessa linguagem. Ao utilizar a no objeto cognitivo e com qual hierarquização, isto é, o
linguagem para dar nome a algum objeto, estamos na reali- que é prioritário.
dade, classificando este objeto em uma categoria ou classe D) importante decidir o que vai se ensinar com vistas
de objetos que tem em comum certos atributos. A utilização no objeto social e com qual hierarquização, isto é, o que é
da linguagem favorece processos de abstração e generaliza- prioritário.
ção. Os atributos importantes precisam ser abstraídos da to-
talidade da experiência, e a presença de um mesmo conjunto Os documentos curriculares devem aliar o objeto de
de atributos relevantes permite a aplicação de um mesmo ensino com as possibilidades do sujeito de atribuir um sen-
nome à objetos diversos. tido pessoal a esse saber. Não devem se caracterizar docu-
As palavras, como símbolos mediadores da relação o ho- mentos prescritivos. Os documentos curriculares devem ter
mem com o mundo são em si, generalizações: cada palavra como foco a adoção de decisões acerca de conteúdos que
faz parte de uma classe de objetos, consistindo num signo devem ser ensinados: importante decidir o que vai se ensi-
numa forma de representação desta categoria de objeto nes- nar com vistas no objeto social e com qual hierarquização,
te conceito (OLIVEIRA 1992). isto é, o que é prioritário. O que deve permear essas esco-
*Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/Arti- lhas são os verdadeiros objetivos da educação: incorporar
go/Imprimir/37955 as crianças à comunidade de leitores e escritores, e formar
cidadãos da cultura escrita.
RESPOSTA: “B”. *Referências:
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possí-
242-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – vel e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2001.
INTEGRI BRASIL/2013) Delia Lerner em “Ler e Escrever na
escola: o real, o possível e o necessário”, afirmam que o RESPOSTA: “D”.
contrato didático serve para deixar claro aos:
A) professores e alunos suas parcelas de responsabilida- 244-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB
des na escola e na relação ensino/aprendizagem. I – INTEGRI BRASIL/2013) No livro “Ler e Escrever na
B) pais e alunos suas parcelas de responsabilidades na escola: o real, o possível e o necessário”, a autora defi-
escola e na relação ensino/aprendizagem. ne que o saber didático ainda que se apoie em saberes
C) coordenador e pais suas parcelas de responsabilida- produzidos por outras ciências, não pode ser deduzido
des na escola e na relação ensino/aprendizagem. simplesmente. É também o resultado do estudo siste-
D) professores e coordenador suas parcelas de responsa- mático das interações que se produzem entre:
bilidades na escola e na relação ensino/aprendizagem. A) professor e aluno, os professores e o objeto de ensi-
no, é produto da análise das relações entre ensino e apren-
O contrato didático serve para deixar claro aos professo- dizagem de cada conteúdo específico, é elaborado através
res e alunos suas parcelas de responsabilidades na escola e da investigação rigorosa do funcionamento das situações
na relação ensino/aprendizagem. Estabelecer objetivo por ci- didáticas.
clo para diminuir a fragmentação do conhecimento; Atribuir B) professor e aluno, o método e o objeto de ensino,
maior visibilidade aos objetivos gerais do que aos específi- é produto da análise das relações entre ensino e aprendi-
cos; Evitar o estabelecimento de uma correspondência termo zagem de cada conteúdo específico, é elaborado através
a termo entre os objetivos e atividades. da investigação rigorosa do funcionamento das situações
*Referências: didáticas.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível C) professor e aluno, os alunos e o objeto de ensino,
e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2001. é produto da análise das relações entre ensino e aprendi-
zagem de cada conteúdo específico, é elaborado através
RESPOSTA: “A”. da investigação rigorosa do funcionamento das situações
didáticas.
243-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – IN- D) professor e aluno, os alunos e o método, é produto
TEGRI BRASIL/2013) Em “Ler e Escrever na escola: o real, da análise das relações entre ensino e aprendizagem de
o possível e o necessário”, Delia Lerner, diz que os docu- cada conteúdo específico, é elaborado através da investi-
mentos curriculares devem ter como foco a adoção de gação rigorosa do funcionamento das situações didáticas.
decisões acerca de conteúdos que devem ser ensinados:
62
LIVRO DE QUESTÕES
O saber didático ainda que se apoie em saberes produzi- B) estéticos e históricos vividos pelas crianças, ou seja, o
dos por outras ciências, não pode ser deduzido simplesmen- dia-dia que traziam para escola não era importante quando os
te deles é também o resultado do estudo sistemático das in- alunos chegavam à escola, e mesmo no decorrer do ano letivo;
terações que se produzem entre professor e aluno, os alunos a preocupação estava centrada apenas na fixação da represen-
e o objeto de ensino, é produto da análise das relações entre tação gráfica.
ensino e aprendizagem de cada conteúdo específico, é ela- C) sociais e históricos vividos pelas crianças, ou seja, o dia-
borado através da investigação rigorosa do funcionamento dia que traziam para escola não era importante quando os alu-
das situações didáticas. O registro realizado pelo professor é nos chegavam à escola, e mesmo no decorrer do ano letivo; a
fundamental para dar vida ao conhecimento didático: quan- preocupação estava centrada apenas na fixação da represen-
do se torna objeto de reflexão faz da prática do professor tação gráfica.
uma prática consciente e possível de mudança. D) lógicos e físicos vividos pelas crianças, ou seja, o dia- dia
*Referências: que traziam para escola não era importante quando os alunos
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível chegavam à escola, e mesmo no decorrer do ano letivo; a preo-
e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2001. cupação estava centrada apenas na fixação da representação
gráfica.
RESPOSTA: “C”.
Chamou atenção dos estudiosos o fato das crianças não en-
245-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – IN- tenderem os princípios do sistema numérico. Foi verificado que
TEGRI BRASIL/2013) Lerner em “Ler e Escrever na escola: as práticas pedagógicas não consideravam os aspectos sociais
o real, o possível e o necessário”, defende que se elabo- e históricos vividos pelas crianças, ou seja, o dia-dia que traziam
rem projetos onde a leitura tenha _________________ imedia- para escola não era importante quando os alunos chegavam à
ta, transformando a escola em uma micro sociedade de escola, e mesmo no decorrer do ano letivo; a preocupação esta-
leitores e escritores em que participem crianças, pais e va centrada apenas na fixação da representação gráfica.
professores. *Texto adaptado de Ceci Alcântara.
A) sentido e finalidade social.
RESPOSTA: “B”.
B) sentido e finalidade estética.
C) sentido e finalidade sensorial.
247-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – IN-
D) sentido e finalidade disciplinar.
TEGRI BRASIL/2013) Delia Lerner e Patricia Sadovsky em
“O Sistema de Numeração: Um Problema Didático” enfa-
Os projetos de longa duração proporcionam a oportuni-
tizam que, é percebido que pouco a pouco a criança vai
dade de compartilhar com os alunos o planejamento da tare-
tomando consciência das contradições procurando supe-
fa e sua distribuição no tempo: uma vez fixada a data em que
rar o conflito, mas sem saber como, pouco a pouco através
o produto final deve estar elaborado, é possível discutir um
da re-significação da relação entre a escrita e a numeração
cronograma retroativo e definir as etapas que será necessário falada elaboram ferramentas para superar o conflito. Essa
percorrer, as responsabilidades que cada grupo deverá assu- parece ser uma importante etapa para progredir na escrita
mir e as datas que deverão ser respeitadas para se alcançar o numérica convencional. Portanto, as crianças produzem e
combinado no prazo previsto. Por outro lado, a sucessão de interpretam escritas convencionais antes de poder justifi-
projetos diferentes – em cada ano letivo e, em geral, no curso cá-las através da:
da escolaridade – torna possível voltar a trabalhar sobre a A) “lei de agrupamento recursivo”.
leitura de diferentes pontos de vista, para cumprir diferentes B) “lei de agrupamento convencional”.
propósitos e em relação a diferentes tipos de texto. C) “lei de agrupamento numérico”.
*Referências: D) “lei de agrupamento cognitivo”.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível
e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2001. Pouco a pouco a criança vai tomando consciência das con-
tradições procurando superar o conflito, mas sem saber como;
RESPOSTA: “A”. pouco a pouco através da resignificação da relação entre a es-
crita e a numeração falada elaboram ferramentas para superar
246-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – o conflito. Essa parece ser uma importante etapa para pro-
INTEGRI BRASIL/2013) Delia Lerner e Patricia Sadovsky gredir na escrita numérica convencional. Portanto, as crianças
em “O Sistema de Numeração: Um Problema Didático” produzem e interpretam escritas convencionais antes de poder
afirmam que nesse trabalho foi verificado que as práticas justificá-las através da “lei de agrupamento recursivo”. Sendo
pedagógicas não consideravam os aspectos: assim torna-se importante no ensino da matemática considerar
A) físicos e estéticos vividos pelas crianças, ou seja, o a natureza do objeto de conhecimento como valorizar as con-
dia-dia que traziam para escola não era importante quando ceitualizações das crianças à luz das propriedades desse objeto.
os alunos chegavam à escola, e mesmo no decorrer do ano *Texto adaptado de Ceci Alcântara.
letivo; a preocupação estava centrada apenas na fixação da
representação gráfica. RESPOSTA: “A”.
63
LIVRO DE QUESTÕES
248-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I – Na segunda série a calculadora pode ser introduzida,
INTEGRI BRASIL/2013) Em “O Sistema de Numeração: desde que de forma adequada, pois leva as crianças apro-
Um Problema Didático”, as autoras ressaltam a impor- fundarem suas reflexões, tomarem consciência das opera-
tância em considerar que o saber didático, como qual- ções numéricas e torna possível que cada um detecte por
quer outro objeto de conhecimento, é construído atra- si mesma quando é que estão corretas e o que não está
vés da interação: certo, auto-corrija os erros e formule regras que permitam
A) da metodologia com o objeto, ele se encontra, por- antecipar a operação que levará ao resultado procurado.
tanto, dentro da sala de aula, e é exclusividade dos profes- Assim, refletir sobre o sistema de numeração e sobre
sores que trabalham com crianças. Então, para apropriar-se as operações aritméticas levam as crianças a formularem
desse saber, é preciso estar em sala de aula, buscando co- leis para acharem procedimentos mais econômicos. Leva
nhecer a sua realidade e as suas especificidades. a indagações das razões das regularidades de forma sig-
B) do sujeito com o objeto, ele se encontra, portanto, nificativa. Busca resposta para organizar os sistemas, para
dentro da sala de aula, e não é exclusividade dos professo- novas descobertas da numeração escrita.
res que trabalham com crianças, ele está presente também *Texto adaptado de Ceci Alcântara.
em nossas oficinas de capacitação. Então, para apropriar-se
desse saber, é preciso estar em sala de aula, buscando co- RESPOSTA: “B”.
nhecer a sua realidade e as suas especificidades.
C) do sujeito com o processo cognitivo, ele se encon- 250-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I –
tra, portanto, dentro da sala de aula, e é exclusividade dos INTEGRI BRASIL/2013) Weisz, em “O Diálogo entre o
professores que trabalham com crianças. Então, para apro- Ensino e a Aprendizagem” afirma que avaliar a aprendi-
priar-se desse saber, é preciso estar em sala de aula, bus- zagem do aluno é também avaliar a intervenção:
cando conhecer a sua realidade e as suas especificidades. A) da escola, já que o ensino deve ser planejado e replane-
D) do processo cognitivo e da metodologia, ele se en- jado em função das aprendizagens conquistadas ou não.
contra, portanto, dentro da sala de aula, e não é exclusi- B) do professor, já que o ensino deve ser planejado e re-
planejado em função das aprendizagens conquistadas ou não.
vidade dos professores que trabalham com crianças, ele
C) do projeto político pedagógico, já que o ensino deve
está presente também em nossas oficinas de capacitação.
ser planejado e replanejado em função das aprendizagens
Então, para apropriar-se desse saber, é preciso estar em
conquistadas ou não.
sala de aula, buscando conhecer a sua realidade e as suas
D) do currículo, já que o ensino deve ser planejado e re-
especificidades.
planejado em função das aprendizagens conquistadas ou não.
O saber didático, como qualquer outro objeto de co-
A avaliação da aprendizagem é também a avaliação do
nhecimento, é construído através da interação do sujeito
trabalho do professor.
com o objeto, ele se encontra, portanto, dentro da sala de
Avaliar a aprendizagem do aluno é também avaliar a
aula, e não é exclusividade dos professores que trabalham intervenção do professor, já que o ensino deve ser plane-
com crianças, ele está presente também em nossas ofici- jado e replanejado em função das aprendizagens conquis-
nas de capacitação. Então, para apropriar-se desse saber, tadas ou não.
é preciso estar em sala de aula, buscando conhecer a sua *Referências:
realidade e as suas especificidades. WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendiza-
*Texto adaptado de Ceci Alcântara. gem. São Paulo: Ática, 2000.
64
LIVRO DE QUESTÕES
A escola que propomos e buscamos é uma escola 253-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I –
aberta à diversidade – a diversidade cultural, social e tam- INTEGRI BRASIL/2013) Em “O Diálogo entre o Ensino e
bém individual. Considera-se que as formas de aprender a Aprendizagem”, Weisz, afirma que a formação que se
diferem, que os tempos de aprendizagem também, e que organiza através de uma inicial construção de conceitos
não tem sentido sonhar com todos os alunos caminhando sobre o ensino e sobre a aprendizagem, conduz a futura
igualmente em seu processo de construção do conheci- ação:
mento. A igualdade que se defende não se refere ao pro- A) Discente, pela observação de práticas diversas e
cesso de aprendizagem, mas às condições oferecidas para pela atuação dos pais, transformando-os em construtores
favorecer a aprendizagem, pois o processo é sempre singu- do próprio saber.
lar, inevitavelmente. B) docente, pela observação de práticas diversas e pela
*Referências: atuação dos alunos, transformando-os em construtores do
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendiza- próprio saber.
gem. São Paulo: Ática, 2000. C) discente, pela observação de práticas diversas e pela
atuação dos alunos, transformando-os em construtores do
RESPOSTA: “B”. próprio saber.
D) docente, pela observação de práticas diversas e pela
252-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I atuação dos pais, transformando-os em construtores do
– INTEGRI BRASIL/2013) Weisz, em “O Diálogo entre próprio saber.
o Ensino e a Aprendizagem”, faz uma abordagem em
relação à importância da ____________ no processo edu- A formação que se organiza através de uma inicial
cacional. construção de conceitos sobre o ensino e sobre a aprendi-
A) prática construtivista. zagem, conduz a futura ação docente, pela observação de
B) prática tradicional. práticas diversas e pela atuação dos alunos, transformando
C) prática interacionista. -os em construtores do próprio saber. Como essa possibili-
D) prática montessoriana. dade hoje em dia está fora não só de nosso alcance, é hora
de começar a pensar, com maior profundidade, como agir
No Construtivismo a importância do que se faz é igual para democratizar, de fato, o acesso à informação e às pos-
ao como e porque fazer, buscando delinear os diversos es- sibilidades de construção do conhecimento. Na verdade,
tágios por que passam os indivíduos na ação de aquisição o conhecimento se constrói frequentemente por caminhos
dos conhecimentos, de como se desenvolve a inteligên- diferentes daqueles que o ensino supõe.
cia humana e de como o indivíduo se torna autônomo. O *Referências:
Construtivismo parte da ideia de que nada, está pronto e WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendiza-
acabado, e o conhecimento não é algo terminado, desta- gem. São Paulo: Ática, 2000.
cando o papel ativo da criança no aprendizado, onde os
conhecimentos são construídos pelos alunos mediante o RESPOSTA: “D”.
estímulo ao desafio, ao desenvolvimento do raciocínio, à
experimentação, à pesquisa e ao trabalho coletivo. 254-) (PREFEITURA DE VOTORANTIM/SP – PEB I –
Porém, existe uma polêmica entre Telma Weisz (cons- INTEGRI BRASIL/2013) Em “O Diálogo entre o Ensino e
trutivismo) e Fernando Capovilla (método fônico). O mé- a Aprendizagem”, Weisz, afirma que muitos problemas
todo fônico baseia-se no aprendizado da associação entre apontados por professores como sendo de “aprendiza-
sons e letras e usa textos produzidos designadamente para gem” são, na verdade, problemas de “ensinagem” ou
a alfabetização. O construtivismo não prioriza essa associa- falta de:
ção e trabalha com textos que já façam parte do mundo in- A) conhecimento teórico que gera uma postura “adul-
fantil. O que se sabe é que o embate entre os dois métodos tocêntrico”, em que se concebe a aprendizagem a partir da
de alfabetização está intenso. Qualquer que for o procedi- própria concepção do adulto que já domina o conteúdo.
mento pedagógico, o que interessa é que a metodologia B) conhecimento científico que gera uma postura
possa interagir com as reais necessidades de conhecimen- “adultocêntrico”, em que se concebe a aprendizagem a
to dos alunos em cada momento do seu aprendizado. partir da própria concepção do adulto que já domina o
*Referências: conteúdo.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendiza- C) conhecimento lógico que gera uma postura “adul-
gem. São Paulo: Ática, 2000. tocêntrico”, em que se concebe a aprendizagem a partir da
própria concepção do adulto que já domina o conteúdo.
RESPOSTA: “A”. D) conhecimento estético que gera uma postura “adul-
tocêntrico”, em que se concebe a aprendizagem a partir da
própria concepção do adulto que já domina o conteúdo.
65
LIVRO DE QUESTÕES
Muitos problemas apontados por professores como mostrando-lhes, assim, que o processo do conhecimento
sendo de “aprendizagem” são, na verdade, “problemas de é permanente, que um dos atributos mais importantes da
ensinagem” ou falta de conhecimento científico que gera espécie humana é a imensa curiosidade, a eterna condição
uma postura “adultocêntrico”, em que se concebe a apren- de aprendiz.
dizagem a partir da própria concepção do adulto que já *Referências:
domina o conteúdo. Com isso não se enfoca apenas o tra- Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
balho do professor, pois sabemos que a família tem um pa- Curriculares Nacionais: meio ambiente, saúde. Brasília: 1997.
pel importante neste processo, como instrumento de ajuda vol. 9. p. 47 a 54.
ou como empecilho para o desenvolvimento educacional.
*Referências: RESPOSTA: “C”.
WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendiza-
gem. São Paulo: Ática, 2000. 257-) (PREFEITURA DE TABATINGA/SP – PEB I –
EGP/2013) A expressão “partir da criança” no Constru-
RESPOSTA: “B”. tivismo significa:
A) espontaneísmo.
255-) (PREFEITURA DE TABATINGA/SP – PEB I – B) considerar o desenvolvimento infantil como processo
EGP/2013) A avaliação na pré‐escola é feita: natural.
A) com o objetivo de verificar os conhecimentos e ha- C) deixar a criança aprender por si só.
bilidades atingidos e, para selecionar os que sabem ou não. D) tomar como ponto de partida o conhecimento da
B) através da comparação do que a criança produz ao criança.
que seria esperado que ela produzisse em cada faixa etária. Jean Piaget (1997) contribuiu para esta pesquisa, pois ele
C) com o estabelecimento de padrões de desenvolvi- que desenvolveu a teoria construtivista e nos mostra que a
mento e de aprendizagem estáticos e abstratos aos quais, aprendizagem se dá na interação com o outro, pois o de-
cada movimento da criança é comparado. senvolvimento pessoal é um processo mediante o qual o ser
D) através da compreensão do processo vivido pelo humano assume a cultura do grupo social a que pertence.
grupo e pela criança individualmente. Neste sentido valoriza a experiência da exploração do mun-
A avaliação na educação infantil é uma via de duas do como requisito indispensável para a aprendizagem e a
mãos. Ao mesmo tempo em que acompanha o crescimen- construção do conhecimento.
Emilia Ferreiro (2000) contribui também, pois nos mostra
to dos pequenos, você revê métodos e estratégias. A aten-
que a criança tem um papel ativo no aprendizado, ou seja,
ção é a chave do sucesso: ao observar, o professor registra;
eles constroem o próprio conhecimento através de hipóteses
ao registrar, reflete; ao refletir, planeja; ao planejar, avalia;
levantadas e intervenções do professor.
e ao avaliar, replaneja. A avaliação, para ser eficiente, deve
fazer parte dessa corrente.
RESPOSTA: “D”.
* Texto adaptado Revista Nova Escola, junho de 2008.
258-) (PREFEITURA DE TABATINGA/SP – PEB I –
RESPOSTA: “D”.
EGP/2013) Na educação infantil a formação de professo-
res, relacionada ao ensino, a aprendizagem e aos proces-
256-) (PREFEITURA DE TABATINGA/SP – PEB I – sos interativos necessários ao desenvolvimento da crian-
EGP/2013) Favorecer aos alunos o reconhecimento de ça, que enfatizam a importância das funções mentais
fatores que produzam real bem-estar; ajudá-lo a de- superiores são denominados de abordagem psicológica:
senvolver espírito crítico e senso de responsabilidade A) inatista.
e solidariedade no uso dos bens comuns e recursos na- B) behaviorista.
turais é tarefa: C) histórico-cultural.
A) da Família. D) genética.
B) da Família e da Escola.
C) do Professor. A abordagem histórico-social privilegia a importância
D) do Estado. das interações sociais para o desenvolvimento do indiví-
duo. A aprendizagem obtida na relação das crianças com os
O professor poderá identificar outros procedimentos adultos, outras crianças impulsionaria o desenvolvimento da
importantes de serem trabalhados com os alunos diante criança. As outras abordagens não consideram de forma cru-
de seus interesses e suas necessidades. É bem provável que cial a vivência da criança no meio social e cultural como fator
alguns desses procedimentos, assim como diversos con- indispensável para o desenvolvimento do ser humano.
ceitos, não sejam de domínio nem do próprio professor, *Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/
já que esses assuntos são de certa forma novos nas es- educacao/artigos/35690/psicologia-escolar-a-abordagem
colas. O professor tem o direito de procurar ajuda na co- -historico-cultural#!1
munidade, na direção da escola, nos livros, com colegas,
etc., discutindo com os alunos as informações obtidas e RESPOSTA: “C”.
66
LIVRO DE QUESTÕES
259-) (PREFEITURA DE TABATINGA/SP – PEB I – que já defende o uso de procedimentos em avaliação mais
EGP/2013) A avaliação na Educação Infantil é definida abrangentes, também nos coloca que o processo avaliati-
a partir da concepção de desenvolvimento integrado, vo é de caráter singular aos estudantes e é preciso refletir
e assim deve ser processual acontecendo de forma sis- sobre esses procedimentos, pois suas práticas excludentes
temática e contínua. Seu acompanhamento e registro ou includentes afetarão seriamente esses sujeitos. Imagi-
têm objetivos: nemos agora a avaliação na escola regular em contexto de
A) de classificação de modo a formar turmas homogê- inclusão. É imprescindível que tenhamos a noção de uma
neas por meio de estratégias metodológicas utilizadas com avaliação que ocorre de forma individual, pois cada um dos
as crianças de 0 até 5 anos de idade. alunos participantes apresentará um ritmo próprio. E para
B) de promoção que assegura a continuidade de estu- todos eles, individualmente, devem ser estabelecidos obje-
dos das crianças a partir de sete anos de idade no ensino tivos específicos que nortearão uma sistemática de avalia-
fundamental. ção qualitativa, mais formativa e mais mediadora.
C) formativos, propiciando as crianças o necessário êxi- *Referências:
to na alfabetização até, no máximo, os oito anos de idade. HOFFMANN, J. O Jogo do Contrário em Avaliação. Por-
D) de diagnóstico e não de promoção ou retenção, exi- to Alegre: Mediação, 2007.
gindo a redefinição das estratégias metodológicas utiliza-
das com as crianças de 0 até 6 anos de idade. RESPOSTA: “A”.
A avaliação tem por principal objetivo permitir ao pro- 261-) (PREFEITURA DE PARANAPANEMA/SP – PEB
fessor o acompanhamento constante e sistemático de todo I – DIRECTA/2013) Em “Estórias de quem gosta de en-
o processo de aprendizagem do aluno desde a verificação sinar” Rubem Alves faz uma critica severa à escola
diagnóstica de seus conhecimentos prévios, passando pela ____________.
elaboração de hipóteses e, finalmente, chegando à elabo- A) Tradicional.
ração concreta de conceitos e contextualização do conteú- B) Renovada.
do. Devido ao contexto no qual estão inseridas, a avaliação C) Interacionista.
formativa e a pedagogia diferenciada da qual participa, D) Tecnicista.
chocam-se com obstáculos materiais e institucionais nu-
merosos: o efetivo das turmas, a sobrecarga dos programas A escola tradicional caracteriza-se pela grande formali-
e a concepção dos meios de ensino e das didáticas, que dade de ensino. Os internatos são grandes exemplos de es-
quase não privilegiam a diferenciação (PERRENOUD, 1999). cola tradicional no Brasil e no mundo. Suas características
*Referências: principais são disciplina e respeito. Na escola tradicional,
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regu- a relação de aluno e professor é focada na transmissão de
lação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: conhecimento, que é de propriedade plena do professor.
Artes Médicas, 1999. Autoridade e respeito são transmitidos pelos professores
tradicionalistas, que visam o maior aprendizado dos jovens
RESPOSTA: “D”. através de aulas rigorosas. O saber é mais abstrato, o pro-
fessor utiliza linguagens formais e consultas a enciclopé-
260-) (PREFEITURA DE TABATINGA/SP – PEB I – dias.
EGP/2013) Para a avaliação do processo ensino- apren- *Disponível em: http://www.trabalhosfeitos.com/en-
dizagem em uma perspectiva inclusiva, é fundamental: saios/Escola-Tradicional/31658155.html
A) A criação de estratégias que possibilitem a alguns
alunos a ampliação do tempo para a realização dos tra- RESPOSTA: “A”.
balhos, bem como a possibilidade do uso de tecnologia
assistiva como uma prática cotidiana. 262-) (PREFEITURA DE PARANAPANEMA/SP – PEB
B) Que os alunos que tenham deficiência sejam avalia- I – DIRECTA/2013) Apple em “Educação e Poder” intro-
dos somente em relação aos avanços no processo de so- duz uma análise articulada com as ___________________.
cialização. Ganham assim direito de cidadania, no estudo das desi-
C) Que os alunos que possuam transtornos globais de gualdades frente à escola e à cultura.
desenvolvimento sejam dispensados dos momentos de A) relações antropológicas, as relações de gênero e re-
avaliação formal. ligião.
D) Considerar mais o conhecimento prévio e o que as B) relações de classe, as relações de gênero e etnia.
possibilidades de aprendizagem futura. C) relações de classe, as relações econômicas e etnia.
D) relações antropológicas, as relações de gênero e et-
Todo processo avaliativo tem por intenção observar nia.
o aprendiz, analisar e compreender suas estratégias de
aprendizagens e tomar decisões pedagógicas favoráveis à
continuidade do processo (HOFFMANN, 2007). A mesma,
67
LIVRO DE QUESTÕES
Trata-se de um livro que reflete um ato político sobre B) em primeiro lugar, a comunidade local e, sobretudo,
a clarificação das políticas educativas em relação ao modo professores, os diretores dos estabelecimentos de ensino
como o conhecimento é utilizado nos nossos dias e so- as secretarias de ensino; em segundo lugar as autoridades
bre as estruturas e as relações existentes na educação, na públicas; e por último, a comunidade internacional.
economia, na política e na cultura. A centralidade do currí- C) em primeiro lugar, as secretarias de ensino, e, so-
culo prende-se com o fato de ser um campo em constan- bretudo, os diretores dos estabelecimentos de ensino e os
te problematização do conhecimento sobre as realidades professores; em segundo lugar as autoridades públicas; e
alicerçadas nas dinâmicas culturais, educacionais, políticas por último, a comunidade internacional.
e econômicas. Como ponto de partida de qualquer pro- D) em primeiro lugar, a comunidade local e, sobretudo,
jeto de formação, o currículo é a expressão de conflitos e os pais, os diretores dos estabelecimentos de ensino e os
consensos que são construídos a partir da (re)definição das professores; em segundo lugar as autoridades públicas; e
suas políticas e práticas. por último, as secretarias de ensino.
68
LIVRO DE QUESTÕES
Pedagogia da autonomia do professor Paulo Freire re- 268-) (PREFEITURA DE PARANAPANEMA/SP – PEB
lata propostas de práticas pedagógicas necessárias a edu- I – DIRECTA/2013) Segundo Perrenoud em “Avaliação:
cação como forma de proporcionar a autonomia de ser da excelência à regulação das aprendizagens: entre
dos educandos respeitando sua cultura, seu conhecimento duas lógicas” é ________________ toda avaliação que ajuda
empírico e sua maneira de entender o mundo que o cerca. o aluno a aprender e a desenvolver, ou melhor, que par-
ticipa da regulação das aprendizagens e do desenvolvi-
RESPOSTA: “B”. mento no sentido de um projeto educativo.
A) Formativa.
267-) (PREFEITURA DE PARANAPANEMA/SP – PEB B) Diagnóstica.
I – DIRECTA/2013) Analise as informações abaixo refe- C) Somativa.
rentes aos princípios coerentes a uma avaliação media- D) Quantitativa.
dora, contidas em “Avaliação Mediadora: uma prática
em construção da pré-escola à Universidade” e respon- A avaliação formativa compreenderá os diversos cami-
da: nhos da formação do aluno, bem como servirá de espe-
I- Dar oportunidade aos alunos, muitos momentos lho para prática pedagógica do professor. Avaliar forma-
para expressar suas ideias; tivamente é entender que cada aluno possui seu próprio
II- Possibilitar discussões entre os alunos a partir de si- ritmo de aprendizagem e, sendo assim, possui cargas de
tuações desencadeadoras; conhecimentos diferentes entre si. Nessa ótica, o professor
III- Realizar várias tarefas individuais, menores e suces- deverá utilizar-se da avaliação para o aperfeiçoamento da
sivas, investigando teoricamente, procurando estender ra- sua praxe docente. Ele deverá utilizá-la para diagnosticar as
zões para as respostas apresentadas pelos educandos; insuficiências das metodologias aplicadas, provendo a re-
IV- Fazer comentários sobre as tarefas dos alunos, au- cuperação integral do aluno que ficou para trás. Deve ainda
xiliando-os a localizar as dificuldades, oferecendo-lhes a o professor se encaixar como indivíduo avaliado, pois dian-
oportunidade de descobrir melhores soluções; te do retrato divulgado pela avaliação, ele poderá concluir
A) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. o quanto foi eficiente, mas também quão grande foi a sua
B) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. falha naquele processo de ensino e aprendizagem. A ava-
C) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas. liação formativa é aquela que observa cada momento vivi-
D) Todas as afirmativas estão corretas. do pelo aluno, seja na sala de aula ou fora dela. Ela forta-
lece a teoria de que o indivíduo humano aprende em cada
O sentido da avaliação na escola, seja ela qual for a pro- instante de sua existência e, portanto, são nesses diversos
posta pedagógica, como a de não aprovação não pode ser momentos que ele terá que ser avaliado. Todas essas mi-
entendida como uma proposta de não avaliação, de apro- croavaliações se tornarão um todo através do somatório
vação automática. Ela tem que ser analisada num processo de suas partes.
amplo, na observação do professor em entender suas falas, *Texto adaptado de Robison Sá.
argumentos, perguntas debates, nos desafios em busca de
alternativas e conquistas de autonomia. A ação mediadora RESPOSTA: “A”.
é uma postura construtivista em educação, onde a relação
dialógica, de troca discussões, provocações dos alunos, 269-) (PREFEITURA DE CONGONHAS/MG – PEB I –
possibilita entendimento progressivo entre professor/alu- CONSULPLAN/2010) “Refletir com o professor sobre o
no. que escrevem, representa para as crianças um grande
O conhecimento dos alunos é adquirido com a intera- avanço. É um momento especial onde os alunos com-
ção com o meio em que vive e as condições deste meio, param seus escritos, refazem, tiram dúvidas etc.” Com
vivências, objetos e situações ultrapassam os estágios de base nessa citação, é fundamental que o professor, ao
desenvolvimento e estabelecem relações mais complexas e iniciar o processo de alfabetização e letramento com
abstratas, de forma evolutiva a partir de uma maturação. O sua turma, faça:
meio pode acelerar ou retardar esse processo. Compreen- A) Um ditado para verificar o que as crianças sabem.
der essa evolução é assumir compromisso diante as dife- B) Uma sondagem da turma para identificar quais hi-
renças individuais dos alunos. póteses sobre a língua as crianças têm.
*Referências: C) A escolha de palavras simples, com sílabas diretas e
HOFFMAN, Jussara. Avaliação Mediadora; Uma Pratica dite para as crianças escreverem.
da Construção da Pré-escola a Universidade. 17.ª ed. Porto D) Uma escrita coletiva com as crianças.
Alegre: Mediação, 2000.
É papel do gestor e da coordenação pedagógica lem-
RESPOSTA: “D”. brar aos docentes que, diferentemente do que muitos
acreditam, as crianças costumam saber muita coisa. «An-
tes mesmo de entrar na escola, elas têm ideias prévias so-
bre quase todos os conteúdos escolares. Desde pequenas,
69
LIVRO DE QUESTÕES
elas interagem com o mundo e tentam explicá-lo», afirma C) Sistema de controle inflexível que precisa ser adota-
Jussara Hoffmann, especialista em Educação e professora do pela equipe pedagógica da escola.
aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul D) Um instrumento quantitativo para medir os conteú-
(UFRGS). «É preciso conhecê-las para não repetir conceitos dos trabalhados.
nem propor tarefas além do que a garotada é capaz de
compreender.» Daí a importância da avaliação inicial. «Esse A avaliação é um processo natural que acontece para
olhar é imprescindível para construir uma visão detalhada que o professor tenha uma noção dos conteúdos assimilados
de cada estudante e, com isso, poder planejar as aulas com pelos alunos, bem como saber se as metodologias de ensi-
base nas reais necessidades de aprendizagem do grupo», no adotadas por ele estão surtindo efeito na aprendizagem
explica Jussara. dos alunos. Há muito tempo atrás avaliar significava apenas
aplicar provas, dar uma nota e classificar os alunos em apro-
*Texto adaptado: GESTAO ESCOLAR, Edição 006, FEVE- vados e reprovados. Ainda hoje existem alguns professores
REIRO/MARÇO 2010. que acreditam que avaliar consiste somente nesse processo.
Contudo, essa visão aos poucos está sendo modificada.
RESPOSTA: “B”. Avaliação não deve ser somente o momento da realiza-
ção das provas e testes, mas um processo contínuo e que
270-) (PREFEITURA DE CONGONHAS/MG – PEB I ocorre dia após dia, visando a correção de erros e encami-
– CONSULPLAN/2010) “Colocar as crianças em grupo nhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos. Nesse
á uma estratégia importante na aprendizagem, pois a sentido, a forma avaliativa funciona como um elemento de
troca de conhecimentos leva à reflexão.” Acerca disso, integração e motivação para o processo de ensino-aprendi-
marque a alternativa correta: zagem.
A) As crianças reunidas em grupos de trabalho falam, A avaliação é um processo atualmente entendido não só
conversam, debatem, trocam ideias e aprendem. como o resultado dos testes e provas, mas também os resul-
B) Em grupos, todos falam ao mesmo tempo, mas não tados dos trabalhos e/ou pesquisas que os alunos realizam.
aprendem. *Texto adaptado de Marco Aurélio da Silva.
C) Hoje a indisciplina não importa tanto.
D) Em grupos de trabalho, um ou dois fazem e os ou- RESPOSTA: “A”.
tros conversam.
272-) (PREFEITURA DE CONGONHAS/MG – PEB I –
O trabalho em grupo é uma oportunidade de cons- CONSULPLAN/2010) Como educadores mediadores das
truir coletivamente o conhecimento. “Por meio dessa prá- experiências dos alunos com a interlocução literária, de-
tica, o aluno se relaciona de modo diferente com o saber. vemos:
É um momento de troca, em que a criança ou adolescente A) Dar vez e voz aos alunos mais experientes.
se depara com diferentes percepções”, explica Stella Galli B) Ampliar nosso espaço na busca de informações ge-
Mercadante, diretora de ensino fundamental do Colégio neralizadas.
Vera Cruz, em São Paulo. Não é de hoje que os educadores C) Lembrar que a língua é um todo homogêneo.
valorizam o trabalho em grupo como estratégia importan- D) Propiciar aos alunos a interlocução com o discurso
te para o aprendizado. Os estudos sobre desenvolvimento literário.
intelectual do psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky, no início
do século XX, atribuíram um papel preponderante às re- A leitura hoje não se constitui em um ato solitário, nem
lações interpessoais no processo de aquisição do conhe- em atividade monológica do indivíduo como se pensava há
cimento. “Ao longo do século passado, pensadores como algum tempo, pois no processo da leitura se dá a interação
Piaget, Vigotsky e Paulo Freire mostraram que a aprendiza- do leitor não apenas com o autor, como também com os lei-
gem depende de uma ação de mão dupla. E essa interação tores virtuais criados pelo mesmo no momento da escritura,
não se resolve pela mera passividade”, diz Luis Carlos de estabelecendo dessa forma, relações plurais. Nessa medida,
Menezes, educador da Universidade de São Paulo. Daí a a leitura compreendida, sobretudo em seu caráter dialógico,
importância do trabalho em grupo. constitui-se em precioso instrumento no processo de pro-
*Texto adaptado de Camilo Gomide e Bruna Nicolielo. dução do conhecimento por oportunizar ao leitor o contato
com diversificadas formas de visão e compreensão de mun-
RESPOSTA: “A”. do. Leitor e leitura se constituem, portanto, como elemen-
tos vitais nesse processo de interlocução contínua, capaz de
271-) (PREFEITURA DE CONGONHAS/MG – PEB I – alargar indefinidamente as possibilidades de atribuição de
CONSULPLAN/2010) Avaliar significa, EXCETO: sentidos.
A) Um método de coleta e de processamento dos da- *Texto adaptado de Maria das Graças Souza Silva Seibert.
dos necessários a melhoria da aprendizagem do aluno.
B) Excluir uma grande variedade de dados, pois nesse RESPOSTA: “D”.
caso é desnecessário.
70
LIVRO DE QUESTÕES
71
LIVRO DE QUESTÕES
e avaliar a adequação de sua imitação. É também desse 278-) (PREFEITURA DE CONGONHAS/MG – PEB I –
autor o conceito de zona proximal, que se refere a dife- CONSULPLAN/2010) “Estabelecer um ambiente e de-
rença entre o desenvolvimento atual da criança e aquilo terminadas relações que facilitem a autoestima e o auto
que ela consegue fazer com o auxilio de outras pessoas. A conceito é fundamental para a aprendizagem.” (Antoni
presença e ajuda do outro permite que a criança faça mais Zabala) Analise as afirmativas:
do que conseguiria fazer sozinha, atingindo novos níveis I. Para aprender é indispensável que haja clima e am-
de desenvolvimento. Aquilo que a criança realiza hoje com biente adequados, constituídos por um marco de relações
ajuda poderá amanha realizar sozinha. em que predominem a aceitação, a confiança, o respeito
*Disponível em: http://ppedaggogia.blogspot.com.br/ mútuo e a sinceridade.
II. A aprendizagem não é potencializada quando con-
RESPOSTA: “C”. vergem as condições que estimulam o trabalho e o esforço.
III. É preciso criar um ambiente seguro e ordenado que
277-) (PREFEITURA DE CONGONHAS/MG – PEB I – ofereça a todos os alunos a oportunidade de participar,
CONSULPLAN/2010) Para Hernandez (1998), são carac- num clima com multiplicidade de interações que promo-
terísticas do currículo transdisciplinar, EXCETO: vam a cooperação e a coesão do grupo.
A) O trabalho é desenvolvido através de temas ou pro- Assinale a alternativa correta:
blemas vinculados ao mundo real, à comunidade. A) A afirmativa I contradiz com o enunciado da questão.
B) O professor é mediador do processo, que é desenvol- B) A afirmativa III complementa o sentido da afirmativa I.
vido por meio de pesquisas, de projetos de trabalho. C) As afirmativas I e II se completam.
C) A avaliação é feita através de portfólios, em que os D) A afirmativa II complementa o sentido da afirmativa III.
alunos sistematizam o conhecimento construído e refletem A primeira coisa que devemos lembrar como bem nos
sobre o seu processo de aprendizagem. coloca Souza (2010) é que a autoestima de uma criança
D) O estudo é feito individualmente pelos alunos, de- está muito relacionada com a sua aprendizagem, uma vez
senvolvendo pequenos projetos de trabalho. que é através de seus sucessos e fracassos neste âmbito,
que durante a infância ocupa a maior parte de sua vida,
Transdisciplinaridade: é o grau máximo de relações en-
que ele vai formando o seu autoconceito.
tre as disciplinas, a busca de uma integração global dentro
*Referências:
de um sistema totalizador que possibilite uma unidade inter-
SOUZA, Maria do Rosário Silva. Auto-estima. Dispo-
pretativa. Segundo Zabala, a transdisciplinaridade constitui-
nível em: http://www.saudevidaonline.com.br/artigo57.
se mais como um desejo do que como uma realidade.
htm>. Acesso em: 06 mar. 2010.
Para Hernández (1998), a interdisciplinaridade da escola
tem como objetivo oferecer uma resposta à necessidade de
RESPOSTA: “B”.
ensinar aos alunos a unidade do saber. Para isso, os profes-
sores organizam o trabalho de modo a colocar em comum a
visão de diferentes disciplinas sobre um determinado tema 279-) (PREFEITURA DE ARAPEÍ/SP - PEB I – SO-
como, por exemplo, a Inconfidência Mineira vista numa LER/2013) Sobre o Projeto Político Pedagógico pode-
perspectiva histórica, geográfica, das letras e artes. Uma mos afirmar que:
crítica que esse autor tece a essa perspectiva é relativa ao A) É uma ação ocasional. Compromisso sociopolítico
fato de que, de modo geral, não há intercâmbios relacionais no sentido de compromisso com a formação do cidadão,
reais entre os saberes, já que cada professor costuma dar a para um tipo de sociedade e Pedagógico: no sentido de
uma visão do tema, o que não garantirá que o aluno tenha definir as ações educativas e as características necessárias
uma visão relacional do mesmo: o fato de os professores aos planos de aula para que essas cumpram seus propósi-
evidenciarem as relações entre as disciplinas não garante tos e sua intencionalidade.
que os alunos estabeleçam as conexões necessárias para a B) O PPP se configura numa ferramenta somente de
compreensão global do tema. Para Hernández, esse enfoque avaliação que você e todos os membros das equipes ges-
é externo à aprendizagem do aluno, resulta do esforço e dos tora e pedagógica devem consultar a cada tomada de de-
conhecimentos do professor e mantém a centralidade das cisão.
disciplinas. Para que a escola enfrente as mudanças reque- C) É uma ação intencional. Compromisso sociopolítico
ridas no contexto atual, diz ele, a reorganização curricular no sentido de compromisso com a formação do cidadão,
deve acontecer na perspectiva da transdisciplinaridade. para um tipo de sociedade e Pedagógico: no sentido de
*Referências: definir as ações educativas e as características necessárias
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educa- às escolas para que essas cumpram seus propósitos e sua
ção: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. intencionalidade.
ZABALA, Antoni Vidiella. Enfoque globalizador e pen- D) É facultativo a elaboração do Projeto Político Peda-
samento complexo: uma proposta para o currículo escolar. gógico nas instituições de ensino.
Porto Alegre: Artmed, 2002.
RESPOSTA: “D”.
72
LIVRO DE QUESTÕES
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a • A proposta de articulação da escola com a família e a
cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, comunidade;
bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma • O processo de avaliação, explicitando suas práticas, ins-
e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famo- trumentos e registros;
so PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que • O processo de planejamento geral.
compõem o nome do documento dizem muito sobre ele: • Trazer anexos como: a Matriz Curricular vigente e Proje-
• É projeto porque reúne propostas de ação concre- tos Especiais a serem desenvolvidos.
ta a executar durante determinado período de tempo. *Referências:
• É político por considerar a escola como um espaço VASCONCELLOS,Celso S. Planejamento : Projeto de Ensi-
de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críti- no-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. São Paulo:
cos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, Libertad, 2000.
modificando os rumos que ela vai seguir.
RESPOSTA: “B”.
• É pedagógico porque define e organiza as ativi-
dades e os projetos educativos necessários ao processo de
281-) (PREFEITURA DE ARAPEÍ/SP - PEB I – SO-
ensino e aprendizagem.
LER/2013) É incorreto afirmar sobre o Conselho Escolar:
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um
A) O Conselho Escolar é um órgão colegiado de nature-
guia - aquele que indica a direção a seguir não apenas para za deliberativa, consultiva e fiscal, não tendo caráter político-
gestores e professores mas também funcionários, alunos partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, podendo ser
e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não remunerados seu Dirigente ou Conselheiros.
deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se B) O Conselho Escolar tem por finalidade efetivar a ges-
adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. tão escolar, na forma de colegiado, promovendo a articulação
*Texto adaptado: GESTAO ESCOLAR, Edição 011, DE- entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da
ZEMBRO 2010/JANEIRO 2011. escola, constituindo-se no órgão máximo de direção.
C) A atuação e representação de qualquer dos integrantes
RESPOSTA: “C”. do Conselho Escolar visará ao interesse maior dos alunos ins-
pirados nas finalidades e objetivos da educação pública, para
280-) (PREFEITURA DE ARAPEÍ/SP - PEB I – SO- assegurar o cumprimento da função da escola que é ensinar.
LER/2013) Na elaboração de um PPP devem se destacar D) A ação do Conselho Escolar estará articulada com a
(indique a alternativa incorreta): ação dos profissionais que atuam na escola, preservada a es-
A) Os fins e objetivos do trabalho pedagógico, buscan- pecificidade de cada área de atuação.
do a garantia da igualdade de tratamento, do respeito às
diferenças, da qualidade do atendimento e da liberdade de O Conselho monitora dirigentes escolares, assegurando a
expressão. qualidade do ensino. Pode estabelecer metas, planos educacio-
B) A relação de profissionais, especificando cargos, fun- nais, o calendário escolar e aprovar o projeto pedagógico da esco-
ções, habilitação, níveis de formação e salários. la. Também cuida da situação financeira da escola, definindo pla-
C) A descrição do espaço físico, das instalações e dos nos de aplicação de recursos e normas para a prestação de contas.
equipamentos. Apesar de possuírem essas linhas gerais, suas funções va-
D) O processo de avaliação, explicitando suas práticas, riam: os Estados são os responsáveis por estabelecer as atri-
instrumentos e registros. buições gerais dos Conselhos. Mas nem todas as unidades da
federação têm legislação sobre o assunto.
*Texto adaptado de Louraine Mattos.
Ao elaborar e executar o seu PPP a escola deverá destacar:
• Os fins e objetivos do trabalho pedagógico, buscando a
RESPOSTA: “A”.
garantia da igualdade de tratamento, do respeito às diferen-
ças, da qualidade do atendimento e da liberdade de expressão;
282-) (PREFEITURA DE ARAPEÍ/SP - PEB I – SO-
• A concepção de criança, jovem e adulto, seu desen- LER/2013) A associação mais imediata e comum no am-
volvimento e aprendizagem; biente escolar, quando se trata de questionar posições
• As características da população a ser atendida e da acerca da política de educação inclusiva, é a de mais um
comunidade na qual se insere; encargo que o sistema educacional impõe aos professo-
• O regime de funcionamento; res. Mesmo sendo favoráveis à concepção contida na lei e
• A descrição do espaço físico, das instalações e dos percebendo os benefícios que sua implementação traria a
equipamentos; toda a sociedade, o temor e as preocupações daí decorren-
• A relação de profissionais, especificando cargos, fun- tes são inevitáveis. Algumas expressões como: “a inclusão
ções, habilitação e níveis de formação; é forçada” ou “é inclusão só de fachada” sinalizam as di-
• Os parâmetros de organização de grupos e relação ficuldades em lidar com o acesso de pessoas com neces-
professor / aluno; sidades educacionais especiais no ensino regular. Sobre a
• A organização do cotidiano de trabalho com as crian- inclusão é incorreto afirmar que:
ças, jovens e adultos;
73
LIVRO DE QUESTÕES
74
LIVRO DE QUESTÕES
A psicologia deve muito a Jean Piaget. Não é exagero di- Segundo Vygotsky (2005), em suas pesquisas, há três
zer-se que ele revolucionou o estudo da linguagem e do pen- fases básicas na formação de conceito: A primeira é de-
samento infantis, pois desenvolveu o método clínico de inves- nominada de “conglomerado vago e sincrético de obje-
tigação das ideias das crianças que posteriormente tem sido tos isolados”, onde a criança não forma classes entre os
generalizadamente utilizado. Foi o primeiro a estudar sistema- diferentes atributos dos objetos; ela apenas os agrupa de
ticamente a percepção e a lógica infantis; além disso, trouxe forma desorganizada formando amontoados. Assim, uma
ao seu objeto de estudo uma nova abordagem de amplitude criança que se encontra nesse período, quando solicitada
e arrojo invulgares. Em lugar de enumerar as deficiências do a formar grupos com diferentes objetos (plantas, animais,
raciocínio infantil quando comparado com o dos adultos, Pia- objetos de cozinha etc.), poderá colocar juntos objetos que
get centrou a atenção nas características distintivas do pensa- não possuem relação entre si como, por exemplo, animais
mento das crianças, quer dizer, centrou o estudo mais sobre e objetos de cozinha. Nessa fase a criança agrupará ao aca-
o que as crianças têm do que sobre o que lhes falta. Por esta so ou por contiguidade no tempo ou no espaço. A segunda
abordagem positiva demonstrou que a diferença entre o pen-
é a do “pensamento por complexos” onde o agrupamento
samento das crianças e dos adultos era mais qualitativa do que
não é formado por um pensamento lógico abstrato e sim
quantitativa. Como muitas outras grandes descobertas, a ideia
por ligações concretas entre seus componentes que po-
de Piaget é tão simples que parece evidente. Já tinha sido ex-
dem ser os mais diferentes possíveis. Assim a criança pode,
pressa nas palavras de Rousseau, citadas pelo próprio Piaget,
segundo as quais uma criança não é um adulto em miniatura por exemplo, agrupar por qualquer relação percebida entre
e o seu cérebro não é um cérebro de adulto em ponto reduzi- os objetos, ou por características complementares entre si.
do. Por detrás desta verdade, que Piaget escorou com provas Num estágio mais evoluído dessa mesma fase, a criança
experimentais, esta outra ideia simples – a ideia de evolução, começa a se orientar por semelhanças concretas visíveis e
que ilumina todos os estudos de Piaget com uma luz brilhante. formar grupos de acordo com suas conexões perceptivas.
*Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/vy- Assim a criança nessa fase é capaz de agrupar os animais
gotsky/ano/pensamento/cap02.htm em um grupo e as plantas em outro. Essa fase é importan-
te porque há nela um momento denominado de pseudo-
RESPOSTA: “D”. conceito, onde os resultados obtidos são semelhantes aos
obtidos no pensamento conceitual. No entanto, o processo
286-) (PREFEITURA DE GUARANI D’OESTE/SP - PEB I mental pelo qual são obtidos não é o mesmo que ocorre
– PERSONA/2011) Quem formulou o conceito de Zona de no pensamento conceitual. A terceira é a fase de forma-
Desenvolvimento Potencial foi: ção de conceitos. Vygotsky (2005) a distingue da fase de
A) Emília Ferreiro. pensamento por complexos, afirmando que para formar
B) Paulo Freire. conceitos é necessário: Abstrair, isolar elementos, e exami-
C) Jean Piaget. nar os elementos abstratos separadamente da totalidade
D) Lev Vygotsky. da experiência concreta de que fazem parte. Na verdadeira
formação de conceitos, é igualmente importante unir e se-
Nas palavras do próprio psicólogo, “a zona proximal de parar: A síntese deve combinar-se com a análise. O pensa-
hoje será o nível de desenvolvimento real amanhã”. Ou seja: mento por complexos não é capaz de realizar essas duas
aquilo que nesse momento uma criança só consegue fazer operações.
com a ajuda de alguém, um pouco mais adiante ela certamen- *Texto adaptado de Antônia de Fátima Alves Vieira.
te conseguirá fazer sozinha. Depois que Vygotsky elaborou o
conceito, há mais de 80 anos, a integração de crianças em dife- RESPOSTA: “B”.
rentes níveis de desenvolvimento passou a ser encarada como
um fator determinante no processo de aprendizado.
288-) (PREFEITURA DE GUARANI D’OESTE/SP - PEB
*Texto adaptado: REVISTA NOVA ESCOLA, maio de 2011.
I – PERSONA/2011) A verificação do rendimento esco-
lar observará os seguintes critérios:
RESPOSTA: “D”.
A) Impossibilidade de avanços nos cursos e nas séries
287-) (PREFEITURA DE GUARANI D’OESTE/SP - PEB I iniciais mediante verificação do aprendizado.
– PERSONA/2011) Segundo Vygostsky, ao longo do de- B) Facultatividade de estudos de recuperação.
senvolvimento cognitivo a formação de conceitos passa C) Avaliação formativa e cumulativa com prevalência
respectivamente por três fases básicas: dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A) Pensamentos por complexos, sincretismo e pseudo- D) Avaliação contínua e cumulativa com prevalência
conceito. dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
B) Sincretismo, pensamento por complexos e pseudocon-
ceito.
C) Sincretismo, pseudoconceito e pensamento por com-
plexos.
D) Pseudoconceito, pensamento por complexos e sincre-
tismo.
75
LIVRO DE QUESTÕES
Este princípio de flexibilidade de organização curricular 290-) (PREFEITURA DE SÃO ROQUE/SP - PROFESSOR
orienta também, ainda no inciso V do artigo 23 da LDB, que a ve- ADJUNTO DO ENSINO FUNDAMENTAL I - 2012) Assinale
rificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a alternativa correta, de acordo com Piaget:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do A) As novidades afetivas próprias da adolescência de-
aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os pendem, antes de tudo, de mecanismos inatos e quase ins-
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os tintivos (uma reedição do Édipo), sendo que o papel dos
de eventuais provas finais; fatores sociais é muito pouco importante para as transfor-
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos mações intelectuais do indivíduo.
com atraso escolar; B) Adolescência (15-18 anos) é a idade da inserção do
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de pre- indivíduo na sociedade adulta.
ferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo C) A pré-adolescência (13 anos mais ou menos entre
rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições as meninas e 15 entre os meninos) caracteriza-se, ao mes-
de ensino em seus regimentos. mo tempo, por uma aceleração do crescimento fisiológico
e somático e por um abrir-se de valores às possibilidades
RESPOSTA: “D”. novas, para as quais já se prepara o sujeito, porque conse-
gue antecipá-los, mercê dos novos instrumentos dedutivos.
289-) (PREFEITURA DE SÃO ROQUE/SP - PROFESSOR D) A diferença essencial entre o pensamento formal e
ADJUNTO DO ENSINO FUNDAMENTAL I - 2012) Assinale as operações concretas é que estão centradas no real, ao
as afirmações verdadeiras a respeito de “educação para passo que o pensamento formal atinge as transformações
a cidadania”: possíveis e só assimila o real em função desses desenvolvi-
I. para se praticar “educação para a cidadania” é preci- mentos imaginados ou deduzidos.
so que se criem situações que facilitem verdadeiras apren- As novidades afetivas próprias da adolescência de-
dizagens, tomadas de consciência, construção de valores, pendem, antes de tudo, de mecanismos inatos e quase ins-
de uma identidade moral e cívica. tintivos (uma reedição do Édipo), sendo que o papel dos
II. para que aconteça a “educação para a cidadania” fatores sociais é muito pouco importante para as transfor-
bastam as boas intenções e uma hábil mistura de con- mações intelectuais do indivíduo.
vicção e realismo.
III. uma educação para a cidadania não pode ser limitada RESPOSTA: “A”.
a uma grade horária, mas passa também pelo conjunto do
currículo, explícita ou ocultamente. 291-) (PREFEITURA DE SÃO ROQUE/SP - PROFESSOR
IV. o “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” ADJUNTO DO ENSINO FUNDAMENTAL I - 2012) De acor-
não tem chance alguma de mudar as atitudes e as repre- do com Piaget, é correto afirmar.
sentações dos alunos. A) Construtivismo é o processo pelo qual um indivíduo
A) apenas I e II são verdadeiras. desenvolve sua própria consciência adaptativa e seu pró-
B) apenas III e IV são verdadeiras. prio conhecimento.
C) apenas I, III e IV são verdadeiras. B) Desde que o conhecimento seja organizado numa
D) I, II, III e IV são verdadeiras. totalidade estrutural coerente, nenhum conceito pode exis-
tir isolado, cada conceito é sustentado e colorido por uma
Educar é um ato que visa à convivência social, a cidada- rede completa de outros conceitos.
nia e a tomada de consciência política. A educação escolar, C) “Conhecimento” no amplo sentido e “inteligência”
além de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a são a mesma coisa.
incumbência de preparar as pessoas para o exercício da ci- D) Todas as alternativas estão corretas.
dadania. A cidadania é entendida como o acesso aos bens
materiais e culturais produzidos pela sociedade, e ainda sig- O construtivismo (ou psicologia genética) procura expli-
nifica o exercício pleno dos direitos e deveres previstos pela car o desenvolvimento cognitivo (inteligência) como um pro-
Constituição da República. cesso continuo de adaptação do organismo ao meio, marca-
A educação para a cidadania pretende fazer de cada do por várias fases (estádios): Cada uma delas representa um
pessoa um agente de transformação. Isso exige uma reflexão estágio de equilíbrio, cada vez mais estável, entre o organis-
que possibilite compreender as raízes históricas da situação mo e o meio, onde ocorrem de determinados mecanismos
de miséria e exclusão em que vive boa parte da população. de interação, como a assimilação e a acomodação. Todo o
A formação política, que tem no universo escolar um espaço conhecimento começa por uma assimilação pelas estruturas e
privilegiado, deve propor caminhos para mudar as situações esquemas do sujeito dos dados que recebe do exterior. Estas
de opressão. Muito embora outros segmentos participem estruturas e esquemas são os meios que permitem o conhe-
dessa formação, como a família ou os meios de comunica- cimento. Esta assimilação implica por sua vez a sua modifica-
ção, não haverá democracia substancial se inexistir essa res- ção. A acomodação consiste na modificação destas estruturas
ponsabilidade propiciada, sobretudo, pelo ambiente escolar. ou esquemas aos novos dados.
*Texto adaptado de Roberto Carlos Simões Galvão. *Texto adaptado de Carlos Fontes.
76
LIVRO DE QUESTÕES
292-) (PREFEITURA DE SÃO ROQUE/SP - PROFES- D) gestar uma escola inclusiva por meio de um projeto
SOR ADJUNTO DO ENSINO FUNDAMENTAL I - 2012) pedagógico elaborado em parceria entre a comunidade e os
Sobre o aprendizado da leitura, assinale a alternativa profissionais da escola com o objetivo de construir um ensino
correta: sem preconceito, discriminação e exclusão.
A) As crianças, muito antes de serem capazes de ler,
são capazes de aplicar ao texto escrito, critérios formais O processo ensino aprendizagem não é compreendido
específicos, muitos dos quais não poderiam decorrer do sempre da mesma forma. Mas se há uma opção por uma edu-
ensino do adulto. cação emancipadora, com qualidade socialmente referencia-
B) Conceitos de orientação espacial prévio (acima, da, o processo é entendido em sentido duplo, em que todos
abaixo, esquerda, direita) fora de situações de leitura e es- aprendem e todos ensinam, na construção do conhecimento
crita levam à “transferência” dessa aprendizagem ou à coletivo. A gestão precisa refletir sobre essas posturas no seu
sua aplicação frente a um texto escrito. trabalho e saber identificar: na pratica educativa, quem ensina
e quem aprende? Nenhum processo educativo dialético, to-
C) A exposição da criança a atos de leitura e escrita
dos aprendem e todos ensinam, uma construção coletiva do
existentes no ambiente social em que vive, cria oportuni-
conhecimento. Algum tempo sabe-se que o desenvolvimento
dades para que ela reflita sobre esse objeto.
cognitivo pode ser mais efetivo quando a criança e o adulto
D) As alternativas “A” e “C” estão corretas.
estão inseridos em um contexto coletivo da aprendizagem. Por
isso cabe à escola buscar ações para ampliar os horizontes do
A leitura e a escrita são fundamentais para o apren- aluno e daqueles que fazem parte do seu universo. Sendo as-
dizado de todas as matérias escolares. Por isso, em cada sim, as chamadas aprendizagens cooperativas surgem como
ano/série, o aluno precisa desenvolver mais e mais sua ca- grandes incentivadoras da autorregulação e do autoconheci-
pacidade de ler e escrever. Em sua proposta pedagógica, mento. Descobri-las e elaborá-las deve ser a meta de todos.
a escola precisa estabelecer claramente o que os alunos *Texto adaptado: GESTAO ESCOLAR, Edição 007, ABRIL/
devem aprender em cada etapa, até a conclusão do en- MAIO 2010.
sino fundamental. Dessa forma, todos os professores po-
dem coordenar seus esforços para conseguir os melhores RESPOSTA: “A”.
resultados. Todas as crianças são capazes de aprender. Por
isso, a escola precisa organizar suas aulas e suas atividades 294-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFESSOR
pensando em todos os alunos, garantindo que todos eles DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Quando foi
possam se desenvolver na leitura e na escrita. a última vez (se é que houve) em que a escola discutiu
*Referências: coletivamente seu projeto pedagógico e dessa discussão
BRASIL. Ministério da Educação. Indicadores da qualida- derivou um plano de ação? Quantas vezes a escola, ao fi-
de na educação: dimensão ensino e aprendizagem da leitura nal de um ano de trabalho (ou no planejamento do ano
e da escrita. Ação Educatica, SEB/MEC. São Paulo. 2006. seguinte), se perguntou que parte(s) do projeto pedagó-
gico que ela própria se propôs desenvolver no ano an-
RESPOSTA: “D”. terior foi/ foram cumprida(s)? Ao analisar esta questão,
Romualdo Portela de Oliveira afirma que:
293-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES- A) a proposta de elaboração do projeto pedagógico tem
SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Es- sido alterada, pois atualmente a Secretaria de Educação já tem
tamos diante de uma das metas mais complexas vi- fornecido o material didático do aluno e do professor.
venciadas pela pedagogia nos últimos tempos: aliar o B) os professores, muitas vezes, não são consultados na
fase do planejamento do projeto pedagógico porque as pro-
processo de democratização quantitativa ao processo
postas são elaboradas pela equipe técnica da escola.
de qualificação da escola pública. Por meio desta cons-
C) a escola não tem de fato realizado seu projeto pedagógi-
tatação pode-se afirmar que a grande meta da educa-
co; existe uma fissura presente no ambiente escolar, entre o que
ção brasileira é
dizemos que deveríamos fazer e o que efetivamente fazemos.
A) permitir que todas as crianças e adolescentes brasi- D) a escola ainda tem dificuldade de integrar todos os
leiros tenham respeitados os seus direitos de acolhimento profissionais: especialistas, professores e funcionários com a
e aprendizagem, num processo de emancipação política e comunidade escolar.
intelectual, na conquista de sua autonomia de pensamento
e ação. A rede deve estabelecer o que os alunos precisam saber
B) garantir o acesso à escola, ou seja: permitir que to- ao final de cada ano ou ciclo e as habilidades essenciais a
das as crianças, jovens e adultos − deficientes ou não − serem desenvolvidas nas diversas disciplinas. Desta forma, a
possam entrar na escola e sejam incluídas na rede regular escola tem mais clareza para construir o projeto político-pe-
de ensino. dagógico (PPP) que, se bem executado, ajuda a reduzir a de-
C) envolver todos educadores na tarefa de transformar sigualdade de desempenho entre os alunos.
a escola pública num espaço democrático, por meio de um *Texto adaptado de Marli H. K. da Silva.
processo de qualificação profissional, para se construir um
projeto de escola inclusiva. RESPOSTA: “C”.
77
LIVRO DE QUESTÕES
78
LIVRO DE QUESTÕES
Conhecer significa compreender todas as dimensões da A) veem a escola como uma oportunidade de não ficar
realidade, captar e saber expressar essa totalidade de forma na rua e serem acolhidas por alguém que acredita em seu
cada vez mais ampla e integral. Pensar e aprender a racio- potencial de crescimento.
cinar, a organizar o discurso, submetendo-o a critérios. O B) vivem em situação de pobreza, precisam, muitas ve-
desenvolvimento da habilidade de raciocínio é fundamental zes, trabalhar para se sustentar, sofrem a violência doméstica
para a compreensão do mundo. Além do raciocínio, a emo- e do entorno social.
ção facilita ou complica o processo de conhecer. A informa- C) têm uma grande ambição na vida: o acesso à escola e
ção dá-se de várias formas, segundo o nosso objetivo e o sua permanência, apesar das defasagens cognitivas que elas
nosso universo cultural. A forma mais habitual é o proces- expõem quando ingressam na escola.
samento lógico-sequencial, que se expressa na linguagem D) são extremamente carentes, apresentam uma condi-
falada e escrita, na qual o sentido vai sendo construído aos ção intelectual (QI) desigual em relação às demais crianças
poucos, em sequencia concatenada. ao ingressarem na escola, por isso não conseguem realizar o
A informação de forma hiper-textual, contando histó- desafio de estudar.
rias, relatando situações que se interlaçam, ampliam-se, nos
mostrando novos significados importantes, inesperados. É a No Brasil, as grandes desigualdades na distribuição de
comunicação “linkada”. A construção do pensamento é ló- renda e de poder foram responsáveis por infâncias distintas
gica, coerente, sem seguir uma única trilha, como em ondas para classes sociais também distintas. As condições de vida
que vão ramificando-se em diversas outras. Hoje, cada vez das crianças fizeram com que o significado social dado à in-
mais processamos as informações de forma multimídia, jun- fância não fosse homogêneo. Além das diferentes apropria-
tando pedaços de textos de várias linguagens superpostas, ções dos espaços sociais, outro ponto que nos inquieta diz
que compõem um mosaico ou tela impressionista, e que se respeito às condições de vidadas crianças e às desigualdades
conectam com outra tela multimídico. Uma leitura em flash, que separam alguns grupos sociais, numa sociedade marca-
uma leitura rápida que cria significações provisórias, dando damente estratificada. Crianças que vivem em situação de
uma interpretação rápida para o todo, através dos interesses, pobreza, que precisam, muitas vezes, trabalhar para se sus-
tentar, que sofrem a violência doméstica e do entorno social,
percepções, do modo de sentir e relacionar-se de cada um.
que são amedrontadas e amedrontam. Crianças destituídas
A construção do conhecimento, a partir do proces-
de direitos, cujas vidas são pouco valorizadas. Crianças vistas
samento multimídia é mais livre, menos rígida, com maior
como ameaças na rua, na escola, pouco se sabe sobre elas.
abertura, passa pelo sensorial, emocional e pelo racional;
Como são tratadas, vistas e olhadas essas crianças que estão
uma organização provisória que se modifica com facilidade.
nas ruas, nas escolas, nos lares e que sofrem toda sorte de
Convivemos com essas diferentes formas de processamento
opressão? Por outro lado, as crianças que vivem nas peque-
da informação e dependendo da bagagem cultural, da idade
nas cidades também trazem desafios para este momento.
e dos objetivos, predominará o processamento sequencial, o
*Texto adaptado de Anelise Monteiro do Nascimento.
hipertextual ou o multimídico.
Atualmente perante a rapidez que temos que enfrentar RESPOSTA: “B”.
situações diferentes e cada vez mais utilizamos o processo
multimídico. A televisão utiliza uma narrativa com várias lin- 299-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFESSOR
guagens superpostas, atraentes, rápidas, porém, traz con- DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) A notícia
sequências para a capacidade de compreender temas mais veio de sopetão: iam meter-me na escola. Já me haviam
abstratos. Em síntese, as formas de informação multimídia falado nisso, em horas de zanga, mas nunca me conven-
ou hipertextual são mais difundidas. As crianças, os jovens cera de que realizassem a ameaça. A escola, segundo in-
sintonizados com esta forma de informação quando lidam formações dignas de crédito, era um lugar para onde se
com textos, fazem-no de forma mais fácil com o texto co- enviavam as crianças rebeldes. Eu me comportava direito:
nectado através de links, o hipertexto. encolhido e morno, deslizava como sombra. As minhas
*Referências: brincadeiras eram silenciosas... Pensar sobre a infância na
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, escola e na sala de aula é:
Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagó- A) um grande desafio para o ensino fundamental que,
gica. Campinas: Papirus, 2000. ao longo de sua história, não tem considerado o corpo, o
universo lúdico, os jogos e as brincadeiras como prioridade.
RESPOSTA: “D”. B) uma proposta de educação preventiva que visa colo-
car a criança na escola para que esta tenha um ambiente sau-
298-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFESSOR dável e não corra o risco de aprender com a escola da vida.
DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Para consi- C) um primeiro passo para aprender e compreender
derar a infância em toda a sua dimensão, é preciso olhar melhor as várias histórias de vida dos alunos e, assim, poder
não só para o cotidiano das instituições de ensino como organizar um diagnóstico e elaborar um planejamento ade-
também para as desigualdades que separam alguns gru- quado às crianças.
pos sociais, numa sociedade marcadamente estratifica- D) uma abordagem educacional propedêutica que en-
da, dentre outros desafios. Para Anelise Monteiro do volve o estudo da história da infância e as causas das dificul-
Nascimento, estas crianças: dades cognitivas das crianças excluídas do sistema escolar.
79
LIVRO DE QUESTÕES
Se as ações de acolhimento e inserção são fundamen- mentação, intervenção e reflexão sobre a realidade e os
tais, há, também, um outro ponto que merece ser destaca- problemas com os quais eles se deparam. A atuação peda-
do: como são organizados o tempo e o espaço escolares? gógica com um enfoque globalizador parte do pressupos-
Pensar sobre a infância na escola e na sala de aula é um to que os conteúdos de aprendizagem são “sempre meios
grande desafio para o Ensino Fundamental, que, ao longo para conhecer ou responder a questões que uma realidade
de sua história, não tem considerado o corpo, o universo experiência dos alunos proporciona: realidade que é sem-
lúdico, os jogos e as brincadeiras como prioridades. Infeliz- pre global e complexa” (ZABALA, 2002, p.28). Este enfoque
mente, quando as crianças chegam a essa etapa de ensino, contribui para ampliar a própria noção de conteúdos de
é comum ouvir a frase “Agora a brincadeira acabou!”. Nos- aprendizagem que inclui não só conteúdos factuais e con-
so convite e desafio é aprender sobre e com as crianças, ceituais, mas também procedimentais e atitudinais.
por meio de suas diferentes linguagens. Nesse sentido, a *Texto adaptado de Daniela Karine Ramos.
brincadeira se torna essencial, pois nela estão presentes as
múltiplas formas de ver e interpretar o mundo. A brincadei- RESPOSTA: “B”.
ra é responsável por muitas aprendizagens.
Faz-se necessário definir caminhos pedagógicos, no 301-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES-
tempo e nos espaços da escola e da sala de aula, que fa- SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Se-
voreçam o encontro da cultura infantil, valorizando as tro- gundo Marta Kohl de Oliveira,
cas entre todos os que ali estão, em que crianças possam I. “Educação de pessoas jovens e adultas” não nos re-
recriar as relações da sociedade na qual estão inseridas, mete apenas a uma questão de especificidade etária, mas
expressar suas emoções e formas de ver e de significar o primordialmente, a uma questão de especificidade cultural.
mundo, espaços e tempos que favoreçam a construção da II. O aluno é geralmente o migrante que chega às gran-
autonomia. des metrópoles provenientes de áreas rurais empobrecidas,
*Texto adaptado de Anelise Monteiro do Nascimento. filho de trabalhadores rurais não qualificados e com baixo
nível de instrução escolar.
RESPOSTA: “A”. III. O adulto – para a educação de jovens e adultos –
não é o estudante universitário.
300-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES- IV. O aluno não é o adolescente no sentido natural de
SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Não pertinência a uma etapa biopsicológica da vida.
existe nenhuma ação dirigida ao desenvolvimento for- V. Os alunos jovens e adultos formam um segmento
mativo de qualquer das capacidades humanas que não bastante heterogêneo em relação à diversidade de grupos
corresponda a um modelo de cidadão ou cidadã e ao culturais da sociedade contemporânea, mas homogêneos
papel que essa pessoa deve ter na sociedade. Antoni nos aspectos físicos.
Zabala afirma que toda atividade educativa, por mais Estão corretas APENAS as afirmativas
específica que seja, veicula uma visão mais ou menos A) I, II, III e V.
concreta de um modelo de ser humano, o que presume: B) I, III, IV e V.
A) o fornecimento de dados para a avaliação do traba- C) I, II, IV e V.
lho do professor. D) I, II, III e IV.
B) uma visão determinada da vida, uma ideologia, um
modelo de pessoa. Discutir Educação para Jovens e Adultos (EJA) é um de-
C) a explicitação dos objetivos e metodologia da ativi- safio para os educadores e educadoras em nosso país, pois
dade desenvolvida. devemos levar em consideração relevantes aspectos os
D) um projeto de trabalho que foi planejado para a quais não são considerados por quem produz as políticas
concretização desta atividade. públicas educacionais, nas esferas municipais e estaduais,
onde esta modalidade de ensino tem sido oferecida e por
A educação escolar não se limita ao ensino de conteú- que não dizer, que podem gerar consequências no âmbi-
dos entendidos como um conjunto de informações siste- to federal. Assim ao refletirmos sobre esta temática Marta
matizadas e organizadas relacionadas a uma determinada Kohl de Oliveira menciona no mínimo três aspectos a se-
área do conhecimento. Os conteúdos podem ser inter-re- rem analisados, o primeiro “a condição de não crianças”,
lacionados, transdisciplinares, interdisciplinares e abranger “a condição de excluídos” e por serem de “determinados
capacidades cognitivas, motoras, afetivas, éticas e sociais. grupos culturais”.
O enfoque globalizador da educação concebe o aluno em *Texto adaptado de Joilson de Araujo Martins Andrade
uma perspectiva mais holística e integral, defende que a Silva.
organização dos conteúdos e atividades de ensino priori-
ze a aprendizagem significativa. Os conteúdos não podem RESPOSTA: “D”.
ser segmentados, separados e descolados da realidade do
aluno, pois precisam ser apropriados por eles de modo a
tornarem-se instrumentos de observação, análise, experi-
80
LIVRO DE QUESTÕES
302-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFESSOR DE 304-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES-
EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Pela convivência SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) A es-
com a mídia, as crianças constroem seus valores acerca dos colarização se faz necessária para que o indivíduo seja
artistas, das diferentes formas de arte e também seus valo- mais produtivo ao sistema, para que saiba seguir ins-
res sobre a cultura corporal. Em relação à cultura corporal, a truções e movimentar-se no espaço urbano-industrial,
mídia tende a valorizar os corpos magros, atléticos, modela- para que possa consumir produtos e respeitar ou assu-
res e ‘ideais’. A cultura midiática valoriza as formas de arte e mir os valores hegemônicos.
A) as várias imagens voltadas à valorização de atributos Segundo Luiz Percival Brito, não se deve compreen-
estéticos existentes nas várias classes sociais e concepções fi- der essa transformação propriamente como um proces-
losóficas de estética. so de redução de desigualdades, pois a:
B) os artistas que possuem forte apelo comercial, sem A) qualificação resulta das necessidades do próprio
considerar o respeito às diferenças ou a existência de inúmeras modelo de sociedade.
formas e atributos estéticos.
B) escolarização, do ponto de vista do sistema, se im-
C) as várias formas de educação física voltadas ao bem
põe como necessidade social da população.
-estar físico da criança, de forma a destacar a importância do
C) educação se apresenta como uma política social ain-
corpo magro e saudável.
da com resultados insuficientes.
D) o atributo ao corpo como forma de reforçar as expres-
sões manifestadas. D) exclusão social não é resultado das políticas educa-
cionais, mas sim da economia do país.
Pela convivência com a mídia, as crianças constroem seus
valores acerca dos artistas, das diferentes formas de arte e A escolarização se faz necessária para que o indiví-
também seus valores sobre a cultura corporal. Em relação à duo seja mais produtivo ao sistema, para que saiba seguir
cultura corporal, a mídia tende a valorizar os corpos magros, instruções e movimentar-se no espaço urbano-industrial,
atléticos, modelares e ‘ideais’. A cultura midiática valoriza as para que possa consumir produtos e respeitar ou assumir
formas de arte e os artistas que possuem forte apelo comer- os valores hegemônicos. Segundo Luiz Percival Brito, não
cial, sem considerar o respeito às diferenças ou a existência de se deve compreender essa transformação propriamente
inúmeras formas e atributos estéticos. como um processo de redução de desigualdades, pois a
*Referências: qualificação resulta das necessidades do próprio modelo
SÃO PAULO: Secretaria Municipal de Educação. Orienta- de sociedade.
ções curriculares e proposição de expectativas de aprendiza-
gem para o Ensino Fundamental: ciclo I. 2007. RESPOSTA: “A”.
81
LIVRO DE QUESTÕES
No passado recente, os professores tem sido mal com- palmente criando o medo de errar nos alunos, em função
preendidos e mal olhados. No entanto, assiste-se hoje a da forma como o corrige. Há uma exigência para que o
uma mudança também nesse aspecto. Por um lado, inten- aluno seja 100% em tudo. Mas, todo mundo é ruim em
sificam-se esforços na sociedade para que sejam desen- alguma coisa. O aluno pode não ter facilidade em deter-
volvidas as condições necessárias ao exercício da profissão minadas matérias, nas quais vai tirar sempre 60, 70. Isso é
docente. Por outro lado, os professores tomam consciência normal. Não tem problema. O aluno tem que ser implicado
da sua própria profissionalidade e do seu poder e respon- no conteúdo, ele tem que fazer parte daquilo. Para isso, ele
sabilidade em termos individuais e coletivos. Como ator so- precisa saber para que serve aquilo que está aprendendo.
cial, o professor tem um papel a desempenhar na política Dizer que serve para ele fazer determinado teste, não vai
educativa. No seio da escola, a sua atividade desenrola-se funcionar. Tem que ter um sentido mais amplo para ele. A
no cruzamento das interações político-administrativo-cur- argumentação é essencial.
ricular-pedagógicas. *Texto adaptado de Paulo Henrique Ferreira e Erika Pe-
*Texto adaptado da obra Escola Reflexiva e nova racio- legrino.
nalidade de Isabel Alarcão.
RESPOSTA: “C”.
RESPOSTA: “A”.
307-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES-
306-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES- SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Os
SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Para limites restritivos também fazem parte do bem-estar e
Yves de La Taille, na educação escolar, uma das tradu- do desenvolvimento dos indivíduos para viver harmo-
ções do interesse é a curiosidade. Esquecer ou ignorar a niosamente em sociedade com os outros. Embora possa
falta de equivalência entre interesse e curiosidade pode parecer contraditório, na verdade os limites restritivos
levar a ‘desesperos didáticos’ que se traduzem na busca nos colocam de chofre no grande tema humano que é
impossível da motivação do aluno. Para lidar com isso, a liberdade e, por outro lado, se apresentam também
é comum os professores tentarem buscar uma forma
necessários ao exercício da faculdade humana tão rica
de cativar os alunos para o seu ensino, não mais pela
e prazerosa que é a criatividade. Para Yves de La Taille,
curiosidade, mas pelo aspecto agradável e dinâmico
isto equivale a dizer que:
que imprime nas aulas, procurando tornar o conteúdo
A) só na vida adulta é que se pode ser livre e criativo.
mais sedutor e as aulas mais leves e prazerosas. Pode-
B) apesar dos limites restritivos, a liberdade e a criati-
se dizer que, na situação deste exemplo se encontra o
vidade se tornam possíveis exatamente pela desconsidera-
tema do limite, por que:
ção e rebeldia em relação a eles.
A) como o foco do professor se deslocou da curiosida-
C) é impossível a liberdade na vida em sociedade.
de e do interesse e apenas procurou, de certa forma, mas-
D) saber não ultrapassar alguns limites e não deixar-se
carar o que quer ensinar, a reação dos alunos continua de
apatia e desinteresse. amedrontar por outros é uma verdadeira arte que algumas
B) o fato de os alunos continuarem não encontran- pessoas desenvolvem com maestria e outras nunca che-
do a razão de ser do trabalho do professor, para ocupar gam realmente a possuir.
o tempo, o desinteresse vai se manifestando com maior
intensidade através de agressões verbais ao professor que Agressões, humilhação, ausência de limites. Nove em
provoca um ambiente desapropriado para a aprendizagem cada dez educadores reclamam que as salas de aula estão
das crianças, principalmente aos deficientes. cada vez mais incivilizadas e que é preciso dar um basta.
C) ao contrário do exemplo, quando o professor procu- Para resolver o problema, nove entre dez escolas recorrem
ra adequar o ensino aos interesses dos alunos sem deixar a regras de controle e punição. “É legitimo, mas é pouco. É
de lado o rigor e a seriedade no trato do conteúdo e do preciso criar uma lei para coibir algo que o bom senso por
trabalho que realiza, na verdade está buscando o impulso si só deveria banir?”, questiona Yves de La Taille, professor
motivador que ajuda a fazer projetos e crescer, a ir mais do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
além, significa trabalhar com o limite da excelência. Especialista em Psicologia Moral (a ciência que investiga
D) como os alunos não querem saber de estudar, só os processos mentais que levam alguém a obedecer ou
resta ao professor impor-se autoritariamente com ameaças não a regras e valores), ele defende que a escola ajude a
e punições. formar pessoas capazes de resolver conflitos coletivamen-
te, pautadas pelo respeito a princípios discutidos pela co-
Por excelência, a escola deveria ser um espaço do munidade. O caminho para chegar lá passa pela formação
prazer da descoberta do mundo, do desenvolvimento da ética - não necessariamente como conteúdo didático, mas
criatividade e da capacidade crítica, de construção da au- principalmente no convívio diário dentro da instituição.
tonomia do sujeito. Mas, o que se encontra é um sistema *Texto adaptado: NOVA ESCOLA Edição 213, JUNHO/
de ensino que promove o desinteresse cada vez maior dos JULHO 2008.
estudantes pelo processo de aprendizagem. A escola hoje
inibe a criatividade. Faz isso de várias formas. Mas princi- RESPOSTA: “D”.
82
LIVRO DE QUESTÕES
308-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFESSOR A) em se tratando de crianças muito pequenas, a possi-
DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) O estudo e bilidade de compreensão sobre as razões do limite é muito
a análise a que se chegou com a realização da investiga- pequena e, neste caso, é aconselhável o uso de uma prática
ção coordenada por Miguel Zabalza sobre a adoção dos autoritária simplesmente.
Diários de Aula por um grupo de professores, permitem B) uma educação elucidativa não significa não colocar
considerar que limites, nem silenciar sobre o que é permitido e proibido,
A) o Diário constitui-se em algo complexo para ser assu- mas, em vez dos limites serem apenas legitimados em fun-
mido pelos professores, pois além de não receberem orienta- ção da força de quem os coloca, eles são explicados, sua
ção da diretora para esta tarefa, ocupa um tempo que deveria razão de ser é explicitada.
ser empregado junto com as crianças em atividades lúdicas, C) em situações que exigirem uma postura rigorosa, o
de desafio cognitivo e intelectual. adulto deve deixar claro para a criança que ele tem conhe-
B) ao longo da narração, o professor vai travando uma cimento certo por isso manda e ela deve obedecer, pois
“conversação” consigo mesmo e com os destinatários virtuais uma tolerância sem limites seria mera indiferença e desca-
do seu relato, e no desenrolar do registro ele vai se conscien- so e não uma punição educativa.
tizando de si mesmo como pessoa e como educador, num D) o adulto deve se lembrar que está lidando com
exercício de descoberta do seu próprio valor pessoal e pro- crianças e as crianças são muito sensíveis a atitudes firmes
fissional. e objetivas.
C) seria simplesmente uma coisa a mais para aumentar
a carga de trabalho do professor e ocupá-lo no horário de Qual é a medida certa para transpor alguns limites e
planejamento de aulas. amadurecer e como impor limites que permitam a vida em
D) o fato do professor escrever, de escrever sobre sua pró- sociedade?
pria prática representa a documentação do seu trabalho de A questão pode ser retomada por meio dos conceitos
forma objetiva. de moral e ética. A moral trata de limites no sentido res-
tritivo (deveres). A ética, por remeter a projetos de vida,
Os diários de aula são, portanto, instrumentos de pes-
trata dos limites no sentido da superação, do crescimento,
quisa, específicos para a coleta dos dados empíricos de uma
da busca de excelência. Ora, se há excesso de limites, em
determinada investigação, especificamente de ordem quali-
breve, se a sociedade, em vez de estimular o crescimento,
tativa; seu idealizador e defensor de sua relevância no campo
valorizar a busca de uma vida que não vá além do mero
científico é o professor/pesquisador espanhol Miguel Zabalza.
consumo e que se contente com o aqui agora, com a me-
O próprio Zabalza (2004) advoga a ideia de que os diários
diocridade, ela vai prejudicar a perspectiva ética e, conse-
de aula são instrumentos de pesquisa no campo da educação,
quentemente, a perspectiva moral. Uma pessoa somente
porque são reveladores da prática pedagógica do professor,
agirá moralmente se vir, nesse tipo de ação, a tradução de
do processo de ensino e de aprendizagem, a relação profes-
uma vida que vale a pena ser vivida. Como a moral impõe
sor e aluno e demais profissionais da instituição, tendência
filosófica assumida pelo professor em sala de aula, o conceito restrições à liberdade, uma pessoa somente vai aceitar tais
de educação, de homem e de sociedade e suas respectivas restrições se fizerem sentido num projeto de vida coletivo
significações na perspectiva do professor. Ao contrário do e elevado.
que se pensa, o diário de aula, não é um instrumento com *Texto adaptado da obra Limites: três dimensões edu-
fins terapêuticos, mas um mecanismo de pesquisa científica; cacionais de Yves de La Taille.
também não tem o propósito de resolver os problemas da
educação; mas, sobretudo, serve para suscitar a reflexão sobre RESPOSTA: “B”.
a realidade educacional e social na qual a escola, o professor e
o aluno se constituem. 310-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES-
*Referências: SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Com-
ZABALZA, Miguel. Os diários de aula: um instrumento de portamentos com diversos níveis de violência que vão
pesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre: Art- desde chateações inoportunas ou hostis até fatos fran-
med, 2004. camente agressivos, sob forma verbal ou não, intencio-
nais e repetidas, sem motivação aparente, provocado
RESPOSTA: “B”. por um ou mais escolares em relação a outros, causan-
do dor, angústia, exclusão, humilhação, discriminação,
309-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFESSOR entre outros.
DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Para Yves Estes são alguns dos sinais ligados a práticas conheci-
de La Taille, com relação aos limites, o sentimento do res- das por
peito moral equivale ao sentimento de obrigatoriedade. A) anorexia.
Assim, o sentimento de obrigatoriedade necessário à mo- B) bulimia.
ralidade, nasce da autoridade exercida pelo adulto sobre C) bullying.
a criança, portanto, nasce da colocação de limites. Sendo D) esquizofrenia.
assim:
83
LIVRO DE QUESTÕES
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valen- 312-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES-
tão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Pro-
verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem fessor, eu não falo porque não sei nada, não tenho nada
sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais a dizer. O pouco que sei não vale a pena ser dito. Não
indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de quero passar vergonha expondo a minha ignorância.
intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade Em relação aos leitores de camadas populares, Pedro
ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de Garcia parte do princípio que:
uma relação desigual de forças ou poder. A) o pouco que o aluno sabe precisa ser problematiza-
*Texto adaptado de Orson Camargo. do, pois são saberes do senso comum a serem superados
para a obtenção do conhecimento científico.
RESPOSTA: “C”. B) o não saber nada implica a necessidade de recuperar
o tempo perdido do aluno jovem ou adulto para ensiná-lo
311-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES- a interpretar a sua realidade e a leitura do mundo.
SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Uma C) o aluno jovem ou adulto tem vergonha de falar
situação vivida pelas escolas ao final de cada ano letivo porque sabe que tem responsabilidade em relação ao seu
diz respeito à organização das turmas de alunos de uma atraso escolar.
mesma série ou ano do Ciclo para o ano seguinte. Dian- D) todo aquele que se apropria da sua própria expe-
te da complexidade da sociedade atual que nas escolas riência é capaz de se apropriar de si mesmo e começar a ler
se apresenta, na maioria das vezes, sob a vertente de o mundo e a sociedade em torno e além.
saber lidar com a diversidade, assinale a alternativa que
para Perrenoud traduzem “estratégias sem futuro e que Com as mudanças sociais, ampliam-se os usos da leitu-
apenas deslocam os problemas” e a prática das escolas. ra e da escrita, exigindo sempre uma atualização de quem
A) Utilização do critério da homogeneidade para agru- nela vive. Hoje, os avanços tecnológicos apontam novas
par os alunos numa mesma turma. formas de utilização da escrita, novos portadores de textos,
B) Organizar as turmas de alunos de forma a satisfazer novos gêneros textuais e, consequentemente, um maior
as melhores condições de trabalho para os diferentes pro- uso da escrita nas interações sociais. [...] Se há algumas dé-
fessores, ou seja, numa escala de organização agrupando cadas atrás saber ler e escrever era privilégio de poucos,
as turmas dos melhores para os mais fracos e, a partir de hoje é uma das condições para se transitar numa socie-
sua classificação, os professores escolhem as turmas. dade na qual a leitura e a escrita são mediadoras de uma
C) Utilização dos resultados da avaliação da aprendi- enorme gama de bens e serviços produzidos socialmente.
zagem dos alunos associada aos dados sobre o comporta- Entre esses bens, poderíamos citar a saúde, a segurança,
mento dos alunos em sala de aula, de forma a premiar os o trabalho, o lazer e as informações. Porém, não podemos
alunos comprometidos com os estudos. acreditar que de posse desse saber, o acesso aos bens ci-
D) Realização de uma discussão com os professores tados será garantido, pois, além de saber ler e escrever,
para definição de um perfil que inclua a diversidade dos devemos lutar pela conquista de direitos que, numa socie-
alunos num amplo leque de características para a compo- dade excludente, ainda não estão efetivamente garantidos
sição de cada turma e posterior estudo e aprofundamento (ALMEIDA, 2006).
com o grupo de professores sobre melhores estratégias de *Referências:
trabalho para poder atender bem a todos os alunos. GARCIA, Pedro. Escadas Improváveis. Editora Seis: Rio
de Janeiro, 1993.
A escola de hoje precisa encontrar seu caminho para
a diversidade, engajando as crianças no mundo das dife- RESPOSTA: “D”.
renças, preparando-os para ser legítimos cidadãos. Na sala
de aula há alunos de diversas culturas, o que requer do 313-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES-
professor um olhar diferenciado para seu planejamento, SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) A
bem como para o currículo escolar, através de adaptações capacidade da criança de “sobreviver” à tentativa sis-
aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula. temática das instituições educacionais de controlar
Também é importante pesquisar a história dos alunos para suas respostas e incluí-las em moldes determinados é
que o conteúdo a ser estudado esteja de acordo com seus constantemente desafiada. Para superar esta barreira
interesses e realidade. Gadotti (2000) salienta que somente transformando as práticas educativas, Zilma R. de Oli-
uma educação multicultural pode dar conta desta tarefa. veira considera como o elemento mais importante para
*Texto adaptado de Caroline Côrtes Lacerda. promover oportunidades de aprendizagem e desenvol-
vimento
RESPOSTA: “D”. A) a interdisciplinaridade.
B) a interação social.
C) a incorporação do lúdico nas atividades escolares.
D) o jogo educativo.
84
LIVRO DE QUESTÕES
É, portanto, na interação que se dão a gênese das es- Todas as relações matemáticas envolvidas nesta ex-
truturas de pensamento, a construção do conhecimento pressão “cálculo mental”, encontrou-se nas palavras de
e a constituição de si mesmo como Sujeito pelos indiví- Parra (2001) a concepção que assumirei como “cálculo
duos. A perspectiva apontada considera, pois, que não há mental” neste artigo: “[...] conjunto de procedimentos em
essência humana a priori. É na ação prática que se forma que, uma vez analisados os dados a serem tratados, estes
o Homem, na interação com pessoas e com objetos nas se articulam, sem recorrer a um algoritmo pré-estabeleci-
diferentes situações e, depois, na interação também com do para obter resultados exatos ou aproximados” (PARRA,
representações construídas a partir daquelas interações. 2001).
Tal perspectiva destaca o papel do Outro, da exploração de *Referências:
objetos, da emoção, da linguagem e do jogo no desenvol- PARRA, Cecília; SAIZ, Irma (Org.). Didática da mate-
vimento infantil. Este ocorre na medida em que, desde o mática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artmed,
nascimento, a criança é colocada por outras pessoas, mais 2001.
experientes, numa matriz interacional na qual aprende a RESPOSTA: “A”.
tornar significativo seu comportamento.
*Texto adaptado da obra Ciranda, Faz-de-Conta e 315-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES-
Companhia: Reflexões Acerca da Formação de Professores SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Para
para a Pré-Escola de Zilma de Moraes Ramos de Oliveira. Milton Santos a globalização pode ser entendida como
fábula, perversidade e como poderia ser. No que se re-
RESPOSTA: “B”. fere ao terceiro aspecto, é correto afirmar que, para o
autor,
314-) (PREFEITURA DE SÃO PAULO/SP – PROFES- A) perversidade e fábula equivalem a território e coti-
SOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E PEB I – FCC/2010) Se- diano, respectivamente.
gundo Cecília Parra, B) as camadas dominantes constituem os grupos ca-
O cálculo pensando é eminentemente particularizante: pazes de promover as mudanças em prol dos dominados.
cada problema é novo e a aprendizagem vai consistir es- C) a relação dos dominados com o território em nada
sencialmente em compreender que para uma mesma ope- interfere em sua atuação política.
ração determinados cálculos são mais simples que outros, D) as camadas populares teriam um papel fundamental
e que pode ser útil escolher um caminho aparentemente nas transformações, pois sua força se fundamenta no terri-
mais longo, porém menos difícil. Pode parecer paradoxal, tório, trabalho e cotidiano.
para quem não pratica a matemática, considerar como
Primeiro, a tese da globalização como fábula. Diaria-
matemática ou matematizante uma atividade que consis-
mente somos bombardeados de notícias, outdoors, anún-
te, para cada aluno diante de um problema específico de
cios e demais tipos de informações. Todos esses elementos
cálculo, levar em consideração que sabe e dispõe, ao bus-
fazem parte dos mecanismos de construção da globaliza-
car um procedimento eficaz.
ção como fábula, onde o mundo aparece diante de nossos
Considerar este caráter particularizante do cálculo
olhos como um lugar próspero, dinâmico e solidário. Ou
mental pressupõe que o professor
seja, a globalização nos é apresentada como uma fábula,
A) disponha de ferramentas pedagógicas que lhe per-
como um mito da realidade social.
mitam diagnosticar os conhecimentos de seus alunos.
Segundo, a antítese da globalização como perversão.
B) abandone propostas didáticas que verifiquem os
Esta é a realidade social da fome, miséria, pobreza, é o alas-
avanços de seus alunos. tramento dos males espirituais e morais, com os egoísmos,
C) desconsidere os diferentes níveis de conhecimentos os cinismos, a corrupção. A cada dia o mercado nos deixa
de seus alunos. mais individualistas e competitivos, de modo que fica cada
D) tenha clareza das etapas de desenvolvimento que vez mais difícil construir laços de solidariedade coletiva.
seus alunos devem atingir globalmente, a fim de equalizar Essa é a globalização como ela realmente é.
as diferenças. Por último, a síntese de uma nova globalização. Assim,
Milton Santos propõe a construção de uma nova globali-
A expressão “cálculo mental”, como analisa Parra zação. Uma globalização mais humana, democrática, par-
(2001), possui diferentes significados. Para alguns, é o ato ticipativa e consciente. Temos as condições técnicas e pre-
de realizar contas sem a necessidade do lápis e do papel. cisamos das condições sociais para que ela ocorra, basta
Já outros acreditam que são os resultados gerados pela que queiramos.
memorização. *Texto adaptado de Thiago Burckhart.
RESPOSTA: “D”.
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
324-) Fundação Casa - VUNESP - 2012 327-) Polícia Militar PR - FAFIPA - 2013
As condutas descritas, hipoteticamente, como cri- A respeito das medidas socioeducativas previstas
me e contravenção penal são no Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as as-
a) ato irregular sertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
b) crime ou contravenção de menor potencial ofensivo I. A advertência consistirá em admoestação verbal,
c) ato infracional que será reduzida a termo e assinada.
d) ato ilícito II. A prestação de serviços comunitários consiste na
e) conduta atípica. realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por
período não excedente a seis meses, junto a entidades
Resposta correta: alternativa “c”. assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimen-
Comentário: o art. 103 do ECA prevê que o ato infra- tos congêneres, bem como em programas comunitários
cional é a conduta praticada pelo adolescente e que cor- ou governamentais.
responde a um crime ou contravenção penal. III. A liberdade assistida constitui medida privativa
Portanto, adolescente não pratica crime ou contraven- da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, ex-
ção penal! cepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa
em desenvolvimento.
325-) Fundação Casa - VUNESP - 2012 IV. A internação será adotada sempre que se afigu-
Promover o inquérito civil e a ação civil pública para rar a medida mais adequada para o fim de acompanhar,
a proteção dos interesses individuais, difusos ou coleti- auxiliar e orientar o adolescente.
vos relativos à infância e à adolescência, compete à (ao) a) Apenas I e III
a) Delegado de Polícia. b) Apenas I e II
b) Procuradoria Geral do Estado c) Apenas II e III
.c) Juiz da Infância e da Juventude. d) Apenas III e IV
d) Conselho Tutelar. e) I, II, III e IV
e) Ministério Público
Resposta correta: alternativa “b”.
Resposta correta: alternativa “e”. Comentário: A questão trata sobre as medidas socioe-
Comentário: trata-se de uma competência do Ministé- ducativas. As alternativas III e IV estão erradas porque a
rio Público prevista no art. 201, V do ECA. liberdade assistida prevista no art. 118 não privará o ado-
lescente de sua liberdade. Seu objetivo é de acompanha-
326-) Bombeiro Militar PR - FAFIPA - 2013 mento, auxílio e orientação do adolescente por pessoa ca-
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adoles- pacitada e que será indicada para a execução da medida.
cente, analise as assertivas e assinale a alternativa que Enquanto que a internação, por sua vez, prevista no art.
aponta as corretas. 121, constitui uma medida privativa de liberdade.
I. O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito
público subjetivo. 328-) Fundação Casa - VUNESP - 2012
II. O não oferecimento do ensino obrigatório pelo No tocante às disposições legais do acesso à justiça,
poder público ou sua oferta irregular importa respon- quando a criança ou o adolescente carecer de represen-
sabilidade da autoridade competente. tação ou assistência legal ainda que eventual,
III. Compete ao poder público recensear os edu- a) os seus pais ou responsável legal ficarão obrigados a
candos no ensino fundamental, fazer- lhes a chamada contratar advogado particular.
e zelar, junto aos pais ou responsável, pela frequência b) a autoridade judiciária lhe dará curador especial.
à escola. c) o Promotor de Justiça assumirá a sua representação
IV. Os pais ou responsável têm a obrigação de ma- jurídica.
tricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino. d) a Procuradoria do Estado será chamada a solucionar
a) Apenas I, II e III. a pendência.
b) Apenas I e III e) o processo será, obrigatoriamente, arquivado pela
c) Apenas II e III autoridade judiciária.
d) Apenas I, II e IV.
e) I, II, III e IV. Resposta correta: alternativa “b”
Comentário: A alternativa está de acordo com o artigo
Resposta correta: alternativa “e”. 142, § único.
Comentário: As alternativas apresentadas correspon-
dem aos artigos 54, parágrafos 1º, 2º e 3º, bem como art.
55 do ECA.
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Resposta correta: alternativa “b”. 352-) De acordo com a lei nº. 8069/90, considera-se
Comentário: ATENÇÃO: Esta questão sofreu alteração criança e adolescente, respectivamente, a pessoa até:
com o disposto na Lei 13.257/2016 que passou a prever: a) 10 anos de idade incompletos e com idade entre
Art. 8o É assegurado a todas as mulheres o acesso aos 10 anos completos e 18 anos;
programas e às políticas de saúde da mulher e de plane- b) 12 anos de idade incompletos e com idade entre
jamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, 12 anos completos e 18 anos;
atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério c) 12 anos de idade completos e com idade entre 13
e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no e 18 anos;
âmbito do Sistema Único de Saúde. d) 11 anos de idade completos e com idade entre 12
§ 1o O atendimento pré-natal será realizado por profis- e 18 anos.
sionais da atenção primária.
(...) Resposta correta: alternativa “b”
Comentário: O art. 2º define, nos termos do ECA,
§ 5o A assistência referida no § 4o deste artigo deverá quem será considerado criança e adolescente.
ser prestada também a gestantes e mães que manifestem
interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como 353) Fundação Casa - VUNESP - 2012
a gestantes e mães que se encontrem em situação de pri- Assinale a alternativa correta a respeito das disposi-
vação de liberdade. ções legais do Estatuto da Criança e do Adolescente que
tratam do advogado.
350-) Considera-se ato infracional a) Nos procedimentos legais, o advogado será intima-
(A) a sentença que aplica medida socioeducativa ao do dos atos sempre pessoalmente.
adolescente. b) Para preservação do direito do advogado, não po-
(B) a extinção da medida socioeducativa pela realiza- derá haver decretação de segredo de justiça nos atos do
ção de sua finalidade. procedimento da Infância e da Juventude.
(C) a medida aplicável aos pais ou responsável pelo c) Se o adolescente não tiver defensor, ser-lhe-á no-
descumprimento de seus deveres acerca da criança e do meado pelo juiz, ressalvado o direito de, a todo tempo,
adolescente, em relação aos quais exerçam seu poder. constituir outro de sua preferência.
(D) o descumprimento de medida socioeducativa apli- d) A ausência do advogado defensor implicará o adia-
cada ao adolescente, mento de todos os atos do processo, não podendo o juiz
(E) a conduta praticada por adolescente, descrita como nomear substituto, ainda que provisoriamente.
crime ou contravenção penal. e) Nenhum adolescente poderá ser processado sem
defensor, exceto se foragido.
93
LIVRO DE QUESTÕES
354-) Nível Médio- Fundação Casa- VUNESP- 2014: 357-) Fundação Casa- VUNESP- 2014
Sobre as competências da Justiça da Infância e da Juven- Conforme expresso no artigo 110 do ECA, é correto afir-
tude, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em segui- mar que nenhum adolescente será privado de sua liberdade:
da, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. (A) sem o despacho do juiz da Vara da Infância e da Juventude.
( ) Conhecer de pedidos de adoção e seus incidentes. (B) sem a ordem do delegado de polícia.
( ) Conceder a remissão, como forma de suspensão ou ex- (C) se não for surpreendido em flagrante delito.
tinção do processo. (D) sem o devido processo legal.
( ) Conhecer de casos encaminhados pelo Conselho Tute- (E) sem antes de sua família ou responsável saber.
lar, aplicando as medidas cabíveis.
(A) F/ V/ V Resposta correta: alternativa “d”.
(B) V/ V/ V Comentário: A questão trata do conteúdo do art. 110 do
(C) V/ F/ F ECA. Isto porque o devido processo legal refere-se à instaura-
(D) F/ F/ F ção de processo para que se verifique se houve ou não a prá-
(E) F/ F/ V. tica de ato infracional. Nele, o adolescente poderá se defender
de forma ampla.
Resposta correta: alternativa “ b”.
Comentário: Todas as assertivas trazem competências da 358-) Fundação Casa - VUNESP - 2012
Justiça da Infância e da Juventude previstas no art. 148 do ECA. Orfeu, aos 16 anos de idade, praticou conduta para a
qual lhe foi aplicada a medida socioeducativa de interna-
355-) Polícia Militar PR - FAFIPA - 2013
ção. Nessa hipótese, o Estatuto da Criança e do Adolescen-
Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta
te estabelece que Orfeu ficará sujeito a um período máxi-
as corretas. Para a candidatura a membro do Conselho Tu-
mo de internação de
telar, serão exigidos os seguintes requisitos:
a) um ano.
I. reconhecida idoneidade moral.
b) dois anos.
II. idade superior a vinte e um anos.
c) três anos.
III. residir no município.
d) quatro anos.
IV. quitação eleitoral.
e) cinco anos.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I e III. Resposta correta: alternativa “c”.
c) Apenas II e III. Comentário: A internação é uma medida socioeducativa e
d) Apenas I, II e IV. por restringir a liberdade de ir e vir, tem como limitação tempo-
e) I, II, III e IV. ral o prazo de três anos, conforme art. 121, § 3º.
94
LIVRO DE QUESTÕES
Resposta correta: alternativa “c”. III. Verificada a prática de ato infracional, a autori-
Comentário: A questão trata do previsto no art. 26, § dade competente poderá aplicar ao adolescente a me-
único e se refere ao reconhecimento do estado de filho. Ou dida de obrigação de reparar o dano. É correto o que se
seja, uma pessoa pode reconhecer seu filho antes mesmo afirma em:
do seu nascimento. Porém, se o filho falecer antes do pai, o (A) I, apenas.
reconhecimento apenas poderá ocorrer se o primeiro dei- (B) II e III, apenas.
xar descendentes. (C) I, II e III.
(D) I e II, apenas.
360-) Conforme o disposto no artigo 149, inciso I (E) III, apenas.
e alíneas do ECA, compete à autoridade judiciária dis-
ciplinar, por meio de portaria, ou autorizar, mediante Resposta correta: alternativa “c”.
alvará a entrada e permanência de criança ou adoles- Comentário: O ato infracional, conforme previsto no
cente, desacompanhado dos pais ou responsável, em art. 103 do ECA corresponde ao crime ou contravenção
I. boate ou congêneres. penal. Portanto, a criança e o adolescente, tutelados pelo
II. casa que explore comercialmente diversões ele- ECA, não serão julgados por crimes ou contravenções, mas
trônicas. sim, por atos infracionais que venham a cometer. Em re-
III. bailes ou promoções dançantes. É correto o que lação à criança, apenas se aplicam medidas de proteção,
está contido em conforme art. 101 do ECA.
(A) I, II e III. O adolescente, por sua vez, poderá receber uma me-
(B) II e III, apenas. dida socioeducativa pelo ato infracional praticado, sendo
(C) I e II, apenas. uma delas, a obrigação de reparar o dano, trazida na as-
(D) III, apenas. sertiva III.
(E) II, apenas. A assertiva II também está correta, pois os menores de
dezoito anos são considerados inimputáveis, conforme art.
Resposta correta: alternativa “a”.
104 do ECA. Assim, não responderão pelos crimes ou con-
Comentário: A questão está de acordo com o previsto
travenções praticadas, mas sim, pelo ato infracional.
no artigo 149 e que define, em relação a quais estabeleci-
mentos, deverá ser dado alvará para entrada e permanên-
363-) Polícia Militar MG - FCC - 2012
cia da criança ou adolescente.
No Estatuto da Criança e do Adolescente, está pre-
visto que é direito dos pais ou responsáveis
361-) Fundação Casa- VUNESP- 2014
a) matricular seu filho em escola da rede privada, por
Segundo o disposto no artigo 150, do ECA, é cor-
meio de bolsa de estudo concedida pelo MEC.
reto afirmar que cabe ao Poder Judiciário, na elabora-
b) reivindicar dispensa das aulas de Educação Física ao
ção de sua proposta orçamentária, prever recursos para
manutenção de equipe interprofissional, destinada a filho, mediante comprovação de qualquer tipo de deficiên-
assessorar cia.
(A) a criança e o adolescente em estado de risco. c) ter ciência do processo pedagógico, bem como par-
(B) os Centros de Atendimento Socioeducativos ao ticipar da definição das propostas educacionais.
adolescente. d) participar da definição orçamentária da escola em
(C) a Justiça da Infância e da Juventude. relação à distribuição de bolsas de estudo aos alunos ca-
(D) a família do adolescente infrator. rentes.
(E) as Polícias Militar e Civil.
Resposta correta: alternativa “c”.
Resposta correta: alternativa “c”. Comentário: O art. 53, § único do ECA traz que é direi-
Comentário: O art. 150 do ECA trata dos serviços auxi- to dos pais ou responsáveis terem ciência do processo pe-
liares e da necessidade de prever recursos para a manuten- dagógico e das propostas educacionais da escola em que
ção de equipe interprofissional que auxiliará a Justiça. Esta seu filho estiver matriculado.
equipe ser composta por psicólogos, médicos, assistentes
sociais e outros profissionais necessários para auxílio ao 364-) Fundação Casa- VUNESP- 2013
Poder Judiciário. O Estatuto da Criança e do Adolescente será aplicado
(A) a todas as pessoas com idade entre zero e vinte e
362-) Fundação Casa- VUNESP- 2014 um anos.
Acerca da prática do ato infracional, segundo o (B) apenas às pessoas com idade menor que 18 anos.
ECA, analise as assertivas abaixo. (C) a todos os adolescentes até a idade de 24 anos.
I. Considera-se ato infracional a conduta descrita (D) excepcionalmente às pessoas entre dezoito e vinte
como crime ou contravenção penal. e um anos de idade.
II. São penalmente inimputáveis os menores de 18 (E) apenas a crianças e adolescentes em condições de
(dezoito) anos, sujeitos às medidas previstas no ECA. vulnerabilidade social.
95
LIVRO DE QUESTÕES
96
LIVRO DE QUESTÕES
3 - A perda e a suspensão do poder familiar serão c) de um conjunto articulado de ações dos estados e
decretadas judicialmente, em procedimento contradi- municípios.
tório, nos casos previstos na legislação civil, bem como d) de um conjunto articulado de ações governamentais
na hipótese de descumprimento injustificado dos deve- e não-governamentais.
res e obrigações a que alude o art. 22 (... o dever de sus-
tento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo- Resposta correta: alternativa “a”.
lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir Comentário: A política de atendimento às crianças e
e fazer cumprir as determinações judiciais.) adolescentes está prevista no art. 86, constituindo exata-
São afirmações corretas: mente o que preceitua a alternativa “a”.
a) 1 e 2, apenas.
b) 1 e 3, apenas. 372-) Fundação Casa - VUNESP - 2012
c) 2 e 3, apenas. A criança e o adolescente têm direito de participar
d) 1, 2 e 3. da vida política, na forma da lei, bem como brincar,
praticar esportes e divertir-se, como aspectos com-
Resposta correta: alternativa “b”. preendidos no direito
Comentário: O item 1 se refere ao previsto no art. 19, a) de cidadania.
§ 2º, que prevê como limite a permanência da criança e do b) da propriedade.
adolescente em entidade de acolhimento, por no máximo, c) da dignidade.
dois anos. d) do respeito.
Já o item 3 se refere à suspensão ou perda do poder e) à liberdade.
familiar. O art. 24 do ECA menciona a possibilidade quando
houver descumprimento injustificado, pelos pais, dos de- Resposta correta: alternativa “e”.
veres previstos no art. 22. Comentário: O direito à liberdade da criança e do ado-
O item 2 está errado pois, nos termos do art. 22, § úni- lescente está previsto no art. 16 do ECA, sendo o direito
co, pai e mãe terão iguais direitos, deveres e responsabili- de brincar, praticar esportes e se divertir, um dos aspectos,
dades na educação e criação dos filhos. previstos no inciso IV.
370-) FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2010 373-) Prefeitura de Santo André SP - CAIPIMES -
Com relação aos direitos fundamentais, previstos 2011
no Estatuto da Criança e do Adolescente, assinale a al- O Art. 86 do Estatuto determina que “A política de
ternativa correta. atendimento dos direitos da criança e do adolescente
(A) O direito à liberdade não inclui a participação da far-se-á através de um conjunto articulado de ações go-
criança e do adolescente na vida política. vernamentais e não-governamentais, da União, dos es-
(B) O direito à liberdade compreende o aspecto de opi- tados, do Distrito Federal e dos municípios”. Além das
nião e expressão. políticas sociais básicas, fazem parte das linhas de ação
(C) O direito à liberdade não compreende o aspecto de da política de atendimento: Art. 87
crença e culto religioso.
(D) O direito ao respeito não abrange a preservação ►políticas e programas de assistência social, em ca-
dos objetos pessoais do adolescente. ráter supletivo, para aqueles que deles necessitem.
(E) O direito à educação não assegura ao adolescente a ►serviços especiais de prevenção e atendimento
organização e a participação em entidades estudantis. médico e psicossocial às vítimas de negligência, maus-
tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão.
Resposta correta: alternativa “b”. ►serviço de identificação e localização de pais, res-
Comentário: O direito à liberdade da criança e do ado- ponsável, crianças e adolescentes desaparecidos.
lescente está previsto no art. 16 do ECA, sendo um de seus ►proteção jurídico-social por entidades de defesa
aspectos, a opinião e expressão, conforme inciso II. dos direitos da criança e do adolescente.
►políticas e programas destinados a prevenir ou
371-) Prefeitura de Cravinhos SP - ASSESSORARTE abreviar o período de afastamento do convívio familiar
- 2012 e a garantir o efetivo exercício do direito à convivência
Sobre as Disposições Gerais da Política de Aten- familiar de crianças e adolescentes.
dimento dos direitos da criança e adolescente, com- ►campanhas de estímulo ao acolhimento sob for-
preende-se que a mesma far-se-á através (Art.86): ma de guarda de crianças e adolescentes afastados do
a) de um conjunto articulado de ações governamentais convívio familiar e à adoção, especificamente inter-ra-
e não-governamentais, da União, dos estados, do Distrito cial, de crianças maiores ou de adolescentes, com ne-
Federal e dos municípios. cessidades específicas de saúde ou com deficiências e
b) de um conjunto articulado de ações da União e do de grupos de irmãos.
Distrito Federal.
97
LIVRO DE QUESTÕES
Estão corretas de acordo com o ECA: a) 19 horas de um dia e as 2 horas do dia seguinte
a) apenas cinco afirmações. b) 20 horas de um dia e as 3 horas do dia seguinte
b) apenas três afirmações. c) 21 horas de um dia e as 4 horas do dia seguinte
c) todas as afirmações. d) 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte
d) apenas duas afirmações. e) 23 horas de um dia e as 6 horas do dia seguinte.
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
Resposta correta: alternativa “e”. 392-) Eca - Nível Médio - Prefeitura de Santo André
Comentário: A prestação de serviços à comunidade é SP - CAIPIMES - 2011
uma medida socioeducativa prevista no art. 117 do ECA e Sobre as disposições do ECA é incorreto afirmar.
que será aplicada ao adolescente que tenha cometido ato a) Os hospitais públicos e particulares devem manter alo-
infracional. A questão traz exatamente o conteúdo desta jamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência
medida. junto à mãe.
b) A criança e o adolescente portadores de deficiência
390-) DESENVOLVESP - VUNESP - 2014 receberão atendimento especializado.
O Conselho Tutelar é o órgão permanente e autô- c) Apenas os hospitais de caráter público são obrigados
nomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade a fornecer declaração de nascimento onde constem necessa-
de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do riamente as intercorrências do parto e manter registro atra-
adolescente. vés de prontuários individuais, pelo prazo de vinte e um anos.
A respeito desse órgão, é correto afirmar que d) Aqueles que necessitarem de medicamentos, próteses
a) em cada município haverá, no mínimo, um conselho e outros recursos relativos a tratamento de saúde, habilitação
tutelar como órgão da administração pública, composto e reabilitação receberão gratuitamente pelo poder público.
por seis membros escolhidos pela população, com manda-
to de quatro anos, não permitida a recondução. Resposta correta: alternativa “c”.
b) poderá ser eleito como membro do conselho tutelar Comentário: Segundo preceitua o art. 10, inciso IV do
quem for reconhecido como moralmente idôneo, que pos- ECA todos os hospitais e demais estabelecimentos de aten-
sua idade superior a vinte e um anos e resida no município ção à saúde da gestante, sejam eles públicos ou particulares,
onde exercerá suas atividades. devem fornecer a declaração de nascimento, onde devem
c) são considerados suspeitos de servir no mesmo con- constar as intercorrências do parto e o desenvolvimento do
selho tutelar: marido e mulher, ascendentes, descendentes, neonato (recém-nascido).
sogro e nora.
d) a posse dos conselheiros tutelares ocorrerá no dia 393-) FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2013
primeiro de janeiro do ano subsequente ao processo de É uma diretriz da política de atendimento à criança e
escolha. ao adolescente, dentre outras, a
e) o exercício efetivo do cargo de conselheiro não (A) estadualização do atendimento.
constituirá serviço público e sim ato assistencial voluntário. (B) garantia do desenvolvimento nacional.
(C) mobilização da opinião pública para a indispensável
Resposta correta: alternativa “b”. participação dos diversos segmentos da sociedade.
Comentário: O art. 133 do ECA prevê os requisitos que (D) criação de programas gerais, observada a centraliza-
devem ser preenchidos por aquele que pretenda ser mem- ção político-administrativa.
bro do Conselho Tutelar. A alternativa “b” traz exatamente (E) manutenção de fundos nacional, estaduais e muni-
estes requisitos. cipais vinculados ao respectivo Ministério Público.
101
LIVRO DE QUESTÕES
Resposta correta: alternativa “c”. c) a formada para além da unidade dos pais e filhos
Comentário: A alternativa “c” está correta, pois trata-se ou da unidade do casal, ou seja, constituída por parentes
de uma das diretrizes que devem ser atendidas pelas en- próximos, até o quarto grau, com os quais a criança ou o
tidades que realizam políticas de atendimento às crianças adolescente convive e mantém vínculos biológicos.
e aos adolescentes, nos termos do art. 88, inc. VII do ECA. d) aquela que se estende para além da unidade dos
pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes
394-) FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2013 próximos com os quais a criança ou o adolescente convive
Nos termos do que dispõe o Estatuto da Criança e e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
do Adolescente, assinale a alternativa correta. (A) Se um e) aquela formada pelos pais e seus descendentes, seja
adolescente cometer uma conduta descrita como con- o vínculo constituído mediante escritura ou outro docu-
travenção penal, estará cometendo um ato infracional. mento particular, desde que o vínculo seja biológico.
(B) Considera-se um ato infracional aquele descrito
como ato lícito. Resposta correta: alternativa “d”.
(C) A internação do adolescente, antes da sentença, Comentário: O art. 25, § único do ECA conceitua quem
pode ser determinada pelo prazo máximo de trinta dias. são os parentes que compõe a chamada família estendida
(D) A inimputabilidade penal gera a impunidade do ou ampliada da criança ou do adolescente.
menor infrator.
(E) O adolescente, quando apreendido pela autoridade 397-) FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2013
policial, será obrigatoriamente submetido à identificação A medida socioeducativa que se afigura como a
compulsória. mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e
orientar o adolescente denomina-se
Resposta correta: alternativa “a”. (A) semiliberdade.
Comentário: Conforme preceitua o art. 103 do ECA, (B) liberdade assistida.
o ato infracional corresponde ao crime ou à contravenção (C) advertência.
penal. (D) internação.
(E) prestação de serviços à comunidade.
395-) FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2013
As entidades não governamentais de atendimento Resposta correta: alternativa “b”.
à criança e ao adolescente somente poderão funcionar Comentário: O art. 118 do ECA aborda a medida so-
depois de registradas perante o cioeducativa da liberdade assistida. Seu conteúdo corres-
(A) Conselho Federal dos Direitos da Criança e do Ado- ponde exatamente ao trazido pelo enunciado da questão,
lescente. por isto, a “b” é a alternativa correta.
(B) Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente. 398-) FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2013
(C) Conselho Tutelar Federal. A internação, como medida socioeducativa,
(D) Poder Público Estadual. (A) não permite atividades externas.
(E) Ministério Público Federal. (B) poderá ser aplicada em qualquer hipótese.
(C) comporta prazo determinado.
Resposta correta: alternativa “b”. (D) não comporta prazo determinado.
Comentário: O art. 91 do ECA determina que as entida- (E) deverá ser cumprida no mesmo local destinado ao
des não-governamentais que prestem atendimento à crian- abrigo.
ça ou ao adolescente devem registrar-se perante o Con-
selho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Resposta correta: alternativa “d”.
devendo em seguida, ser comunicado ao Conselho Tutelar e Comentário: O art. 121, § 2º do ECA afirma que não
à autoridade judiciária da localidade sobre referido registro. há prazo determinado para a medida socioeducativa da in-
ternação. É certo, porém, que ela não pode ultrapassar o
396-) DPE BA - UNEB - 2014 período máximo de três anos.
Conforme as determinações do Estatuto da Criança
e do Adolescente, entende-se por família ampliada 399-) As decisões do Conselho Tutelar podem ser
a) a formada pelos pais, conjunta ou separadamente, e revistas pelo(a)
por parentes próximos com vínculos constituídos por tes- (A) membro do Ministério Público.
tamento, mediante escritura ou outro documento público, (B) Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
qualquer que seja a origem da filiação. Adolescente.
b) aquela constituída pelos pais e seus descendentes, (C) comunidade local.
seja o vínculo constituído mediante escritura ou outro do- (D) autoridade policial.
cumento público, qualquer que seja a origem da filiação. (E) autoridade judiciária.
102
LIVRO DE QUESTÕES
103
LIVRO DE QUESTÕES
404-) FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2013 a) a disciplina do ECA estabelece como preferência o
O adolescente apreendido por força de ordem judi- direito ao convívio com a família natural, tratando a colo-
cial será, desde logo, encaminhado cação em família substituta e o programa de acolhimento
(A) ao Conselho Tutelar. como hipóteses excepcionais.
(B) ao Ministério Público. b) a situação da criança ou adolescente afastada do
(C) à autoridade policial. convívio familiar deve ser reavaliada, no mínimo a cada três
(D) à autoridade judicial. meses, sendo de três anos o prazo limite para permanência
(E) ao abrigo. em programa de acolhimento.
c) os pais que descumprem suas obrigações para com
Resposta correta: alternativa “d”. os filhos podem sofrer sanções, limitadas à esfera civil.
Comentário: Trata-se do teor do art. 171 do ECA. O d) a carência de recursos materiais constitui motivo
adolescente apreendido, por força de ordem judicial, deverá idôneo para a perda ou suspensão do poder familiar.
ser encaminhado desde logo à autoridade judiciária. e) em caso de iminente risco de vida da criança ou ado-
lescente, a perda do poder familiar pode ser decretada de
405-) FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2013 plano pela autoridade competente.
Preencha as lacunas com o texto correto constante
em uma das alternativas. Em cada Município e em cada Resposta correta: alternativa “a”.
Região Administrativa do Distrito Federal haverá, no Comentário: A questão está em consonância com o
mínimo, ____ Conselho Tutelar, como órgão integrante art. 19, cuja redação foi alterada pela Lei 13.257/2016, con-
da administração pública local, composto de _____, es- forme a seguir transcrito: “Art. 19. É direito da criança e do
colhidos pela população local para um mandato de 04 adolescente ser criado e educado no seio de sua família
(quatro) anos, permitida uma recondução, mediante e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a
novo processo de escolha. convivência familiar e comunitária, em ambiente que ga-
(A) 01 (um) … 05 (cinco) membros ranta seu desenvolvimento integral”.
(B) 01 (um) … 06 (seis) membros
(C) 02 (dois) … 05 (cinco) membros 408-) FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2012
(D) 02 (dois) … 06 (seis) membros As entidades de atendimento são responsáveis pela
(E) 02 (dois) … 05 (cinco) membros manutenção das próprias unidades, assim como pelo
planejamento e execução de programas de proteção e
Resposta correta: alternativa “a”. socioeducativos destinados a crianças e adolescentes,
Comentário: A questão traz o conteúdo do art. 132 do por meio de diferentes regimes, sendo um deles:
ECA sobre o número mínimo de Conselhos Tutelares que (A) apoio financeiro à entidade familiar por meio do
devem haver em cada localidade e de integrantes que dele Bolsa-família.
devem fazer parte. (B) curso profissionalizante, com frequência obrigatória.
(C) detenção.
406-) FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2013 (D) prestação de serviços à comunidade.
O adolescente apreendido em flagrante de ato in- (E) reclusão.
fracional cometido mediante violência ou grave ameaça
a pessoa, em caso de não liberação, será, desde logo, Resposta correta: alternativa “d”.
encaminhado pela autoridade policial ao(s) Comentário: Conforme preceitua o art. 112, inciso III,
(A) abrigo. a prestação de serviços à comunidade é uma das medidas
(B) Conselho Tutelar. socioeducativas que poderá ser aplicada ao adolescente
(C) Ministério Público. que tenha praticado ato infracional.
(D) Juiz da Vara da Infância e da Adolescência.
(E) pais ou responsável. 409-) TJ GO - FCC - 2009
Devem ser comunicados ao Conselho Tutelar, pelo
Resposta correta: alternativa “c”. dirigente do estabelecimento de ensino, segundo obri-
Comentário: A questão aborda o conteúdo do art. 175 ga o Estatuto da Criança e do Adolescente, casos de
do ECA que determina a imediata apresentação, pela auto- a) evasão de alunos matriculados no ensino médio.
ridade policial, do adolescente acusado da prática de ato in- b) ato infracional praticado por adolescente dentro do
fracional com violência ou grave ameaça, ao representante ambiente escolar.
do Ministério Público. c) ato de indisciplina grave cometido por criança ou
adolescente.
407-) DPE PA - FMP - 2015 d) maus-tratos envolvendo alunos matriculados no en-
Sobre o direito à convivência familiar e comunitá- sino fundamental.
ria da criança e do adolescente, segundo o Estatuto da e) faltas injustificadas e reiteradas na educação infantil.
Criança e do Adolescente (ECA), é CORRETO afirmar que:
104
LIVRO DE QUESTÕES
105
LIVRO DE QUESTÕES
Resposta correta: alternativa “a”. IV. A criança e o adolescente têm direito a proteção à
Comentário: A liberdade assistida e a prestação de vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais
serviços à comunidade são medidas socioeducativas pre- públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento
vistas no art. 112. Apenas serão aplicadas aos adolescentes sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
que tenham praticado ato infracional. Assim, nos termos a) Apenas I, II e III.
do ECA, adolescentes são as pessoas de 12 anos completos b) Apenas I, III e IV
à 18 anos. Excepcionalmente, as medidas podem ser im- c) Apenas II e III.
postas aos maiores de 18 anos e que não tenham atingido d) Apenas I, II e IV
21 anos. Por isto, a alternativa “a” é a correta. e) I, II, III e IV.
106
LIVRO DE QUESTÕES
(A) de interesse público relevante e não será remunerada. 421-) FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2012
(B) função de confiança a ser preenchida por concurso Uma emissora de rádio cometeu uma infração ao
público. Estatuto da Criança e do Adolescente ao divulgar no-
(C) de relevância social, podendo seu exercício ser usa- tícia sobre uma determinada criança, tendo a trans-
do para fins de contagem de tempo de serviço público missão radiofônica atingido várias cidades da região.
para todos os efeitos. Nesse sentido, considerando o que dispõe o Estatuto
(D) de elevado interesse da Administração Pública e da Criança e do Adolescente sobre a matéria, a com-
será remunerada pelo Município onde o respectivo conse- petência judicial para aplicação da penalidade cabível
lho estiver instalado. será do local
(E) de interesse social relevante, será remunerada, e (A) da sede estadual da emissora ou rede.
quem a exerce terá livre acesso a todos os lugares onde (B) onde está domiciliada a criança.
possa ser encontrada uma criança ou um adolescente. (C) onde estão domiciliados os pais da criança ou seu
responsável.
Resposta correta: alternativa “a”. (D) onde se situa o Foro mais próximo da residência
Comentário: A alternativa correta está de acordo com da criança.
o art. 89 do ECA. (E) de livre escolha dos pais da criança ou do seu res-
ponsável.
419-) TJ GO - FCC - 2009
O Conselho Tutelar Resposta correta: alternativa “a”.
a) pode ter sua decisão revista de ofício pela autorida- Comentário: O ECA dispõe que a autoridade judiciária
de judiciária. competente será aquela do domicílio dos pais ou respon-
b) é instância de execução da política de atendimento sáveis ou do local onde se encontre a criança ou adoles-
do município. cente, conforme art. 147.
c) tem a atribuição, entre outras, de providenciar a me- O § 3º de forma específica preceitua que em se tra-
dida de proteção aplicada ao adolescente autor de ato in- tando de infração cometida em razão de transmissão de
fracional. rádio e televisão, que atinja mais de uma comarca, será
d) é composto por cinco membros, que cumprem competente àquela do local da sede estadual da emissora
mandato de cinco anos. ou rede, exatamente como previsto na alternativa “a”.
e) tem a atribuição, entre outras, de aplicar medida so-
cioeducativa a criança autora de ato infracional. 422-) SJC SC - FEPESE - 2014
Em relação ao Conselho Tutelar, assinale a alterna-
Resposta correta: alternativa “c”. tiva correta
Comentário: as funções do Conselho Tutelar estão pre- a) Lei Federal disporá sobre o dia e horário de funcio-
vistas no art. 136 do ECA, dentre elas a do inciso VI que pre- namento do Conselho Tutelar.
ceitua que caberá ao órgão providenciar a medida que foi b) A função de conselheiro tutelar não poderá ser re-
aplicada pela autoridade judiciária ao menor infrator. Obser- munerada.
ve que o dispositivo menciona sobre as medidas previstas c) Compete ao Conselho Tutelar decidir processos de
nos incisos de I a VI do art. 101. Tratam-se das medidas de adoção.
proteção que podem ser executadas pelo Conselho Tutelar. d) Os membros do Conselho Tutelar serão escolhidos
pelo Ministério Público.
420-) Polícia Militar GO - FUNCAB - 2010 e) O Conselho Tutelar é um órgão não jurisdicional.
Dentre as medidas de proteção, aplicáveis à criança
e ao adolescente em situação de risco social ou pessoal, Resposta correta: alternativa “e”.
NÃO se inclui a(o): Comentário: O art. 131 do ECA traz as características
a) requisição de tratamento médico, psicológico ou do Conselho Tutelar, sendo uma delas, o fato de tratar-se
psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial de órgão não jurisdicional.
b) inclusão em programa comunitário ou oficial de au-
xílio à família, à criança e ao adolescente. 423-). FUNDAÇÃO CASA- VUNESP- 2012
c) inclusão em programa de acolhimento familiar. A idade mínima para que alguém possa ser candi-
d) internação em estabelecimento educacional. dato a membro do Conselho Tutelar é
e) inclusão em programa oficial ou comunitário de au- (A) 16 anos.
xílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos. (B) 18 anos.
(C) 21 anos.
Resposta correta: alternativa “d”. (D) 25 anos.
Comentário: todas as alternativas se referem às medi- (E) 35 anos.
das de proteção previstas no art. 101, exceto a internação
em estabelecimento educacional.
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
Resposta correta: alternativa “c”. c) Uma vez falecido o adotante no curso do proce-
Comentário: o art. 88 do ECA preceitua sobre as dire- dimento de adoção e antes de prolatada a sentença, não
trizes da política de atendimento. Estas diretrizes têm como poderá o juiz deferir a adoção, mesmo que tenha havido
base o princípio da descentralização (inc. III). Isso significa inequívoca manifestação de vontade do adotante.
dizer que não devem ser executadas de forma centralizada d) Os cartórios de registros públicos de pessoas na-
por um só ente federativo, mas sim de forma descentrali- turais deverão fornecer certidão a qualquer requisitante,
zada pelos Estados e Municípios. independentemente, de justificativa de seu interesse, em
Sobre a participação, depreende-se do mesmo artigo, que conste o vínculo da adoção constituído por sentença
que também se trata de um princípio à medida que deter- judicial.
mina a integração de diversos órgãos, dentre eles, Poder
Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Conse- Resposta correta: alternativa “a”.
lho Tutelar. Comentário: A alternativa correta está de acordo com
o art. 49 do ECA.
429-) Polícia Militar PR - UFPR - 2005
Em 2003, na cidade de São Paulo, um adolescente 431-) SJC SC - FEPESE - 2014
de 16 anos, sob efeito de drogas, espancou a mãe e ma- Em relação ao instituto da guarda, assinale a alter-
tou a avó de setenta e seis anos com setenta facadas. A nativa correta.
medida aplicada ao adolescente pela autoridade com- a) A guarda não poderá ser oposta contra os pais na-
petente foi a internação. Esse jovem: turais.
I. Tem direito a receber assistência religiosa, segundo a b) A guarda destina-se a regularizar a posse de fato.
sua crença, e desde que assim o deseje. c) Uma vez concedida, a guarda não poderá ser revo-
II. Após três anos de internação, deverá ser liberado, gada.
colocado em regime de semiliberdade ou de liberdade as- d) A guarda somente será deferida após a conclusão
sistida. do processo de adoção.
III. Terá liberdade compulsória aos dezoito anos de ida- e) A guarda não assegura à criança ou ao adolescente
de. a condição de dependente previdenciários.
IV. Durante o período de internação, não poderá cor-
responder-se com seus familiares e amigos. Resposta correta: alternativa “b”.
Assinale a alternativa correta. Comentário: A alternativa correta, letra “b”, está de
a) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. acordo com o art. 33, § 1º do ECA. Ao dizer que destina-se
b) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. a regularizar posse de fato, o ECA quer dizer que a auto-
c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. ridade judiciária irá conceder a guarda àquele pai, mãe ou
d) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. responsável que já esteja com a criança, dela cuidando e
e) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. criando, sem contudo, ter uma decisão judicial que a con-
ceda (guarda) em seu favor.
Resposta correta: alternativa “e”
Comentário: O art. 121 do ECA fala sobre a internação, 432-) Fundação Casa - VUNESP - 2010
medida socioeducativa que será determinada ao adoles- São asseguradas ao adolescente, entre outras, as
cente que tenha praticado ato infracional. Apenas as afir- seguintes garantias processuais:
mativas I e II estão corretas e de acordo com o art. 94, inci- a) pleno e formal conhecimento da atribuição de ato
so XII e art. 121, § 4º. infracional, mediante intimação.
Vale registrar que a liberação compulsória ocorrerá aos b) direito de ser ouvido pessoalmente pela autoridade
vinte e um anos e que o adolescente, ao contrário do que competente.
é dito na afirmativa IV terá direito de se corresponder com c) defesa técnica pelo Conselho Tutelar.
seus familiares e amigos. d) igualdade na relação processual, não podendo, no
entanto, confrontar-se com vítimas ou testemunhas.
430-) OAB - FGV - 2010 e) semiliberdade assistida durante o curso do processo
Tendo por substrato legal as alterações promovidas legal.
pela Lei n. 12.010, de 2009 no tocante à adoção, assina-
le a afirmativa correta. Resposta correta: alternativa “b”.
a) A morte dos adotantes não restabelece o poder fa- Comentário: trata-se da garantia prevista no art. 111,
miliar dos pais naturais. inciso V que é prevista ao adolescente que esteja sendo
b) Para viabilizar a celeridade no processo de adoção, acusado de ter cometido ato infracional.
a legislação específica – ECA – admite a representação do
adotante por procuração.
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LIVRO DE QUESTÕES
438-) Prefeitura de Santo André SP - CAIPIMES - c) O juiz da infância e da juventude competente para
2011 conhecimento de ato infracional é o do lugar da ação ou
Verificada a prática de ato infracional, a autoridade omissão, observadas as regras de conexão, continência e
competente poderá aplicar ao adolescente dentre ou- prevenção.
tras, as seguintes medidas: d) A participação de criança em programa televisivo
na companhia dos pais ou responsável requer obrigatoria-
► advertência. mente alvará judicial, salvo quando houver prévia portaria
► obrigação de reparar o dano. do juiz da infância e da juventude regulando previamente
► prestação de trabalhos forçados. a atividade.
► liberdade assistida.
► inserção em regime de semi-liberdade. Resposta correta: alternativa “c”.
► internação em estabelecimento educacional. Comentário: a competência da autoridade judiciária
Dos itens citados estão corretos: para conhecimento do ato infracional é definida no art.
a) apenas cinco. 147, § 1º do ECA.
b) apenas quatro.
c) apenas três. 441-) Prefeitura de Betim MG - BD - 2015
d) apenas dois. Das medidas específicas de proteção à criança e ao
adolescente, não cabe ao Conselho Tutelar a aplicação
Resposta correta: alternativa “a”. a) de orientação, apoio e acompanhamento temporá-
Comentário: As medidas socioeducativas estão previs- rios.
tas no art. 112 do ECA. O trabalho forçado não é uma delas. b) de requisição de tratamento médico, psicológico ou
psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial.
439-) Fundação Casa - VUNESP - 2010 c) de encaminhamento para adoção.
Relativamente às Disposições Preliminares do Esta- d) de inclusão em programa oficial ou comunitário de
tuto da Criança e do Adolescente, assinale a alternativa auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicôma-
correta. nos.
a) Considera-se criança a pessoa com até doze anos
completos, e adolescente aquela entre treze e dezoito anos Resposta correta: alternativa “c”.
de idade incompletos. Comentário: as medidas previstas acima poderão ser
b) Nos casos em que a lei determinar, deverá ser cons- aplicadas pelo Conselho Tutelar, conforme previsto no art.
tantemente aplicado o Estatuto da Criança e do Adolescen- 136, exceto o encaminhamento para adoção que se trata
te às pessoas entre dezenove e vinte anos de idade. de uma forma de colocação em família substituta (ver art.
c) A garantia de prioridade para o adolescente com- 136, inc. I).
preende a primazia na formulação das políticas sociais pú-
blicas para o lazer.
d) Na aplicação dessa Lei, deverão ser levados em con-
ta os fins políticos a que ela se destina.
e) Destinação privilegiada de recursos públicos nas
áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.
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LIVRO DE QUESTÕES
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LIVRO DE QUESTÕES
Ano: 2016 Ano: 2012
Banca: UFMA Banca: PaqTcPB
Órgão: UFMA Órgão: UEPB
Prova: Técnico Assuntos Educacionais Prova: Técnico de Enfermagem
Segundo a LDB vigente, a Educação Escolar brasileira Sobre as obrigações dos estabelecimentos de ensino, pre-
é composta por: vistas na LDB 9.394/96, é INCORRETO afirmar que:
a) Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Su- a) Cada estabelecimento de ensino deve elaborar e exe-
perior cutar a sua proposta pedagógica, respeitando as normas co-
b) Ensino Fundamental e Ensino Médio muns.
c) Educação Básica e Educação Superior b) Os estabelecimentos de ensino devem prover meios
d) Pré-Escolar, Ensino Fundamental, Ensino Médio e para a recuperação dos alunos de menor rendimento.
Ensino Superior c) Os recursos financeiros, humanos e materiais não po-
e) Educação Básica, Educação Especial e Educação para dem ser administrados pelos estabelecimentos de ensino.
Diversidade d) O cumprimento dos dias letivos e as horas-aula esta-
belecidas devem ser assegurados pelos estabelecimentos de
GABARITO: C ensino.
COMENTÁRIO: Conforme art. 21 da LDB e) A articulação entre família e escola é de competência
Art. 21. A educação escolar compõe-se de: dos estabelecimentos de ensino.
I - educação básica, formada pela educação infantil, en-
sino fundamental e ensino médio; GABARITO: C
II - educação superior. COMENTÁRIO: O item C está INCORRETO em razão do
art. 12, inciso II, da LDB
QUESTÃO 446 Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as nor-
mas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência
Ano: 2012 de:
Banca: FCC II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e fi-
Órgão: SEE-MG nanceiros;
Prova: Assistente Técnico Educacional - Apoio Técnico
QUESTÃO 448
A LDB estabelece que a verificação do rendimento es-
colar observará o critério de Ano: 2010
a) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de pre- Banca: COVEST-COPSET
ferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo Órgão: UFPE
rendimento escolar. Prova: Pedagogo
b) realização de reunião mensal entre pais e professo-
res para o devido acompanhamento da aprendizagem dos Qual alternativa é incompatível com educação de jovens e
alunos. adultos de acordo com a LDB/1996?
c) oportunidade de encaminhamento administrativo a a) Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos
serviços de psicólogos e assistentes sociais para o avanço jovens e aos adultos, oportunidades educacionais apropriadas,
intelectual dos alunos. consideradas as características do alunado, seus interesses,
d) definição das funções dos professores e dos pais no condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.
plano de ensino da escola, prevendo as ações de ambas as b) O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a
partes no processo de aprendizagem do aluno. permanência do trabalhador na escola, mediante ações inte-
gradas e complementares entre si.
GABARITO: A c) A educação de jovens e adultos deverá articular- se,
COMENTÁRIO: Conforme art. 24, inciso V, da LDB preferencialmente, com a educação profissional, na forma do
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e regulamento.
médio, será organizada de acordo com as seguintes regras d) Os sistemas de ensino manterão cursos e exames su-
comuns: pletivos, que compreenderão a base nacional comum do cur-
V - a verificação do rendimento escolar observará os se- rículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter
guintes critérios: regular.
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de pre- e) Os cursos e exames supletivos, no nível de conclusão
ferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo do Ensino Fundamental, serão para os maiores de quin-
rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições ze anos e no nível de conclusão do Ensino Médio, para os
de ensino em seus regimentos; maiores de vinte e um anos.
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GABARITO: B GABARITO: B
COMENTÁRIO: Alternativa B correta, em função do art. COMENTÁRIO: alternativa B correta, de acordo com o art.
23 da LDB. 9º, inciso I, da LDB.
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em sé- Art. 9º A União incumbir-se-á de
ries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração
de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
idade, na competência e em outros critérios, ou por forma
diversa de organização, sempre que o interesse do processo QUESTÃO 454
de aprendizagem assim o recomendar.
Ano: 2016
QUESTÃO 452 Banca: UFMA
Órgão: UFMA
Ano: 2015 Prova: Pedagogo
Banca: BIO-RIO
Órgão: Prefeitura de São João da Barra - RJ De acordo com a LDB de n.º 9.394/1996, no que se refere
Prova: Bibliotecário à organização da educação nacional, julgue os itens a seguir,
assinalando a opção CORRETA.
De acordo com o Art. 13 da LDB, os docentes incumbir- a) A educação básica é dívida em subníveis sequenciada
se-ão das seguintes atividades,EXCETO: em Educação Infantil; Ensino Fundamental e Ensino Médio.
a) participar da elaboração da proposta pedagógica do b) Dentre as etapas da organização da educação, po-
estabelecimento de ensino. demos citar: a educação especial; a educação profissional; a
b) cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pe- educação de jovens e adultos; a educação indígena e a edu-
dagógica elaborada pela direção do estabelecimento de cação a distância.
ensino. c) Na organização escolar, conforme a LDB, a educação
c) zelar pela aprendizagem dos alunos. é vista como um processo, que se dá em várias ambiências,
d) estabelecer estratégias de recuperação para os alu- manifestado em níveis, etapas e modalidades, bifurcando em
nos de menor rendimento. educação básica e educação superior.
e) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, d) Conforme o artigo 8 da LDB, a União, os Estados, o
além de participar integralmente dos períodos dedicados Distrito Federal e os Municípios organizarão um regime de
ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento pro- colaboração dos sistemas de ensino com liberdade restrita.
fissional. e) Segundo o artigo 9 da LDB, cabe à União elaborar o
Plano Nacional de Educação para os Estados, o Distrito Fede-
GABARITO: B ral e os Municípios.
COMENTÁRIO:Conforme art. 13, inciso II, da LDB
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de: GABARITO:C
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a pro- COMENTÁRIO: A alternativa C está correta, consideran-
posta pedagógica do estabelecimento de ensino; do-se a própria lógica da LDB, não havendo um artigo espe-
cífico. Para facilitar, vamos entender porque as outras alterna-
QUESTÃO 453 tivas estão erradas.
a) A educação básica é dividida em subníveis sequenciada
Ano: 2016 em Educação Infantil; Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Banca: UFMA Errada porque A LDB não fala em subníveis, mas sim em
Órgão: UFMA etapas:
Prova: Técnico Assuntos Educacionais Art. 29. A educação infantil, primeira etapa...
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica...
A elaboração do Plano Nacional de Educação, segundo Logo, conclui-se que Ensino Fundamental também é etapa.
a LDB vigente, é incumbência:
a) Dos Estados com a participação dos Municípios e b)Dentre as etapas da organização da educação, pode-
assessoria da União mos citar: a educação especial; a educação profissional; a
b) Da União em colaboração com Estados, o Distrito educação de jovens e adultos; a educação indígena e a edu-
Federal e os Municípios cação a distância.
c) Dos Municípios com a participação dos Estados e Alternativa errada, porque a educação especial; a educa-
assessoria da União ção profissional; a educação de jovens e adultos; a educação
d) Exclusivamente do Governo Federal indígena e a educação a distância são MODALIDADES e não
e) Da União e dos Estados ETAPAS
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GABARITO: D GABARITO: D
COMENTÁRIO: A alternativa D está incorreta, por força COMENTÁRIO: A alternativa D é a correta, pois os cur-
do previsto no art. 3º, inciso II, da LDB. Não se trata de sos sequenciais se encontram incluídos na educação su-
“obrigação”, mas sim de “liberdade”. perior, e não na pós-graduação, conforme art. 44 da LDB.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cur-
princípios: sos e programas:
(...) I - cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam
a cultura, o pensamento, a arte e o saber; grifamos aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, des-
de que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.
QUESTÃO 468
QUESTÃO 470
Ano: 2015
Banca: CONSULPLAN Ano: 2015
Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias - RJ Banca: NUCEPE
Prova: Auxiliar Administrativo Órgão: SEDUC-PI
Prova: Professor
Nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB nº 9.394/1996), compete ao município, De acordo com a LDBN nº 9.394/96, as instituições de
a) assegurar processo nacional de avaliação das insti- ensino dos diferentes níveis classificam-se nas seguintes
tuições de educação superior, com a cooperação dos sis- categorias administrativas:
temas que tiverem responsabilidade sobre este nível de a) Particulares e comunitárias.
ensino. b) Particulares e confessionais.
b) elaborar o Plano Nacional de Educação, em colabo- c) Públicas e privadas.
ração com os Estados e o Distrito Federal e organizar, man- d) Privadas, comunitárias e confessionais.
ter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais de ensino. e) Públicas, comunitárias e confessionais.
c) organizar, manter e desenvolver os órgãos e insti-
tuições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando‐os GABARITO: C
às políticas e planos educacionais da União e dos Estados. COMENTÁRIO: O art. 3º da LDB prevê que as institui-
d) autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e ções de ensino se dividem em públicas e privadas. “Comu-
avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de edu- nitárias” e “confessionais”, citadas nas outras alternativas,
cação superior e os estabelecimentos do seu sistema de são espécies de instituições privadas, como previsto no
ensino. art.20. Por isso, a resposta correta é a alternativa C.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes
GABARITO: C princípios:
COMENTÁRIO: Alternativa C correta por expressa dis- (...)
posição do art. 11 da LDB. V - coexistência de instituições públicas e privadas de
Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de: ensino;
I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e institui- Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadra-
ções oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às rão nas seguintes categorias:
políticas e planos educacionais da União e dos Estados; I - particulares em sentido estrito, assim entendidas as
que são instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas fí-
QUESTÃO 469 sicas ou jurídicas de direito privado que não apresentem as
características dos incisos abaixo;
Ano: 2014 II - comunitárias, assim entendidas as que são instituí-
Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) das por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pes-
Órgão: IF-SP soas jurídicas, inclusive cooperativas educacionais, sem fins
Prova: Professor - Direito lucrativos, que incluam na sua entidade mantenedora repre-
sentantes da comunidade;
A pós-graduação, conforme a LDB, inclui alguns tipos III - confessionais, assim entendidas as que são insti-
de cursos. tuídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais
Assinale a alternativa que apresenta um curso NÃO in- pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e
cluído nesse nível educacional ideologia específicas e ao disposto no inciso anterior;
a) Curso de mestrado ou de doutorado. IV - filantrópicas, na forma da lei.
b) Curso de atualização
c) Curso de especialização
d) Curso sequencial de formação específica.
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QUESTÃO 484 Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educan-
dos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
Ano: 2015 e altas habilidades ou superdotação: (Redação dada
Banca: CONSULPLAN pela Lei nº 12.796, de 2013)
Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias - RJ I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e
Prova: Auxiliar Administrativo organização específicos, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não pu-
Nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educa- derem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino
ção Nacional (LDB nº 9.394/1996), a educação infantil fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração
será organizada de acordo com a seguinte regra co- para concluir em menor tempo o programa escolar para os
mum: superdotados;
a) Carga horária mínima anual de 900 horas, distribuí- III - professores com especialização adequada em nível
das por um mínimo de 200 dias de trabalho educacional. médio ou superior, para atendimento especializado, bem
b) Controle de frequência pela instituição de educação como professores do ensino regular capacitados para a inte-
pré‐escolar, exigida a frequência de 75% do total de horas. gração desses educandos nas classes comuns;
c) Atendimento à criança de, no mínimo, cinco horas IV - educação especial para o trabalho, visando a sua
diárias para o turno parcial e de oito horas para a jornada efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições
integral. adequadas para os que não revelarem capacidade de inser-
d) Avaliação mediante acompanhamento e registro do ção no trabalho competitivo, mediante articulação com os
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promo- órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresen-
ção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. tam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual
ou psicomotora;
GABARITO: D V - acesso igualitário aos benefícios dos programas so-
COMENTÁRIO: Alternativa correta D, conforme previ- ciais suplementares disponíveis para o respectivo nível do
são do art. 31, inciso I, da LDB. ensino regular.
Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo
com as seguintes regras comuns: (Redação dada pela QUESTÃO 486
Lei nº 12.796, de 2013)
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do Ano: 2011
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, Banca: IF-SP
mesmo para o acesso ao ensino fundamental; Órgão: IF-SP
Prova: Professor – QUESTÃO ATUALIZADA
QUESTÃO 485
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na-
Ano: 2015 cional (LDB) - Lei nº 9.394/1996, não está previsto como
Banca: IESES dever do Estado em relação à educação escolar pública:
Órgão: IFC-SC a) educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro)
Prova: Pedagogia aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada em pré-esco-
la; ensino fundamental e ensino médio;
O planejamento das atividades pedagógicas inclusi- b) Oferta progressiva de educação superior gratuita em
vas deve ter como objetivo propiciar o que está garantido, todo o território nacional;
desde 1996, na LDBN, Lei 9394, em seu artigo 59. Neste
sentido, é necessário que o professor: c) educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco)
a) Adote o livro didático como ferramenta exclusiva de anos de idade;
orientação dos programas de ensino. d) atendimento educacional especializado gratuito aos
b) Ofereça formas padronizadas de ensino, dando pre- educandos com deficiência, transtornos globais do desen-
ferência às aulas expositivas volvimento e altas habilidades ou superdotação, transver-
c) Reflita sobre a sua prática pedagógica, para que sal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencial-
atenda às necessidades de todos os alunos. mente na rede regular de ensino;
d) Propicie uma única forma de avaliação. e) acesso público e gratuito aos ensinos fundamental
e médio para todos os que não os concluíram na idade
GABARITO: C própria.
COMENTÁRIO: As atividades pedagógicas inclusivas
devem ser pensadas para garantir o atendimento de todos GABARITO: B
os alunos, exigindo do professor a reflexão acerca de sua COMENTÁRIO: Alternativa B é a única não prevista pelo
prática pedagógica. art. 4º da LDB. Esta questão foi atualizada em razão da mo-
dificação na redação da lei em 2013.
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II - A LDB 9.394/96 assegura o direito de participação COMENTÁRIO: Alternativa E errada, conforme previsão
das comunidades escolar e local em conselhos escolares do art. 33 da LDB.
ou equivalentes. Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é
III - De acordo com a LDB 9.394/96, todos os diretores parte integrante da formação básica do cidadão e consti-
de escolas da educação básica devem ser indicados pelo tui disciplina dos horários normais das escolas públicas de
secretário da educação do município ou do estado. ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade
Está(ão) correta(s): cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de
a) I, II e III. proselitismo.
b) Apenas I e III.
c) Apenas I e II. QUESTÃO 490
d) Apenas II.
e) Apenas II e III. Ano: 2008
Banca: CETRO
GABARITO: C Órgão: SEDUC-SP
COMENTÁRIO: Estão corretos os itens I e II, conforme Prova: Supervisor Escolar
previsão do art. 14 da LDB.
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da A classificação e a reclassificação são dispositivos intro-
gestão democrática do ensino público na educação básica, duzidos na Educação Básica, pela Lei Federal nº 9.394/96,
de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguin- os quais refletem os princípios de flexibilidade da LDB e da
tes princípios: autonomia das escolas. É correto afirmar, segundo a refe-
I - participação dos profissionais da educação na elabo- rida Lei, que
ração do projeto pedagógico da escola; a) a reclassificação não pode se dar na própria escola.
II - participação das comunidades escolar e local em b) a classificação está prevista para qualquer série ou
conselhos escolares ou equivalentes. etapa do Ensino Fundamental.
c) a classificação pode ser feita por promoção, por
QUESTÃO 489 transferência, independentemente de escolarização ante-
rior.
Ano: 2015 d) a reclassificação pode ser feita por promoção, por
Banca: NUCEPE transferência, independentemente de escolarização ante-
Órgão: SEDUC-PI rior.
Prova: Professor - Língua Portuguesa e) as normas para a classificação ou reclassificação de-
vem constar na proposta pedagógica, subsidiando a Dire-
Sobre os componentes curriculares obrigatórios do En- ção na tomada de decisão sobre a matrícula de alunos.
sino Fundamental é FALSO afirmar que
a) o ensino da História do Brasil leva em conta as con- GABARITO: C
tribuições das diferentes culturas e etnias para a formação COMENTÁRIO: Alternativa C correta, como se verifica
do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, do art. 24, inciso II, da LDB.
africana e europeia (art. 26, §4º da LDB). Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e
b) a História e a Cultura Afro-Brasileira, bem como a médio, será organizada de acordo com as seguintes regras
dos povos indígenas, estão presentes obrigatoriamente comuns:
nos conteúdos desenvolvidos no âmbito de todo o currí- (...)
culo escolar, em especial na Arte, Literatura e História do II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a
Brasil, assim como a História da África. primeira do ensino fundamental, pode ser feita:
c) a Música constitui conteúdo obrigatório, mas não a) por promoção, para alunos que cursaram, com apro-
exclusivo, do componente curricular Arte, o qual com- veitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;
preende, também, as artes visuais, o teatro e a dança. b) por transferência, para candidatos procedentes de ou-
tras escolas;
d) a Educação Física, componente obrigatório do cur- c) independentemente de escolarização anterior, me-
rículo do Ensino Fundamental, integra a proposta político diante avaliação feita pela escola, que defina o grau de
-pedagógica da escola e será facultativa ao aluno apenas desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua
nas circunstâncias previstas na LDB. inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamen-
e) o Ensino Religioso, de matrícula obrigatória ao alu- tação do respectivo sistema de ensino;
no, é parte integrante da formação básica do cidadão e
constitui componente curricular dos horários especiais das
escolas públicas de Ensino Fundamental.
GABARITO: E
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Ano: 2013 Ano: 2010
Banca: CEPERJ Banca: IF-RJ
Órgão: SEDUC-RJ Órgão: IF-RJ
Prova: Professor - Disciplinas Pedagógicas Prova: Pedagogo
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na- Assim como preconizava a Lei Nº 5.692/71 para o en-
cional, a educação é um dever do Estado, mas também da sino de 1º e 2º graus, a atual LDB Nº 9.394/96, em seus
família. Considerando a responsabilidade da família, e as artigos 37 e 38, também prevê que os jovens e adultos
alterações intoduzidas na LDB em 2013, é dever dos pais ou poderão concluir os ensino fundamental e médio pela via
responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação dos cursos e exames supletivos. Contudo, para os exames
básica a partir dos: supletivos, alteram-se as idades mínimas. Analise estas afir-
a) 7 anos mações.
b) 6 anos I – Pela atual LDB, aos exames de conclusão do ensino
c) 5 anos fundamental poderão se inscrever maiores de dezoito anos
d) 4 anos e para o ensino médio, os maiores de vinte anos.
e) 2 anos II – Pela atual LDB, aos exames de conclusão do ensino
fundamental poderão se inscrever maiores de quinze anos
GABARITO: D e para o ensino médio, os maiores de dezoito anos.
COMENTÁRIO: Alternativa D correta, por expressa dis- III – A Lei Nº 5.692/71 previa as idades mínimas de de-
posição do art. 6º da LDB. zoito anos para o 1º grau e vinte e um para o 2º grau.
Art. 6o É dever dos pais ou responsáveis efetuar a ma- IV – A Lei Nº 5.692/71 previa as idades mínimas de
trícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (qua- quinze anos para o 1º grau e dezoito para o 2º grau.
tro) anos de idade. Após essa análise, pode-se concluir que as afirmações
a) I e III são falsas.
QUESTÃO 500 b) II e III são verdadeiras.
c) II e IV são falsas.
Ano: 2013 d) I e IV são verdadeiras.
Banca: IF-PB e) I e III são verdadeiras.
Órgão: IF-PB
Prova: Assistente de Alunos GABARITO: B
COMENTÁRIO: Alternativa B correta, por força do dis-
No Brasil, em termos educacionais, há uma determi- posto no art. 38 da LDB.
nação legal, explicitada pela Lei de Diretrizes e Bases da Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exa-
Educação (LDB), no que concerne à idade mínima para o mes supletivos, que compreenderão a base nacional comum
ingresso na formação em Ensino Médio por meio da Edu- do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em
cação de Jovens e Adultos (EJA), qual seja: caráter regular.
a) 15 (quinze) anos completos. § 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se
b) 21 (vinte e um) anos completos. -ão:
c) 18 (dezoito) anos completos. I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os
d) 12 (doze) anos completos. maiores de quinze anos;
e) 21 (vinte e um) anos incompletos. II - no nível de conclusão do ensino médio, para os
maiores de dezoito anos.
GABARITO: C
COMENTÁRIO: Alternativa C correta nos termos do art. QUESTÃO 502
38 da LDB.
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exa- Ano: 2015
mes supletivos, que compreenderão a base nacional comum Banca: IMPARH
do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em Órgão: Prefeitura de Fortaleza - CE
caráter regular. Prova: Professor - Pedagogo
§ 1º Os exames a que se refere este artigo realizar-se
-ão: O Decreto Federal nº 5.154/2004, regulamenta o § 2º
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os do Art: 36 e os Artigos 39 a 41 da Lei de Diretrizes e Bases
maiores de quinze anos; da Educação Nacional (LDB), nº 9394/96 e trata sobre uma
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os modalidade de educação. Marque a alternativa que revela
maiores de dezoito anos. qual é CORRETAMENTE.
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IV. A carga horária mínima anual será de oitocentas ho- QUESTÃO 519
ras, distribuídas por um mínimo de duzentos dias letivos de
efetivo trabalho escolar, incluindo o tempo reservado aos Ano: 2012
exames finais, quando houver. Banca: FUNIVERSA
V. A avaliação do desempenho do aluno será contínua Órgão: IFB
e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos Prova: Nível Superior
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do perío-
do sobre os de eventuais provas finais. O dever do Estado para com a educação escolar pública
Assinale a alternativa CORRETA. será efetivado mediante a garantia de:
a) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas. a) progressiva extensão da obrigatoriedade e da gratuida-
b) Somente as afirmativas I, III e V estão corretas. de ao ensino médio.
c) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. b) ensino fundamental, obrigatório e gratuito, exceto para
os que a ele não tiveram acesso na idade própria.
d) Somente as afirmativas I e V estão corretas.
c) atendimento educacional especializado gratuito aos
e) Somente as afirmativas IV e V estão corretas.
educandos com necessidades especiais, preferencialmente na
rede especial de ensino.
GABARITO: D
d)atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crian-
COMENTÁRIO: Alternativas II, III e IV erradas. ças de zero a oito anos de idade.
II - ERRADA: Art. 24, VI - ...exigida a freqüência míni- e) universalização do ensino médio gratuito.
ma de setenta e cinco por cento do total de horas leti-
vas para aprovação; GABARITO: C
III - ERRADA: inexistente na LEI. COMENTÁRIO: Alternativa C correta, conforme art. 4º, in-
IV - ERRADA: Art. 24, I - ...excluído o tempo reservado ciso III, da LDB.
aos exames. Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será
efetivado mediante a garantia de:III - atendimento educacional
QUESTÃO 518 especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtor-
nos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdo-
Ano: 2013 tação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, prefe-
Banca: INSTITUTO AOCP rencialmente na rede regular de ensino;
Órgão: Colégio Pedro II
Prova: Assistente Social QUESTÃO 520
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LIVRO DE QUESTÕES
GABARITO: C GABARITO: C
COMENTÁRIO: Alternativa C correta, em razão do art. COMENTÁRIO: Alternativa C correta em razão do dis-
39 da LDB. posto no art. 9º da LDB.
Art. 39. A educação profissional e tecnológica, no Art. 9º A União incumbir-se-á de:
cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra- I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colabora-
se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às ção com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e institui-
ções oficiais do sistema federal de ensino e o dos Territórios;
QUESTÃO 521
QUESTÃO 523
Ano: 2012
Banca: PaqTcPB Ano: 2015
Órgão: UEPB Banca: IF-SP
Prova: Técnico de Enfermagem Órgão: IF-SP
(+ provas) Prova: Professor - Pedagogia
Em relação à obrigatoriedade do ensino no Brasil, é De acordo com a Lei nº 9.394, de 1996, a verificação
correto afirmar que o ensino fundamental é obrigatório e do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
gratuito na escola pública, com duração de: a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do
a) 7(sete) anos. aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
b) 9 (nove) anos. quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre
c) 5(cinco) anos. os de eventuais provas finais.
d)14 (quatorze) anos. b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos
e) 4( quatro) anos. com atraso escolar.
c) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries me-
GABARITO: B diante verificação do aprendizado.
COMENTÁRIO: Alternativa correta B, com fundamento d) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de pre-
no art. 32 da LDB. ferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo
Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições
de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos de ensino em seus regimentos.
6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica e) Todas as alternativas anteriores estão corretas.
do cidadão, mediante:
GABARITO: E
QUESTÃO 522 COMENTÁRIO: Todas as alternativas estão corretas,
como se verifica do art. 24, inciso V, da LDB.
Ano: 2015 Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e
Banca: IESES médio, será organizada de acordo com as seguintes regras
Órgão: IFC-SC comuns:
Prova: Informática - Arquitetura de Computadores/Es- V - a verificação do rendimento escolar observará os se-
trutura de Dados/Sistemas Operacionais guintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do
Conforme o Art. 9º da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
de 1996, é incumbência da União: quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
a) Assumir o transporte escolar dos alunos da rede mu- de eventuais provas finais;
nicipal. b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos
b) Assumir o transporte escolar dos alunos da rede es- com atraso escolar;
tadual c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries me-
c) Organizar, manter e desenvolver os órgãos e institui- diante verificação do aprendizado;
ções oficiais do sistema federal de ensino e dos Territórios. d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
d) Elaborar e executar políticas e plano educacionais, e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de pre-
em consonância com as diretrizes e planos nacionais de ferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo
educação, integrando e coordenando as suas ações e as rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições
dos seus Municípios. de ensino em seus regimentos;
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LIVRO DE QUESTÕES
Ano: 2015 Ano: 2015
Banca: IF-SP Banca: IF-SP
Órgão: IF-SP Órgão: IF-SP
Prova: Professor - Pedagogia Prova: Professor - Pedagogia
De acordo com a Lei nº 9.394, de 1996, a educa- Segundo a Lei nº 9394, de 1996, a respeito do tema
ção profissional técnica de nível médio será desenvolvi- “diplomas”, é incorreto afirmar que:
da nas seguintes formas: a) Os diplomas de cursos de educação profissional
I. articulada com o ensino médio. técnica de nível médio, quando registrados, terão valida-
II. subsequente, em cursos destinados a quem já tenha de nacional e habilitarão ao prosseguimento de estudos na
concluído o ensino médio. educação superior.
III. a critério de cada instituição de ensino, nos termos b) Os diplomas de cursos superiores reconhecidos,
de seu projeto pedagógico. quando registrados, terão validade nacional como pro-
Está(ão) incorreta(s) somente a(s) afirmativa(s): va da formação recebida por seu titular.
a) II. c) Os diplomas de graduação expedidos por univer-
b) III. sidades estrangeiras serão revalidados por universida-
c) I. des públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou
d) I e II. equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de
e) II e III. reciprocidade ou equiparação.
d) Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedi-
GABARITO: B dos por universidades estrangeiras só poderão ser reco-
COMENTÁRIO: Considerando que a questão pede que nhecidos por universidades que possuam cursos de pós-
seja assinalada a INCORRETA, a alternativa a ser apontada graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de
é a B, pois somente a afirmação III está INCORRETA, confor- conhecimento e em nível equivalente ou superior.
me se verifica do art. 36-B, parágrafo único. e) Os diplomas expedidos pelas universidades e aque-
Art. 36-B. A educação profissional técnica de nível mé- les conferidos por instituições não-universitárias serão re-
dio será desenvolvida nas seguintes formas: (Incluído gistrados pelo Conselho Nacional de Educação.
pela Lei nº 11.741, de 2008)
I - articulada com o ensino médio; (Incluído pela GABARITO: E
Lei nº 11.741, de 2008) COMENTÁRIO: Alternativa E INCORRETA segundo o ar-
II - subseqüente, em cursos destinados a quem já tenha tigo 48, §1º, da LDB.
concluído o ensino médio. (Incluído pela Lei nº 11.741, Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos,
de 2008) quando registrados, terão validade nacional como prova da
Parágrafo único. A educação profissional técnica de ní- formação recebida por seu titular.
vel médio deverá observar: (Incluído pela Lei nº § 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão
11.741, de 2008) por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por ins-
I - os objetivos e definições contidos nas diretrizes cur- tituições não-universitárias serão registrados em universi-
riculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de dades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação.
Educação; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
II - as normas complementares dos respectivos sistemas QUESTÃO 526
de ensino; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)
III - as exigências de cada instituição de ensino, nos ter- Ano: 2015
mos de seu projeto pedagógico. (Incluído pela Lei nº 11.741, Banca: IF-SP
de 2008) Órgão: IF-SP
Prova: Professor - Pedagogia
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Ano: 2015 GABARITO: D
Banca: IESES COMENTÁRIO: Alternativa D correta, conforme artigo 43
Órgão: IFC-SC da LDB.
Prova: Pedagogia Art. 43. A educação superior tem por finalidade:
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação cien-
tífica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e
O Ministério da Educação, por intermédio do dispositi-
da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o
vo no artigo 81 da Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996,
entendimento do homem e do meio em que vive;
considera regime de ensino semipresencial a atividade de
ensino de um curso de nível superior, o qual pode oferecer:
QUESTÃO 538
a) 50% (cinquenta por cento) do total da carga horária
mediado por recursos tecnológicos e tutores.
Ano: 2006
b) 20% (vinte por cento) do total da carga horária me-
Banca: IPAD
diado por recursos tecnológicos e tutores.
Órgão: SEDUC-PE
c) 1% (um por cento) do total da carga horária media-
Prova: Pedagogo
do por recursos tecnológicos e tutores.
d) 100% (cem por cento) do total da carga horária me- A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
diado por recursos tecnológicos e tutores. Nº . 9394/96:
a) extingue a organização de turmas por série nos esta-
GABARITO: B belecimentos e sistemas de ensino.
COMENTÁRIO: A Portaria 4.059, já no Art. 1º, deixa b) considera a Educação de Jovens e Adultos (EJA) o ter-
claro que só os cursos superiores reconhecidos poderão ceiro nível do ensino básico.
introduzir em sua organização pedagógica e curricular a c) preconiza que a avaliação deve privilegiar aspectos
modalidade semipresencial, sempre que esta modalidade qualitativos frente aos quantitativos.
não ultrapasse os 20% da carga horária total prevista para d) torna compulsória a profissionalização em toda a
o programa do curso, não importando para isto, o modo Educação Básica pública ou privada.
pelo qual é feita a distribuição das atividades não presen- e) proclama que a educação infantil é direito líquido e
ciais nas disciplinas. subjetivo de todo cidadão brasileiro.
§ 2º Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no
caput, integral ou parcialmente, desde que esta oferta GABARITO: C
não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária COMENTÁRIO: Alternativa C correta em razão do dis-
total do curso (MEC, PORTARIA 4.059, Art. 1º). posto no art. 24, inciso V, alínea “a” da LDB.
Art. 24
V - a verificação do rendimento escolar observará os se-
guintes critérios:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do
aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre
os de eventuais provas finais;
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Ano: 2013 Ano: 2016
Banca: FGV Banca: UFMT
Órgão: SEDUC-SP Órgão: UFMT
Prova: Conhecimentos Pedagógicos Prova: Técnico de Tecnologia da Informação
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GABARITO: D
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GABARITO: B
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VI - assegurar processo nacional de avaliação do ren- COMENTÁRIO: Alternativa D correta, em razão do art.
dimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, 58 da LDB.
em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando Art. 58. Entende-se por educação especial, para os
a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar ofere-
ensino; cida preferencialmente na rede regular de ensino, para
VII - baixar normas gerais sobre cursos de gradua- educandos com deficiência, transtornos globais do desenvol-
ção e pós-graduação; vimento e altas habilidades ou superdotação. (Redação dada
VIII - assegurar processo nacional de avaliação das pela Lei nº 12.796, de 2013).
instituições de educação superior, com a cooperação dos
sistemas que tiverem responsabilidade sobre este nível de QUESTÃO 552
ensino;
IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar Ano: 2015
e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de Banca: IESES
educação superior e os estabelecimentos do seu sistema Órgão: IFC-SC
de ensino. (Vide Lei nº 10.870, de 2004) Prova: Pedagogia
§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Na-
cional de Educação, com funções normativas e de supervi- No que diz respeito à avaliação da aprendizagem, as-
são e atividade permanente, criado por lei. sinale a alternativa INCORRETA.
§ 2° Para o cumprimento do disposto nos incisos V a a) É importante que se categorize o desempenho esco-
IX, a União terá acesso a todos os dados e informações lar dos alunos, por meio de medidas e instrumentos quan-
necessários de todos os estabelecimentos e órgãos edu- titativos de avaliação estabelecidos pela escola.
cacionais. b) A avaliação deve permitir que o aluno acompanhe
§ 3º As atribuições constantes do inciso IX poderão suas conquistas, suas dificuldades e suas possibilidades ao
ser delegadas aos Estados e ao Distrito Federal, desde que longo de seu processo de aprendizagem.
mantenham instituições de educação superior. c) Sugere-se que, dentre as maneiras de avaliar a
aprendizagem, o professor elimine a utilização de notas,
QUESTÃO 551 adotando uma proposta qualitativa de avaliação.
d) Na avaliação da escola inclusiva, os alunos com de-
Ano: 2015 ficiência devem ser avaliados pelos progressos que alcan-
Banca: FGV çaram nas diversas áreas do conhecimento, evidenciando
Órgão: SEDUC-PE suas potencialidades, suas conquistas e habilidades em re-
Prova: Agente de Apoio ao Desenvolvimento Escolar lação à aprendizagem.
Especial
GABARITO: A
Durante uma reunião do 3o ano do Ensino Fundamen- COMENTÁRIO: Alternativa A correta, em razão da pre-
tal, um grupo de pais solicitou explicações ao diretor sobre visão do art. 2º da LDB.
a presença de um aluno com deficiência auditiva na sala Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspi-
de aula. rada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidarieda-
Com relação aos argumentos que justificam a resposta de humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
do diretor em defesa da permanência desse aluno na sala educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
de aula, analise as afirmativas a seguir. qualificação para o trabalho.
I. O Estado deve garantir atendimento educacional es-
pecializado gratuito aos educandos com necessidades es- QUESTÃO 553
peciais.
II. A Educação Especial deve ser oferecida preferencial- Ano: 2016
mente na rede regular de ensino. Banca: FCC
III. As redes escolares públicas urbanas de Ensino Fun- Órgão: SEDU-ES
damental devem adotar o regime de tempo parcial a fim de Prova: Professor - Artes
receber crianças especiais.
Assinale: O art. 26-A da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
a) se somente a afirmativa I estiver correta. passa a vigorar com a seguinte redação: LEI nº 11.645, DE
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 10 MARÇO DE 2008.
c) se somente a afirmativa III estiver correta. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, mo-
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. dificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que es-
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. tabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para in-
cluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade
GABARITO: D da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”
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GABARITO: E
COMENTÁRIO: Alternativa E correta por força do dis-
posto na Lei 11.645/2008.
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Ano: 2016 Ano: 2015
Banca: UFMT Banca: FUNCERN
Órgão: UFMT Órgão: IF-RN
Prova: Assistente em Administração Prova: Técnico em Química
(+ provas) (+ provas)
Em relação à expedição de diplomas, de acordo o dis- Nos termos da Lei nº 9.394/1996, a educação superior
posto na Lei n.º 9.394/1996, marque V para as afirmativas abrangerá os cursos
verdadeiras e F para as falsas. a) de graduação e de pós-graduação, abertos a candi-
( ) Os diplomas expedidos pelas universidades serão datos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas ins-
por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por ins- tituições de ensino, desde que tenham concluído o ensino
tituições não universitárias serão registrados em universi- médio ou equivalente e tenham atingido a nota mínima
dades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação. sessenta.
( ) Os diplomas de graduação expedidos por univer- b) de extensão e de pesquisa científica, abertos a can-
sidades estrangeiras serão revalidados por universidades didatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas
públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equi- instituições de ensino, desde que tenham concluído o ensi-
valente, respeitando-se os acordos internacionais de reci- no médio regular, na modalidade EJA ou supletivo.
procidade ou equiparação. c) integrados de ensino médio e de técnico com habili-
( ) Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedi- tação, abertos a candidatos que atendam aos requisitos es-
dos por universidades estrangeiras só poderão ser reco- tabelecidos pelas instituições de ensino, desde que tenham
nhecidos por universidades que possuam cursos de pós- concluído o ensino fundamental ou equivalente.
graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de d) sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis
conhecimento e em nível equivalente ou superior. de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos re-
Assinale a sequência correta. quisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, desde
a) V, V, V que tenham concluído o ensino médio ou equivalente.
b) V, V, F
c) F, F, V GABARITO: D
d) F, F, F COMENTÁRIO: Alternativa D correta, por força do dis-
posto no art. 44 da LDB.
GABARITO: A Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cur-
COMENTÁRIO: Todos os itens estão corretos, conforme sos e programas:
art. 48 da LDB. I - cursos seqüenciais por campo de saber, de dife-
Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, rentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que
quando registrados, terão validade nacional como prova da atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições
formação recebida por seu titular. de ensino, desde que tenham concluído o ensino médio
§ 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão ou equivalente;
por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por ins- II - de graduação, abertos a candidatos que tenham con-
tituições não-universitárias serão registrados em universi- cluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classifi-
dades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação. cados em processo seletivo;
§ 2º Os diplomas de graduação expedidos por univer- III - de pós-graduação, compreendendo programas de
sidades estrangeiras serão revalidados por universidades mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoa-
públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equi- mento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos
valente, respeitando-se os acordos internacionais de reci- de graduação e que atendam às exigências das instituições
procidade ou equiparação. de ensino;
§ 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expe- IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos
didos por universidades estrangeiras só poderão ser reco- requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de
nhecidos por universidades que possuam cursos de pós- ensino.
graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de
conhecimento e em nível equivalente ou superior.
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LIVRO DE QUESTÕES
QUESTÃO 564
Ano: 2015
Banca: IMPARH
Órgão: Prefeitura de Fortaleza - CE
Prova: Professor - Pedagogo
Os professores, força motriz de todo o processo educacional, foram contemplados, por força de lei, com o Piso Salarial
Profissional Nacional, infelizmente, contestado judicialmente por alguns governadores. Observe o diálogo abaixo:
Recentemente foi aprovado um documento legal que aponta para a necessidade de fazermos justiça aos profissionais
da educação, definindo com clareza e objetividade a meta que trata da valorização profissional, de forma que assegure
formação e salário digno, tornando a carreira do magistério atrativa. Estamos falando de qual documento?
a) Plano Estadual de Valorização do Magistério.
b) Plano Nacional de Valorização Docente.
c) Plano Nacional de Educação.
d) Plano de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
GABARITO: C
COMENTÁRIO: O Plano Nacional de Educação (2014/2024) atualmente em movimento.
O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos.
O primeiro grupo são metas estruturantes para a garantia do direito a EDUCAÇÃO BÁSICA com qualidade, e que assim promo-
vam a garantia do acesso, à universalização do ensino obrigatório, e à ampliação das oportunidades educacionais. A educação básica
é o primeiro nível do ensino escolar no Brasil. Compreende três etapas: a educação infantil (para crianças com até 5 anos), o ensino
fundamental (para alunos de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).
O segundo grupo de metas diz respeito especificamente à REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES E À VALORIZAÇÃO DA DIVERSI-
DADE, caminhos imprescindíveis para a equidade. Devem ser consideradas as diferenças culturais e as diversidades que cada região do
país apresenta, garantindo que todos e cada um dos alunos de baixo nível socioeconômico tenham um aprendizado de qualidade com
escolas públicas que consigam alcançar bons resultados de aprendizagem, desde os anos iniciais ate os anos finais do Ensino Básico.
O terceiro grupo de metas trata da VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, considerada estratégica para que as
metas anteriores sejam atingidas; fundamental para que a política educacional se fortaleça. Quanto mais sustentáveis forem às carreiras e
quanto mais integradas forem às decisões relativas à formação, mais ampliadas serão as perspectivas da equidade na oferta educacional.
E, o quarto grupo de metas refere-se ao ENSINO SUPERIOR. Essas metas dizem respeito mais fortemente às esferas federal e
estaduais, contudo, envolvem compromissos dos municípios, porque é no território municipal que os cursos serão oferecidos e onde os
profissionais formados atuarão. Esse exemplo evidencia, inclusive, a vinculação da política de educação superior com as alternativas de
desenvolvimento local e regional.
O Ministério da Educação se mobilizou de forma articulada com os demais entes federados e instâncias representativas do setor
educacional, direcionando o seu trabalho em torno do plano em um movimento inédito: referenciou seu Planejamento Estratégico
Institucional e seu Plano Tático Operacional a cada meta do PNE, envolveu todas as secretarias e autarquias na definição das ações,
dos responsáveis e dos recursos. A elaboração do Plano Plurianual (PPA) 2016-2019 também foi orientada pelo PNE.
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