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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO


DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
COLEGIADO DO CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

RESENHA DO TEXTO “EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA COOPERAÇÃO NORTE SUL”


PARA A DISCIPLINA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL MINISTRADA PELO
PROFESSOR TIAGO LUEDY

MILANI, Carlos Roberto Sanchez. Evolução Histórica da Cooperação NorteSul. In:


Repensando a Cooperação Internacionais para o Desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2014

Por Iran de Brito Costa

O livro intitulado “Repensando a Cooperação Internacional para o Desenvolvimento”


resultou de iniciativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) por meio desta
Fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da
República , e cujo autor é Carlos Milani faz parte de uma coletânea de autores renomados
brasileiros
. A formação de Milani é variada como :professor-adjunto do IESP-UERJ e pesquisador-
bolsista CNPQ bem como Coordenador do Laboratório de Análise Política Mundial
(LABMUNDO), antena Rio de Janeiro. editor associado de relações internacionais da
brazilian political science review. Membro do Comitê editorial das seguintes revistas:
meridiano 47, geopolíticas (revista de estudos sobre espaço e poder, UCM, espanha),
cadernos EBAPE, estudos internacionais e monções. e também, membro da international
studies association (ISA), da international political science association (IPSA), da latin
american studies association (LASA), da associação latino-americana de ciência política
(alacip), da associação brasileira de ciência política (ABCP), bem como sócio pleno da
associação brasileira de relações internacionais (ABRI).
O segundo capitulo abarcado com a temática “Evolução Histórica da Cooperação
Norte Sul “de autoria de Milani inicia com a evolução histórica da cooperação Norte-Sul, no
período pós-Guerra, quando tal cooperação passa a operar “de maneira mais organizada,
regular e previsível”. Foi um fator determinante para que, no campo liberal ocidental, fossem
tomadas decisões no sentido de promover a cooperação entre as nações do “mundo livre”.
Desta forma, a cooperação internacional para o desenvolvimento (CID) tem se tornado tema
de crescente complexidade e importância em um mundo contemporâneo globalizado, onde as
desigualdades se fazem mais visíveis, e a provisão de bens público, mais premente.
Para o autor, as intuições ou órgãos governamentais relacionados aos direitos
humanos, descolonização e desenvolvimento, ou seja, os 3 D e com a ênfase nos direitos
humanos – sobretudo civis e políticos – era justificada, no plano dos ideários, como
necessário contraponto às bandeiras comunistas e revolucionárias. A ONU seria um
sustentáculo relevante para o processo de legitimação política e multilateral da CID .Com
isso, os Estados Unidos foram pioneiros na criação de programas nacionais de “ajuda
internacional” importante notar que o Ponto fundamental no campo geopolítico do Ocidente,
a legitimação da CID se sustentou em uma política anticomunista orquestrada nos meios de
comunicação e nos setores governamentais, junto aos segmentos empresariais, às forças
armadas e às classes médias.

O contexto histórico do Plano Marshall (oficialmente chamado de European Recovery


Program) foi, de longe, o financiamento mais importante no processo inicial de
institucionalização da CID. Do pacote total de US$ 13 bilhões – ou seja, mais de 5% do PIB
dos Estados Unidos em 1948 , segundo Milani a fase de transição foi marcada por crises de
natureza econômica, energética, ambiental e social que levaram a uma redução da CID e ao
questionamento do papel dos países recipiendários e das responsabilidades dos doadores.
Em se tratando desta transição dos anos 1970 e 1980, o Plano Marshall hão discursos
construídos, do lado do governo norte-americano, principal país doador de ODA,
desenvolveu-se nos anos 1970 a consciência de que o plano de ajuda internacional à Europa
havia sido diferenciado, O sucesso do Plano Marshall na recuperação da Europa Ocidental foi
espetacular. Descobrimos que a reparação da destruição em sociedades tecnologicamente
avançadas é uma tarefa muito mais simples que a criação de uma nova atmosfera para o
progresso social, onde antes não havia nenhuma enquanto que em cenários de pobreza,
ignorância, doenças, desnutrição e desânimo, o progresso não surge facilmente não podendo
ser comparado aos padrões da cooperação que então eram implementados com países
africanos, asiáticos e latino-americanos.

E finalizando, o texto de (1990 até a atualidade), marcada pelo fim da Guerra Fria e
pela expansão do escopo e priorização da CID. O pesquisador deste recorte contribui maior
apreciação da diversidade de atores e práticas que constituem a CID Norte-Sul, cuja
diversidade frequência subestimada ou não adequadamente reconhecida.
Embora, ressalta também esforços recentes dos países-membros da OCDE ( para
convergência na adoção de condicionalidades relativas à liberalização política e econômica
dos países recipiendários, à sua observância dos direitos humanos e à qualidade de sua
governança e funcionalidade de suas instituições, enfatizando que, para mais além dos
financiamentos, os atores-doadores – sobretudo as organizações bilaterais e multilaterais –
estabelecem normas e definem critérios que são essenciais no processo de institucionalização
da CID. Articulam apoios financeiros, difundem e legitimam conceitos, prescrevem modelos
de ação do Estado, definem mecanismos de regulação das relações entre o público e o privado
e influenciam as agendas das políticas públicas.

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