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MICROECONOMIA I – DICAS DE ESTUDO

A disciplina de Microeconomia I é ministrada pelo professor Maurício Benegas. O


programa da disciplina em 2016 pode ser retirado do site do CAEN no link abaixo:
http://www.caen.ufc.br/attachments/article/32/Programa-Microeconomia-I.pdf
Particularmente, eu considero o professor Benegas como o melhor professor que eu
tive até o presente momento no CAEN. Por vários motivos:
 Pontualidade: podia-se acertar o ponteiro dos relógios com o momento de
entrada do professor em sala de aula.
 Assiduidade: praticamente ele não faltou aulas.
 Didática: impecável. Letra legível, paciência para explicar, sempre indagando
se estávamos compreendendo a matéria.
 Conhecimento da matéria: absoluto domínio do que ensina. Menciona o
histórico da disciplina e expõe o que os pesquisadores “top” estão fazendo na
atualidade.
 Comprometimento com o aprendizado do aluno: o professor, com muita
frequência, reunia a turma em um horário extra para fazer arguições e
resolver exercícios. Ele cumpriu todo o programa que foi determinado para a
disciplina.
Um dos alunos do CAEN que hoje se encontra fazendo doutorado na França gravou
algumas aulas do professor Benegas. Eram tão boas que houve aulas dele que eu, ao
terminar, fazia questão de parabenizá-lo! Aproveitem bastante! É um professor que pode
alavancar imensamente o conhecimento de Microeconomia de vocês.
Infelizmente, nem tudo são flores. O nível de exigência do professor Benegas é
elevadíssimo, e a matemática que dá suporte à disciplina é dificílima. Muitos alunos de
minha turma foram reprovados e um aluno da turma 2014 foi jubilado, depois de repetir
a disciplina dele por duas vezes.
Vou tentar explicar a melhor maneira de vocês se darem bem nas provas dele.
O professor utiliza apenas dois livros ao longo de seu curso: o Jehle & Reny (JR) e o
MWG (Mas-Colell, Whinston e Green). Ele elaborou 3 provas ao longo do curso e NÃO as
devolveu para os alunos. Sequer ficamos a par da nota que tiramos nessas provas. No
último dia para pôr as notas no SIGAA é que a gente ficou sabendo a nota, se havíamos
passado ou não. Tensão total.
As duas primeiras provas da disciplina tiveram 11 questões, sendo 10 extraídas da
lista e 1 “bônus”, fora da lista. A prova valia 14 pontos ao todo: a questão “bônus” (fora da
lista) 4 pontos; as demais, 1 ponto. As questões tendem a ser parecidas com as das provas
passadas. Como a gente não ficou com as provas, será preciso basear-se na nossa memória
para se ter uma ideia das questões que serão cobradas. Eu anotei as questões que caíram
nas duas primeiras provas. Acho que o Daniel Tomaz anotou as questões da 3ª prova.

1ª prova:
O professor tem utilizado a 2ª edição do JR, embora exista uma mais nova, a 3ª. É possível
que alguns alunos de minha turma queiram se desfazer do exemplar deles do JR. Seja como
for, é importante ter um exemplar desse livro para estudar. O professor segue literalmente
os enunciados e as demonstrações dos dois livros que ele adota. Atenção: a numeração
dos exercícios da 2ª edição difere um pouco da 3ª edição. Semanalmente, o professor
seleciona uma série de exercícios do livro para serem feitos. Alguns exercícios são
escolhidos para a arguição dos alunos. Por exemplo, suponha que ele tenha selecionado
20 exercícios, mas a turma só tenha 14 alunos – ele escolherá 14 exercícios para serem
feitos em aula, ficando os demais para casa. Na prova, podem cair os exercícios da arguição
e os de casa. Não faltem à aula de arguição. Ninguém sabe quanto se ganha exatamente
por fazer ou não fazer os exercícios da arguição. A vantagem é que, participando da aula
de arguição, pode-se tirar dúvida dos exercícios mais difíceis da lista. Ele costuma não tirar
dúvidas fora da aula de arguição. E se os alunos faltarem a essa aula, ele não tira dúvida
em hipótese alguma da questão que deveria ter sido tema da arguição. Repito, não faltem
à arguição e peçam para fazer sempre as questões mais difíceis e trabalhosas. São elas que
cairão na prova. Treinem bastante a resolução das questões para não terem dificuldade de
desenvolvê-la na hora da prova. E não prejudiquem a turma faltando à arguição. Os alunos
que serão arguidos são selecionados por um sorteio, na hora da aula de arguição. Se não
houver aluno suficiente para responder às questões, ele dá por visto a questão e não tira
dúvida dela. Além disso, ele fica extremamente aborrecido com a ausência do aluno. Na
arguição, você pode levar suas anotações e copiá-las no quadro. Ele costuma indagar o que
a pessoa está fazendo no quadro. E ajuda quando o problema é muito difícil de ser
resolvido.
Temas da 1ª prova:
Capítulos 1 e 2 do JR (Teoria do Consumidor e Tópicos em Teoria do Consumidor)
Ao chegar no último item do capítulo 2 do JR (o 2.4 Incerteza ), o professor utilizou o livro
do MWG, capítulo 6, Escolha sob Incerteza. Ele distribuiu uma nota de aula para os alunos
e passou exercícios do MWG para serem resolvidos. Existe um livro de resoluções de todas
as questões do MWG. Infelizmente, até o ano passado, não havia o equivalente em relação
ao JR; contudo, é possível encontrar muitas soluções de problemas do JR na internet. Nossa
turma resolveu muitos exercícios do JR, mas é quase certo que o professor passe algumas
questões diferentes das do ano passado para vocês. Treinem bastante a resolução de
questões. Dediquem-se ao máximo antes da prova, para não terem dificuldade de
responder mecanicamente as 10 questões que ele tira da lista. São questões extensas,
demandam muitos bizus e dificilmente se consegue fazer na hora. O professor padroniza
as notas de acordo com a turma. Se o aluno que fez mais questões resolveu 8 das 14, então
essa será a nota maior da turma. Infelizmente, como já lhes disse, o professor não devolve
as provas para os alunos, de modo que não se tem a menor condição de saber que notas
tiramos e de saber se o professor se equivocou em alguma correção.

Temas da 2ª prova:
Capítulos 3 e 4 do JR (Teoria da Firma e Equilíbrio Parcial)
Nesta prova, ocorreu um evento raro: embora ele costume tirar todas as questões da lista
de exercícios, pode acontecer de cair alguma questão fora dela, como ocorreu no ano
passado com nossa turma. Felizmente, a questão que ele cobrou “fora da lista” fizera parte
da lista e da prova da turma de 2014.

Temas da 3ª prova:
Capítulos 5 e 6 do JR (Teoria da Firma e Bem Estar e Escolha Social)
Essa é, teoricamente, a prova mais fácil. É nela que todo mundo deveria aproveitar para
conseguir os pontos necessários para não ser reprovado na disciplina. Ironicamente, se
não se precaverem, é exatamente nessa prova que a reprovação acontece em massa... Ao
chegar nessa etapa, o professor não mais elaborou lista de exercícios, e nem fez mais
arguições. A prova foi bastante simples: apenas 4 questões (duas valendo 2 pontos cada e
duas valendo 3 pontos cada) totalizando 10 pontos. A prova envolveu demonstrações de
teoremas. E ele pediu para demonstrar os teoremas vistos nas últimas aulas. Como lhes
disse, essa deveria ter sido a prova mais fácil; entretanto, é onde a gente se lasca, se não
tomar algumas precauções. No ano passado, coincidiu de nossa turma ter de fazer 3 provas
de matérias diferentes em uma semana. Em geral, há uma certa maleabilidade para marcar
provas com os professores, mas no fim do semestre essa flexibilidade diminui muito, por
conta do imperativo de ter de colocar as notas no sistema. Nessa época, a Matemática e a
Macroeconomia atingiram o ápice da dificuldade e demandaram um esforço insano para
se poder tirar uma boa nota nas provas finais. Como a Microeconomia aparentava ser mais
fácil, muitos se dedicaram a estudar as duas primeiras, relegando Micro. Foi um desastre.
Eu, por exemplo, dos 4 teoremas pedidos em prova, só consegui demonstrar 1 que valia 2
pontos... Ferrei-me na prova. Felizmente, havia tirado boas notas nas duas primeiras
provas que compensaram o fiasco da última. As notas da turma foram baixíssimas, em
geral. Alguns nem conseguiram demonstrar nada, e foram reprovados. O nível de cansaço
estava tão grande no final do semestre, que eu lia as demonstrações e não conseguia reter
absolutamente nada na memória... Por isso, o importante é fazer todo o esforço possível
para não relegar Micro nessa parte final. Na medida em que o professor for vendo a parte
teórica dessa matéria, anotem bem os teoremas e as demonstrações deles. E tentem
memorizar as demonstrações, principalmente as últimas. São cerca de uns 15 teoremas a
serem demonstrados e memorizados. O professor, às vezes, apenas sugere como se deve
resolver o teorema, mas tudo está explicado no JR. Essa é a prova que pode alavancar a
nota de vocês, caso vocês se organizem e estudem com antecedência. Em geral, ninguém
fica reprovado em Macro e em Matemática, mas Micro reprova bastante. Sem piedade.
Por isso, todo cuidado é pouco na reta final da disciplina.
Em resumo, é uma disciplina que vai exigir um enorme esforço de vocês. A parte
matemática dela é complicadíssima, e era aí que o curso de nivelamento ajudava bastante.
O JR tem um apêndice matemático no final do livro que pode ser muito útil. Torço para
que o professor tenha paciência para explicar o suporte matemático que vocês não
tiveram.

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