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Julian Borba
CiênciaPolítica
Ciência Política
Julian Borba
Copyright © 2006. Todos os direitos desta edição reservados à SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (SEAD/UFSC). Nenhuma
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Inclui bibliografia
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
CENTRO SOCIOECONÔMICO
DIRETOR
Maurício Fernandes Pereira
VICE-DIRETOR
Altair Borguet
O que é política.....................................................................................11
Os recursos políticos e a influência política................................................28
Atividades de aprendizagem...................................................................37
Bibliografia.................................................................................................37
O que é participação......................................................................91
Tipos de participação.................................................................................93
Os graus e os níveis de participação............................................................96
Por que participar.................................................................................99
Condicionantes da participação............................................................102
Os principais espaços de participação.........................................................105
Participação no Brasil...............................................................................107
Participação e informação..........................................................................110
Bibliografia.................................................................................................111
UNIDADE
1
Análisepolítica:
Análise política:estudo
estudodas
das
categorias,dos
categorias, dosconceitos
conceitose e
problemasbásicos
problemas básicosdada
CiênciaPolítica
Ciência Política
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Objetivo
análise política.
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Módulo 1
O que é política
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Após citar esse exemplo, Leo Maar (2004, p.8) afirma que ele
serve para demonstrar que a “política surge junto com a própria
história”, sendo resultado da “atividade dos próprios homens vivendo
em sociedade”. Conclui afirmando que os homens têm todas as
condições de interferir e desafiar o enredo da história, pois “[...] entre
o voto e a força das armas está uma gama variada de formas de ação
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O que é o Estado?
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Módulo 1
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Módulo 1
Os sistemas políticos
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Os recursos políticos e a
influência política
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Essa interpretação é
tributária do modelo Visando a evitar o conflito generalizado entre esses interesses
hobbesiano no campo divergentes, uma escolha racional dos indivíduos é criar uma instituição
da análise política. que busque transformar esses focos potenciais de conflitos em formas
Ver Santos (1998). cooperativas de ação.
Diante disso, surgiu o fenômeno do Estado. Daí vem a necessidade
de ele ser o regulador da vida em sociedade e ter monopólio sobre o uso
da força física e da coerção num determinado território.
O conceito de Estado Para a resolução do conflito social, duas são as formas possíveis
como a instituição que de atuação: a coerção e a política. Segundo Rua (1998, p.231) entre
tem o monopólio da os problemas da coerção “pura e simples” está o fato de que, “quanto
violência física num mais utilizada, mais reduzido se torna seu impacto e mais elevados
determinado território seus custos”.
foi desenvolvido por Resta-nos, então, a política. O que significa a política? Uma
Weber (1992). primeira aproximação ao conceito seria que a política é o processo de
transformar o conflito em cooperação (SCHIMITTER, 1979 apud
RUA, 1998). Segundo Rua (1998), tal definição seria demasiado ampla,
o que leva a autora a defini-la como: “[...] o conjunto de procedimentos
formais e informais que expressam relações de poder e que se destinam à
resolução pacífica dos conflitos quanto a bens públicos” (idem, p. 232).
Retornando à análise de Dahl (1970, p. 35), algumas das cir-
cunstâncias suscetíveis de levar o governo do Estado a intervir em
conflitos são:
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Monarquia
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Democracia
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citado pelo autor é o emprego dos plebiscitos, nos quais o povo ex-
pressa sua opinião sobre questões específicas. Temos, como exemplo,
os plebiscitos realizados na Europa sobre a adesão ou não de países à
União Monetária Européia. No Brasil, tivemos o exemplo do plebis-
cito de 1992, em que a população decidiu sobre o país retornar ao
regime monárquico ou manter-se como República e quanto ao sistema
de governo, no caso, o parlamentarismo ou presidencialismo.
Como se sabe, a população decidiu por uma República Presidencialista.
Ainda em termos de Brasil, há outras formas de exercício da democra-
cia participativa, como os referendos e a iniciativa popular legislativa.
Um dos exemplos mais bem-sucedidos desse tipo de democracia em
nosso país tem sido a prática dos Orçamentos Participativos, em que a
população é chamada para decidir sobre os destinos dos recursos pú-
blicos de municípios e estados, bem como os casos de Conselhos
Gestores de Políticas Públicas. Para verificar como esses institutos
apresentam-se no Brasil, vide Benevides (2003).
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Módulo 1
liberdade de expressão;
liberdade de informação; e
Autoritarismo
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Atividades de aprendizagem
BIBLIOGRAFIA
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UNIDADE
2
Sistemapolítico
Sistema políticoclássico
clássicoe e
contemporâneoe esuas
contemporâneo suas
influênciasem
influências empolíticas
políticas
empresariais
empresariais
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Objetivo
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Módulo 1
GLOSSÁRIO
A Idade Média e o Renascimento *Renascimento – Foi
“um movimento
intelectual, científico
A Idade Média teve como elemento central de sua organização e artístico que teve
política a associação entre o poder político e a religião (HELD, 1987). sua maior expressão
Nesse contexto, segundo Leo Maar (2004, p. 35), presenciaria uma na Itália, representou
duplicidade do poder, sendo o político “exercido pela nobreza” e o precisamente a
primeira erupção da
civil “exercido pelo clero religioso”.
nova mentalidade
Quando se trata da organização política da Idade Média, não se
racionalista, secular,
pode esquecer do Renascimento* (século XV), e nesse caso é obriga- que busca centrar a
tório destacar a presença do pensador Nicolau Maquiavel (1469-1527). finalidade do conhe-
Em sua famosa obra O Príncipe, esse pensador formula uma série de cimento no homem e
conselhos no sentido de o soberano conquistar e manter seu poder. na vida material,
Numa interpretação do pensamento de Maquiavel, pode-se afirmar que, desvinculando as
para ele, a função da política seria colocar “ordem” no mundo, a qual atividades políticas
de finalidades reli-
poderia ser interpretada como uma luta para “conquistar”, “manter” e
giosas e passando a
“conter” o poder (HELD, 1987). Esse pensador também desenvolveu
considerá-las um
as idéias de virtude e fortuna, que apontavam no sentido de que o conjunto de atividade
bom governo é aquele portador da virtude, ou seja, o conhecimento e com objetivos essen-
a dedicação à coisa pública e à fortuna, que estava associada à dimen- cialmente mundanos”
são do acaso, da sorte que todo governante precisa ter para se manter ( M AG A L H Ã E S ,
no poder. Por fim, temos em Maquiavel um conceito de governo re- 2001, p.41).
publicano, que seria formado, segundo Magalhães (2001, p.46), por:
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Saiba mais...
Sobre as diferenciações entre liberalismo político e liberalismo
econômico, ver : BOBBIO, Norberto. Liberalismo e democracia.
3. ed. Brasília: Ed. UNB, 1990.
Para maiores esclarecimentos sobre o contratualismo e os conceitos
de república, monarquia, constitucionalismo, absolutismo, ver:
BOBBIO, N. et al. Dicionário de política. Brasília: Ed. UNB, 1992.
2 vol.
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Módulo 1
capitalista. Ele afirmava que somente a classe operária, pelo seu papel
O Manifesto do Partido
chave no capitalismo, tinhas as forças e as condições para a revolução Comunista foi elabora-
que derrubaria a burguesia e começaria uma nova etapa da humanida- do por Marx e Engels
de: a sociedade comunista”. como programa da
Esse processo em que o proletariado se torna uma classe revolu- Liga dos Comunistas
cionária estaria marcado por sua organização política por meio, pri- por decisão do seu II
meiro, dos sindicatos e, depois, na forma de um partido político. Congresso, realizado
O livro O manifesto do partido comunista foi escrito por Marx (1847) em Londres, na Ingla-
com o propósito de pensar um programa político para o proletariado. terra, entre 29 de
Nessa obra, que inicia com a famosa frase “Proletários do mundo, novembro e 8 de
uni-vos!”, identificam-se também algumas considerações sobre o que dezembro de 1847.
seria uma sociedade comunista. Apesar de Marx ter escrito muito pou- Disponível em: <http://
co sobre isso, dois elementos são essenciais ao pensar o comunismo www.pcp.pt/publica/
edicoes/25501144/
(SELL, 2001, p.178):
notas.html>
a abolição das classes sociais;
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GLOSSÁRIO Nesse contexto, a teoria que propiciou uma saída para a crise
*Laissez-faire – Ex- vivenciada foi a formulada por John Maynard Keynes. Já em 1926,
pressão em língua Lord Keynes postulou a ruptura com as bases do capitalismo laissez-
francesa que significa
faire*. Nas palavras desse economista: “Não constitui uma dedução
“deixai fazer”.
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A globalização
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Uma típica análise A visão globalista rejeita a afirmação de que o conceito de glo-
“globalista” encontra- balização seja simplesmente um construto puramente ideológico. Em-
se em Giddens (1996). bora reconheçam que o discurso da globalização possa ser utilizado
para esse fim, afirmam que tal conceito descreve mudanças estruturais
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Céticos Globalistas
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Os sistemas políticos e
as políticas empresariais
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BIBLIOGRAFIA
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UNIDADE
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Planejamentoe e
Planejamento
tomadadededecisões
tomada decisões
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crise/catástrofes;
oportunidade política.
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Módulo 1
crivo dos atores políticos públicos e privados. O processo decisório Dentre os principais
pode assumir diversas formas, dependendo do tipo de política em ques- atores políticos “públi-
tão e dos atores que estão envolvidos no processo. Dentre os modelos cos”, podemos citar os
de processo decisório, destacam-se o incremental e o racional-com- políticos e a burocra-
preensivo. No primeiro, parte-se do pressuposto de que a decisão pú- cia do Estado. Dentre
blica deve ser gradual, sem produzir grandes modificações e sem pro- os atores políticos
vocar rupturas. Já o modelo racional-compreensivo parte do princípio “privados”, destacam-
de que é possível conhecer o problema, de tal forma que se possam -se empresários,
tomar decisões de grande impacto, ou seja, nesse modelo, “os decisores movimentos sociais,
estabelecem quais os valores a serem maximizados e as alternativas trabalhadores (movi-
que melhor poderão levar a isso” (RUA, 1998, p.246). mento sindical),
Os dois modelos de processo decisório oferecem apenas uma agências internacio-
gama de possibilidades que estão abertas ao gestor público no mo- nais e a mídia.
mento de decidir sobre o curso de ação que deverá adotar para imple-
mentar uma determinada política. Não constituem, porém, nenhuma
garantia de que tal política será executada, pois, como observa
Rua (1998, pp.250-251):
A implementação do programa
Essa fase diz respeito aos meios necessários para que as fases
anteriores saiam do papel e tenham reflexos sobre a realidade (mudar
o “estado de coisas”). Estudos têm demonstrado que três variáveis são
fundamentais para o sucesso de programas e projetos governamentais:
compromisso governamental;
desenho institucional; e
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Conclusão do programa
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Decisões políticas e
alternativas decisórias
Como vimos, cada ator tem recursos de poder, bem como prefe-
rências próprias, que se formam em torno de questões. Assim, a for-
mulação de alternativas decisórias envolve, segundo Rua (1998):
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BIBLIOGRAFIA
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UNIDADE
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Participaçãoe einformação
Participação informação
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O que é participação?
fazer parte;
tomar parte; e
ter parte.
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Tipos de participação
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Maneiras de participar
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Vale aqui incluir uma citação de Dallari (2004) para melhor es-
clarecer essa questão:
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Condicionantes da participação
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Participação no Brasil
Participação política
N – População total.
Fonte: Pesquisa de opinião Pública. IBOPE, 19 a 28 de fevereiro
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de 1990 apud Ferreira (1999).
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1988 1996
N – População total.
*Ponderado pelo peso do indivíduo na amostra.
**Em conseqüência da utilização de pesos fracionários, os totais podem
apresentar um valor distinto de 100%.
Fonte: PNAD – 1988 e PME, abril de 1996 apud Ferreira (1999).
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1988 1996
N – População total.
*Ponderado pelo peso do indivíduo na amostra.
**Em conseqüência da utilização de pesos fracionários, os totais podem
apresentar um valor distinto de 100%.
Fonte: PNDA-1988 e PME, abril de 1996 apud Ferreira (1999).
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Participação e informação
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BIBLIOGRAFIA
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