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Sexta Feira, 01 de Março de 2013 Número 14

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

DIÁRIO DA REPÚBLICA

SUMÁRIO
CONCELHO SUPERIOR DE
MAGISTRADOS JUDICIAIS

Gabinete do Juiz Conselheiro Preseidente


Preâmbulo

GUE-Guiché Único para Empresas


Constituição de Sociedades.
48 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 14– 01 de Março de 2012

CONCELHO SUPERIOR DE MAGISTRADOS CAPÍTULO II


JUDICIAIS
DO CONSELHO SUPERIOR DOS
Gabinete do Juiz Conselheiro Preseidente MAGISTRADOS JUDICIAIS

REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO SECÇÃO I


SUPERIOR DE MAGISTRADOS JUDICIAIS
DISPOSIÇÕES GERAIS
Preâmbulo
Artigo 4º.
Tornando-se necessário elaborar e aprovar o Regula- Natureza dos atos
mento Interno do Conselho Superior de Magistrados
Judiciais, ao abrigo do disposto na alínea f) do artigo 147 Os atos do Conselho revestem a forma de deliberação
do Estatuto dos Magistrados Judiciais aprovados pela Lei ou de despacho.
nº. 14/2008, de 10 de Novembro, o Conselho, reunido em
sessão ordinária em 18/12 /2012, aprova o seguinte: Artigo 5º.
Fundamentação dos atos
REGULAMENTO INTERNO DO CONSELHO
SUPERIOR DE MAGISTRADOS JUDICIAIS As deliberações e despachos do Conselho serão fun-
damentados nos termos da lei.
CAPÍTULO I
Artigo 6º.
DISPOSIÇÕES COMUNS Publicação

Artigo 1º. 1 – As deliberações e despachos do Conselho devem


Definição ser publicados no Diário da República, na vitrina e no
site, ambos do Tribunal.
1. O Conselho Superior de Magistrados Judiciais é o
órgão superior de gestão e disciplina da magistratura 2 – As deliberações e despachos constitutivos ou
judicial. modificativas do estado dos magistrados e funcionários
judiciais são também publicados no Diário da República.
2. O conselho também exerce jurisdição disciplinar
sobre os funcionários judiciais, nos termos da Lei. 3 - As deliberações e despachos do Conselho que não
devam ser publicados no Diário da República ou circular
Artigo 2º. pelos tribunais, são notificados por carta registada a
Objecto quem nelas tenha interesse direto, pessoal e legítimo.

O presente regulamento interno tem por objecto, com- SECÇÃO II


plementar as disposições legais vigentes e regular o fun- DA COMPOSIÇÃO E RESPETIVO PROCESSO
cionamento do Conselho Superior dos Magistrados Judi-
ciais. Artigo 7º.
Da Composição do Conselho Superior de Magis-
Artigo 3º. trados Judiciais
Âmbito
O Conselho Superior de Magistrados Judiciais é presi-
O regime estabelecido neste regulamento é aplicável dido pelo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e
aos magistrados e funcionários judiciais da República integra um juiz conselheiro e um juiz de direito, ambos
Democrática de S. Tomé e Príncipe. eleitos pelos respetivos pares, para além dos vogais
designados pelo Presidente da República e pela Assem-
bleia Nacional, e um funcionário de justiça, eleito pelos
respetivos pares.

Artigo 8º.
Do Procedimento Eleitoral

1 – A eleição do juiz conselheiro e do juiz de direito


para integrarem o Conselho Superior de Magistrados
Judiciais é feita por escrutínio secreto, com voto presen-
cial e nela tomam parte os magistrados judiciais da respe-
tiva categoria, em efetividade de funções.
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2 – A eleição do funcionário de justiça é igualmente Artigo 11º.


por escrutínio secreto, com voto presencial e nela tomam Reuniões ordinárias
parte todos os funcionários judiciais dos Tribunais, em
efetividade de funções. 1 – O Conselho reúne-se ordinariamente nas primeiras
terças-feiras de cada mês, mediante a convocação do
3 – Contados os votos, é eleito o candidato mais vota- Presidente.
do de cada categoria, sendo designado como suplente o
segundo candidato mais votado. 2 – Quaisquer alterações do dia e hora fixados para
4 – O cargo de membro do Conselho Superior de reuniões devem ser comunicados a todos os membros.
Magistrados Judiciais não pode ser recusado.
Artigo 12º.
Artigo 9º. Reuniões extraordinárias
Fiscalização e homologação
1 – As reuniões extraordinárias têm lugar quando con-
1 – Compete ao Conselho Superior de Magistrados vocadas pelo Presidente, por sua iniciativa, ou a pedido
Judiciais resolver as dúvidas suscitadas, assegurar a fis- de pelo menos três dos membros do Conselho.
calização do ato eleitoral, decidir sobre as reclamações
que vierem a ser apresentadas e homologar ou não o 2 – A realização de reuniões extraordinárias deve ser
resultado da eleição. comunicada, por escrito, aos membros do Conselho e,
sempre com a antecedência mínima de três dias úteis da
2 – Cabe recurso ao Supremo Tribunal de Justiça das data da reunião.
deliberações do Conselho Superior de Magistrados Judi-
ciais relativas ao processo eleitoral nos termos gerais. 3 – As reuniões extraordinárias do Conselho, convo-
cadas pelo Presidente, por escrito, telefonicamente ou por
SECÇÃO III qualquer meio, são comunicadas aos respetivos mem-
DAS REUNIÕES DO CONSELHO bros.

Artigo 10º. Artigo 13º.


Exercício do cargo Intervenção dos membros

1 – Sempre que durante o exercício do cargo um 1 – Só podem intervir em questões relativas aos
magistrado ou funcionário de justiça se encontre impedi- magistrados os seguintes membros:
do, é chamado o suplente e, na falta deste, faz-se declara-
ção de vacatura e procede-se à nova eleição. a) O Juiz conselheiro eleito pelos seus pares;

2 – Tardando-se de impedimentos definitivos, os b) O Juiz de direito eleito pelos seus pares;


suplentes e os membros subsequentes eleitos exercem os
seus respetivos cargos até ao termo da duração do man- c) O Jurista de mérito designado pelo Presidente da
dato em que se encontrava investido o primeiro titular. República;
3 - Tratando-se de impedimentos transitórios os
suplentes eleitos exercem os seus respetivos cargos d) O Jurista de mérito eleito pela Assembleia Nacio-
exclusivamente durante a ausência do primeiro titular. nal.

4 – O mandato do membro eleito pela Assembleia 2 – A intervenção do funcionário eleito pelos seus
Nacional caduca com a primeira reunião da Assembleia pares para integrar o Conselho é restrita à discussão e
subsequentemente eleita. votação de matérias relativas à apreciação do mérito
profissional e ao exercício da função disciplinar relativos
5 – O mandato do membro designado pelo Presidente a funcionários de justiça.
da República caduca com a tomada de posse de novo
Presidente da República, devendo este confirmá-lo ou CAPÍTULO III
proceder à nova designação.
DOS ÓRGÃOS
6 – Não obstante a caducidade dos respetivos manda-
tos, os membros eleitos ou designados mantêm-se em SECÇÃO I
funções até à entrada em funções dos que vierem substi- DO PRESIDENTE
tuí-los.
Artigo 14º.
Competência do Presidente

Compete ao Presidente:
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h) Requerer de quaisquer tribunais ou entidades públi-


a) Representar o Conselho Superior de Magistrados cas os elementos e as informações que considere úteis
Judiciais; para o exercício das suas funções;
b) Convocar e presidir às respectivas reuniões;
i) Requerer a constituição de grupos de trabalho
c) Acompanhar a inspecção judicial; necessários à elaboração de estudos, propostas e parece-
res a apresentar ao Conselho Superior de Magistrados
d) Superintender nos serviços administrativos do Con- Judiciais;
selho;
e) Propor ao Plenário a nomeação do Secretário do j) Propor a comparência de quaisquer entidades ou
Conselho Superior de Magistrados Judiciais; indivíduos para prestar os esclarecimentos que o Conse-
lho Superior de Magistrados Judiciais entenda conve-
f) Dar posse aos inspectores judiciais e ao secretário; nientes;

g) Exercer as funções que lhe forem delegadas pelo l) Propor a convocação do Presidente dos Tribunais da
Conselho; Primeira Instância e dos Inspetores Judiciais para partici-
parem em reuniões do Conselho Superior de Magistrados
h) Dar a conhecer ao plenário os convites que lhe Judiciais sempre que for julgado necessário;
forem dirigidos e da sua ausência do País.
m) Requerer a inclusão na ordem de trabalhos das
i) Exercer as demais funções atribuídas por Lei. reuniões do Conselho Superior de Magistrados Judiciais
de qualquer assunto que entendam dever ser objecto de
Artigo 15º. deliberação e propor ao Presidente do Conselho Superior
Substituição do Presidente de Magistrados Judiciais a realização de reuniões
extraordinárias.
O Presidente do Conselho Superior dos Magistrados
Judiciais é substituído nas suas ausências e impedimentos 2. Para o regular exercício do seu mandato constituem
pelo vogal eleito de entre os juízes conselheiros, a que se ainda poderes dos vogais do Conselho Superior de
refere o artigo 7º. do presente Regulamento. Magistrados Judiciais, nomeadamente, os de:

Artigo 16º. a) Tomar lugar nas reuniões do Conselho Superior de


(Poderes dos Vogais) Magistrados Judiciais e nelas usar da palavra;

1. Constituem poderes dos vogais do Conselho Supe- b) Desempenhar as funções específicas que lhes forem
rior de Magistrados Judiciais, a exercer singular ou con- cometidas pelo Plenário do Conselho Superior de Magis-
juntamente nomeadamente os poderes de: trados Judiciais;
a) Elaborar projetos de deliberação e propostas de
parecer ou estudos sobre matérias da competência do c) Solicitar à secretaria quaisquer elementos que
Conselho Superior de Magistrados Judiciais e apresentá- entendam necessários para a resolução ou apreciação de
los nas reuniões do Conselho. assunto que pelo Conselho Superior de Magistrados
Judiciais deva ser deliberado;
b) Elaborar e apresentar estudos sobre providências
legislativas a propor ao Ministro da Justiça, com vista à d) Ser informado sobre todos os assuntos cujo conhe-
eficiência e ao aperfeiçoamento das instituições judiciá- cimento seja essencial ao desempenho das suas funções.
rias ou das legislações em vigor;
Artigo 17º.
c) Requerer que sejam ordenadas inspeções, sindicân- (Deveres dos Vogais)
cias e inquéritos aos serviços judiciais;
Constituem deveres dos Vogais, nomeadamente, os
e) Requerer que sejam tomadas as providências neces- de:
sárias à organização e boa execução do processo eleito-
ral, de acordo com o respetivo Regulamento; a) Comparecer às reuniões do Plenário;

f) Propor que seja alterada a distribuição de processos b) Desempenhar as funções para que sejam designa-
nos tribunais com mais de um juízo; dos;

g) Propor prioridade no processamento de causas que c) Elaborar os projetos de decisão nos processos para
se encontrem pendentes nos tribunais por período consi- que sejam nomeados relatores;
derado excessivo;
d) Participar nas votações;
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Artigo 18º. Artigo 21º.


Tomada de deliberações (Declarações de voto)

1 – As deliberações são tomadas pela maioria dos Os membros do Conselho Superior da Magistratura
Membros do Conselho, cabendo ao Presidente voto de Judicial podem fazer declarações de voto que devem
qualidade. ficar consignadas em ata.

2 – Para validade das deliberações exige-se a presença Artigo 22º.


de um mínimo de três membros e estando em causa a (Fundamentação das deliberações)
apreciação do mérito e o exercício da função disciplinar
relativo a funcionários de justiça um mínimo de quatro, As deliberações do Conselho Superior dos Magistra-
sendo um deles, obrigatoriamente, o membro eleito pelos dos Judiciais são fundamentadas nos termos da lei
funcionários.
Artigo 23º.
Artigo 19º. Emissão de certidões
Votação
1 – O Presidente pode autorizar a passagem de certi-
(Modo de votação) dões respeitantes a atas e outros documentos do Conse-
lho, oficiosamente, ou quando requeridos pelos interes-
1. As votações realizam-se por uma das seguintes sados, ou autorizar que se forneçam informações
formas: relativamente aos mesmos.
a) Por voto secreto
b) Por votação nominal; 2 – Quando autorizados pelo Presidente, os interessa-
c) Por braço levantado, que constitui a forma usual de dos podem examinar ou consultar os processos pendentes
votar. ou arquivados no Conselho.

2. Pode qualquer dos membros do Conselho Superior Artigo 24º.


da Magistratura requerer que a votação a efectuar se faça Delegação de poderes
por voto secreto.
1 – O Conselho Superior de Magistrados Judiciais
3. Havendo empate em votação, por escrutínio secreto, pode delegar no seu Presidente, com faculdade de subde-
proceder-se-á imediatamente à nova votação, e, se o legação no seu substituto legal, nas suas faltas e impedi-
empate se mantiver, abre-se novo período de discussão, mentos, poderes para:
repetindo-se a votação nessa ou na reunião imediata.
a) Ordenar inspeções extraordinárias.
4. Se se mantiver o empate na votação por escrutínio b) Instaurar inquéritos e sindicâncias.
secreto após as votações previstas no número 3, proce- c) Autorizar que magistrados judiciais ou funcionários
der-se-á à votação nominal. se ausentem do serviço ou se desloquem para o estrangei-
ro.
Artigo 20º. d) Resolver quaisquer outros assuntos de caráter
Ata da sessão urgente.

1 – De cada sessão é lavrada ata, assinada por todos os SECÇÃO II


Membros do Conselho e pelo Secretário/a, podendo-se
fazer remissões para quaisquer documentos ou processos DA SECRETARIA
existentes no Conselho, com dispensa da respetiva repro-
dução. Artigo 25º.
Objeto
2 – Na sessão seguinte será lida a ata da sessão ante-
rior. 1 – Junto ao Conselho funciona uma secretaria com o
fim de assegurar os seus serviços administrativos, que
3 – Será enviada cópia das deliberações de execução contará com um número de funcionários necessários para
permanente aos membros do Conselho e aos interessados a realização das atividades que lhe competem.
devidamente autorizados pelo Conselho.
2 – A Secretaria do Conselho é dirigida por um/a
secretário/a.

3 – Para cada sessão o/a Secretario/a elaborará uma


tabela de assuntos que a ela hão-de ser presentes, consti-
tuindo a ordem do dia dos trabalhos.
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4 – Em caso de urgência reconhecida pelo Conselho, a) Secretário do Conselho


podem ser incluídos assuntos não previstos na ordem do
dia, que entendam os membros deve ser objeto de delibe- b) Assessores Técnicos
ração.
c) Secretário Judicial
Artigo 26º.
Da Designação do/a Secretário/a d) Escrivão Adjunto

1 – O Conselho Superior de Magistrados Judiciais tem e) Escriturário Judicial


um/a Secretário/a, em comissão de serviço, que deve ser f) Operador de Informática
designado pelo Plenário deste Órgão, de entre Secretá-
rios-Adjuntos de Juiz Conselheiro, sob proposta do Pre- g) Oficial de Justiça
sidente.
h) Motorista
2 – A comissão de serviço do/a Secretário/a do Conse-
lho Superior de Magistrados Judiciais caduca com o 2- O Conselho Superior de Magistrados Judicias, pode
mandato do respectivo Presidente que tenha proposto a nomear assessores técnicos de entre licenciados em direi-
sua nomeação, salvo se for reconduzido pelo novo Plená- to ou formações afins com experiencia mínima de 5 anos
rio, sob proposta do novo Presidente. para integrar o seu quadro de pessoal.

Artigo 27º. SECÇÃO III


Competência do/a Secretário/a DA INSPEÇÃO

I Compete ao/à Secretário/a do Conselho Superior de Artigo 29º.


Magistrados Judiciais: Estrutura

a) Orientar e dirigir os serviços da secretaria, sob a 1 – Junto do Conselho Superior de Magistrados Judi-
superintendência do Presidente e em conformidade com ciais funcionam os serviços de inspeção.
o regulamento interno;
2 – Os serviços de inspeção são constituídos por ins-
b) Submeter ao despacho do Presidente os assuntos da petores judiciais e secretários de inspeção, nomeados
competência deste e os que pela sua natureza justifiquem pelo Plenário do Conselho Superior de Magistrados Judi-
a convocação do Conselho; ciais.

c) Lavrar as actas das reuniões do Conselho; 3 – O quadro de inspetores judiciais e de secretários


de inspeção é composto por um inspetor e um secretário,
d) Executar e fazer executar as deliberações do Conse- podendo ser aumentado por despacho do Ministro da
lho; Justiça, sob proposta do Conselho Superior de Magistra-
dos Judiciais.
e)Expedir e promover a execução das ordens de servi-
ço de execução permanente dadas pelo Presidente; Artigo 30º.
Competência
f) Preparar os projectos de orçamento do Conselho;
1- Compete ao serviço de inspeção facultar ao Conse-
g) Organizar e manter actualizados os processos indi- lho Superior de Magistrados Judiciais o conhecimento do
viduais, cadastro e registo biográfico dos magistrados estado, necessidades e deficiências dos serviços judiciais,
judiciais e Membros do Conselho Superior de Magistra- a fim de o habilitar a tomar as providências convenientes.
dos Judiciais;
2 – A inspeção destina-se a colher informação sobre o
h)Publicar anualmente no mês de fevereiro a lista serviço e o mérito dos magistrados judiciais e não pode
atualizada de antiguidade de Magistrados e funcionários; ser feita por inspetor de categoria ou autoridade inferio-
res às dos magistrados inspecionados.
i) Exercer as demais atribuições conferidas por Lei ou
determinação superior. 3 – Aos inspetores contadores compete a fiscalização
dos serviços de contabilidade e tesouraria.
Artigo 28º.
Quadro do Pessoal da Secretaria

1 – Integram o quadro pessoal do Conselho Superior


de Magistrados Judiciais os funcionários como se segue.
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Artigo 31º. 2 – O relatório de inspeção dará indicações genéricas


Finalidade que permitam ultrapassar dificuldades dos inspecionados,
sem interferência direta nos serviços.
A inspeção tem por fim:
3 – O/A inspetor/a faz constar do relatório a sua apre-
1 – Facultar ao Conselho Superior de Magistrados ciação, concluindo pela atribuição de uma classificação,
Judiciais elementos pormenorizados sobre o estado dos devendo concretizar a matéria factual, nomeadamente as
serviços; referências favoráveis ou desfavoráveis em que assenta a
proposta de classificação.
2 – Classificar os magistrados e conduzir eventuais
procedimentos disciplinares. CAPÍTULO IV

3 – Dar indicações genéricas que permitam ultrapassar DOS PROCESSOS


as dificuldades dos inspecionados, sem interferência SECÇÃO I
direta nos serviços. DOS PROCESSOS EM GERAL

Artigo 32º. Artigo 35º.


Inspetores e Secretários de Inspeção Espécies de Processos

1 – Os Inspetores judiciais são nomeados em comissão Na distribuição há as seguintes espécies:


de serviço, de entre juízes conselheiros, que o deverá
exercer em exclusividade. 1 – Processo de inspeção;

2 – As funções de secretário de inspeção são exerci- 2 – Processo de inquérito;


das, em comissão de serviço por secretário adjunto do
Juiz conselheiro, que o deverá exercer em exclusividade. 3 – Processo de sindicância;

Artigo 33º. 4 – Processo disciplinar;


Assessores Jurisdicionais
5 – Processo de reclamação contra a lista de antigui-
1 – O Conselho Superior de Magistrados Judiciais dade;
pode, sempre que entenda, requisitar assessores que são
nomeados de entre os juízes de direito com classificação 6 – Processo de reclamação quanto às deliberações do
não inferior a Bom e com antiguidade não inferior a 3 Conselho;
anos, para execução das ações e assistência técnica jurí-
dica que o Conselho entenda necessárias ou que sejam 7 – Processo de reclamação quanto às decisões do Pre-
solicitadas pelo tribunal. sidente;

2 – Em casos excepcionais, nomeadamente se se tratar 8 – Processo de reabilitação ou revisão;


de juiz de reconhecido mérito, o Conselho Superior de
Magistrados Judiciais pode nomear para as funções de 9 – Outros.
assessor, juiz com antiguidade inferior a 3 anos, desde
que tenha pelo menos 1 ano de exercício de funções. Artigo 36º

Artigo 34º. Processos Sujeitos à Distribuição


Relatório da Inspeção
Estão sujeitos à distribuição os processos de inspeção,
1 – Finda a inspeção o/a inspetor/a elaborará um rela- inquérito, sindicância, disciplinar, reclamação, reabilita-
tório detalhado, onde abordará necessariamente as ção, revisão e quaisquer outros da competência do Con-
seguintes questões: selho.

a – Organização do tribunal; Artigo 37º.


Averbamento
b – Funcionamento e estado dos serviços;
Os assuntos que devam ser reclamados e não se
c - Instalação dos serviços; encontrem compreendidos nas espécies referidas no
artigo precedente, serão averbados aos membros do Con-
d – Dificuldades enfrentadas pelos inspecionados; selho.

e– Mérito ou demérito dos inspecionados.


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Artigo 38º. Artigo 44º.


Da Distribuição Movimentos extraordinários

Os processos a relatar são distribuídos por sorteio Os movimentos judiciais extraordinários relativos às
pelos membros do Conselho. instâncias são anunciados por aviso público no Diário da
Artigo 39º. República, com antecedência mínima de 15 dias.
Da feitura da Distribuição
Artigo 45º.
A distribuição é feita pelo Presidente, nos termos do Desistência
disposto no artigo 223º. do C.P.C.
1 – Os requerimentos para desistência do movimento
Artigo 40º. devem dar entrada na Secretaria do Conselho até 15 dias
Irregularidade na Distribuição antes da sessão em que o movimento seja realizado.

A falta ou irregularidade de distribuição ou averba- 2 – O requerimento de desistência implica a caducida-


mento não produz nulidade de nenhum ato do processo, de naquele e nos movimentos subsequentes.
mas pode ser reclamado por qualquer interessado ou
suprida oficiosamente, até a decisão final. Artigo 46º.
Transferência
Artigo 41º.
Erro na Distribuição 1 – Pode o Conselho, ao abrigo das competências que
lhe são atribuídas pela alínea a) do artigo 147º. do Estatu-
1 – Quando tiver havido erro na distribuição, o pro- to dos Magistrados aprovados pela Lei nº. 14/2008, de 10
cesso será distribuído novamente, aproveitando-se, de Novembro, transferir juízes de 1ª. Instância duma
porém, os vistos existentes. região para outra, se a conveniência dos serviços assim o
impuser.
2 – Se o erro resultar da classificação do processo,
será este carregado ao mesmo relator na espécie devida, 2 – Os juízes de 1ª. Instância devem ser transferidos,
descarregando-se daquela em que indevidamente estava. nos termos do número anterior, com periodicidade trie-
nal.
Artigo 42º.
Prazo de Visto Artigo 47º.
Provimento dos lugares
1 – O prazo para os vistos e para elaboração de proje-
tos de deliberação é respetivamente de 5 e 20 dias. 1 – Os magistrados podem enviar ao Conselho reque-
rimento com a indicação dos lugares em que de preferên-
2 – O relator poderá dispensar os vistos, sem prejuízo cia desejam ser providos.
de qualquer membro pedi-lo no processo.
2 – Os requerimentos são registados na Secretaria do
3 – Quando não dispensados, os vistos são sucessivos Conselho e caducam automaticamente com a apresenta-
e uma vez efetuados, é o processo remetido ao Conselho ção de novo requerimento ou logo que os juízes que os
para ser inscrito na sessão seguinte. subscrevam sejam providos em determinado lugar.

SECÇÃO II CAPÍTULO V
Reclamações e Recurso
DO PROCEDIMENTO NO TOCANTE AO
MOVIMENTO DO PESSOAL SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo 43º.
Movimentos ordinários Artigo 48º.
Quem pode reclamar ou recorrer
O Conselho promove a elaboração, com a devida
antecedência, (até finais de Março de cada ano) de tabe- 1 – Pode reclamar ou recorrer quem tiver interesse
las onde constem os lugares vagos previsíveis que pos- direto, pessoal e legítimo na anulação da deliberação ou
sam eventualmente ser preenchidos. decisão.

2 – Não pode recorrer quem tiver aceitado, expressa


ou tacitamente, a deliberação ou decisão.
N.º 14 – 01 de Março de 2012 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 55

3 – São citadas as pessoas a quem a procedência da Artigo 54º.


reclamação ou recurso possa diretamente prejudicar. Citação

SECÇÃO II 1 – Não sendo caso de indeferimento liminar, o Presi-


DA PETIÇÃO DOS PARTICULARES dente ou seu substituto legal ordenará a citação dos inte-
ressados para responderem em 10 dias.
Artigo 49º.
Petição particular 2 – Findo o prazo estabelecido no número anterior
será o processo enviado ao relator, após distribuição,
1 – Os particulares podem dirigir requerimentos e observando-se o previsto no nº. 2 do artigo 48º.
petições ao Conselho.
Artigo 55º.
2 – As petições ou requerimentos enviados ou apre- Contagem dos Prazos
sentados por particulares nos termos do número anterior,
estão sujeitos ao cumprimento dos preceitos da lei fiscal 1 – Na contagem dos prazos das reclamações não se
e devem conter a identificação dos interessados, assinatu- inclui o dia em que ocorreu o evento a partir do qual o
ra reconhecida e acompanhados, em caso de denúncia, prazo começa a correr.
dos respetivos meios de prova, sem o que não poderão
ser atendidos. 2 – O prazo começa a correr independentemente de
quaisquer formalidades e suspende-se aos sábados,
SECÇÃO III domingos e feriados,
RECLAMAÇÕES
Artigo 56º.
Artigo 50º. Preclusão do Direito de Reclamar
Reclamação das Deliberações
1 – Se a reclamação não der entrada na secretaria do
Das deliberações do Conselho recorre-se para a secção Conselho dentro do prazo estabelecido no número 1 do
própria do Supremo Tribunal de Justiça. artigo 52º., fica precludido o direito de reclamar.

Artigo 51º. 2 – As reclamações apresentadas extemporaneamente


Reclamação das Decisões têm os mesmos efeitos da aceitação dos factos pelo
reclamante.
Das decisões do Presidente reclama-se para o Conse-
lho. SECÇÃO IV

Artigo 52º. RECURSOS


Prazo de Reclamação
Artigo 57º.
1 – O prazo para reclamação é de 15 dias. O Recurso

2 – O prazo para a decisão da reclamação é de 2 Das deliberações do Conselho Superior de Magistra-


meses, no qual se contam as férias judiciais. dos Judiciais haverá recurso para o Supremo Tribunal de
Justiça, nos termos da Lei.
3 – Se a decisão não for proferida no prazo fixado no
número anterior, presume-se indeferida para o efeito de o Artigo 58º.
reclamante interpor recurso. Prazo

4 – O prazo para reclamar das decisões e deliberações 1- Na falta de disposição especial o prazo para inter-
conta-se a partir da sua publicação, notificação, começo posição do recurso é de 30 dias.
da execução, ou ainda do conhecimento, caso não tenham
sido publicadas, notificadas, ou emitidas por circular. 2 – O prazo do número anterior conta-se:

Artigo 53º. a) Da data da publicação da deliberação quando seja


Indeferimento Liminar obrigatória;

O Presidente ou seu legal substituto deve propor o b) Da data da notificação do ato, quando esta tiver
indeferimento liminar das reclamações apresentadas, sido efetuada, se a publicação não for obrigatória;
quando o forem fora do prazo ou quando, por outros
motivos, for evidente que a pretensão não pode proceder. c) Da notificação, início de execução ou conheci-
mento da deliberação, nos restantes casos.
56 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 14– 01 de Março de 2012

Artigo 59º. Artigo 64º.


Efeitos Justificação das Faltas

1- A interposição do recurso não suspende a eficácia Consideram-se não justificadas as faltas que não obe-
do ato recorrido, salvo quando a requerimento do interes- deçam às prescrições do artigo anterior.
sado se considere que a execução imediata do ato é sus-
cetível de causar ao recorrente prejuízo irreparável ou de Artigo 65º.
difícil reparação. Perda da qualidade de membro

2 – O Colectivo do Supremo Tribunal de Justiça deci- Os membros que injustificadamente ou sem motivos
de no prazo de 45 dias, conforme o disposto no nº. 2 do plausíveis faltarem a 10 sessões ordinárias, perdem a sua
artigo 162º. do Estatuto dos Magistrados Judiciais, apro- qualidade de membros do Conselho.
vado pela Leia nº. 14/2008, de 10 de novembro.
Artigo 66º.
3 – A suspensão da eficácia do ato não abrange a sus- Retribuições
pensão do exercício de funções.
1- Os membros do Conselho Superior de Magistrados
Artigo 60º. Judiciais têm direito a senhas de presença por cada ses-
Interposição são ou reunião em que participem, correspondente ao
valor fixado por este Órgão, mediante proposta do Presi-
1 – O recurso é interposto por meio de requerimento dente.
apresentado na secretaria do Conselho Superior de
Magistrados Judiciais, assinado pelo recorrente ou pelo 2- A atualização das senhas é feita no início de cada
seu mandatário. ano económico.

2 – A entrada do requerimento fixa a data da interpo- CAPÍTULO VI


sição do recurso. Disposições finais

CAPÍTULO V Artigo 67º.


Regime supletivo
DO ESTATUTO DOS MEMBROS DO
CONSELHO SUPERIOR DOS MAGISTRADOS Em tudo o que não for contrário ao presente Regula-
JUDICIAIS mento, é subsidiariamente aplicável o disposto no Estatu-
to dos Magistrados Judiciais, no Estatuto da Função
Artigo 61º. Pública, no Código Penal e no Código do Processo Penal.
Regime de garantias e Incompatibilidades
Artigo 68º.
Aos membros do Conselho é aplicável, com as devi- Entrada em vigor
das adaptações, o regime de garantias e de incompatibili-
dades dos magistrados judiciais. O presente regulamento entra em vigor nos termos
legais.
Artigo 62º.
Comparência dos Membros às Sessões Aprovado em sessão plenária aos 18 de Dezembro de
2012.
Os membros do Conselho são obrigados a assistir às
sessões ou reuniões do Conselho para as quais forem Acto de Constituição de Sociedade
convocados.
Aos nove dias do mês de janeiro do ano dois mil e tre-
Artigo 63º. ze, no Guiché Único para Empresas, sito na Avenida
Falta dos Membros às Sessões Amílcar Cabral, cidade de Sao Tomé, perante mim
Licenciada ILMA VAZ DA TRINDADE
1 – Os membros que devidamente convocados, pre- SALVATERRA, Directora do referido serviço, exercen-
tendam não comparecer às sessões do Conselho, devem do o cargo de notária, compareceu como outorgante:
comunicá-lo com antecedência mínima de 48 horas,
salvo caso de força maior. MANUEL DA GRAÇA LIMA DE NAZARÉ, casado
com Sabine de Nazaré, sob o regime de comunhão de
2 – As faltas dos membros às reuniões ou ses- bens adquiridos, natural de Conceição – São Tomé, resi-
sões do Conselho devem ser justificadas por escrito, no dente na Roça Mesquita, Distrito de Água Grande, de
prazo de cinco dias, quando não tenham sido comunica- nacionalidade Santomense.
dos, nos termos do número anterior.
N.º 14 – 01 de Março de 2012 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 57

Verifiquei a identidade do outorgante, pela exibição Dois – O capital social poderá ser aumentado, mediante
do seu Bilhete de Identidade nº 12771, emitido em São deliberação escrita do proprietário-gerente desta sociedade
Tomé pelo Centro de Identificação Civil e Criminal em comercial.
15/10/2010. Artigo Quinto
(Cessão de quotas)
E por ele, foi declarado: Que pela presente escritura
resolveu constituir uma Sociedade Unipessoal por Quota Um – A cessão de quotas entre seu cônjuge,
de Responsabilidade Limitada, sob a denominação ascendentes e descendentes é livre.
“PADARIA MODERNA UNIPESSOAL,LDA.”, que se
regerá nos termos constantes dos artigos seguintes: Dois – Na cessão a estranhos a sociedade se reserva o
direito de preferência.
Artigo Primeiro
(Denominação) Artigo Sexto
(Dissolução)
É constituída, por tempo indeterminado, uma socieda-
de comercial, denominada «PADARIA MODERNA Um – A sociedade só se dissolverá nos casos previstos
UNIPESSOAL, LIMITADA». na lei.

Artigo Segundo Dois – Em caso de morte e interdição do proprietário


(Sede) da sociedade, proceder-se-á ao balanço e os herdeiros
receberão o que se apurar pertencer-lhes.
A sociedade tem morada ou sede social na Rua 3 de
Fevereiro, Cidade de S. Tomé, Distrito de Água Grande, Artigo Sétimo
podendo criar delegações, sucursais ou outras formas de (Gerência e Representação)
representação em qualquer parte do território nacional ou
no estrangeiro. Um – A gerência e representação da respectiva socie-
dade compete ao gerente-proprietário.
Artigo Terceiro
(Objecto Social) Dois – A sociedade pode constituir mandatários os quais a
obrigarão nos precisos termos do mandato.
A Sociedade tem por objecto:
Artigo Oitavo
Um – Actividades de Panificação, (Impedimentos)

– Actividades de Pastelaria A sociedade não poderá ser obrigada em contratos,


fianças, abonações, letras de favor e outros documentos
– Actividades Comerciais de matérias primas para estranhos aos negócios sociais, ficando o gerente
panificação e pastelaria. pessoalmente responsável pelos prejuízos que daí
advirem para a sociedade.
Dois – A sociedade pode adquirir participações em
sociedades com objectivo diferente daquele que exerce, Artigo Nono
ou em sociedades reguladas por leis especiais, e integrar (Deliberações)
agrupamentos complementares de empresas.
As deliberações do gerente/proprietário serão tomadas
Três – A sociedade pode dedicar-se a quaisquer outras mediante elaboração de documentos escritos e
actividades afins, conexas ou complementares do seu objecto. devidamente assinados.

Quatro - Outras actividades de comércio geral, Artigo Décimo


importação e exportação. (Ano Social)

Artigo Quarto O ano social coincide com o ano civil.


(Capital Social)
Artigo Décimo Primeiro
Um – O capital social, integralmente realizado em (Balanços)
dinheiro é de Dbs. 1.000.000.000,00 (um bilhão de
dobras) e encontra-se constituída em nome do constituinte Os balanços são normalmente dados e encerrados com
em uma quota de 100%. referência a trinta e um de Dezembro de cada ano civil,
devendo a apresentação dos mesmos ter lugar, até trinta e
um de Março, do ano subsequente.
58 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 14– 01 de Março de 2012

Artigo Décimo Segundo CONSULTANCY & SERVICES UNIPESSOAL,


(Lucros) LDA.”, que se regerá nos termos constantes dos artigos
seguintes:
Um – Dos resultados de cada balanço anual, dez por
cento do total será destinado ao fundo de reserva legal. Artigo I

Dois – A restante parte será aplicada e distribuída, nos É constituída uma Sociedade Unipessoal denominada
seus investimentos, na proporção que o proprietário- «TJ-Consultancy & Services Limitada», abreviadamente
gerente achar mais conveniente. designado por, TJ, Lda.

Artigo Décimo Terceiro Artigo II


(Arbitragem)
A sociedade comercial denominada «TJ-Consultancy
Os litígios que advirem no exercício das actividades & Services Limitada», abreviadamente designado por TJ,
da sociedade serão resolvidos por arbitragem, nos termos Lda., é constituída por tempo indeterminado, contando a
da lei processual civil. sua existência a partir da data de celebração da respectiva
escritura pública de constituição.
Artigo Décimo Quarto
(Omissões) Artigo III

Nos casos omissos nos presentes estatutos, A sociedade comercial denominada «TJ-Consultancy
prevalecerão o previsto nas demais legislações & Services Limitada», abreviadamente designado por,
aplicáveis. «TJ, Lda.», tem a sua sede na cidade de São Tomé, Rua
Padre Martinho Pinto da Rocha, Distrito de Água-
Assim disse e outorgou. Grande, podendo ser transferida para qualquer outro local
ou instalar escritórios onde e quando convir.
Instruí este acto a certidão passada por este serviço
datada de nove de janeiro dois mil e treze, donde se vê Artigo IV
não existir matriculada nesta secção nenhuma sociedade
com esta denominação ou outra que por tal forma seme- Um- A sociedade, tem por objecto princi-
lhante possa induzir em erro, com aquela que me foi pal:Realização de Auditoria e Contabilidade, Elaboração
presente e arquivo. de Estudos, Análises e Avaliação de Projectos Económi-
cos, Projectos Sociais, Projectos de Arquitectura, Projec-
Este registo fica arquivado depois de cumprido as tos de Construção Civil e outros nas mais diferentes áreas
formalidades legais. de actividade por lei permitidas dentro e fora do país.

Guiché Único para Empresas, aos 9 de Janeiro de Dois- A sociedade poderá fazer ainda: (i) acompa-
2013.- A Directora, Ilma Vaz da Trindade Salvaterra. nhamento e fiscalização dos diversos projectos acima
referidos; (ii) tomar participações ou participar na reali-
Acto de Constituição de Sociedade zação de investimentos em associação com terceiros ou
tomar participações em sociedades já existentes ou parti-
Aos sete dias do mês de Janeiro do ano dois mil e tre- cipar na sua expansão, em todas às áreas de actividade
ze, no Guiché Único para Empresas, sito na Avenida por lei permitidas.
Amílcar Cabral, Cidade de São Tomé, perante mim
Licenciada Ilma Vaz da Trindade Salvaterra, Directora Artigo V
do referido serviço, exercendo o cargo de notária, compa-
receu, como outorgante: Um- O capital social é de Dbs.50.000.000,00
(cinquenta milhões de dobras) e está integralmente
Eugénio Lombá Ten-Jua, solteiro, natural de Santa subscrito e realizado.
Filomena-S.Tomé, residente em Oque Del Rei, Distrito
de Água Grande, de nacionalidade Santomense. Dois- O capital poderá ser aumentado por
determinação da lei ou por decisão do sócio.
Verifiquei a identidade do outorgante, pela exibição Artigo VI
do seu bilhete de identidade nº13888, passado pelo Cen-
tro de Identificação Civil e Criminal de São Tomé em Não são exigíveis prestações suplementares de capital,
21/11/2011. mas o sócio poderá fazer à sociedade suprimentos de que
ela careça, nos termos e condições por lei permitidos.
E por ele foi declarado:Que pela presente escritura
resolveu constituir uma Sociedade Unipessoal por Quota
de Responsabilidade Limitada, sob a denominação“ TJ-
N.º 14 – 01 de Março de 2012 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 59

Artigo VII Este registo fica arquivado depois de cumprido as


formalidades legais.
O sócio único poderá ceder total ou parcialmente o
capital social da sociedade a terceiros. Guiché Único para Empresas, aos 7 de Janeiro de
2013.- A Directora, Ilma Vaz da Trindade Salvaterra.
Artigo VIII
Acto de Constituição de Sociedade
Um-A gerência da sociedade e a sua representação em
todos seus actos e contratos, em juízo e fora dele, activa e Aos dois dias do mês de Janeiro do ano dois mil e
passivamente, serão exercidas pelo sócio único ou por Treze, no Guiché Único para Empresas,sito na Avenida
um Gerente por si indicado ou ainda por uma pessoa a Amílcar Cabral, Cidade de São Tomé,perante mim
quem forem delegados os competentes poderes, com Licenciado Joel Vilhete d`Alva Teixeira em substituição
dispensa de caução. de Ilma Vaz da Trindade Salvaterra, Directora do referi-
do serviço,exercendo o cargo de notária,compareceu
Dois- A sociedade só se obriga validamente mediante como outorgante:
a assinatura do sócio único, do Gerente ou ainda por
pessoa em quem forem delegados poderes especiais para Kadilson Viegas Batista de Sousa, solteiro, maior,
o efeito. natural de Lembá-São Tomé, residente em Portugal, de
Artigo IX nacionalidade Santomense.

Fica vedado ao gerente nomeado ou a pessoa a quem Verifiquei a identidade do outorgante pela exibição do
poderes especiais de gerência forem delegados, obrigar a bilhete de identidade n.º76812, emitido em 24 de Janeiro
sociedade em actos e contratos diversos dos negócios de 2012, pelo Centro de Identificação e Criminal de São
sociais, tais como letra de favor, fianças ou obrigações Tomé e Príncipe.
semelhantes.
E por ele foi declarado:Que pela presente escritura,
Artigo X resolveu constituir uma Sociedade Unipessoal por Quo-
tas de Responsabilidade Limitada sob a denominação
As deliberações sociais são tomadas pelo sócio único «FOX NET UNIPESSOAL, LDA.,» que se regerá nos
ou por pessoas especificamente por ele mandatadas. termos constantes dos artigos seguintes:

Artigo XI Artigo Primeiro


O exercício social corresponderá ao ano civil e os Denominação e Duração
balanços sociais serão dados em trinta e um de Dezembro
de cada ano. A Sociedade adopta a denominação de «FOX NET
UNIPESSOAL LDA.,» e durará por tempo indetermina-
Artigo XII do.

A sociedade não se dissolverá pela interdição ou fale- Artigo Segundo


cimento do sócio, devendo em ambos casos serem ime- Sede
diatamente designados os sucessores que o representem A sociedade tem a sua sede em S. Gabriel – S. Tomé,
enquanto não houver partilha ou liquidação. sem prejuízo da possibilidade de, por deliberação do
sócio, ser transferida a respectiva sede ou outra forma de
Artigo XIII representação dentro do território nacional ou estrangei-
ro.
Em todo o omisso, observar-se-ão as deliberações do
sócio único ou de pessoa a quem forem conferidos pode- Artigo terceiro
res especiais para o efeito e as disposições legais aplicá- Objecto
veis à Sociedade Unipessoal.
Um - A sociedade tem por objecto prestação de
Assim disse e outorgou. serviços, multimédia, design, arte, comércio de
equipamentos Informáticos, electrónicos, serralharia,
Instruí este acto a certidão passada por este serviço, (aluminio) sistemas de informação, comércio geral,
datada de vinte e oito de Dezembro de dois mil e doze, importação e exportação.
donde se vê não existir matriculada nesta secção nenhu-
ma sociedade com esta denominação ou outra que por tal Dois - A sociedade tem igualmente por objecto:
forma semelhante possa induzir em erro, com aquela que Realização de cursos ou acção de formação de novas
me foi presente e arquivo. tecnologias de informação, montagens de estrutura com
controlo informátizados, montagens de paneis solares,
workshops e palestras.
60 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 14– 01 de Março de 2012

Realização de toda e qualquer outra actividade de Artigo Oitavo


ensino/formação, industrial, financeira, mobiliária ou Casos Omissos
imobiliária relacionada directa ou indirectamente com o
objecto constante do número um do presente artigo, Em todo o caso omisso, regularão as normas vigentes
podendo explorar qualquer outro ramo para o qual não aplicáveis em República Democrática de São Tomé e
carece de autorização especial. Príncipe, e regulamento interno a ser adoptado.

Artigo Quarto Assim disse e outorgou.


Capital Social e Sócio
Instruí este acto a certidão passada por este serviço,
Um - O capital social realizado em dinheiro é de Dbs. datada de vinte e nove de Dezembro de dois mil e
20.000.000, 00 (vinte milhões de dobras), correspondente doze,donde se vê não existir matriculada nesta secção
a cem porcentos do capital da sociedade pertencente ao nenhuma sociedade com esta denominação ou outra que
sócio Kadilson Viegas Batista da Sousa. por tal forma ou semelhante possa induzir em erro, com
aquela que me foi presente e arquivo.
Dois - Qualquer aumento ou redução do capital
social, bem como adesão de novo (s) sócio (s) social Este registo fica arquivado depois de cumprida as
deverá ser realizado com a autorização do sócio formalidades legais.
fundador.
Guiché Único para Empresas, aos 02 de Janeiro de
Artigo Quinto 2013.- A Directora, Ilma Vaz da Trindade Salvaterra.
Gerência e Representação

Um - A gerência da sociedade e a sua representação


em juízo e fora dele, activa e passivamente, competirá ao
sócio ou aquele que for nomeado gerente, sendo este
responsável pelas suas decisões tomadas enquanto
representante da empresa.

Dois - Salvo disposições legais em contrário, a


sociedade pode constituir mandatários procuradores e, na
ausência ou impedimento do sócioo herdeiro legal
continuará com as actividades da sociedade.

Três - O gerente ou administrador, não sócio, e


mandatários é vedado a possibilidade de comprometerem
a sociedade em actos ou contratos estranhos ao objecto
social, nomeadamente pela prestação de fiança, aval,
letras ou livranças.

Quatro - O sócio pode delegar os seus poderes a


pessoas estranhas a sociedade.

Artigo Sexto
Fiscalização

A actividade da sociedade será fiscalizada por um ou


mais fiscais, conforme vier a ser deliberado pelo sócio.

Artigo Sétimo
Lucros Líquidos

Os lucros terão aplicação que for deliberada pelo sócio


da sociedade.
N.º 14 – 01 de Março de 2012 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA 61
62 SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - DIÁRIO DA REPÚBLICA N.º 14– 01 de Março de 2012

DIÁRIO DA REPÚBLICA

AVISO

A correspondência respeitante à publicação de anúncios no Diário da República, a sua assinatura


ou falta de remessa, deve ser dirigida ao Centro de Informática e Reprografia do Ministério da Justi-
ça, Administração Pública, Reforma do Estado e Assuntos Parlamentares – Telefone: 2225693 - Cai-
xa Postal n.º 901 – E-mail: cir-reprografia@hotmail.com São Tomé e Príncipe. - S. Tomé.

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