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Gabriel
PERIFERIAS, DIREITO E DIFERENÇA: NOTAS DE UMA
ETNOGRAFIA URBANA
Essa trajetória poderia ser organizada sob a seguinte linha do tempo: Quatro anos de
pesquisa (1998-2002) na zona Oeste da região metropolitana de São Paulo, mais
particularmente, no município de Carapicuíba. Oito anos de pesquisa na zona Leste
da cidade de São Paulo, inicialmente tendo como base a Vila Prudente e,
posteriormente, no distrito de Sapopemba.
O deslocamento temático, como o próprio autor coloca, não foi intencional, todavia,
tampouco foi casual. Isso porque a própria pesquisa etnográfica com sua ênfase na
descrição apresentou dinâmicas de transformação dos territórios e dinâmicas sociais
estudadas em campo, mudando os objetos de pesquisa.
“Mais do que isso, a etnografia procura fazê-lo nos marcos das relações intensas que
findam essas categorias. O etnógrafo parte necessariamente, portanto, do
reconhecimento de disitintos planos de enunciação discursiva e prática social
embora, simultaneamente, trabalhe com esses planos como igualmente válidos em
sua investigação. Assim, quaisquer que sejam os discursos captados na etnografia, e
as práticas observadas nos contextos de sua enunciação, elas serão em princípios
igualmente relevantes para a análise”. (FELTRAN, pg. 572).
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ANÁLISE DE ENTREVISTA: Conversas Metodológicas (NEAB-USP), Gabriel Feltran
TRECHOS DE INTERESSE METODOLÓGICO: 00:00 às 06:29 (apresentação da etnografia
como longa permanência em campo e desnaturalização do olhar) 19:45 à 21:49 (etnografia
como descoberta contínua em campo) | 23:52 à 27:05 (etnografia como perspectiva
metodológica de um “quebra-cabeça”, que reúne fragmentos de informaçãoe códigos
observados em campo) | 30:15 à 33:16 (diálogo da etnografia c/ as estatísticas e outros
métodos de produção de dados) | 41:39 à 42:15 (trabalho etnográfico como exercício de
alteridade e não estritamente técnico, não há receita pronta) | 46:00 à 50:30 (importância
do registro de informações para a etnografia, as notas de campo) | 1:04:46 à 1:07:16
(questão epistemológica da etnografia, validade do conhecimento) | 1:07:20 à 1:09:14
(etnografia como rompimento radical c/ o pensamento positivista)