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Prolegómenos
Definição
A teologia pode ser definida como o estudo que, por meio da participação e da
reflexão a respeito de uma crença religiosa, busca expressar o conteúdo dessa
fé por meio da linguagem mais clara e mais coerente possível. (Teólogo John
Macquarrie, da Universidade de Oxford)
A filosofia e a ciência são boas servas de Cristo, mas pobres guias quando
rejeitam o Filho de Deus. Quando chego ao meu septuagésimo ano de vida e,
no meu aniversario escrevo estas palavras, sou grato por aquela experiencia
da união com Cristo que me capacitou a ver na ciência e na filosofia o ensino
do meu Senhor. ( Augustus Hopkins Strong em Teologia Sistemática Pág. 9)
O que Deus fez durante dois mil anos para levar seu povo ao entendimento da
verdade? A teologia é exatamente isso: a fé buscando o entendimento da
verdade de Deus. A fé buscando o entendimento: há dois mil anos os cristãos
se esforçam nessa tarefa e procuram cumpri-la. ( Augustus Hopkins Strong em
Teologia Sistemática Pág. 9)
Θεολογια = Τheologia
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Este termo foi usado pela primeira vez por Platão, no diálogo A República, para
referir-se à compreensão da natureza divina por meio da razão, em oposição à
compreensão literária própria da poesia feita por seus conterrâneos. Mais
tarde, Aristóteles empregou o termo em numerosas ocasiões, com dois
significados:
Se existe um único Deus e se esse vem a ser o "Deus dos cristãos" (para
empregar uma frase de Tertuliano, um escritor do seculo II), logo, dai decorre o
fato de que a natureza e o escopo da teologia se encontram relativamente bem
definidos: a teologia representa a reflexão a respeito do Deus a quem os
cristãos louvam e adoram. Contudo, o cristianismo surgiu no contexto de um
mundo politeísta, em que a crença em muitos deuses era bastante comum.
Parte da tarefa dos primeiros escritores cristãos parece ter sido distinguir o
Deus dos cristãos dos outros deuses que havia no contexto religioso. Em
algum momento, foi necessário que se perguntasse de qual Deus os cristãos
estavam falando e de que maneira esse deus se relacionava ao "Deus de
Abraão, Isaque e Jaco", que aparecia de forma tão destacada no Antigo
Testamento. A doutrina da Trindade parece ter sido, ao menos em parte, uma
resposta a essa pressão, no sentido de identificar o deus sobre o qual os
teólogos cristãos estavam falando (vide pp. 392-3). Com o passar do tempo, o
politeísmo veio a ser considerado como algo ultrapassado e um tanto primitivo.
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termo adquiriu sutilmente um novo sentido, nos seculos XII e XIII, a medida que
a Universidade de Paris começou a se desenvolver. Era necessário encontrar
uma designação para o estudo sistemático, de nível universitário, voltado a fé
cristã. A expressão latina theologia, sob a influência de escritores parisienses
como Pedro Abelardo e Gilberto de la Porre, passou a significar "a disciplina da
ciência sagrada" que abrangia a totalidade da doutrina cristã, e não somente a
doutrina de Deus. Um desdobramento posterior ocorreu mais recentemente.
Ate a época do Iluminismo, em parte como uma espécie de reação ao
surgimento da sociologia e da antropologia, o foco da atenção havia se
deslocado de tudo o que estivesse fora do alcance da investigação humana,
como Deus, por exemplo, para voltar-se ao estudo do fenómeno humano da
religião. Os "estudos religiosos" ou o "estudo das religiões" representam a área
do conhecimento voltada a investigação de questões religiosas - como, por
exemplo, as crenças ou as práticas religiosas do cristianismo ou do budismo.
Com isso, ocorreu uma modificação no significado do conceito de teologia.
Nem todas as religiões professam a crença em um único Deus: por exemplo, o
budismo Teravada e o hinduismo Advaitin parecem ser radicalmente ateus em
sua essência, ao passo que outras formas de hinduismo são politeístas. Logo,
embora a teologia fosse certa vez tida como discurso sobre Deus, ela agora
havia se tornado uma mera analise de crenças religiosas - mesmo que essas
crenças não se referissem a deus algum, ou se referissem a diversos deuses,
como no panteão hindu. Ate mesmo a bem-intencionada definição de teologia
do teólogo John Macquarrie, da Universidade de Oxford, é ligeiramente
vulnerável nesse aspecto: "A teologia pode ser definida como o estudo que, por
meio da participação e da reflexão a respeito de uma crença religiosa, busca
expressar o conteúdo dessa fé por meio da linguagem mais clara e mais
coerente possível." Escritores ateus, especialmente durante o apogeu do
movimento "A teologia da morte de Deus", na década de 1960, criaram o termo
"ateologia" para designar um sistema de crenças que se baseava nos
pressupostos do ateísmo. Alem disso, a palavra grega theos é masculina.
Logo, a palavra "teologia" parecia implicar uma referência a uma divindade do
sexo masculino. Isso afrontou muitas escritoras feministas, algumas das quais
defendiam que o termo "teologia" (da palavra grega thea, "deusa") deveria ser
utilizado em seu lugar. Com certeza existem termos alternativos. Um exemplo
pode ser aqui destacado: a expressão mais antiga, "divindade", que designa
tanto "Deus” quanto "um sistema de pensamento que faz uma tentativa racional
de compreender a Deus". Contudo, o termo "teologia" parece ser de uso geral,
apesar dos problemas que possa causar. O termo "teologia crista” é
empregado ao longo de todo este volume, com uma acepcao neutra quanto ao
aspecto da identidade sexual, para designar o estudo sistemático das ideias
fundamentais da fé crista.
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quais são as raízes históricas do termo "teologia"? A palavra "teologia" não é
de origem bíblica, vindo a ser usada, porem, ocasionalmente no início do
período patrístico, pelo menos com relação a alguns dos aspectos das crenças
cristas. Assim, Clemente de Alexandria, escrevendo no final do seculo II,
contrastava a teologia crista com a mitologia dos escritores pagãos,
entendendo claramente o termo "teologia" como referência as "verdades cristas
acerca de Deus", que poderiam ser contrastadas com as histórias falsas da
mitologia paga. Outros escritores desse mesmo período, como Eusébio de
Cesareia, também usaram o termo para designar algo como "a visão crista de
Deus". Contudo, parece que a palavra não era utilizada em relação a todo o
conjunto do pensamento cristão, mas somente quanto aqueles aspectos que se
relacionavam diretamente a Deus. Talvez o momento mais importante na
historia da teologia, como disciplina académica, tenha sido a fundação das
universidades na Europa ocidental, no século XII. As universidades medievais -
como Paris, Bologna e Oxford – tinham geralmente quatro faculdades:
Humanidades;
Medicina;
Direito e;
Teologia.
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consequências decorrentes do fato de o lado pratico da teologia ter sido
negligenciado. Contudo, o argumento de Tomas de Aquino, de que a teologia
era uma disciplina investigativa e teórica, ganhava cada vez mais forca entre os
teólogos. Isso alarmou muitos dos escritores espiritualistas medievais, como
Thomas a Kempis, que sentiam que essa postura encorajava a especulação, e
não a obediência a Deus. Na época da Reforma, escritores como Martinho
Lutero tentaram resgatar os aspectos práticos da teologia. A Academia de
Genebra, fundada em 1559 por Calvino, era inicialmente voltada a educação
teologia de pastores, orientada conforme as necessidades praticas do
ministério na igreja. Essa trad0icao, de tratar a teologia como a área voltada as
preocupações praticas do ministério cristão, continuaria a existir em muitos
seminários e faculdades protestantes. Entretanto, escritores protestantes
posteriores, que atuavam em um contexto universitário, retomaram de modo
geral a visão medieval da teologia como matéria subjetiva, mesmo que
deixassem claro o fato de que havia determinadas implicações praticas nas
áreas da espiritualidade e da ética. Com o surgimento do Iluminismo, no seculo
XVIII, particularmente na Alemanha, começou-se a questionar o lugar da
teologia no meio universitário. Os escritores iluministas alegavam que a
pesquisa académica deveria ser livre da influência de qualquer tipo de
autoridade externa. A teologia era encarada com suspeita, pelo fato de ser
vista como algo que se baseava em "artigos de fé", como os existentes nos
credos cristãos ou na Bíblia. A teologia passou progressivamente a ser vista
como algo ultrapassado. Kant alegava que os cursos universitários de filosofia
se interessavam pela busca da verdade, ao passo que os demais cursos (como
a teologia, a medicina ou o direito) preocupavam-se com questões mais
praticas, como a ética e a saúde. Cada vez mais a filosofia passou a ser
encarada como a disciplina académica que se preocupava com as questões
acerca da verdade; a continuidade da faculdade de teologia teria que se basear
em outros motivos. Uma das justificativas mais solidas em defesa da
necessidade da existência de faculdades de teologia foi dada por F. D. E.
Schleiermacher, no início do século XIX, que defendia ser essencial para o
bem tanto da igreja, quanto do Estado, que se tivesse um clero bem instruído.
Schleiermacher, em sua obra Brief oudineof the study of theology [Breve
esboço do estudo de teologia] (1811), defendia que a teologia era composta
por três grandes áreas:
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1789 levou a uma série de medidas destinadas a eliminar a teologia cristã de
todos os níveis da educação pública. A maioria das universidades mais antigas
da Austrália (como as Universidades de Sydney e de Melbourne) foram
fundadas com base em pressupostos extremamente seculares, em que a
eliminação da teologia era uma questão de princípio. Essas ideologias
nitidamente seculares estão hoje se tornando mais moderadas, de forma que
na Austrália, atualmente, existem cursos universitários específicos na área de
teologia ou que possuem, no mínimo, importantes componentes teológicos.
A importância da teologia
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conhecer o ser e o viera ser que hoje já é um problema ontológico e a teologia
pode sim resolver e estamos a falar de um assunto natural etc.
A teologia não deve ser vista como uma ciência dos seminários ou Monastérios
e sim também das grandes universidades das sociedades cristãs, uma vês que
ela pode curar várias patologias sociais, psicológicas, religiosas e até mesmo
naturais.
O que é a ciência
Estruturalogia do Método
Observação,
Problema,
Hipótese,
Teste,
Resultados, que podem servir de leis gerais ou universais para curar diversos
fenómenos sócias ou naturais etc.
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Na ciência existem dois métodos de estudo científicos, que são: Indutivo e
dedutivo, e são aplicadas do seguinte (embora existem discussões): o indutivo
para as ciências sociais e dedutivo para as ciências físicas e matemáticas.
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Existem dois pontos de vista para se fazer ciência do ponto de vista
Racionalista ou idealista e empirista ou positivista.
Racionalismo
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iluminar o real e perceber as conexões e relações que o constituem, é a
capacidade de apreender ou de ver as coisas em suas articulações ou
interdependência em que se encontram umas com as outras. Ao partir do
pressuposto de que o pensamento coincide com o ser, a filosofia ocidental,
desde suas origens, percebe que há concordância entre a estrutura da razão e
a estrutura análoga do real, pois, caso houvesse total desacordo entre a razão
e a realidade, o real seria incognoscível e nada se poderia dizer a respeito.
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necessárias e universais --, porém considerou as primeiras redutíveis às
segundas. Desse modo, se conhecêssemos as coisas em seu conceito, como
Deus as conhece, poder-se-ia prever os acontecimentos, uma vez que a
estrutura do real é racional ou inteligível. Assim sendo, o método da ciência
não poderia ser o da indução, mas a dedução.
Empirismo
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Empirismo é a doutrina que reconhece a experiência como única fonte válida
de conhecimento, em oposição à crença racionalista, que se baseia, em grande
medida, na razão. O empirismo deu início a uma nova e transcendental etapa
na história da filosofia, tornando possível o surgimento da moderna
metodologia científica. Do ponto de vista psicológico, identifica-se com
"sensualismo" ou "sensismo", pelo menos em seus representantes mais
radicais. Comparado ao positivismo, designa principalmente o método,
enquanto o positivismo designa a doutrina a que esse método conduz. Em
termos estritamente gnosiológicos, o que o caracteriza e define é a afirmação
de que a validade das proposições depende exclusivamente da experiência
sensível. Na perspetiva metafísica, identifica-se o empirismo com a doutrina
que nega qualquer outra espécie de realidade além da que se atinge pelos
sentidos.
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enquanto passo inicial do conhecimento e enquanto dado absoluto do
conhecimento.
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(problema exegético), pois Deus revelou a sua palavra na linguagem humano,
obedecendo a cultura e a ciência dos povos. O nome que se dá a linguagem de
deste género é fenomenal (linguagem fenomenal), o texto diz: *Josué orou e o
sol parou* o texto é inspirado baseado na linguagem fenomenal ou seja, Deus
revela-nos as crónicas de Israel respeitando o conhecimento cientifico da
época para que se entenda a sua mensagem. Deus não se esforça revelar os
mistérios do universo nem a sua funcionalidade e sim os mistérios da salvação
em linguagem conhecida pelo homem. Concomitante Deus não proibiu o
homem descobrir as maravilhas do universo nem anatomia humana.
Lembramos que a música foi descoberta segundo a bíblia, antis das
sociedades moderna, a agricultura e a economia antis das sociedades
moderna, os calendários antis das sociedades moderna. O próprio Deus em
Géneses disse: Deus fez os grandes luminares que são o Sol para Lumiar o dia
e a lua de noite e eles também servirão para contardes os tempos, se isso não
é Deus a dar a responsabilidade ao homem de conhecer o planeta então é o
quê? O problema da proibição do conhecimento das coisas nunca é de Deus
ou da bíblia e sim da Igreja católica de Roma.
A ciência não é uma mera doxa do grego uma mera opinião, uma opinião não
fundamentada ou um mero conto. Teologia não é um mito ou a ciência dos
mitos, mais da realidade, pois Deus é uma realidade e o universo com a sua
complexidade também. E é este objeto que a teologia se ocupa.
Místico
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diz, o importante é o que Deus revelou ao profeta e os textos bíblicos devem se
submeter as revelações do teólogo profeta.
Exemplo deste método é a teologia adventistas, Jeovanista, Mormonista,
Tocuista, Quimbaguista etc. todos estes submetem as suas teologias debaixo
das revelações de seus Líderes.
Natural
Dedutivo
Indutivo
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palavra de Deus ou ao texto bíblico. Neste caso a mente do teólogo é
submetido as escrituras.
Dentre estes cinco métodos, o melhor método é o indutivo, pois ele é o mais
eficaz e respeita o texto bíblico (não esforça o texto).
As ciências auxiliares da teologia são aquelas que com suas teorias, ajudam
nas teses da teologia, tornando ela mais compreensível epistemologicamente.
A Teologia se beneficia de todas as ciências, pois todas as ciências na
tentativa de provarem o real (objeto de estudo natural ou metafísico) dão à
teologia ferramentas para a construção de um estudo teológico mais eficaz. O
que significa que todas as ciências podem ser auxiliadoras da teologia, porem
ele escolhe alguma ou as mais usadas como auxiliares no dissertar da teologia.
São elas:
Filosofia
Por muito tempo a Filosofia concebia tudo o que era conhecimento, basta ver a
vasta obra de Aristóteles, que abrange desde a física até a ética. Ainda hoje é
difícil definir o objeto exato da filosofia. Pois na sua essência ela estudo a
realidade das coisas (desde o nada até a existência de todas as coisas), ela é
considerada a mãe de todas as ciências.
Sociologia
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Psicologia
História
Arqueologia
Antropologia
Entre as muitas ciências que têm por objeto o ser humano, a antropologia --
"ciência do homem", segundo a etimologia -- o estuda do ponto de vista das
características biológicas e culturais dos diversos grupos em que se distribui o
gênero humano, pesquisando com especial interesse exatamente as
diferenças.
Ciência da religião
Religião é um termo que nasceu com a língua latina: "religare" = "religar", o que
poderia significar a tentativa humana de "religar-se": a suas origens, a seu(s)
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criador(es), a seu passado. Acabou sendo adotado para designar qualquer
conjunto de crenças, normas e valores que compõem artigo de fé de
determinada pessoa ou conjunto de pessoas.
Física (não se fala muito, mais quando o teólogo quer falar sobre a cosmologia
se beneficia das teorias físicas para provar a realidade criacionista bíblica.
Desta feita a física é uma ciência auxiliar da teologia)
Etc.
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Teologia histórica, que é o debate teológico dos grandes expoentes da igreja
crista.
Teologia sistemática, que é a tentativa de construir um corpo consistente e
compreensível
a partir do conjunto completo da revelação de Deus, seja ela a revelação
especial (bíblica)
ou geral (natural) (veja capítulo 4).
Teogonia
Teogonia de Hesíodo
Também conhecida por Genealogia dos Deuses, é um poema mitológico de
Hesíodo (séc. VIII a.C.). Trata da gênese dos deuses, descreve a origem do
mundo, os reinados de Cronos, Zeus e Úrano, e a união dos mortais aos
deuses, desta forma nascendo os heróis mitológicos. As personagens
representam aspetos básicos da natureza e do homem, expressando assim as
ideias dos primeiros gregos sobre a constituição do universo.
Mitologia
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Existem sete cosmovisões que se destacam, sendo uma diferente da outra.
Com uma exceção (Panteísmo/Politeísmo), não é possível crer de maneira
consistente em mais de uma delas, pois as premissas básicas de cada uma
são opostas entre si. Logicamente, somente uma destas cosmovisões pode ser
verdadeira; e as outras precisam necessariamente ser falsas. As sete
cosmovisões mais importantes são as seguintes: Teísmo, Ateísmo, Panteísmo,
Pan-enteismo, Deísmo, Deísmo Finito, e Politeísmo.
Teísmo: Um Deus Pessoal e Infinito que Existe tanto dentro como alem do
Universo. O Teísmo e a cosmovisão que preconiza um universo que vai alem
das coisas que existem. Existe um Deus infinito e pessoal que vai alem do
universo que e o seu criador, o seu sustentador, e que pode agir dentro deste
universo de maneira sobrenatural. Este Deus esta tanto “la fora” como “aqui
dentro”, pois Ele e transcendente e imanente2. Esta visão representa a postura
tradicional do Judaísmo, do Cristianismo e do Islamismo.
Ateísmo: Não Existe Deus algum, nem dentro nem alem do Universo. O
Ateísmo advoga que somente o universo físico existe; não existe nenhum
Deus, em porte alguma. O universo (ou o cosmos) e tudo o que existe e tudo o
que existira, e ele e auto-sustentado. Alguns dos nomes mais famosos do
Ateísmo são Karl Marx, Friedrich Nietzsche e Jean-Paul Sartre.
Deísmo: Deus Esta alem do Universo, mas não dentro dele. O Deísmo e
semelhante ao Teísmo, excluindo-se os milagres. Ele afirma que Deus e
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transcendente acima do universo, mas não imanente neste mundo,
seguramente não de maneira sobrenatural. Semelhantemente ao Ateísmo, o
Deísmo sustenta uma visão naturalista a respeito do funcionamento deste
mundo, mas, da mesma forma que o Teísmo, cré que o mundo teve sua origem
em um Criador. Em suma, Deus criou o mundo, mas Ele não mais se envolve
com o mundo criado. O Criador deu cordas na criação, como se faz com um
relógio, e desde então o mundo segue o seu curso de maneira independente.
Em oposição ao Panteísmo, que nega a transcendência de Deus em favor da
sua imanência, o Deísmo nega a imanência de Deus em favor da sua
transcendência. O Deísmo e representado por pensadores como Francois
Voltaire, Thomas Jefferson e Thomas Paine.
Deísmo Finito: Um Deus Finito Existe tanto alem quanto dentro dos Limites do
Universo. O Deísmo Finito e semelhante ao Teísmo, salvo o fato de ele
sustentar que o deus que transcende o universo e esta ativo nele não e um ser
infinito, mas limitado na sua natureza e poder. Como o deísta, o deísta finito
geralmente concorda que o universo foi criado, mas nega qualquer intervenção
milagrosa no seu âmbito. Um argumento comumente levantado a favor da
limitação do poder de Deus e a aparente incapacidade de Deus de impedir o
mal. John Stuart Mill, William James e Peter Bertocci são exemplos
de aderentes a esta cosmovisão.
Politeísmo: Existem muitos Deuses alem deste Mundo, como também dentro
dele O Politeísmo e a crença de que existem muitos deuses finitos. O politeísta
nega qualquer Deus infinito que transcenda este mundo, da forma como
sustenta o Teísmo; no entanto, que estes deuses finitos estão ativos neste
mundo, em oposição ao Deísmo. Também em contraste com o Deísmo Finito,
o politeísta acredita em uma pluralidade de deuses finitos, vendo cada um
normalmente o seu próprio domínio de atuação. A crença de que um deus finito
detém a liderança sobre todos os demais (tal como Jupiter era para os
romanos) e uma derivação do Politeísmo chamada de Henoteísmo. Os
principais representantes do Politeísmo são os gregos antigos, os romanos e
os neo-pagaos (tais como os wiccas).
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