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Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Instituto latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território

Disciplina: EER0131 – Ventilação, Refrigeração e Condicionamento de Ar

Capítulo 5 – Sistemas de Condicionamento de Ar

Prof. Fabyo Luiz Pereira


fabyo.pereira@unila.edu.br

Foz do Iguaçu - PR 1 / 15
Sistema de Distribuição Térmica

Introdução:

Tratamos da determinação das cargas térmicas de aquecimento e refrigeração

Estas cargas devem ser compensadas pela adição ou remoção de calor do recinto.

Na maioria dos edifícios de médio e grande porte, a transferência de calor é feita usando ar e água, e
raramente por um fluido refrigerante.

Transferência de energia em edificações:

Sumidouro de calor → Unidade refrigeradora.

Fonte de calor → Aquecedor ou caldeira.

Sistema de distribuição térmica → Responsável por:

Transferir calor do espaço condicionado para a fonte ou sumidouro:

Aquecimento → Transfere calor da fonte para o ambiente condicionado.

Refrigeração → Transfere calor do ambiente condicionado para o sumidouro.

Introduzir ar externo de ventilação.

Configurações dos sistemas de distribuição térmica:

Sistema de zona simples (atendem a apenas uma zona térmica).

Sistemas de zonas múltiplas (atendem a várias zonas térmicas):

Sistemas de ar: ●
Sistemas de água:

Reaquecimento terminal. ●
Dois tubos.

Duto duplo ou multizona. ●
Quatro tubos.

Volume de ar variável. 2 / 15
Sistema de Zona Simples

Sistema de Zona Simples:

Caminho percorrido pelo ar no ponto A:

Serpentina de resfriamento → Serpentina de aquecimento → Ventilador → Umidifcador →
Recinto condicionado.

Controles:

Temperatura → Termostato (atua sobre as serpentinas).

Umidade → Umidostato (atua sobre o umidifcador).

Aquecimento e umidifcação, Figura (a):

Ar a baixa T e ф é aquecido na serpentina de aquecimento e umidifcado por introdução direta
de vapor de água.

Resfriamento e desumidifcação com reaquecimento, Figura (b):

Desumidifcação por condensação do vapor de água contido no ar caso T da serpentina seja
menor que To do ar.

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Controle do Ar Externo pela Temperatura


Controle do Ar Externo pela Temperatura:

Parte do ar de retorno B é dirigido para o exterior e o
restante é recirculado.

Ar recirculado se mistura com o ar externo de ventilação
e se dirige para o ponto A.

Registros das linhas de ar externo e de exaustão são
atuados simultaneamente e com ação inversa daquele da
linha de recirculação.

Objetivos do controle de ar externo:
● Manter TA entre 13 e 14oC.

Assegurar uma porcentagem mínima de ar externo.

Programção para atingir esses objetivos:
● Text > 24oC → Vazão mínima de ar externo.
● 13oC ≤ Text ≤ 24oC → Vazão máxima de ar externo.
● Text < 13oC → Vazão ajustada para que Tmist = 13oC.


Exemplo 5.1 (pg 99).
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Controle do Ar Externo pela Entalpia

Controle do Ar Externo pela Entalpia:

Observando a fgura abaixo:
● Se o estado do ar externo está na região X, onde TX < TY:
● Controle baseado na T escolheria 100% de ar externo, pois Text < Tret.

Entretanto, o ar externo possui alta W, exigindo carga de resfriamento maior do que se
algum ar de recirculação fosse utilizado.

Assim, para garantir o uso racional da energia, neste caso deve-se:

Usar uma vazão de ar externo mínima.

Usar recirculação máxima.
● Se o estado do ar externo está na região Y, onde WY < WX:

Controle baseado na T utilizaria ar de
recirculação, pois Text > Tret.

Entretanto, o ar externo possui baixa W, e
assim a utilização de 100% de ar externo exige
uma carga de resfriamento menor.

Assim, para garantir o uso racional da energia,
neste caso deve-se:

Usar uma vazão de ar externo máxima.

Não usar recirculação. 5 / 15
Projeto de um Sistema de Zona Simples

Projeto de um Sistema de Zona Simples:

Se cargas externas e internas adicionam calor sensível e latente
em um recinto condicionado:

O ar insuflado deve entrar no recinto com T e W menores
que os valores que devem ser mantidos no recinto.

Defnindo as cargas sensível, latente e total:
q s = ṁc p (T c −T i ) (1)
q s = ṁh lv (W c −W i )
q t =q s + q l =ṁ c p (T c −T i )+ ṁ h lv (W c −W i ) → q t =q s +q l= ṁ(hc −hi ) (2)

Pode-se agora defnir a relação de cargas (ou fator de calor sensível):
qs c p (T c −T i)
=
q s + ql h c −h i

Qualquer ponto i na linha de relação de cargas fornece a relação entre as cargas sensível e latente.

Das equações (1) e (2), tem-se que combinando a condição de insuflamento com a vazão mássica de
ar, as cargas sensível e latente devem ser satisfeitas:

}
qs
q s =ṁ c p (T c −T i ) → ṁ=
c p (T c −T i ) q s+ q l
ṁ=ṁ c p (T c −T i )=
q +q h c −hi
q s+ q l =ṁ(hc −hi ) → ṁ= s l
hc −h i
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Projeto de um Sistema de Zona Simples


Calor a ser removido pela serpentina:

Resulta do resfriamento e desumidifcação do ar de mistura até o estado i sobre a linha de
relação de cargas.

É composto por duas cargas térmicas:

Cargas sensível e latente.

Carga do ar externo de renovação.


Exemplo 5.2 (pg 103).

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Sistemas de Zonas Múltiplas


Sistemas de Zonas Múltiplas:

Sistemas separados para cada zona em grandes edifícios não são economicamente atrativos.

É comum o uso de sistemas centrais servindo diversas zonas térmicas.

Zona térmica:

Defnida como uma região controlada por um único termostato.

Uma grande variedade de redes de dutos, localização de serpentinas e estratégias de controle estão
disponíveis, sendo que as mais comuns são:


Sistemas de volume de ar constante:

Reaquecimento terminal.

Duplo duto ou multizona.


Sistemas de volume de ar variável:

Aquecimento ou refrigeração simples.

Resfriamento com aquecimento.

Duto duplo com volume variável.

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Sistema com Reaquecimento Terminal

Sistema com Reaquecimento Terminal:

Resfria-se todo o ar do sistema até uma temperatura que garanta a desumidifcação (~13oC).

O reaquecimento é realizado em cada zona pelo termostato correspondente.

Serpentina de aquecimento pode ser de água quente ou elétrica.

Garante-se assim uma temperatura de insuflamento do ar para manter as condições desejadas em
cada zona.

Vantagens:

Dutos ocupam espaço reduzido.

Excelente controle das condições ambientais em cada zona, sob as mais variadas condições de
carga térmica.

Desvantagem:

Alto consumo de energia, tanto para aquecimento quanto para refrigeração.

Alternativas para reduzir o consumo de energia:

Elevar a temperatura do ar frio
até permitir o desligamento de
uma serpentina de aquecimento.

Realizar o reaquecimento por meio
da recuperação de energia de
algum componente do sistema.
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Sistema de Duto Duplo ou Multizona

Sistema de Duto Duplo ou Multizona:

Ar proveniente do ventilador é dividido em duas partes:

Uma escoa pela serpentina de refrigeração.

A outra escoa pela serpentina de aquecimento.

Termostato de cada zona controla uma caixa de mistura, na qual proporções exatas de ar quente e
frio são admitidas para propiciar a temperatura desejada na zona.

Vantagens:

Bastante sensível a variações de carga em cada zona, podendo acomodar simultaneamente
aquecimento em algumas zonas e refrigeração em outras.
● Se Text for alta, a serpentina de aquecimento pode ser desligada.
● Se Text for baixa, a serpentina de refrigeração pode ser desligada.

Desvantagens:

Necessidade de duas redes de dutos.

Consumo de energia é muito alto
quando ocorre necessidade de
aquecimento e refrigeração
simultaneamente.


Exemplo 5.3 (pg 106).
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Sistemas de Volume de Ar Variável

Sistemas de Volume de Ar Variável:

Sistemas de volume de ar constante possuem alto consumo de energia em períodos de cargas de
aquecimento e refrigeração baixas.

Nesses casos, os sistemas de volume de ar variável (VAV) são preferidos.

Três confgurações se destacam:

VAV somente refrigeração.

VAV somente aquecimento.

VAV com reaquecimento.


VAV somente refrigeração:

Utiliza-se apenas uma serpentina para refrigerar todo o sistema.

Um termostato atua sobre o registro que controla a vazão de ar para cada zona.

Usado em edifícios sem carga térmica de aquecimento.

Carga de refrigeração é reduzida quando a carga térmica diminui, pois a vazão de ar é
proporcionalmente reduzida.

Desvantagem:

Cargas térmicas muito reduzidas e
a vazão de ar pequena causam
defciência na distribuição de ar e
ventilação. 11 / 15
Sistemas de Volume de Ar Variável


VAV somente aquecimento:

Confguração similar à VAV somente refrigeração, porém a serpentina de refrigeração é
substituída por uma serpentina de aquecimento.

Proporciona ar quente a uma temperatura constante.

Raramente é usado no condicionamento de ar.


VAV com reaquecimento:

Semelhante à VAV somente refrigeração, porém é acrescentada uma serpentina de
reaquecimento em cada zona.

Controle:

À medida que a carga térmica diminui, se reduz progressivamente a vazão de ar através do
registro até uma vazão entre 20 e 30% da total.

A vazão é então mantida constante e a serpentina de aquecimento é ativada.

Consumo de energia é maior, porém não é muito maior pois o reaquecimento se dá apenas com
vazão de ar reduzida.

Proporciona uma distribuição de ar e ventilação adequadas sem o alto consumo de energia dos
sistemas de volume de ar constante com reaquecimento.

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Sistemas de Volume de Ar Variável

VAV com duplo duto:

Similar ao sistema de duplo duplo já mostrado, porém a diferença está na caixa de mistura.

Controle:

Não há o fornecimento de uma vazão de ar misturado constante.

Ao invés disso, os registros são ajustados para que as vazões de ar frio e quente sejam
bastante reduzidas antes que se inicie o fornecimento de ar misturado.

Assim, a vazão de ar insuflado na zona é variável.

Por meio de uma escolha adequada das características do controle, a vazão mínima de ar é
assegurada.


Exemplo 5.4 (pg 109). 13 / 15
Sistemas de Água

Sistemas de Água:

Usam água como agente de condicionamento do ar.

Cada zona térmica:

Deve prover e processar o ar externo de
ventilação necessário.

Possui um equipamento terminal denominado
serpentina-ventilador (fan-coil), que:

Requer pouco espaço e possui custo baixo.

Faz a mistura de ar (externo + recirculação).

Possui um dreno para o condensado.

É responsável por condicionar o ar do recinto, sendo controlado por um termostato.

Não possui controle da umidade e a ventilação de ar externo é incerta.

Podem ser alimentados por sistemas de distribuição de dois ou quatro tubos:

Dois tubos:

Alimentam uma serpentina simples.

Não permitem aquecimento e refrigeração simultânea de zonas distintas.

Quatro tubos (mostrado na fgura acima):

Alimentam duas serpentinas, uma para aquecimento e outra para refrigeração.

Os circuitos de água fria e quente são independentes.

O termostato controla a vazão de água em cada circuito. 14 / 15
Sistemas Unitários

Sistemas Unitários:

São unidades compactas, montadas em fábricas e localizadas
próximas do recinto a ser condicionado.

Trazem incorporados:

Evaporador (serpentina de expansão direta).

Compressor.

Condensador.

Dispositivo de expansão.

Ventiladores.

Sistema de controle.

Podem ser do tipo split, com o condensador e o evaporador sendo instalados em locais afastados.

Vantagem:

Por serem produzidas em série, possuem baixo custo inicial e de instalação.

Desvantagens:

Possuem pouca versatilidade em termos de capacidade de seus componentes.

Cada unidade é escolhida para satisfazer a carga térmica máxima do recinto que será atendido, e
assim a capacidade instalada e o consumo elétrico são geralmente maiores que em sistemas
centrais.

Exemplos: Condicionadores de ar de janela e condicionadores de ar tipo split.
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