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Planos de Curso
e de Unidade
Grau: Superior
Curso: Divulgando com Jesus.

BRASÍLIA
SOCIEDADE DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA AUTA DE SOUZA
EDITORA AUTA DE SOUZA
2019

2
Copyright @ 2019
SOCIEDADE DE DIVULGAÇÃO ESPÍRITA AUTA DE SOUZA
EDITORA AUTA DE SOUZA
Elaboração: Comissão de Evangelização Infantil
0055-61-3352-3018

Planos de curso e de unidade – Divulgando com Jesus / [editor] Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza.
-Editora Auta de Souza, 2019.
146 p.:il.: 16 cm.
ISBN:

1.Evangelização. 2. Formação de evangelizadores infantis. 3. Espiritismo. 4. Educação infantil. I. Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza. II
Título.

CDD
CDU

Todo o produto desta obra é destinado à


manutenção dos serviços assistenciais e de divulgação da
Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza (61) 3352-3018
QSD Área Especial 17, Taguatinga Sul - Distrito Federal - CEP. 72020-000
www.editoraautadesouza.com.br

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Sumário
Apresentação...................................................................................................................................................................................... 7
1. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL...................................................................8
2. METODOLOGIA DE NÍVEL 2................................................................................................................................................ 12
CURRÍCULO................................................................................................................................................................................ 12
NÚCLEO COMUM...................................................................................................................................................................... 12
PARTE DIVERSIFICADA........................................................................................................................................................... 12
PARTE PRÁTICA........................................................................................................................................................................ 12
SONDAGEM................................................................................................................................................................................ 13
VISITAS DOMICILIARES.......................................................................................................................................................... 14
AULAS ESPECIAIS..................................................................................................................................................................... 14
FESTIVAL DE ARTES PINGO DE GENTE............................................................................................................................... 15
PLANEJAMENTO DE AULA..................................................................................................................................................... 15
3. ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA DE NÍVEL 2............................................................................................................21
4. METODOLOGIA EM SALA DE AULA.................................................................................................................................. 21
DISCIPLINA EM SALA DE AULA............................................................................................................................................ 21
CASTIGOS E RECOMPENSAS.................................................................................................................................................. 22
A REPARAÇÃO........................................................................................................................................................................... 22
5. O EVANGELIZADOR DE NÍVEL II....................................................................................................................................... 23

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UM EXEMPLO DE EVANGELIZADOR.................................................................................................................................... 23
O AMOR UNIDO ÀS TÉCNICAS DE ENSINO......................................................................................................................... 27
CONHECIMENTO DOUTRINÁRIO X TÉCNICAS DE ENSINO.............................................................................................28
NÃO DESCUIDAR DO APRIMORAMENTO PEDAGÓGICO.................................................................................................28
6. HORÁRIO DA EVANGELIZAÇÃO INFANTIL NO CENTRO ESPÍRITA...........................................................................29
7 ONDE ESTÁ INSERIDO ESTE CURSO?................................................................................................................................ 30
PLANILHA DE PREVISÃO DE AULAS TEÓRICAS E AULAS ESPECIAIS.............................................................................33
PLANO DE CURSO........................................................................................................................................................................ 34
PLANOS DE UNIDADE................................................................................................................................................................. 37
Aula inaugural..........................................................................................................................................................................38
1ª aula: Conhecendo a Caravana Jesus no Lar.........................................................................................................................39
2ª aula: Realizando a Caravana Jesus no Lar...........................................................................................................................40
3ª aula: Divulgando a Doutrina Espírita...................................................................................................................................43
4ª aula: Para quem e como divulgar a Doutrina Espírita..........................................................................................................44
5ª aula: O uso da palavra da Divulgação Espírita....................................................................................................................45
6ª aula: Jesus e a Divulgação....................................................................................................................................................46
7ª aula: Conhecendo a Caravana Jesus e Você.........................................................................................................................48
8ª aula: Realizando a Caravana Jesus e Você...........................................................................................................................49
9ª aula: Moisés, o Precursor do Cristianismo...........................................................................................................................50
10ª aula: Os apóstolos e a divulgação da Boa Nova................................................................................................................52
11ª aula: A Pregação de Estêvão..............................................................................................................................................53
12ª aula: O trabalho de Paulo de Tarso....................................................................................................................................54
13ª aula: Campanha de Esclarecimento Chico Xavier.............................................................................................................55
5
14ª aula: Importância do Livro Espírita...................................................................................................................................57
15ª aula: Chico Xavier..............................................................................................................................................................59
16ª aula: Formas de divulgação do Livro Espírita...................................................................................................................60
17ª aula: Wantuil de Freitas.....................................................................................................................................................61
18ª aula: Guillon Ribeiro..........................................................................................................................................................62
19ª aula: Conhecendo a imprensa.............................................................................................................................................63
20ª aula: Realizando a imprensa...............................................................................................................................................64
21ª aula: Jornais e Revistas Espíritas.......................................................................................................................................65
22ª aula: Cinema, Rádio e Televisão........................................................................................................................................66
23ª aula: Arte e Eventos...........................................................................................................................................................67
24ª aula: Missão dos Espíritas..................................................................................................................................................69
Aula de Encerramento..............................................................................................................................................................70

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Apresentação
Em momentos tão graves porque passa a civilização terrena, onde a humanidade ainda se mantém presa a velhos hábitos de
violência, corrupção e crime, esta obra vem despertar aqueles que têm esperança, que acreditam no Consolador Prometido.
Bezerra de Menezes, na separata do Reformador, em 1986 diz: “[…] a tarefa de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil é
do mais alto significado dentre as atividades desenvolvidas pelas Instituições Espíritas, na sua ampla e valiosa programação de apoio à
obra educativa do homem. Não fosse a evangelização, o Espiritismo, distante de sua feição evangélica, perderia sua missão de Consolador,
[…]”.
O Centro Espírita tem que exercer o seu papel de educandário de almas na Terra, esclarecendo e oferecendo, a todos que o
procuram, o Evangelho redivivo por meio da palavra edificante, da caridade material e do socorro espiritual.
Nesse esforço incontido, os dirigentes de casas espíritas, pais e educadores que acreditam que a Doutrina Espírita contribui
para a formação de homens e mulheres de bem, devem enxergar a importância da Evangelização da criança.
É como Bezerra afirma na mensagem destacada, o papel do Consolador Prometido implica na Evangelização do homem, e
isso significa evangelizar a criança. Além disso, os dirigentes das Casas Espíritas e evangelizadores infantis devem proporcionar aos
pequenos viajores, recém-chegados do mundo espiritual, uma Escola de Evangelização no Centro Espírita ou no Posto de Assistência, onde
eles possam crescer, desenvolvendo as potências da alma nas palavras de Léon Denis: a vontade, a consciência, o livre-arbítrio, o
pensamento, a reforma do caráter, a resignação diante da dor e o amor.
Para melhor Evangelizar precisamos planejar aulas ricas de conhecimento e técnicas que tragam a criança para dentro de si
mesmas e para que reflitam na necessidade premente de evolução.
Este material deve ser utilizado pelos (as) evangelizadores (as) na elaboração das aulas para as crianças de 6 a 11anos.
Pertence ao Grau Superior, Parte Diversificada, curso Divulgando com Jesus.
Este programa inspirou-se em relatos com respeito às escolas de evangelização no mundo espiritual, e o material que lhe
passamos às mãos dedicadas de evangelizador destina-se a colaborar em seu trabalho junto à criança, sendo uma coleção composta por
Planos de curso e unidade, cartilhas de sala de aula e do lar.
Por certo o amigo encontrará falhas e imperfeições, mas aprendemos com Jesus que o servidor fiel não pode enterrar o talento,
mesmo que ele seja mínimo, e temos a certeza que em suas mãos de trabalhador, ele multiplicar-se-á em tesouros de paz e alegria junto à
infância.
Paz convosco!

Comissão de Evangelização Infantil


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1. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL
“Os nossos amigos espirituais sempre nos ensinaram a considerar os Centros Espíritas como a Escola mais importante de
nossa alma, porque é no Templo Espírita que nós recebemos de outros e podemos doar de nós mesmos os valores que servirão a cada um de
nós para a vida eterna.[...].
Portanto, um Templo Espírita é uma Universidade de formação espiritual para as criaturas humanas.[...].”
(Francisco Cândido Xavier e Emmanuel, Entrevistas, p. 114-115).

O célebre codificador da Doutrina Espírita em suas viagens ao interior da França fez a seguinte observação em relação às
crianças educadas nos princípios espíritas.

"É notável verificar que as crianças educadas nos princípios espíritas adquirem uma capacidade de raciocinar precoce que
as tornam infinitamente mais fáceis de serem conduzidas. Nós as vimos em grande número de todas as idades e dos dois sexos, nas diversas
famílias onde fomos recebidos, e pudemos fazer essa observação pessoalmente. Isso não as priva da natural alegria, nem da jovialidade.
Todavia não existe nelas essa turbulência, essa teimosia, esses caprichos que tornam tantas outras insuportáveis. Pelo contrário, revelam
um fundo de docilidade, de ternura e respeito filiais que as leva a obedecer sem esforço e as torna responsáveis nos estudos. Foi o que
pudemos notar, e essa observação é geralmente confirmada.”
Allan Kardec, Viagem Espírita em 1862, 2. ed., p. 30-31

É imperioso meditar nas afirmativas acima. Quão grandes responsabilidades para aqueles que se dedicam ao intenso labor da
seara espírita! Quão intensas as tarefas de evangelização da criatura humana!
Esta obra integra uma série de cursos da Escola de Evangelização Espírita Infantil, responsável pela formação doutrinária dos
evangelizandos. Faz parte de um currículo subdividido em Nível I e Nível II.

DIVISÃO DAS TURMAS DE NÍVEL 1


O Nível I é um programa de cursos sistematizados que visa o atendimento das crianças de 0 a 5 anos de idade. É realizado em
6 anos e compreende os seguintes cursos anuais: Berçário 1, Berçário 2, Maternal 1, Maternal 2, Jardim 1, Jardim 2.
Para cada um desses cursos são oferecidos aos evangelizadores os Planos de Cursos e os Planos de Unidades e, aos
evangelizandos, o material didático é composto de Cartilhas de Sala de Aula e Cartilhas do Lar, reunidas no livro Aprendendo com Jesus.

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A seguir temos o fluxograma do Nível I:

Escola de evangelização espírita infantil Nível 1


0 a 5 anos

Berçario 1 0 a 11 meses
Berçário
Berçario 2 1 ano a 1 ano e 11
meses

Maternal 1 2 anos
Maternal
Maternal 2 3 anos

Jardim 1 4 anos
Jardim
Jardim 2 5 anos

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DIVISÃO DAS TURMAS DE NÍVEL 2
O Nível II é um programa de cursos sistematizados que visa o atendimento das crianças de 6 a 11anos e 11 meses de idade. O ensino no
Nível II obedece uma gradação de conhecimentos doutrinários e se divide em quatro graus: Intermediário, Básico, Médio e Superior. O currículo é
estruturado em cursos do Núcleo Comum, cursos da Parte Diversificada e Parte Prática. São três sequências curriculares que atendem a funções
específicas, executadas paralelamente, porém, de maneira integrada.
Os cursos do Núcleo Comum do Nível II têm duração anual e visam a formação geral no campo evangélico-doutrinário, baseados na
Codificação Kardequiana e obras complementares.
Os cursos da Parte Diversificada do Nível II têm duração semestral e abordam dificuldades morais e problemas vivenciados pela criança,
bem como o estímulo a prática do bem, a auto-evangelização, a valorização e cultivo das virtudes.
Os cursos da Parte Prática do Nível II têm duração semestral e são vinculados à Parte Diversificada. Consistem em cursos de laborterapia
e trabalhos assistenciais, visando praticar os ensinamentos aprendidos nas aulas teóricas, fixação de aprendizagem, moldagem do caráter, valorização do
trabalho e auxílio ao próximo.
FUXOGRAMA DE NÍVEL II – 6 a 11 anos e 11 meses
INTERMEDIÁRIO 1º BÁSICO 2º BÁSICO 1º MÉDIO 2º MÉDIO SUPERIOR
O

NÚCLEO COMUM 1º e 2º GRUPO


AMAR A DEUS O LIVRO DOS O LIVRO DOS O EVANGELHO SEG. A CRIANÇA E O CONHECE-TE A
ESPÍRITOS 1 e 2 ESPÍRITOS 3 e 4 O ESPIRITISMO MUNDO TI MESMO
PARA CRIANÇAS
PARA CRIANÇAS PARA CRIANÇAS ESPIRITUAL

PARTE DIVERSIFICADA
ENSINOS DE DEFEITOS E DEFEITOS E CONHECER E CONHECER E ESCOLAS DE
JESUS VIRTUDES VIRTUDES SERVIR 1 SERVIR 2 TRABALHO

PARTE PRÁTICA
LABORTERAPIA LABORTERAPIA LABORTERAPIA ATIVIDADES ATIVIDADES PRÁTICAS DO
ASSISTENCIAIS ASSISTENCIAIS INSTITUTO

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2. METODOLOGIA DE NÍVEL 2
CURRÍCULO
O currículo do Nível II é estruturado em cursos do Núcleo Comum, da Parte Diversificada e Parte Prática. São três sequências
curriculares que atendem a funções específicas, executadas paralelamente, porém, de maneira integrada.

NÚCLEO COMUM
A criança receberá conteúdos que visam à formação geral no campo evangélico-doutrinário, baseados na Codificação
Kardequiana e obras complementares. Os cursos deste núcleo têm duração anual, as turmas são formadas no início do ano, após o
período de Sondagem e após a avaliação do Conselho de Evangelizadores.

A Sondagem realizada no mês de fevereiro atenderá às crianças novatas e àquelas que estão vindo do Intermediário.
Compreende um período de 2 aulas que são aplicadas no mês de fevereiro, antes do período letivo.

PARTE DIVERSIFICADA
Consiste em cursos cujos conteúdos abordam dificuldades morais e problemas vivenciados pela criança, trabalhando-se as
tendências inatas, familiares e as influências do meio em que vive. O estímulo à prática do bem, à auto-evangelização, à valorização e
cultivo das virtudes, são também conteúdos enfocados, a partir da exemplificação nobre de grandes vultos cristãos e espíritas. O
programa dos cursos da Parte Diversificada tem por finalidade atender às necessidades de crescimento moral da criança, sendo,
portanto, flexível no encaminhamento da criança de um curso para outro de acordo com a necessidade ou conquista da criança de
Nível II. Os cursos da parte diversificada têm duração semestral no grau Básico, e anual, no grau Médio e Superior. As turmas são
reorganizadas após avaliação do Conselho de Evangelizadores.

PARTE PRÁTICA
A criança terá oportunidade de praticar os ensinamentos, como forma de fixação de aprendizagem, moldagem do caráter,
valorização do trabalho e auxílio ao próximo. Consiste em cursos de laborterapia e trabalhos assistenciais. Serão desenvolvidas

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atividades que estimulem o crescimento interior, a educação da mente, dos sentimentos e das emoções. A Parte Prática tem duração
semestral e as turmas são organizadas a partir da opção das crianças e da planilha de vagas por curso. No Intermediário, a Parte
Prática está vinculada ao conteúdo do Núcleo Comum ou da Parte Diversificada desse grau. Portanto, a criança do Intermediário não
fará escolha da Parte Prática junto com as demais crianças do Básico.

EXEMPLO DE PRÁTICAS NA ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO:

. Laborterapia: crochê, tricô, bordado, marcenaria, tapeçaria, etc.


. Trabalhos Assistenciais: Campanha de Fraternidade Auta de Souza, Caravana Jesus no Lar, Caravana Francisco de Assis,
Evangelização Infantil, Campanha de Esclarecimento Chico Xavier.

SONDAGEM
São realizadas em 2 aulas que antecedem ao início do ano letivo (fevereiro) para as crianças que procedem do Intermediário e
as novatas. Têm planejamento definido, onde são utilizadas técnicas e dinâmicas de grupo além do diálogo fraterno para detectar
necessidades, problemas pessoais e familiares das crianças. No ano são aplicadas 2 sondagens: uma antes do ano letivo, geralmente
em fevereiro e outra na 5ª semana para as crianças que ingressam após o início das aulas.
A 1ª Sondagem ocorre no início do ano, com 2 aulas, uma em cada se- mana, antes do início do 1º Básico. Em cada aula, os
evangelizadores observam a conduta e comportamento das crianças, bem como detectam situações nos lares das crianças, de forma a
poderem verificar nelas defeitos e virtudes (tendências inatas), além de dificuldades, problemas familiares (tendências familiares),
bem como buscam informações de sua vida escolar e social que ajudarão a agrupá-las nos cursos do Nível II.
Período de aplicação: no horário regular das aulas de Evangelização do Nível II, no mês de fevereiro, paralelamente ao
programa de aulas especiais sobre o carnaval.
Constituição das turmas de sondagem: crianças oriundas do Intermediário e crianças novatas que vão entrar no 1º Básico.
Para as outras crianças que estão no 2º Básico, Médio e Superior a sondagem não deverá ser aplicada, devendo ocorrer as
aulas especiais de Carnaval.

Caso a criança de 6 a 11 anos ingresse na Escola de Evangelização logo após o período de matrícula e da 1ª Sondagem (até 6
semanas após o início das aulas), teremos o seguinte encaminhamento:
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- As crianças novatas poderão ingressar até a 4ª semana de início do curso regular, numa turma de adaptação, assistindo
apenas às aulas do conteúdo do Núcleo Comum (O livro dos espíritos 1 no 1º básico) e realizando a prática (laborterapia). Após a 4ª
semana, nas 2 semanas seguintes serão aplicadas 2 aulas de sondagem (2ª sondagem) para essas crianças e depois será feito o devido
encaminhamento delas para as turmas regulares do Núcleo Comum e da Parte Diversificada. Após este período a criança novata que
chegar na escola de evangelização com 6 a 11 anos de idade será encaminhada à turma de Reunião Pública Infantil, descrita no final
deste capítulo.

RESULTADO DA SONDAGEM

As observações feitas pelos evangelizadores durante as aulas de Sondagem são registradas em fichas individuais específicas.
Juntam-se a estas informações as observações e dados coletados durante as visitas domiciliares e escolares. (vide anexo)
A partir destas informações, o Conselho de Evangelizadores busca classificar a criança de acordo com a Escala Espírita de O
livro dos espíritos, nas questões 100 a 113.
Ao concluir a reunião, o Conselho de Evangelizadores emite a listagem das turmas dos cursos do Núcleo Comum e da Parte
Diversificada.

O Conselho de Evangelizadores poderá também, após a classificação, em alguns casos, fazer alguns encaminhamentos, tais
como: assistência social, tratamento espiritual infantil, Culto do Evangelho no Lar, dentre outros.

VISITAS DOMICILIARES
São visitas realizadas nos lares dos evangelizandos, pelos próprios evangelizadores, com o objetivo de melhor compreender o
caráter do evangelizando bem como conhecer a vida escolar e familiar dele, identificando necessidades e problemas. De preferência
os visitadores deverão ser os mesmos evangelizadores que aplicaram a sondagem. Ocorre quinzenalmente no horário de 8h15 às 9h,
alternando com o planejamento das aulas. (vide: o site www.ocentroespirita.com.br)

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AULAS ESPECIAIS
Conforme Calendário anual da Evangelização, são destinadas 3 aulas para a realização de Festivais de Artes Pingo de Gente.
Deve-se também escolher previamente as datas onde serão ministradas as aulas especiais, de preparação doutrinária e de criação
artística.

FESTIVAL DE ARTES PINGO DE GENTE


“É um programa de aulas que são aplicadas ao longo do ano com datas específicas, algumas antecedendo os Festivais de Artes
Pingo de Gente, outras não.
A aula especial é a base para que o Festival de Artes Pingo de Gente alcance os seus objetivos. Ela antecede a data de
realização do Festival e tem como finalidade oferecer às crianças subsídios doutrinários para as suas criações artísticas. Geralmente, é
um tema especial que envolve toda a Escola de Evangelização, comum ao Nível I e II, que tem 2 momentos de culminância: o dia de
apresentação da aula especial e o dia do Festival de Artes Pingo de Gente.
Conforme o Calendário anual da Evangelização, no período letivo, são previstas 6 aulas especiais e 3 aulas para a realização
de Festivais de Artes Pingo de Gente e uma Festa Junina:
 Dia das Mães (1 aula e 1 Festival)
 João Batista (1 aula e 1 Festa Junina)
 Dia dos Pais (1 aula)
 Dia das Crianças (1 aula e 1 Festival)
 Natal (2 aulas e 1 Festival)
Datas comemorativas do movimento espírita, como aniversário de Allan Kardec, Eurípedes Barsanulfo, aniversário do Centro
Espírita, etc. (1 aula) Outras aulas especiais são ministradas fora do período letivo: carnaval (2 aulas), Boas vindas à escola de
Evangelização Infantil (4 aulas) e Higiene e saúde (4 aulas).” (Comissão de evangelização espírita infantil, 1.ed., cap. 8).

PLANEJAMENTO DE AULA
“Podemos dizer que planejar é estudar. Planejar é, portanto, “assumir uma atitude séria e curiosa diante de um problema”.
Diante de um problema eu procuro refletir para decidir quais as melhores alternativas de ação possíveis para alcançar determinados
objetivos a partir de certa realidade.” (Piletti, Didática geral, 21. ed. , p. 61).

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“Toda atividade de evangelização requer preparo minucioso e, cada momento, por mais simples que seja, apresenta
complexidade para o espírito indagador da criança. Planejar com carinho cada aula a ser apresentada, é assegurar participação con-
junta da espiritualidade maior a fim de que o objetivo de evangelização seja atingido. Cuidar para que o conteúdo programático
atenda à faixa etária a que ele se destina e, pequeninos que sejam os recursos materiais, lembrar sempre que a boa-vontade e a alegria
de servir suprem todas as deficiências.” (Meimei, a vida futura - a história de Sheilinha e Joaquim, p. 11).
“Planejar as atividades de ensino é importante pelos seguintes motivos:
• Evita a rotina e a improvisação.
• Contribui para a realização dos objetivos visados.
• Promove a eficiência do ensino.
• Garante maior segurança na direção do ensino.
• Garante economia de tempo e energia.” (Piletti, Didática geral, 21. ed., p. 75).

TIPOS DE PLANEJAMENTO DE ENSINO


O planejamento de ensino é desdobrável em três tipos, diferenciados por seu grau crescente de especificidade:
a) Planejamento de curso: “é a previsão de um determinado conjunto de conhecimentos, atitudes e habilidades a ser alcançado
por uma turma, num certo período de tempo.” (Claudino Piletti, 24. ed., cap. 5).
b) Planejamento de unidade: “o planejamento de unidade é uma especificação maior do plano de curso. Uma unidade de
ensino é formada de assuntos inter-relacionados. O planejamento de unidade inclui objetivos, conteúdo, etc.” (Claudino Piletti, 24.
ed., cap. 5).
c) Planejamento de aula: “Consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o professor fará em sala de
aula, para conduzir os alunos a alcançar os objetivos educacionais propostos.” (Claudino Piletti, 24. ed., cap. 5)

COMPONENTES DO PLANO DE AULA


Cabeçalho
“É o local onde identificaremos no Plano de aula com o título da aula, a data, o local e o instrutor que irá aplicar a aula.”
(Comissão de Esclarecimento e Família, Curso de Instrutores, 1.ed., cap. 5)
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Objetivos Complementares
“Os objetivos nascem da própria situação: da comunidade, da família, da escola, da disciplina, do professor e principalmente
do aluno. Os objetivos, portanto, são sempre do aluno e para o aluno. ”(Pilleti, Didática geral, 21. ed., p. 65).

Objetivos Específicos da subunidade


“Neste campo o instrutor acrescentará outros objetivos levantados em função das necessidades específicas da turma, ou até
mesmo enfatizará algum objetivo já apresentado nos Objetivos Específicos da subunidade.” (Comissão de Esclarecimento e Família,
Curso de Instrutores, 1.ed., cap. 5)

Conteúdo
“Aqui o instrutor anotará o conteúdo a ser trabalhado com os alunos na aula. Os conteúdos das aulas encontram-se também no
Plano de unidade, o qual o instrutor deverá usar como roteiro para o seu planejamento.” (Comissão de Esclarecimento e Família,
Curso de Instrutores, 1.ed., cap. 5)

Tempo e Atividades
“Estes campos do Plano de Aula são de suma importância. No campo atividades o instrutor anotará, passo a passo, todas as
suas ações e também a dos alunos, com a finalidade de introduzir, desenvolver e concluir o conteúdo. Para tanto o instrutor deverá
prever as técnicas de ensino e métodos que irá utilizar, prevendo o tempo a ser gasto em cada uma destas ações.
É importante frisar que o instrutor deverá traçar um roteiro de todas as ações que envolverão instrutor e alunos, do início ao
fim da aula.” (Comissão de Esclarecimento e Família, Curso de Instrutores, 1. ed., cap. 5)
Para facilitar a elaboração das atividades, segue abaixo a sequência de fases para a aula do NÚCLEO COMUM e da PARTE
DIVERSIFICADA:

a) Prece e chamada: fase em que o evangelizador vai realizar a prece com as crianças, seguido da leitura em voz alta da lista
de presença das crianças.
b) Incentivação: fase em que são realizadas dinâmicas ou atividades introdutórias para o tema a ser desenvolvido.
Exemplos: caixa surpresa, etc.
c) Desenvolvimento: “É a fase da assimilação e sistematização do objeto de estudo, visando o máximo de compreensão e
elaboração interna por parte do aluno. As atividades podem ser: exposição oral pelo professor, conversação, trabalho
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independente dos alunos, estudo dirigido, exercícios de compreensão de texto, trabalho em grupos, exercícios de solução
de problemas.” (Libâneo, Didática, p. 239).
d) Fixação: fase onde são realizadas as atividades da cartilha e jogos pedagógico-doutrinários sobre o tema da aula.
e) Exercícios de reflexão pessoal: é realizada nas aulas da PARTE DIVERSIFICADA e consiste em exercícios de reflexão
acerca do tema moral desenvolvido nas aulas.
f) Recursos: “Uma vez previstas as Atividades e Procedimentos, o instrutor anotará neste campo quais recursos utilizará
(caneta, lápis, retroprojetor, projetor multimídia, etc.). Isto facilitará sobremaneira a organização dos recursos em sala de
aula, uma vez que o instrutor terá sempre à vista quais recursos utilizará em cada momento.” (Comissão de Esclarecimento
e Família, Curso de Instrutores, 1.ed., cap. 5)
g) Providências: “Neste campo, o instrutor anotará as providências necessárias à execução do seu planejamento. Por
exemplo: checar as tomadas, caso necessite utilizar algum recurso didático que utilize energia elétrica; organizar a sala,
etc. Poderá também prever providências a serem cumpridas com antecedência à aula, como por exemplo confeccionar
recursos, fotocopiar algum material necessário à aula, etc.” (Comissão de Esclarecimento e Família, Curso de Instrutores,
1. ed., cap. 5).
h) Avaliação:
Após a conclusão de uma aula, de uma etapa ou de um curso, faz-se mister proceder a uma avaliação a fim de verificar o
rendimento da atividade. Cumpre identificar se todas as ações planejadas chegaram a termo com sucesso. Cumpre ainda
verificar as causas dos possíveis insucessos que tenham surgido, a fim de lhe prevenir a ocorrência em uma próxima etapa.
Cumpre, enfim, verificar se as ações desenvolvidas cumpriram os objetivos propostos.
"Avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos,
tendo em vista mudanças esperadas no comportamento, propostas nos objetivos, a fim de que haja condições de decidir
sobre alternativas do planejamento do trabalho do professor e da escola como um todo." (Claudino Pilleti, Didática geral,
19. ed., p. 190).

IMPORTÂNCIA DA SINTONIA COM OS BONS ESPÍRITOS NA HORA DO PLANEJAMENTO DA


AULA
No Centro espírita o horário de 8:15 as 9:30 hs é reservado para o planejamento de aula, alternado com as visitas domiciliares.
Neste horário os evangelizadores e bons samaritanos infantis do 4º ano se reúnem para elaborar os planos de aula. O ambiente de
planejamento deve ser harmônico e propício para a elaboração das aulas, sob inspiração de Jesus e dos benfeitores maiores.

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O evangelizador responsável e dedicado não pode descuidar do preparo doutrinário, estudando previamente a bibliografia
descrita no plano de curso e de unidade.

Auxílio Espiritual
“Planejar com carinho cada aula a ser apresentada, é assegurar participação conjunta da espiritualidade maior a fim de que o
objetivo de evangelização seja atingido.” ( Meimei, A vida futura, a história de Sheilinha e Joaquim, p. 11).

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PLANOS DE AULA (NÚCLEO COMUM)
PLANO DE AULA – NÚCLEO COMUM (45 min)
UNIDADE INSTRUTORES:
SUBUNIDADE DATA:
DURAÇÃO:
OBJETIVOS COMPLEMENTARES:

OBJETIVOS CONTEÚDO TEMPO ATIVIDADES RECURSOS PROVIDÊNCIAS

3 min Prece e chamada

10 min Incentivação

20 min Desenvolvimento

Fixação

- Realizando atividades da cartilha

Prece final
10 min

2 min

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PLANOS DE AULA (PARTE DIVERSIFICADA)
PLANO DE AULA – PARTE DIVERSIFICADA (45 min)
UNIDADE INSTRUTORES:
SUBUNIDADE DATA:
DURAÇÃO:
OBJETIVOS COMPLEMENTARES:
OBJETIVOS CONTEÚDO TEMPO ATIVIDADES RECURSOS PROVIDÊNCIAS

3 min Prece e chamada

5 min Incentivação

20 min Desenvolvimento

10 min Fixação

- Realizando atividades da cartilha

5 min Exercício de reflexão pessoal

2 min Prece final

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3. ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA DE NÍVEL 2
A sala de aula de uma escola de evangelização Infantil, bem como o ambiente onde se desenvolve as técnicas e recursos para o
aprendizado da criança, deve se espelhar nas ações e ensinamentos do incomparável evangelizador, Jesus.
Assim como nos exemplificou Jesus em toda a sua existência terrena, para evangelizar não é imprescindível termos uma sala
de aula. Podemos evangelizar a criança na rua, em lares de crianças, em hospitais, no centro espírita, no Posto de Assistência, etc.

4. METODOLOGIA EM SALA DE AULA


“A organização física da sala de aula deve fornecer a utilização dos métodos mais adequados para o ensino.”
(Claudino Piletti, Didática geral, 24. ed., cap. 12)
“A sala de aula deve ser arejada, bem iluminada, equipada com o essencial, mobiliada com propriedade, atraente e agradável.

A sala de aula deve ter decoração alegre: cartazes, ilustrações, fotos, painéis, objetos, etc. lousa e painel baixos, piso limpo,
material para ser manuseado, armários e prateleiras numa altura em que as crianças alcancem.” (Claudino Piletti, Didática geral, 24.
ed., cap. 12)

DISCIPLINA EM SALA DE AULA


“ Se o professor não tem qualidades, é inútil pretender desenvolvê-las nos alunos.
A verdadeira disciplina, portanto, não se origina de pressões exteriores. Ela parte de nossos comportamentos , a disciplina é
resultado de aprendizagens interligadas em todas as áreas – afetiva, cognitiva e motora. Começa desde os primeiros dias de vida e
continua a vida toda. [...].
O bom relacionamento na sala de aula é muito mais importante do que as cortinas e paredes coloridas ou do que a variedade
de métodos e recursos instrucionais utilizados. Podemos sentir que o relacionamento entre os elementos de uma classe é bom quando
vemos alunos alegres, bem-humorados e seguros enquanto desenvolvem as atividades de aprendizagem.

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E o professor, como líder, é o grande responsável pelo bom relacionamento. Sua influência na sala de aula é muito grande, e a
criação de um clima psicológico que favoreça ou desfavoreça a aprendizagem depende principalmente dele.” (Claudino Piletti,
Didática geral, 24. ed., cap. 12)
“Vemos que a natureza não dispensa a disciplina em momento algum. Se quisermos um jardim ou se esperamos rendimento
mais amplo de um pomar, cogitamos de geometria, irrigação, apoio e preparação; em vista disso, acreditamos que a criança não
prescinde da educação através de muito amor, aliado à disciplina, reconhecendo-se que no período da infância estamos vindo ou
retornando do Mundo Espiritual com as nossas próprias necessidades de aperfeiçoamento. Este é um ponto de vista do Espiritismo
Cristão; na condição de criança, procedemos do Mais Além, com certos obstáculos de ordem espiritual. Se não encontrarmos
criaturas que nos concedam amor e segurança, paz e ordem, será muito difícil o proveito da nova reencarnação que estejamos
encetando.” (Emmanuel, Chico Xavier em Goiânia, p. 44).

CASTIGOS E RECOMPENSAS

“Não havia castigos nem recompensas. Pestalozzi não queria a emulação nem o medo. Só admitia a disciplina do dever, ou
melhor, a da afeição, do amor.” Nas admoestações que fazia, sempre indiretas, punha tanta bondade e compreensão em suas palavras,
que não raro os alunos se retiravam com lágrimas nos olhos, de sincero arrependimento. Além de receberem excelente preparo físico,
intelectual e moral, os escolares eram igualmente educados para a vida em sociedade, de modo a poderem enfrentar o mundo em
qualquer situação ou circunstância.” (Zêus Wantuil e Francisco Thiesen, Allan Kardec, 3. ed., v. I, p. 40).

A REPARAÇÃO
“A reparação é a grande resposta que a filosofia disciplinar espírita pode oferecer à indagação: Como obter a disciplina? O
Espiritismo encara com pouco entusiasmo as punições e recompensas formais (nacionalismo pedagógico e outros). As consequências
naturais (naturalismo pedagógico) estão fora do poder eficiente do educador. A consciência do dever (supernaturalismo pedagógico)
nos parece incompleto pela parcial transitividade. O interesse no trabalho escolar (socialismo e pragmatismo pedagógicos) nem
sempre podem ser obtidos, e o trabalho não recobre todo o tempo escolar. A consulta ao educando (existencialismo pedagógico)

23
fragmentaria a unidade da lei e introduziria o subjetivismo no tratamento disciplinar. Teria o instituto moral da reparação o poder de
instaurar no ambiente e vida escolar ou doméstica, o respeito à autoridade, a boa ordem, a incolumidade dos colegas e mestres, a
harmonia, a inviolabilidade dos direitos e da justiça? Não somos nós que vamos responder a sim a Doutrina Espírita: ‘Quando esta
perspectiva de reparação for inculcada na crença das massas será um freio aos seus desmandos e bem mais poderoso que o inferno e
respectivas penas eternas, visto como interessas à vida em sua plena atualidade [...]’.
[...]. Já se registra forte tendência para chegar à penalização pela reparação do dano através da prestação de serviço à
comunidade ou diretamente ao prejudicado. O novo Código Penal Brasileiro já consagra essa pena. Outra tendência da legislação
atual é a humanização das penas no mesmo sentido do prescrito pela Doutrina Espírita há mais de um século quando indica que “a lei
humana tende para a divina.” (Ney Lobo, Filosofia espírita da educação, v. 3, p. 91).

5. O EVANGELIZADOR DE NÍVEL II
UM EXEMPLO DE EVANGELIZADOR
“Se nos tempos em que o Senhor peregrinava pelas cidades da Galileia e da Judeia, expondo às turbas de ouvintes a doutrina
que com ele descera do infinito, alguém em torno se permitisse o trabalho de prestar atenção aos detalhes que se sucediam, não
citados pelos quatro cronistas do Novo Testamento, muitos outros livros existiram, autênticos, em torno do Divino Mestre, tal como
judiciosamente afirma o seu apóstolo João. Esse observador se houvesse existido, teria notado, por exemplo, por toda a parte – pelas
praias, pelas sinagogas, pelas montanhas, pelas ruas e até sentado à soleira da casa de Pedro, em Betânia, mas, absorvido no
anonimato da multidão – um jovem moreno, de olhos cinzentos e sonhadores, modestamente trajado com uma túnica de algodão azul-
escuro, alpercatas gregas e manto de lã marrom muito amplo e ainda novo. Seus cabelos eram negros e abundantes, não passando,
porém, da altura do pescoço, e sua barba era pequena, negra como a cabeleira, e muito tratada e limpa.
O suposto observador nunca veria esse jovem acompanhado de qualquer outro jovem da sua idade ou empenhado em palestras
amistosas ou frívolas. Seu todo era grave, quase soturno, porque profundamente preocupado, meditativo. Jamais sorria. Mas também
não se descobriram em seu semblante, bastante agradável, indícios de mau-humor ou de hostilidades. Era pensativo, sonhador,
observador, discreto, equilibrado, eis tudo! [...].
O que o mesmo observador saberia com certeza era que ele procurava sempre a esgueirar-se por entre a massa de poço para se
aproximar de Jesus, parecia um apaixonado do manso “Rabboni”. Fitava-o em adoração muda, o encantamento, tal o sorriso
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murmurante das mães contemplando os seus querubins adormecidos; os olhos nostálgicos irradiantes de ternura. Onde quer o mestre
estivesse o moço andaria por perto. Não se atrevia, entretanto, a se intrometer, se acaso percebesse que o Senhor preferia ficar a sós
com seus apóstolos. Afastava-se, então, discretamente, para retornar daí a pouco, se as ondulações do poviléu voltassem a crescer.
O moço do manto marrom trazia consigo, cuidadosamente envoltos em retalhos de linho muito alvo, dois roletes de madeira
muito delicada, espécie de carretéis, medindo de trinta a quarenta centímetros de comprimento, mais ou menos, como os que se
usavam então entre intelectuais e estudantes, para o cultivo da escrita, ao uso grego. Um desses toletes invariavelmente se encontraria
suprido de excelente “papirus”. O outro vazio. Um saco de couro de carneiro, que trazia a tiracolo, sob o manto, guardava as duas
preciosidades e mais os estiletes e tintas coloridas para a escrita, tudo cuidadosamente acondicionado em tubos apropriados. [...].
Quando Jesus iniciava as prédicas, lançando ao povo aquelas formosas parábolas que ressoariam hoje pelo mundo como os
mais belos poemas líricos, se os poetas e literatos da terra dessem preferência às inspirações da verdade para adquirirem renome,
quando Jesus discursava, o moço do manto marrom procurava sentar-se, e o fazia pelo chão mesmo, em algum banco improvisado
com uma pedra ou pela soleira de uma porta qualquer. Retiravam do saco de couro de carneiro os dois roletes de “papirus”, os tubos
de estiletes (que equivaleriam às canetas do século XX), e os sais coloridos punha-se a escrever o que ia ouvindo da palavra do filho
do homem, tal o repórter moderno ouvido personagens importantes em entrevista coletiva. A proporção que escrevia, o papel
enrolado no primeiro carretel passava a se habilmente transportado para o segundo, pelo que se teria verificado que o moço estaria
muito habituado ao delicado mister.
Ninguém saberia dizer se o mestre algum dia notou a presença, tão próxima, desse dedicado admirador, discreto e respeitoso,
que jamais falava que nada pedia que jamais sorrisse, mas cujos olhos perscrutadores não discursos. Notou-o, certamente, pois não
concebermos que aquele que era o verbo encarnado ignorasse alguma coisa que se desenrolasse ao seu redor e até muito longe de sua
presença.
À noite, em chegando à humildade quarto que ocupasse numa hospedaria qualquer, duas mais modestas ou mesmo no celeiro
de alguma casa particular, que consentisse em ale hospedar forasteiros pro preços muitos reduzidos, fosse a cafarnaum, em Betsaida,
em Jerusalém ou outra qualquer parte honrada com a visita do mestre, o moço cismador desenrolava os “papirus” e dava em resultado
reler com facilidade o que Jesus havia exposto e fora por ele escrito. Servindo-se da luz de uma pequena candeia de azeite, daquelas
tão usadas pela época, ou seja, espécie de tigela de barro, de estanho ou de cobre, com três bicos, de onde saía às torcidas encharcadas
no combustível, para o lume, até alas horas da madrugada o jovem estudava aquelas lições escritas, que o Mestre como que ditara para
ele. Meditava sobre tudo e tecia aproveitáveis comentários, que escrevia em retalhos “papirus” mesmo, ou em peles de ovelhas, e
colecionava tudo caprichosamente, como se em sua mente já se delineasse o livro paginado, inexistente e aceito pelo mundo inteiro
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com todo o agrado. Algumas vezes, ele fazia até mesmo versos sobre os discursos ouvidos ao mestre galileu, e os fazia em idioma
grego idiomas eram correntes em toda a região e para além dela, até Alexandria, Atenas, Roma, etc. e na manhã seguinte, bem cedo,
retornava para as ruas á procura do mestre, recomeçando o mesmo dedicado trabalhado de anotar o que ouvia e presenciava. [...].
Mas viera a cruz do calvário e o mestre alçara ao seio do Pai, de onde descera...
Na sétima noite após a ressurreição, o discípulo anônimo, que desde a tarde 14 de Nissan chorava sem consolação, ignorado e
solitário no recanto do celeiro em que se alojava, acabou por adormecer sobre os seus roletes de “papiros”, onde acabara de ler, ainda
uma vez, os sublimes ensinamentos do amado mestre, que tão cuidadosamente anotara durante três anos. Acabara também de escrever
as últimas páginas relativas à ressurreição, cujo noticiário corria de boca em boca, entre os “santos” de Jerusalém, repercutindo seus
ecos surpreendentes até mesmo pelos gabinetes do sinédrio, nas alcovas de Anás e de Caifás, nas salas de Pôncio Pilatos, pelos festins
de Herodes Ântipas e pelos quartéis dos herodianos atemorizados.
Exausto de escrever, de ler de chorar, o moço do manto marrom adormeceu e sonhou...
Sonhou que Jesus Nazareno o visitava entre as palhas do seu triste albergue, todo radioso em uma túnica alvinitente, e dissera-
lhe, a mão levemente pousada sobre sua cabeça, como no dia inesquecível da cura da filha do fariseu Jairo.
-“Filho querido! Dar-te-ei a incumbência de relatar aos jovens que encontrares em teus caminhos os noticiários que escreveste,
e que aí está... Será bom que te dediques também a educar corações e caracteres para os meus serviços do futuro, que abrangerão o
mundo inteiro, através das idades... Não te limites a curar apenas os corpos, que tendem a desaparecer nas transformações do túmulo.
Trata de elucidar, para curar também as almas, por amor de mim, pois estas são eternas, mais necessitadas do que os corpos, e tenho
pressa de que se iluminem com os fechos da verdade...”
Mas... ia-me esquecendo de acrescentar que o moço possuía também um pífano (espécie de flauta), instrumento muito em
moda no Oriente, pela época, o qual era guardado no saco de couro de carneiro que trazia a tiracolo sob o manto, junto das roletes de
“papirus”, dos estiletes e dos sais coloridos para a escrita. O pífano era enrolado, com os roletes num retalho de linho alvo, muito
cuidadosamente atado. Um pequeno alaúde acompanhava o pífano, guardado, porém, noutro saco, que se pendurava a tiracolo, do
lado oposto do outro.
Na manhã seguinte á noite do sonho com Jesus quem passasse pelas imediações do mercado de Jerusalém dispararia com um
jovem sentado sobre as próprias pernas cruzadas, num recanto da rua, tocando melodias muito doces à sua flauta, isto é, em um
pífaro.
Era o moço do manto marrom.

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Em breve achava-se ele rodeado de crianças e de jovens, que, em todos os tempos, se deixam seduzir e arrebatar pela música.
Quando viu que o número de admiradores que acabava de conquistar com a melodia da sua flauta era animador, o moço do manto
marrom do pífano disse-lhes – e sua voz ressoou cariciosa e atraente, pela primeira vez, aos ouvidos da gentil assistência, como
ressoara a melodia que acabara de executar a fim de atraí-la:
-Sentai-vos, irmãozinhos, que terei prazer em contar-vos a história de príncipe que desceu dos céus para amar os homens
sofredores...
Os orientais sempre admiraram as histórias maravilhosas, os casos fantásticos e os feitos heroicos:
-Do Príncipe que desceu dos céus?... – interrogaram interessados, sentando-se ao redor do músico.
-Sim, desse Príncipe mesmo...
-Pois conta-nos a história, irmãozinho...
E o moço, que deixara de ser silencioso, porque Jesus, em sonhos, lhe ordenara que falasse, entrou a narrar aos jovem ouvintes
os primeiros feitos do nazareno, a que assistira, na Galileia. Mas fazia-o através de palavras suas, enquadradas na realidade dos fatos,
com adaptação rigorosamente inspiradas na verdade, e tanta arte punha na sua eloquência que os meninos e os jovens se deixaram
ficar a seu lado longas horas, sem se cansarem de ouvi-lo. Era uma aula admirável, que lhes concedia: aula de moral, com os
ensinamentos da Boa nova; aula de verdades eternas, com a narrativa das curas e das parábolas; aula de amor e respeito a Deus, de
arte, de literatura, de boa educação social e doméstica, das quais se elevava a figura sedutora do Príncipe dos Céus como mestre
adorável das criaturas, que visitaria a terra para tentar conduzi-las para Deus, através do amor. E revelava-se, com efeito, emérito
professor e educador, respeitável intelectual.
Depois recitava ou cantava os seus versos, acompanhando-se do pequeno alaúde, tal qual homem á harpa, com a sua Ilíada e a
sua Odisseia, reproduzindo com exatidão, mas adaptados ao ritmo especial dos versos brancos, trechos importantes do sermão da
montanha, ao qual assistira bem perto do mestre; e das parábolas mais expressivas, que melhor se prezassem ao encantamento da
juvenil idade. Fazia-o, no entanto, depois de havê-los comentando em exposições claras, certo de que seus jovens discípulos tinham
realmente assimilado o seu verdadeiro sentido. [...].
Muitos anos se passaram sem o moço esmorecer no seu singelo labor. Mas não o limitou somente a Jerusalém. Ia e voltava
pelas localidades vizinhas, programando dias certos na semana para casa uma. Dava-se ao seu estranho ministério pela manhã e ao
cair do crepúsculo. Durante a ardência da soalheira, trabalhava para seu sustento: remendava mantos e túnicas para os costureiros:
consertava tendas para os viajantes; limpava e varria o mercado, para os lojistas; carregava agua para as famílias; entregava cestos de
compras; levava camelos e cavalos dos forasteiros a beberem e a serem lavados, no poço mais próximo... e jamais recebia pagas pelas
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histórias que contava aos jovens, porque entendia ser vergonhoso e profanador servir-se o homem do nome sacrossanto de deus para
auferir lucros, e Jesus era, no seu conceito, o verdadeiro filho de Deus que descerrar na terra para o bem da humanidade! E a cada um
dos discípulos que fazia presenteavam com uma daquelas copias colecionadas, escritas em retalhos de pele de ovelhas, das anotações
que fizeras obre o nazareno e sua boa nova.
Encantadas, as mães de famílias, percebendo que seus filhos apresentavam modificações sensíveis na conduta diária, tornando-
se melhores, maus sérios, mais honestos, mais educados, apressavam-se em também conhecer a estranha personagem que tanto as
auxiliava na educação dos mesmos. Ouviam-se, então. Voltavam pensativas para suas casas. E dali a dias ofereciam-lhe o próprio lar
ou o quintal para o serão dos dois te, onde as mesmas lições eram reexplicadas.
Os jovens, porém, cresceram, fizeram-se homens e mulheres e se tornaram cristãos convictos. Eram outros tantos discípulos do
amável Nazareno, e muitos, mais tarde, apresentaram heroicamente o supremo testemunho que a doutrina do mestre lhes pedia, isto é,
mereciam, como cristãos leais e dedicados, a honra do martírio, quer na Judeia, frene aos asseclas do templo, que em Roma,
enfrentando os leões no circo. Mas ele o moço do manto marrom, jamais fora molestado! Jamais perseguido, jamais suspeito se quer!
Quando reconhecia que seus gentis ouvintes haviam realmente assimilado a nova doutrina, o moço do manto marrom e do pífano
desaparecia, procurava outras terras e, aquém, nunca mais se ouvia falar dele.
Dentro de alguns anos, seus cabelos haviam esbranquiçado, seu manto se tornara desbotado e roto, e já agora, era chamado “ o
velho do manto roto” pela criançada... Mas à noite, tranquilo e confiante, adormecendo na sua enxerga ou no celeiro que lhe cediam
para o repouso, sonhava que Jesus voltava a visitá-lo, alvinitente em suas deslumbrantes vestes de luz:
- “Prossegue ainda, filho querido! Prossegue até a morte, porque me tens prestado um precioso serviço! Educa, educa para
mim, e em meu nome, as almas e os corações que se ignoram, porque me ignoram... a alma é imortal... e eu tenho pressa que todas se
alcandorem ao sol da verdade eterna...”’
(Tolstoy, Ressurreição e Vida, ed., cap. )

O AMOR UNIDO ÀS TÉCNICAS DE ENSINO


"Muitos esclarecimentos têm sido feitos no sentido de demonstrar que o emprego de tecnologia adequada ao entendimento das
diferentes faixas etárias em nada invalida os sentimentos dos quais deve estar possuído o Evangelizador espírita. E tanto isso é
verdade que, em todos os cursos de preparação de Evangelizadores, encontros, seminários e outras atividades de conjunto, é

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enfatizada a necessidade de desenvolver o amor como o eterno fundamento da educação, conforme se expressou muito bem o insigne
Pestalozzi.
Acreditamos que nenhum Evangelizador até hoje se tenha equivocado quanto à predominância do sentimento de amor sobre o
emprego das técnicas educacionais. O amor é condição sem a qual não é possível promover a evangelização espírita das novas
gerações. Aliás, o fato em si, de alguém dedicar suas horas de descanso a um trabalho não remunerado, feito no anonimato e sem
outra gratificação que não seja o prazer de servir, comprova, sem sombra de dúvida, o que afirmamos." (FEB, Técnicas de ensino, p.
3).

CONHECIMENTO DOUTRINÁRIO X TÉCNICAS DE ENSINO


"A única exigência, em termos de conhecimento, que se deve fazer em relação ao preparo daquele que se propõe evangelizar, é
a do domínio prévio do Espiritismo. Quem não tiver esse domínio não está em condições de atender aos objetivos da tarefa, ainda que
possuidor de grande boa vontade. Não se pode dizer, por isso, que essa exigência é uma forma de elitismo, mas antes uma maneira de
assegurar o atingimento dos objetivos propostos para a evangelização espírita. A falsa concepção de que o candidato a Evangelizador,
tendo boa vontade, dispensa os conhecimentos doutrinários tem causado muitos prejuízos à eficiência do trabalho.” (FEB, Técnicas de
ensino, p. 3-4).

NÃO DESCUIDAR DO APRIMORAMENTO PEDAGÓGICO


"Eis, pois, o Amor convocando servidores do Evangelho para a obra educativa da Humanidade! Abençoados os lidadores da
orientação espírita, entregando-se afanosos e de boa vontade ao plantio da boa semente! Mais para um desempenho mais gratificante,
que procurem estudar, forjando sempre luzes às próprias convicções. Que se armem de coragem e decisão, paciência e otimismo,
esperança e fé, de modo a se auxiliarem reciprocamente, na salutar troca de experiências, engajando-se com entusiasmo crescente nas
leiras de Jesus.
Que jamais se descuidem do aprimoramento pedagógico, ampliando, sempre que possível, suas aptidões didáticas para que
não se estiolem sementes promissoras ante o solo propício, pela inadequação de métodos e técnicas de ensino, pela insipiência de
conteúdos, pela ineficácia de um planejamento inoportuno e inadequado. Todo trabalho rende mais em mãos realmente habilitadas.
Que não estacionem nas experiências alcançadas, mas que aspirem sempre a mais, buscando livros, renovando pesquisas, permutando
ideias, ativando-se em treinamentos, mobilizando cursos, promovendo encontros, realizando seminários, nesta dinâmica admirável

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quão permanente dos que se dedicam aos abençoados impositivos de instruir e de educar." Guillon Ribeiro (Separata do Reformador,
3. ed., p. 27-28).

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6. HORÁRIO DA EVANGELIZAÇÃO INFANTIL NO CENTRO ESPÍRITA
HORÁRIO DA EVANGELIZAÇÃO INFANTIL NO CENTRO ESPÍRITA
8:00 – 8:10 – Abertura das atividades
8:10 – 9:30 – PLANEJAMENTO/VISITAS DOMICILIARES
ESCOLA ESPÍRITA BOM SAMARITANO INFANTIL
9:40 – 9:50 – Recepção/ Alegria cristã
9:50 – 10:00 – Encaminhamento/ Prece/lanche nas salas de aula (*)

NÍVEL 1 NÍVEL 2
10:00 – 11:00 – APRENDENDO COM JESUS 10:00 – 10:45 – NÚCLEO COMUM
11:00 – 11:15 – Intervalo 10:45 – 11:00 – Intervalo
11:15 – 11:55 – TRABALHANDO COM JESUS 11:00 – 11:45 – PARTE DIVERSIFICADA
11:55 – 12:30 – BINCANDO COM JESUS 11:45 – 12:30 – PARTE PRÁTICA
Posto de higiene

12:30 – 12:40 – SOPA E MOMENTO DO CORAÇÃO

(*) cuidado: o lanche das crianças deve ser dado em sala de aula para que não haja prejuízo e atraso na
aplicação das aulas.

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7 ONDE ESTÁ INSERIDO ESTE CURSO?

Esta obra integra uma coleção de Planos de Curso e de Unidade para a elaboração das aulas dos Cursos de Nível II da Escola
de Evangelização Espírita Infantil. Faz parte de um currículo subdividido em quatro graus: Intermediário, Básico, Médio e Superior.
Cada grau possui duração anual e durante o período da aula é subdividido em três partes: Núcleo Comum, Parte Diversificada
e Parte Prática.
O Núcleo Comum é constituído por cursos básicos da Doutrina Espírita, oferecidos para a criança em linguagem própria para
a sua idade, inclusive o material didático.
A Parte Diversificada é constituída por cursos semestrais cujos conteúdos abordam dificuldades morais e problemas
vivenciados pela criança, trabalhando-se as tendências inatas, familiares e as influências do meio em que vive.
Na Parte Prática a criança terá oportunidade de praticar os ensinamentos recebidos nos cursos do Núcleo comum e da Parte
Diversificada como forma de fixação do aprendizado, moldagem do caráter, valorização do trabalho e auxílio ao próximo. São oferecidas
práticas assistenciais, tais como, visitas a lares de idosos, Campanha de Fraternidade Auta de Souza, Caravana Jesus no lar entre outras.
Esta obra destina-se a servir de material didático para o curso: Divulgando com Jesus que é ministrado após o curso do núcleo
comum e antes da parte prática. Tem duração anual sendo dividido em 2 partes, cada uma composta de 12 aulas.
Este curso “Divulgando com Jesus” que faz parte da parte diversificada do grau superior, visa integrar o evangelizando ao
conhecimento da doutrina espírita utilizando-se dos fundamentos basilares do Instituto da divulgação. O seu conteúdo é adaptado à
criança, sendo facilitado o seu entendimento através dos personagens, enriquecido pelas ilustrações educadoras e esclarecedoras.

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CALENDÁRIO ANUAL NIVEL II
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO INFANTIL
CRITÉRIO CRITÉRIO
Mês PROGRAMA Obrigatório Optativo ATIVIDADES Obrigatório Optativo
Janeiro Matrícula Matrícula *
Férias * *
Unificação/ Matricula *(1) Aulas teóricas e práticas/ Matrícula *
Carnaval / Matrícula *(1) Aulas teóricas e práticas/ Matrícula *
Fevereiro Matrícula Matrícula *
Carnaval / Matrícula *(1) Aulas teóricas e práticas/ Matrícula * *
Unificação / Matrícula *(1) Aulas teóricas e práticas/ Matrícula * *
Março Cursos Regulares * Aula Inaugural *
Aulas teóricas e práticas *
Abril Cursos Regulares * Aulas teóricas e práticas *
Maio Confraternização Mães * Aula especial: Maes *
Festival de Artes Pingo de Gente (7) *
Cursos Regulares * Aulas teóricas e práticas *
Junho Cursos Regulares * Aulas teóricas e práticas *
Confraternização: Festa Junina * Aula especial: João Batista *
Festa Junina (6) *
Julho Aulas teóricas e práticas *
Higiene e Saúde (2) * Palestra de profissional de saúde *
Posto de Higiene * *
Atendimento médico *
Agosto Cursos Regulares * Aulas teóricas e práticas *
Confraternização: Pais (3) * Aula especial: Pais *
Confraternização: Gincana *
Setembro Cursos Regulares * Aulas teóricas e práticas *
Outubro Cursos Regulares * Aulas teóricas e práticas *
Aula especial: crianças (4) *
Confraternização: crianças * Aula especial: Tema central Festival de artes Pingo *
de Gente (5)
Festival de Artes Pingo de Gente *
Novembro Cursos Regulares * Aulas teóricas e práticas *
Aula de encerramento *
2 aulas especiais *
Dezembro Natal * Aula teórica e prática *
Festival de Artes Pingo de Gente *

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Legenda
(1) É indispensável a aplicação dos dois Programas: Carnaval e/ou Unificação, podendo o calendário ser flexível na escolha de parte dos
programas, conforme as opções que a Escola de Evangelização fizer para os meses de Janeiro e Fevereiro. No plano de unidade existem 4
opções de aulas de Carnaval e /ou Unificação. O evangelizador poderá escolher duas aulas por ano.

(2) No Programa de Higiene e Saúde poderão ser reagrupadas as turmas devido a possíveis ausências de evangelizadores em função das
férias sendo, porém, indispensável a realização deste programa.

(3) Essa confraternização deverá ser realizada em horário diferente do funcionamento da Escola de Evangelização, a fim de não consumir um
dia do calendário.

(4) No local onde é realizado o Encontro de Crianças, isto é, um encontro onde há a confraternização de crianças de vários Centros Espíritas
e Postos de Assistência, é ministrada junto com a aula especial do dia da criança, uma aula especial de conduta para as crianças que irão
participar do Encontro. Essa aula contém regras de conduta baseadas no livro Conduta Espírita de André Luiz psicografia de Francisco
Cândido Xavier, dando noções às crianças de como devem se comportar na rua, durante o encontro e em sala de aula.

(5) Essa aula teórica e prática é optativa no calendário, podendo ser aplicada como preparação para a atividade prática assistencial do
Programa de Natal.

(6) Essa confraternização realizar-se-á na semana seguinte da aula especial: João Batista. Neste dia as crianças e evangelizadores preparam
todo o ambiente para a confraternização junina: maquiagem, bandeirolas, barracas de alimentação, brincadeiras, quadrilhas, etc.

(7) O Festival de Artes Pingo de Gente é a culminância das aulas especiais: mães, crianças e Natal. (Vide livro Trabalhando com a criança,
da Editora Auta de Souza, cap. 12).

OBS: O Calendário dos cursos regulares contém 2 aulas livres que poderão ser utilizadas para programações especiais: Aniversário
do Centro Espírita, Programa em Defesa da vida, Encontros e Congressos Espíritas, etc. Lembramos que estas aulas devem ser previstas no
calendário.

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PLANILHA DE PREVISÃO DE AULAS TEÓRICAS E AULAS ESPECIAIS
Nº DE AULAS Nº DE AULAS
SUB-TOTAL
TEÓRICAS TEÓRICAS
PROGRAMA PREVISÃO
1º 2º 1º 2º
Semestre Semestre Semestre Semestre
Cursos Regulares 12 12 24
Inaugural 1 1
Encerramento 1 1
Livres 1 1 2
Carnaval Janeiro/Fevereiro 4 4
Unificação Janeiro/Fevereiro 4 4
Higiene e Saúde Julho 4 4
Natal Dezembro 3 3
Confraternização: Festa Junina Junho 1 1
Mães Maio 1 1
João Batista Junho 1 1
Pais Agosto 1 1
Crianças Outubro 2 2
Festival Pingo de Gente Maio 1 1
Outubro 1 1
Dezembro 1 1
Total Geral 52

35
36
PLANO DE CURSO
NÍVEL II

37
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA UNIDADE AULA SUBUNIDADE Nº PRÁTICAS
INFANTIL
1ª Conhecendo a Caravana Jesus no Lar Caravana Jesus no
I – Caravana Jesus
2 Lar
no Lar 2ª Realizando a Caravana Jesus no Lar

Plano de Curso 3ª Divulgando a Doutrina Espírita


Curso: Divulgando com Jesus
Aulas: 24 aulas 4ª Para quem e como divulgar a
Doutrina Espírita Caravana Jesus no
II – Divulgação da
4 Lar
Objetivos Gerais: Doutrina Espírita 5ª O uso da palavra na Divulgação
Espírita
 Fornecer condições para que a criança possa
6ª Jesus e a Divulgação
tornar-se apta à tarefa de divulgação espírita.
 Compreender a importância da divulgação 7ª Conhecendo a Caravana Jesus e Você Caravana Jesus e
espírita visando esclarecer os corações sofredores. III – Jesus e Você
8ª Realizando a Caravana Jesus e Você
2 você
 Entender a missão dos Espíritas como
divulgadores do Consolador prometido por Jesus. 9ª Moisés, o Precursor do Cristianismo
 Conhecer os vultos espíritas que iniciaram a 10ª Os apóstolos e a divulgação da Boa
grande obra de evangelização da humanidade. Nova Caravana Jesus e
IV – Os precursores
4 você
do Espiritismo 11ª A pregação de Estêvão

12ª O trabalho de Paulo de Tarso

13ª Campanha de Esclarecimento Chico


Xavier

14ª Importância do Livro Espírita Campanha de


V – Campanha de
Esclarecimento
Esclarecimento de 4
15ª Chico Xavier Chico Xavier
Chico Xavier
16ª Formas de divulgação do Livro
Espírita

38
17ª Wantuil de Freitas Campanha de
VI – Vultos do Esclarecimento
18ª Guillon Ribeiro 2
Espiritismo Chico Xavier

19ª Conhecendo a imprensa

20ª Realizando a imprensa


VII – Outras formas Imprensa Espírita
5
de divulgação 21ª Jornais e Revistas Espíritas

22ª Cinema, Rádio e Televisão

23ª Artes e Eventos

VIII – Espiritismo e 24ª Missão dos Espíritas


1
Divulgação

39
PLANOS DE UNIDADE
NÍVEL II
40
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus I Confraternizar-se em clima de alegria em torno do estudo e do trabalho a ser realizado
UNIDADE: Aula inaugural durante o semestre.
SUBUNIDADE: Aula inaugural
Nº DE AULAS: 01
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Estabelecer laços de  A Aula Inaugural deverá ser planejada previamente pela equipe de evangelizadores.
simpatia, união e alegria  Poderá haver um momento de artes, com fantoches, dramatização ou uma atividade
entre os alunos e o (os) artística de boas- vindas, que os próprios evangelizadores poderão organizar ou solicitar
evangelizador(es), a grupos mais especializados nesta área. O importante é que as crianças sintam-se
iniciando o ano num clima envolvidas pelo clima de receptividade fraterna.
de harmonia e paz;  Após o momento artístico, poderá ser feita uma gincana ou atividades recreativas, na
 Perceber a importância do qual a criança terá a oportunidade de estar em contato com seus amigos e, assim,
estudo para o trabalho bem confraternizarem num clima de alegria verdadeira.
feito;  Apresentar de forma empolgante o curso a ser ministrado.
 Compreender que a
doutrina espírita é
libertadora, por isso temos
necessidade de sempre
estudarmos.

41
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Oferecer condições para que a criança possa tornar-se apta à realização da Caravana
UNIDADE: I – Caravana Jesus no Lar (CJL) Jesus no Lar.
SUBUNIDADE: Conhecendo a Caravana Jesus no Lar
Nº DE AULAS: 02 AULA: 1ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Compreender a  Caravana Jesus no Lar; 1. Revista Auta de
importância do trabalho da  Histórico; Souza- FEV/93
Caravana Jesus no Lar,  Importância; (Divulgação
bem como os objetivos e  Objetivos: Espírita) – p. 16 e
metodologia que envolve Divulgação da Doutrina Espírita; 17.
essa atividade. Assistência Espiritual; 2. Neio Lúcio,
 Identificar como principal Identificação de infortúnios ocultos; psicografia de
objetivo da Caravana Jesus Reajuste e auxílio aos espíritos encarnados e/ou desencarnados. Francisco Cândido
no Lar, a divulgação da  Passos para realização da Caravana Jesus no Lar: Xavier, Jesus no
doutrina Espírita nos lares, Prece; Lar. 37ª ed. Rio de
através da mensagem Estudo; Janeiro: FEB, 2010,
(escrita ou falada) e do Planejamento; Cap. 1.
exemplo. Deslocamento; 3. Bom Samaritano
 Perceber neste trabalho um Visita aos lares; Infantil. Ed. Auta de
meio de reajuste e auxílio a Culto do Evangelho no Lar. Souza, 1ª Ed. Cap.
espíritos encarnados e/ou 10 e 11.
desencarnados.

42
43
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Oferecer condições para que a criança possa tornar-se apta à realização da Caravana
UNIDADE: I – Caravana Jesus no Lar (CJL) Jesus no Lar.
SUBUNIDADE: Realizando a Caravana Jesus no Lar
Nº DE AULAS: 02 AULA: 2ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Descrever os passos  Metodologia da Caravana Jesus no Lar. 1. Revista Auta de
necessários para a  Prece: Souza – FEV/93
realização da Caravana O que é orar; (Divulgação
Jesus no Lar. Como orar; Espírita) – p. 16 e
Como realizar a prece durante o trabalho de Caravana Jesus no Lar. 17.
 Compreender a  Estudo: 2. Allan Kardec. O
importância e necessidade Importância do Estudo; Evangelho Segundo
do pensamento elevado,  Planejamento: o Espiritismo, 1ª ed.
em sintonia com a Importância do Planejamento; Editora Auta de
espiritualidade superior.  Deslocamento: Souza, Cap. XXVII
. Conduta na rua; – Pedi e obtereis.
Vibração de harmonia para os lares. 3. Allan Kardec. O
Livro dos Espíritos,
 Visita aos lares:
FEB, perg. 658 e
Distribuição das mensagens;
666.
Conduta nos lares visitados;
4. André Luiz,
Comentários edificantes.
psicografia de
 Culto do Evangelho no Lar:
Waldo Vieira,
O primeiro Culto Cristão no Lar;
Conduta espírita. 31ª
Como realizar o Culto do Evangelho no Lar.
ed. Brasília: FEB,
 Organização dos materiais:
2010, cap. 26 e 41.
Fichas;
5. Humberto de
Mensagens;
Campos, psicografia
de Francisco
44
Evangelho. Cândido Xavier,
 Encerramento; Boa Nova, 3ª ed. Rio
Avaliação. de Janeiro: FEB,
2010, cap. 18.
6. Meimei, psicografia
de Francisco
Cândido Xavier, Pai
Nosso. 28ª ed.
Brasília: FEB, 2012,
cap. 1.
7. _Evangelho em casa,
14ª ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2010.
8. Emmanuel,
psicografia de
Francisco Cândido
Xavier, O
consolador. 27ª ed.
Rio de Janeiro: FEB,
2007, perg. 245.
9. João de Deus,
psicografia de
Francisco Cândido
Xavier, Jardim de
infância, 4ª ed. Rio
de Janeiro: FEB,
1987, cap. 8.
10. Noções Básicas de
Evangelização
Infantil. 1ª ed.

45
Brasília: Editora
Auta de Souza,
2010, Cap. 12.
11. Bom Samaritano
Infantil. Ed. Auta de
Souza, 1ª Ed. Cap.
10 e 11.

46
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Identificar os objetivos e a forma de divulgar a Doutrina Espírita, bem como as pessoas
UNIDADE: II – Divulgação da Doutrina Espírita a quem se deve divulgar, tendo Jesus como exemplo.
SUBUNIDADE: Divulgando a Doutrina Espírita
Nº DE AULAS: 04 AULA: 3ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Compreender o que é a  A divulgação espírita restaura a verdade evangélica para os corações desesperados e 1. Revista Auta de
divulgação espírita e a sua descrentes, produzindo luz, esperança, paz, amor... Souza – FEV/93 –
importância.  “O trabalho de cada um na iluminação de si mesmo deve ser permanente e metódico”. (Divulgação Espírita)
 Reconhecer em nós  A espiritualidade superior é a responsável maior pelo trabalho de divulgação espírita, 2. Irmão X, psicografia
mesmos, agentes cabendo a nós o papel de instrumentos da mesma. de Francisco Cândido
divulgadores da Doutrina Xavier, Cartas e
Espírita. crônicas, lição 12.
3. Allan Kardec, O
Evangelho segundo o
espiritismo. 2ª ed.
Taguatinga: Editora
Auta de Souza, 2014,
cap. XX, item 4.
4. Emmanuel,
psicografia de
Francisco Cândido
Xavier, O
Consolador, 27ª ed.
Rio de Janeiro: FEB,
2007, perg. 218 e
219.

47
48
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Identificar os objetivos e a forma de divulgar a Doutrina Espírita, bem como as pessoas
UNIDADE: II – Divulgação da Doutrina Espírita a quem se deve divulgar, tendo Jesus como exemplo.
SUBUNIDADE: Para quem e como divulgar a Doutrina
Espírita
Nº DE AULAS: 04 AULA: 4ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Identificar na humanidade  Levar a palavra divina aos grandes e aos eruditos, aos pequenos e simples. 1. Allan Kardec, O
a nossa grande família,  Divulgar a doutrina espírita com humildade constante, evitando o alarde e o Evangelho segundo o
necessitada de sensacionalismo, com critério e orientação segura, de maneira gradativa. espiritismo, cap. XX,
esclarecimento e  Manter a sintonia com os amigos espirituais a fim de que eles utilizem o divulgador item 4.
consolação. como um instrumento divino. 2. Emmanuel, O
 Compreender que a melhor  Lembrar sempre dos ensinamentos de Jesus quando Ele nos recomenda: “Não saiba a Consolador, 27ª ed.
forma de divulgar a vossa mão esquerda o que dá a vossa mão direita”. Rio de Janeiro: FEB,
doutrina espírita é através  Orar pelos lares e pessoas que não nos recebem bem durante o trabalho de divulgação 2007, perg. 218.
da prática dos espírita. 3. Irmão X, psicografia
ensinamentos do Mestre de Francisco Cândido
Jesus. Xavier, Pontos e
 Conhecer outros meios de Contos, 10ª ed. Rio
divulgar a Doutrina de Janeiro: FEB,
Espírita. 1958, lição 22.
4. André Luiz,
psicografia de
Francisco Cândido
Xavier, Conduta
espírita, 31ª ed. Rio
de Janeiro: FEB,
2010, lição 13.
5.
PLANO DE UNIDADE
49
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Identificar os objetivos e a forma de divulgar a Doutrina Espírita, bem como as pessoas
UNIDADE: II – Divulgação da Doutrina Espírita a quem se deve divulgar, tendo Jesus como exemplo.
SUBUNIDADE: O uso da palavra na Divulgação Espírita
Nº DE AULAS: 04 AULA: 5ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Verificar na palavra um  A linguagem falada surgiu pela necessidade de comunicação com os semelhantes, 1. Allan Kardec, O
poderoso instrumento no através do desenvolvimento da inteligência. Evangelho segundo o
trabalho de divulgação  “A palavra é um dom divino quando acompanhada dos atos que a testemunhem”. espiritismo, 2ª ed.
espírita;  “É através da palavra que o homem recebe e transmite experiências sagradas do Taguatinga: Editora
 Reconhecer a importância processo evolutivo”. Auta de Souza, 2014,
de utilizarmos  Desenvolvimento da linguagem desde os animais até os homens. cap. VII, item 13.
corretamente a palavra,  Palavra, instrumento de divulgação. 2. Emmanuel, O
levando benefícios por Consolador, 27ª ed.
onde passar; Rio de Janeiro: FEB,
 Conhecer o 2007, perg. 124.
desenvolvimento da 3. André Luiz,
linguagem oral desde os psicografia de
animais até os homens. Francisco Cândido
Xavier, Evolução em
dois mundos, 25ª ed.,
Rio de Janeiro: FEB,
2010, cap. 10.
4. Neio Lúcio,
psicografia de
Francisco Cândido
Xavier, Alvorada
Cristã. 15ª ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2010,
lição 12 e 26.
5. André Luiz,
50
psicografia de Waldo
Vieira, Conduta
espírita, 31ª ed. Rio
de Janeiro: FEB,
2010, cap. 20.
6. Miramez, psicografia
de João Nunes Maia,
Horizontes da fala,
14ª Ed, Belo
Horizonte: Editora
Fonte Viva, 2008.

PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Identificar os objetivos e a forma de divulgar a Doutrina Espírita, bem como as pessoas
UNIDADE: II – Divulgação da Doutrina Espírita a quem se deve divulgar, tendo Jesus como exemplo.
51
SUBUNIDADE: Jesus e a Divulgação
Nº DE AULAS: 04 AULA: 6ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Identificar em Jesus o  Jesus divulgava o Evangelho, ensinando, pregando, curando e exemplificando-o. 1. Revista Auta de
maior exemplo de  “Ide e pregai a palavra divina”. Souza – FEV/93 –
divulgador dos ensinos de  Jesus ensinando aos doutores. (Divulgação
nosso Pai Celestial;  Jesus curando. Espírita)- p. 2 e 3.
 Reconhecer na divulgação,  A importância da divulgação dos ensinos de Jesus. 2. Emmanuel,
uma forma de propagar os psicografia de
ensinamentos de Jesus, que Francisco Cândido
nos despertam para a luz e Xavier, Fonte viva,
para o bem; 36ª ed. Rio de
 Compreender a Janeiro: FEB, 2010,
importância da divulgação lições 53, 55, 59 e
dos ensinos de Jesus a 116.
todos os corações 3. Emmanuel,
necessitados de psicografia de
esclarecimentos. Francisco Cândido
Xavier, Emmanuel.
24ª ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2004,
cap. 2.

52
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Oferecer condições para que a criança possa tornar-se apta à realização da Caravana
UNIDADE: III – Jesus e Você Jesus e Você.
SUBUNIDADE: Conhecendo a Caravana Jesus e Você
Nº DE AULAS: 02 AULA: 7ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Compreender a grande  Caravana Jesus e Você: 1. Revista Auta de
importância deste trabalho, Os conceitos e a importância; Souza – FEV/93 –
permitindo a divulgação da  Objetivos: Divulgação Espírita-
doutrina em locais Divulgar a mensagem escrita a todas as pessoas que fazem parte de nosso círculo de p. 13
públicos; vida; 2. André Luiz,
 Reconhecer a importância Dar testemunho de nossa confiança e da crença religiosa sedimentada na doutrina psicografia de Waldo
da mensagem escrita. espírita. Vieira, Conduta
 Por meio da mensagem espírita socorrer-se pessoas contra o suicídio, delitos, agressões, espírita, 31ª ed. Rio
violências. de Janeiro: FEB,
 A necessidade de manter nosso pensamento em sintonia com a espiritualidade superior. 2010, cap. 6, 12, 13 e
 O impresso é a forma de comunicação mais rápida e mais fácil. 47.
_ psicografia de
 Benefícios: divulgação da doutrina espírita, esclarecimento, socorro aos infortúnios
Francisco Cândido
ocultos, atendimento aos espíritos sofredores.
Xavier, Sinal verde,
52ª Ed, Uberaba:
Comunhão Espírita
Cristã, 2003, Cap. 10.
3. Bom Samaritano
Infantil, Ed. Auta de
Souza, 1ª ed., Cap.
10.

53
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Oferecer condições para que a criança possa tornar-se apta à realização da Caravana
UNIDADE: III – Jesus e Você Jesus e Você.
SUBUNIDADE: Realizando a Caravana Jesus e Você
Nº DE AULAS: 02 AULA: 8ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Compreender a  Metodologia da Caravana Jesus e Você: 1. André Luiz,
metodologia de trabalho Selecionar o conteúdo da mensagem de acordo com a compreensão das pessoas que irão psicografia de
como campanha recebê-la; Waldo Vieira,
permanente; Renovar semanalmente o tema da mensagem. Conduta espírita, 31ª
 Conhecer a forma de  Passos para a realização da Caravana Jesus e Você: ed. Rio de Janeiro:
realizar a Caravana Jesus e Prece; FEB, 2010, cap. 6 e
você, identificando nela Estudo; 47.
uma extensão do trabalho Planejamento; 2. Bom Samaritano
da Caravana Jesus no Lar. Deslocamento; Infantil, Ed. Auta de
Visita aos locais públicos. Souza, 1ª ed., Cap.
10.

54
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Conhecer o trabalho de alguns precursores do espiritismo, identificando a sua grande
UNIDADE: IV – Os precursores do Espiritismo contribuição à divulgação espírita.
SUBUNIDADE: Moisés, o Precursor do Cristianismo
Nº DE AULAS: 04 AULA: 9ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Conhecer as outras  “Moisés, Elias e João Batista são uma única entidade.” 1. Jean_Baptiste
encarnações de Moisés a  Moisés: missão de preparar a vinda do Cristo e anunciá-la veladamente; Roustaing, Os quatro
fim de melhor entender sua Missão de paz. evangelhos. Rio de
missão terrena;  Grande legislador humano. Janeiro: FEB, vol. 2,
 Entender que a moral  Espírito elevado em relação ao povo Hebreu, que ele dirigia. 8ª ed., Evangelho de
ensinada por Moisés está  Médium vidente, audiente ou inspirado, de efeitos físicos. Mateus. Cap. XVII,
de acordo com a  A manifestação no monte Sinai. v. 10-13, p. 497.
necessidade dos homens –  Necessidade de impressionar a humanidade ignorante e materialista da época, visando _ Os quatro
ignorantes e materialistas – evangelhos. Brasília:
sua evolução.
de serem conduzidos pelo FEB, vol. 4, 8ª ed.,
 Caráter transitório das leis mosaicas.
terror e temor; Cap. XXI, Os
 Caráter divino do decálogo.
 Reconhecer que os dez Mandamentos, p. 521
 Os Dez mandamentos representam a base de toda justiça no mundo. a 564.
mandamentos têm caráter
 Elias: 2. Emmanuel, O
eterno, universal, divino e
Deu grande brilho à tradição hebraica e anunciou, nas suas profecias, que teria de ser o consolador. 27ª ed.
que foram recebidos
precursor do Cristo. Rio de Janeiro: FEB,
mediunicamente;
 João Batista: 2007, perg. 268 a
 Reconhecer em Moisés o
Precursor de Cristo. 274, p. 161 a 164.
espírito que Deus enviou
em missão para fazer a 3. Allan Kardec, O
humanidade O conhecer. Evangelho Segundo o
Espiritismo, 2ª ed.
Taguatinga: Editora
Auta de Souza, 2014,
cap. I, item 2.
55
56
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Conhecer o trabalho de alguns precursores do espiritismo, identificando a missão dos
UNIDADE: IV – Os precursores do Espiritismo espíritas.
SUBUNIDADE: Os apóstolos e a divulgação da Boa Nova
Nº DE AULAS: 04 AULA: 10ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Conhecer como se deu a  Os Apóstolos, isto é, os exemplificadores da fé, foram: 1. Caibar Schutel, Vida
formação da equipe dos Simão Pedro; e ato dos apóstolos,
Apóstolos de Jesus. André; 9ª Ed. Matão: Casa
 Identificar nos Apóstolos Tiago; Editora Clarim, 2001.
de Jesus, os homens João; 2. Humberto de
simples que seguiram o Felipe; Campos, psicografia
Cristo, dando continuidade Bartolomeu; de Francisco Cândido
à tarefa de divulgação da Tomé; Xavier, Boa nova. 3ª
Boa Nova. Mateus; ed. Rio de Janeiro:
Tiago Menor; FEB, 2010, Cap. 4, 5,
Tadeu; 9, 10 e 24 a 27.
Simão Zelote; 3. Shaolin, psicografia
Judas Iscariotes; de João Nunes Maia,
O convite e as Recomendações de Jesus para os doze Apóstolos. Ave luz. 10ª ed.,
 Os Apóstolos eram os homens mais humildes e simples do lago de Genesaré. Editora Fonte Viva,
 A missão dos doze Apóstolos. Belo Horizonte,
1997.

57
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Conhecer o trabalho de alguns precursores do espiritismo, identificando a sua grande
UNIDADE: IV – Os precursores do Espiritismo contribuição à divulgação espírita.
SUBUNIDADE: A pregação de Estêvão
Nº DE AULAS: 04 AULA: 11ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Reconhecer que Estêvão  Estêvão, o grande mártir do Cristianismo. 1. Allan Kardec, O
muito lutou e sofreu por  Pregação de Estêvão: Evangelho Segundo o
sustentar a fé cristã; 1ª Revelação através de Moisés – decálogo; Espiritismo, 2ª ed.
 Entender as palavras de 2ª Revelação através de Jesus – A lei de Amor; Taguatinga: Editora
Estêvão: “Moisés é a porta, Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus, veio cumpri-la; Auta de Souza, 2014,
Cristo é a chave”; “Mas, ide antes às ovelhas perdidas da Casa de Israel, e, indo, pregai dizendo: é chegado cap. I, itens 2, 3 e 4.
 Mostrar através da o reino dos Céus.” 2. Emmanuel,
pregação de Estêvão a Estêvão, em sua pregação, conseguiu levar aos corações da multidão que ali se psicografia de
necessidade de levarmos os encontravam consolação, esperança e amor, pois suas palavras eram inspiradas pelos Francisco Cândido
ensinamentos de Jesus a mais puros sentimentos. Xavier, Paulo e
todos àqueles que ainda Estêvão, 45ª ed.
não os conhecem; Brasília: FEB, 2014,
 Reconhecer que as palavras cap. V.
de Estêvão levavam
consolação e esperança,
pois eram inspiradas pelos
mais puros sentimentos.

58
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Conhecer o trabalho de alguns precursores do espiritismo, identificando a sua grande
UNIDADE: IV – Os precursores do Espiritismo contribuição à divulgação espírita.
SUBUNIDADE: O trabalho de Paulo de Tarso
Nº DE AULAS: 04 AULA: 12ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Identificar na conversão de  Na companhia de Barnabé, João e Marcos, Paulo inicia sua gloriosa missão de divulgar 1. Emmanuel,
Paulo de Tarso, o início de o Evangelho do Cristo. psicografia de
seu trabalho pelo  Primeira Viagem: Ilha de Creta. Francisco Cândido
cristianismo;  Em Jerusalém, Paulo trabalha pela Casa do Caminho. Xavier, Paulo e
 Reconhecer a contribuição  Epístolas – Cartas com as quais Paulo atendia a Cristandade Universal. Estêvão, 45ª ed.
de Paulo de Tarso para a  Missão de Paulo de Tarso. Brasília: FEB, 2014,
divulgação do Evangelho  Exemplos de Paulo de Tarso para nossas vidas e as rotas de divulgação. cap. IV, V, VII e
de Jesus Cristo; VIII.
 Identificar em Paulo de
Tarso a pedra fonte do
cristianismo.

59
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Conhecer a Campanha de Esclarecimento Chico Xavier, seus objetivos, e benefícios,
UNIDADE: V - Campanha de Esclarecimento Chico Xavier para que a criança torne-se apta a realizá-la. Entender a importância da mediunidade de
SUBUNIDADE: Campanha de Esclarecimento Chico Xavier Chico Xavier que tanto auxilia a humanidade por meio dos livros psicografados.
Nº DE AULAS: 04 AULA: 13ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Identificar como principal  O que é a Campanha de Esclarecimento Chico Xavier. 1. Bom Samaritano
objetivo da Campanha de  Importância do Livro Espírita. Infantil. 1ª ed., Ed.
Esclarecimento Chico  Objetivos: Auta de Souza, cap.
Xavier, a divulgação da Divulgação da Doutrina Espírita; 9.
doutrina espírita nos lares, Assistência Espiritual; 2. Meimei, psicografia
por intermédio de Ensinamento, orientações, reajuste mental e renovação interior junto às famílias. de Francisco
empréstimos de livros de  Passos e metodologia para realização da Campanha de Esclarecimento Chico Xavier: Cândido Xavier, Pai
luz e de paz; Prece; Nosso. 28ª ed., FEB,
 Compreender a Estudo; cap. A História do
importância da preparação Organização dos materiais: livros, mensagens e fichas; Livro.
do caravaneiro e sua Planejamento;
conduta, mantendo o Deslocamento;
pensamento elevado, em Visita aos lares (comentar sobre a importância dos livros);
sintonia com a Encerramento.
espiritualidade superior;
 Reconhecer que o trabalho
tem a importância de
propiciar aos lares o
ensinamento e a
orientação, o reajuste
mental e a renovação
interior por meio dos livros
edificantes;

60
 Descrever os passos para a
realização da Campanha de
Esclarecimento Chico
Xavier.

61
62
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Conhecer a Campanha de Esclarecimento Chico Xavier, seus objetivos, e benefícios,
UNIDADE: V - Campanha de Esclarecimento Chico Xavier para que a criança torne-se apta a realizá-la. Entender a importância da mediunidade de
SUBUNIDADE: Importância do Livro Espírita Chico Xavier que tanto auxilia a humanidade por meio dos livros psicografados.
Nº DE AULAS: 04 AULA: 14ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Reconhecer no livro  O livro espírita é: 1. Memei, psicografia
espírita um amigo Grande amigo; de Francisco Cândido
disponível para dialogar Caminho da aquisição da paz e da felicidade; Xavier, Pai nosso.
conosco, ensinando-nos o Dádiva de Deus; 28ª ed. Brasília:
melhor caminho para a Ensinamentos e orientações; 2012, lição: A
aquisição da paz e da Reajuste mental; história do livro, p.
felicidade que aspiramos Renovação interior; 98-99.
encontrar; Companheiro interior. 2. João de Deus,
 Identificar o livro como  Amparo dos grandes instrutores espíritas. psicografia de
uma dádiva de Deus à  Amai-vos e instruí-vos. Francisco Cândido
humanidade, para que os  Estima e respeito pelo livro. Xavier, Jardim de
grandes instrutores possam infância. 4ª ed. Rio
clarear os nossos de Janeiro: FEB,
caminhos; lição O livro, p. 20-
 Perceber que pelo livro 21.
recebemos o ensinamento e 3. Neio Lúcio,
a orientação, o reajuste psicografia de
mental e a renovação Francisco Cândido
interior; Xavier, Alvorada
 Reconhecer que todo livro cristã, 15ª ed. Rio de
consagrado ao bem é um Janeiro: FEB, 2010,
companheiro iluminado de lição O amigo
nossa vida, merecendo a sublime, p. 181-183.
4. Bezerra de Menezes,
63
estima e o respeito psicografia de Maria
universal. Cecília Paiva,
Garimpeiros do
além, lição A Criança
e o Pensamento.
5. Joanna de Ângelis,
psicografia de
Divaldo Pereira
Franco, Celeiro de
bênçãos, Leal
Livraria Espírita, cap.
60.

64
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Conhecer a Campanha de Esclarecimento Chico Xavier, seus objetivos, e benefícios
UNIDADE: V - Campanha de Esclarecimento Chico Xavier para que a criança torne-se apta a realizá-la. Entender a importância da mediunidade de
SUBUNIDADE: Chico Xavier Chico Xavier que tanto auxilia a humanidade por meio dos livros psicografados.
Nº DE AULAS: 04 AULA: 15ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Reconhecer em Chico  Biografia de Chico Xavier. 1. Márcia Queiróz
Xavier uma vida de  O trabalho no campo da assistência e da mediunidade. Silva Bacceli, A vida
dedicação e abnegação no  A mediunidade de Chico Xavier. de Chico Xavier
campo da mediunidade;  Parnaso de Além Túmulo. para as crianças,
 Compreender a Ed. André Luiz.
importância dos livros 2. Elias Barbosa, No
psicografados por Chico Mundo de Chico
Xavier. Xavier. IDE, 5ª. Ed,
p.13 a 17.
3. Ramiro Gama,
Lindos Casos de
Chico Xavier, 20ª
ed. Ed. LAKE.
4. Emmanuel,
psicografia de
Francisco Cândido
Xavier. Entrevistas.
1ª ed. IDE. Cap.
Chico
Xavier/Emmanuel.
5. Nísia Anália, Chico
Xavier, a terra boa.
Ed. Auta de Souza.

65
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Conhecer a Campanha de Esclarecimento Chico Xavier, seus objetivos, e benefícios
UNIDADE: V – Campanha de Esclarecimento Chico Xavier para que a criança torne-se apta a realizá-la. Entender a importância da mediunidade de
SUBUNIDADE: Formas de divulgação do Livro Espírita Chico Xavier que tanto auxilia a humanidade por meio dos livros psicografados.
Nº DE AULAS: 04 AULA: 16ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Reconhecer na feira do  Livraria: 1. Patrícia, psicografia
livro espírita, na livraria e Local – horário; de Vera Lúcia
na biblioteca, formas de Livros que devem ser mais estimulados à venda; Marinzeck de
divulgação do livro Organização; Carvalho, Vivendo no
espírita.  Biblioteca: mundo dos espíritos.
 Reconhecer a Feira do Aquisição de livros espíritas através da troca; Editora Petit.
Livro Espírita como pronto Local; 2. Bom Samaritano
socorro espiritual Horário; Infantil. 1ª ed.,
funcionando em praça Organização. Editora Auta de
pública.  Feira do Livro Espírita: Souza, Cap. 9.
 Conhecer a metodologia Importância;
utilizada nos trabalhos de Benefícios;
divulgação do livro Trabalho dos espíritos;
espírita. Organização.

66
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Conhecer alguns vultos do Espiritismo e as contribuições que deram ao trabalho da
UNIDADE: VI - Vultos do Espiritismo Divulgação da Doutrina Espírita.
SUBUNIDADE: Wantuil de Freitas
Nº DE AULAS: 02 AULA: 17ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Conhecer a biografia de  Biografia de Wantuil de Freitas. 1. Jornal Auta de Souza
Wantuil de Freitas;  Desenvolvimento de um trabalho que deu grande impulso à divulgação da Doutrina – Agosto/1993, p.
 Reconhecer a importância do Espírita através do livro e da imprensa. 8B.
seu trabalho para a  Pseudônimo MÍNIMUS na obra “Síntese do Novo Testamento”. 2. http://www.febnet.or
divulgação da Doutrina g.br/wp-
Espírita; content/uploads/201
 Identificar MÍNIMUS em 2/06/Antonio-
WANTUIL DE FREITAS. Wantuil-de-
Freitas.pdf
3. Revista Reformador.
1948, p. 191.

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PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Conhecer alguns vultos do Espiritismo e as contribuições que deram ao trabalho da
UNIDADE: VI - Vultos do Espiritismo Divulgação da Doutrina Espírita.
SUBUNIDADE: Guillon Ribeiro
Nº DE AULAS: 02 AULA: 18ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Conhecer alguns dados  Dados biográficos: 1 . Zêus Wantuil –
biográficos de maior Nascimento; Grandes espíritas do
importância em sua vida; País; Brasil. 3ª ed. Rio de
 Reconhecer sua grande Estudos; Janeiro: FEB, 1990,
contribuição na divulgação Profissão; Cap. Guillon
da Doutrina Espírita, Início na Doutrina Espírita; Ribeiro, p. 369-377.
relacionando seus diversos Família: Esposa e filhos.
trabalhos no meio espírita;  Suas contribuições (trabalho) na divulgação da Doutrina Espírita:
 Identificar em Guillon Escritor (obras e prefácios);
Ribeiro o exemplo de Tradutor;
dedicação e amor ao Responsável pelas instalações tipográficas na FEB;
trabalho. Presidente da FEB;
Diretor da Livraria;
Diretor da Revista “Reformador”.
 Seu exemplo de dedicação e amor.

68
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Identificar outras formas de divulgação do espiritismo, bem como, dar noções básicas
UNIDADE: VII - Outras formas de divulgação do funcionamento da imprensa espírita no Brasil.
SUBUNIDADE: Conhecendo a imprensa
Nº DE AULAS: 05 AULA: 19ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Identificar a imprensa  Imprensa: grande alavanca do progresso. 1. André Luiz,
como meio de divulgação;  Importância da imprensa espírita: levar o que de melhor pode haver para o espírito - os psicografia de Waldo
 Reconhecer a importância ensinamentos de Jesus. Vieira, Conduta
da imprensa no trabalho de  Imprensa: Jornal, revistas, cinema, rádio, televisão, livros. espírita. 31ª ed. Rio
divulgação da doutrina  Composição de um jornal. de Janeiro: FEB,
consoladora; 2010, Cap. 13, 15,
 Enumerar os veículos de 16.
comunicação utilizados no _, psicografia de
meio espírita; Francisco Cândido
 Conhecer a composição de Xavier, Nosso Lar.
um jornal. 61ª ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2010.
2. http://www.revistaaut
adesouza.com/rev/

69
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Identificar outras formas de divulgação do espiritismo, bem como, dar noções básicas
UNIDADE: VII - Outras formas de divulgação do funcionamento da imprensa espírita no Brasil.
SUBUNIDADE: Realizando a imprensa
Nº DE AULAS: 05 AULA: 20ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Preparar o evangelizando  Linguagem falada e escrita. 1. André Luiz,
para fazer um jornalzinho;  Lead. psicografia de Waldo
 Conhecer a técnica de  Títulos. Vieira, Conduta
reportagem e de redação.  Categorias. espírita. 31ª ed. Rio
 Notícia e Reportagem. de Janeiro: FEB,
2010, Cap. 13, 15,
 Entrevista.
16.
 O Repórter.
_, psicografia de
 Manual de Redação.
Francisco Cândido
 Dicas Gerais.
Xavier, Nosso Lar.
 Ilustração, Fotos e Gráfico. 61ª ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2010.
2. http://www.revistaaut
adesouza.com/rev/

70
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Identificar outras formas de divulgação do espiritismo, bem como, dar noções básicas
UNIDADE: VII - Outras formas de divulgação do funcionamento da imprensa espírita no Brasil.
SUBUNIDADE: Jornais e Revistas Espíritas
Nº DE AULAS: 05 AULA: 21ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Reconhecer a importância  Com o objetivo de divulgação, os jornais espíritas têm a finalidade doutrinária, além de 1. André Luiz,
do Jornal e Revista informativa. psicografia de Waldo
Espírita;  A revista espírita é mais adequada aos comentários e discussões de temas doutrinários. Vieira, Conduta
 Conhecer a história do  Primeiro jornal no Brasil: “O Eco no Além Túmulo”. espírita. 31ª ed. Rio
Jornal “Auta de Souza”;  Primeira revista no Brasil: “Reformador”. de Janeiro: FEB,
 Identificar os primeiros  Histórico do jornal “Auta de Souza”. 2010, Cap. 13, 15,
periódicos do Brasil; 16.
 Histórico da revista “Reformador”.
 Conhecer a história da _ , psicografia
revista: “Reformador”. de Francisco Cândido
Xavier, Nosso Lar.
61ª ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2010.
2. http://www.revistaaut
adesouza.com/rev/

71
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
INFANTIL Identificar outras formas de divulgação do espiritismo, bem como, dar noções básicas do
CURSO: Divulgando com Jesus funcionamento da imprensa espírita no Brasil.
UNIDADE: VII - Outras formas de divulgação
SUBUNIDADE: Cinema, Rádio e Televisão
Nº DE AULAS: 05 AULA: 22ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Compreender que os  No futuro bem próximo todos os meios de comunicações estarão, de forma séria, 1. André Luiz,
veículos de comunicação divulgando a Doutrina Espírita. psicografia de Waldo
colaboram para a expansão  A importância da televisão, rádio e cinema para a divulgação da Doutrina Espírita. Vieira, Conduta
da Doutrina Espírita em  Necessidade de analisar os programas espíritas no que se refere à integridade da espírita. 31ª ed. Rio
todo o mundo; Doutrina Consoladora. de Janeiro: FEB,
 Entender que, Rádio,  Utilidade dos meios de comunicação no Plano Espiritual. 2010, Cap. 13, 15,
Televisão e Cinema são de 16.
grande importância para a _ , psicografia
divulgação, alcançando a de Francisco Cândido
grande maioria da Xavier, Nosso Lar.
humanidade; 61ª ed. Rio de
 Entender que todos nós, Janeiro: FEB, 2010,
com responsabilidade, Cap. 24.
devemos vistoriar a 2. http://www.revistaaut
divulgação feita por esses adesouza.com/rev/
veículos;
 Conhecer a utilização
desses meios de
comunicação no plano
espiritual.

72
PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Identificar outras formas de divulgação do espiritismo e conhecer as noções básicas do
UNIDADE: VII - Outras formas de divulgação funcionamento da imprensa espírita no Brasil.
SUBUNIDADE: Artes e Eventos
Nº DE AULAS: 05 AULA: 23ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Compreender que por meio  Corpo, instrumento para divulgação da doutrina no desfile das existências. 1. Léon Dennis, O
da arte estamos utilizando  Necessidade do compromisso e muita responsabilidade com a arte espírita. Espiritismo na arte.
o corpo para a divulgação  Teatro, música e outros eventos de arte são oportunidades de criar o belo, despertando 1ª Ed. Rio de Janeiro:
da doutrina de Jesus; para o bem. Edições Léon Denis,
 Entender que como  A arte santificada no Plano Espiritual. 2006.
discípulos do Cristo  A intuição nas criações artísticas. 2. Emmanuel,
devemos nos dedicar ao psicografia de
estudo sério, cuidando da Francisco Cândido
lisura da doutrina nos Xavier, O
encontros, Consolador. 27ª ed.
confraternizações, Rio de Janeiro: FEB,
congressos, palestras, 2007, perg. 161 a
teatros, músicas... 172.
 Entender que outdoors, 3. Nazareno Tourinho,
letreiros, faixas são Dramaturgia
instrumentos para divulgar espírita. FEB.
a doutrina espírita. 4. André Luiz,
 Reconhecer a existência da psicografia de
arte no Plano Espiritual e Francisco Cândido
sua influência no plano Xavier, Nosso lar.
material. 61ª ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2010,
cap.45.
5. Walter Oliveira
73
Soares, O Teatro na
Educação do
Espírito. 3ª ed.
Araras: IDE, 2008,
Cap. 1 e 2.

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PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Reconhecer o papel do espírita de divulgador da Doutrina Consoladora.
UNIDADE: VIII - Espiritismo e Divulgação
SUBUNIDADE: Missão dos Espíritas
Nº DE AULAS: 01 AULA: 24ª
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Reconhecer a divulgação  “Ide e pregai a palavra divina”. 1. Allan Kardec, O
da palavra divina como  Necessidade da Reforma Íntima. Livro dos espíritos,
dever do espírita  Preparação da humanidade para a transformação do planeta. 91ª ed. Rio de
(principalmente no  Urgência na missão consoladora. Janeiro: FEB, 2008,
momento de transformação  O trabalho da Espiritualidade perante a tarefa de divulgação espírita. Prolegômenos.
da Terra); _O Evangelho
 Compreender a missão dos Segundo o
espíritas frente ao advento Espiritismo, 2ª ed.
do Terceiro Milênio; Taguatinga: Editora
 Entender que a tarefa Auta de Souza, 2014,
destinada aos espíritas foi cap. XX, item 4; cap.
planejada e é sempre XVII, item 7.
amparada pela 2. Veneranda,
espiritualidade superior. psicografia de
Francisco Cândido
Xavier, Os filhos do
grande rei. FEB.

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PLANO DE UNIDADE
ESCOLA DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA INFANTIL OBJETIVOS GERAIS DA UNIDADE:
CURSO: Divulgando com Jesus Refletir sobre os conteúdos apresentados durante o ano, se foram assimilados pelos
UNIDADE: Aula de Encerramento alunos.
SUBUNIDADE: Aula de Encerramento
Nº DE AULAS: 01 AULA: Aula de
Encerramento
OBJETIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDO BIBLIOGRAFIA
 Revisão dos principais temas  Revisar as principais aulas e extrair dos alunos os conteúdos que eles mais sentiram
abordados durante o ano; afinidade.
 Esclarecer as dúvidas  Buscar por meio de brincadeiras ou caça-palavras, avaliar o aprendizado dos
evangelizandos.
existentes;
 Conversar com os evangelizandos tentando demonstrar e esclarecer por meio de
 Avaliar o aprendizado dos histórias espíritas, a importância do estudo da Doutrina Espírita.
evangelizando por meio de
brincadeiras, caça-palavras
etc;
 Demonstrar a importância do
estudo e da evangelização
infantil, para evolução de
nossos espíritos.

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