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coerência objetiva e razoável.

Dugas [1897a, 417] escreve: “Le rêve c’est l’anarchie psychique affetive et mentale, c’est
le jeu des fonctions livrées à elles-mêmes e s’exerçant sans contrôle et sans but; dans le rêve
l’esprit est un automate spirituel”.
Mesmo Volkelt (1875, 14), cuja teoria está longe de considerar a atividade psíquica
durante o sono como destituída de propósito, fala no “relaxamento na desconexão e na confusão
da vida ideativa, que no estado de vigília se mantém unida pela força lógica do ego central.”
O absurdo das associações de representações que ocorrem nos sonhos dificilmente
poderia ser criticado com mais agudeza do que por Cícero. (De divinatione, II, [LXXI, 146]): “Nihil
tam praepostere, tam incondite, tam monstruose cogitari potest, quod non possimus somniare.”
Fechner (1889, 2, 522) escreve: “É como se a atividade psicológica tivesse sido
transportada do cérebro de um homem sensato para o de um idiota.”
Radestock (1879, 145): “De fato, parece impossível descobrir quaisquer leis fixas nessa
atividade louca. Depois de se furtarem ao rigoroso policiamento exercido sobre o curso das
representações de vigília pela vontade racional e pela atenção, os sonhos se dissolvem num louco
redemoinho de confusão caleidoscópica.”
Hildebrandt (1875, 45): “Que saltos surpreendentes o sonhador é capaz de dar, por
exemplo, ao extrair inferências! Com que calma se dispõe a ver as mais familiares lições da
experiência viradas pelo avesso! Que contradições risíveis está pronto a aceitar nas leis da
natureza e da sociedade antes que, como se costuma dizer, as coisas vão além de um chiste e a
tensão excessiva do contra-senso o desperte. Calculamos, sem nenhum escrúpulo, que três vezes
três são vinte; não ficamos nem um pouco surpresos quando um cão cita um verso de um poema,
ou quando um morto anda até seu túmulo com as próprias pernas, ou quando vemos uma pedra
flutuando na água; dirigimo-nos solenemente, numa importante missão, até o Ducado de Bernburg
ou Principado de Liechtenstein para inspecionarmos suas forças navais; ou somos persuadidos a
nos alistar nos exércitos de Carlos XII pouco antes da batalha de Poltava.”
Binz (1878, 33), tendo em mente a teoria dos sonhos que se baseia em impressões
como essas, escreve: “O conteúdo de pelo menos nove dentre dez sonhos é absurdo. Neles
reunimos pessoas e coisas que não têm a menor relação entre si. No momento seguinte, há uma
mudança no caleidoscópio e somos confrontados com um novo agrupamento, ainda mais sem
nexo e louco, se é que isso é possível, do que o anterior. E assim prossegue o jogo mutável do
cérebro incompletamente adormecido, até que despertamos, levamos a mão à testa e ficamos
imaginando se ainda possuímos a capacidade para idéias e pensamentos racionais.”
Maury (1878, 50) encontra um paralelo para a relação entre as imagens oníricas e os
pensamentos de vigília que há de ser altamente significativo para os médicos. “La production de
ces images que chez l’homme éveillé fait le plus souvent naître la volonté, correspond, pour
l’intelligence, à ce que sont pour la motilité certains mouvementes que nous offre la chorée et las
affections paralytiques…” E considera os sonhos, além disso, como “toute une série de

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