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Educação no

Renascimento
PROF.ª ME. LUCIANA UHREN
Renascimento
Séculos XV e XVI;
Retomada dos valores greco-romanos;
Humanismo – valorização do ser humano em oposição ao
teocentrismo;
Grande produção artística e científica;
Reforma;
Contrarreforma.
Humanismo
O retorno às fontes da cultura greco-latina visava à secularização do saber, isto
é, a desvesti-lo da parcialidade religiosa, para torná-lo mais humano;
Busca de prazeres e alegrias do mundo –o luxo na corte, a vestimenta
cuidadosa, os deleites da vida familiar;
O olhar humano desviava-se do céu para a terra, ocupando-se mais com as
questões do cotidiano. A curiosidade, aguçada para a observação direta dos
fatos, redobrou o interesse pelo corpo e pela natureza circundante;
Nos estudos de medicina ampliaram-se os conhecimentos de anatomia com a
prática de dissecação de cadáveres humanos, até então proibida pela Igreja;
O sistema heliocêntrico de Copérnico (1543) construiu uma nova imagem do
mundo.
Nas artes em geral (pintura, arquitetura, escultura e literatura)
houve criação intensa. Ainda quando persistiam assuntos
religiosos, a visão adquiria um viés humanista, prevalecendo
temas tipicamente burgueses;
Por fim, acentuou-se na Renascença a busca da individualidade,
caracterizada pela confiança no poder da razão para estabelecer
os próprios caminhos;
O espírito de liberdade e crítica opunha-se ao princípio da
autoridade.
Ascensão da burguesia
Revolução Comercial do século XVI – novo modo de
produção capitalista, acentuando a decadência do
feudalismo;
Os burgueses fizeram aliança com os reis e essa união levou
à consolidação dos Estados nacionais e ao fortalecimento das
monarquias absolutistas;
Grandes invenções e viagens ultramarinas, foram realizadas
pela necessidade da ampliação dos negócios da burguesia.
Reforma e Contrarreforma
Interesses políticos nacionalistas e econômicos sustentavam os movimentos de
ruptura representados pelo luteranismo (Martinho Lutero), pelo calvinismo
(João Calvino) e pelo anglicanismo (Rei Henrique VIII);
Busca de liberdade em relação aos senhores feudais às restrições econômicas,
como a condenação ao empréstimo a juros feita pela Igreja;
A teoria da supremacia da autoridade papal era rejeitada porque o
universalismo da Igreja contrariava o ideal do nacionalismo, expresso na
formação das monarquias e no fortalecimento do poder dos reis;
Lutero recebeu a adesão dos nobres, interessados no confisco dos bens do
clero, e Calvino teve o apoio da rica burguesia;
Movimento da Contrarreforma para superar a reforma – expansão do
catolicismo para outros continentes, Inquisição.
Educação religiosa da Reforma
Retorno às origens, pela consulta direta ao texto bíblico, sem a intermediação dos
padres;
Defesa da personalidade autônoma, que repudiava a hierarquia, para restabelecer o
vínculo direto entre Deus e o fiel;
Iguais condições de leitura e interpretação da Bíblia a todos;
Lutero trabalhou para a implantação da escola primária para todos. Mas nessa proposta
havia uma nítida distinção:
1) Camadas trabalhadoras – educação primária elementar;
2) Camadas privilegiadas – ensino médio e superior.
Defesa da educação universal e pública, e de competência do Estado;
Crítica ao uso de castigos, e ao verbalismo da Escolástica. Ensino Por meio de jogos,
exercícios físicos, música, valorização da literatura, da história e da matemática.
Reação católica: escola jesuítica
Companhia de Jesus (jesuítas) – (1534): diretamente vinculada à autoridade
papal, distanciava-se da hierarquia comum da Igreja – chamados de “padres
seculares” porque não ficavam em conventos;
Estabelecia rígida disciplina militar (seu fundador é o militar basco Inácio de
Loyola) e tinha como objetivo inicial a propagação missionária da fé, a luta
contra os infiéis e os heréticos;
Desenvolveu ação pedagógica que formou inúmeras gerações de estudantes,
durante mais de duzentos anos (de 1540 a 1773);
Em 1579 a Ordem possuía 144 colégios espalhados pelo mundo, número que
chegou a 669 em 1749.
O ensino nos colégios
Ratio Studiorum (a expressão latina Ratio atque Institutio Studiorum significa
“Organização e plano de estudos”), publicado em 1599 – regras práticas sobre a ação
pedagógica;
Studia inferiora:
a) Letras humanas, de grau médio, com duração de três anos e constituído por
gramática, humanidades e retórica, baseada na literatura clássica greco-latina.
b) Filosofia e ciências (ou curso de artes), também com duração de três anos, tinha por
finalidade formar o filósofo e oferecia as disciplinas de lógica, introdução às
ciências, cosmologia, psicologia, física (aristotélica), metafísica e filosofia moral.
Studia superiora:
a) Teologia e ciências sagradas, com duração de quatro anos visava à formação do
padre.
O ensino nos colégios
Repetição dos exercícios para facilitar a memorização;
Decuriões - melhores alunos responsáveis por nove colegas, de quem tomavam as
lições de cor, recolhiam os exercícios e marcavam em um caderno os erros e as faltas
diversas;
Aos sábados as classes inferiores repetiam as lições da semana toda: sabatina, usada
durante muito tempo para indicara avaliação. Para as classes mais adiantadas,
organizavam torneios de erudição;
Estímulo à competição entre os indivíduos e as classes. Os alunos recebiam títulos
(imperador, ditador) e prêmios em solenidades com a presença das famílias;
Rígida disciplina, aplicada nos internatos criados para garantir proteção e vigilância.
Críticas aos jesuítas
Separação entre escola e vida, porque, ao retomar os clássicos, não
transmitia aos alunos as inovações do seu tempo;
A maneira de analisar os textos não propiciava o desenvolvimento do
espírito crítico (leitura e memorização);
O ensino muito formal distanciava os alunos do mundo, tornando-o
ineficaz para a vida prática;
Homogeneização das diferenças – nivelavam a todos pelo que se
considerava verdadeiro e superior (a cultura cristã europeia).
Pedagogia – secularização do
pensamento
Erasmo de Rotterdam (1467-1536)
Um dos objetivos do ensino é levar às novas gerações o patrimônio da
cultura humana contido nos livros;
Defendia o respeito ao amadurecimento da criança e por isso criticava a
educação vigente, excessivamente severa;
Recomendava o cuidado com a graduação do ensino e o abandono das
práticas de castigos corporais;
As crianças deveriam aprender se divertindo, sem a preocupação com
resultados imediatos;
A linguagem era o começo de toda boa educação, não apenas a
alfabetização e a leitura, mas a interpretação crítica dos textos.
Michel de Montaigne (1533-1592)
O objetivo maior da educação é fazer com que as crianças
desenvolvam sua capacidade de pensar, sabendo diferenciar o que é
correto;
Critica o ensino livresco e o pedantismo dos falsos sábios;
Valoriza a educação integral;
A educação tem por finalidade preparar um espírito ágil e crítico,
criando seres humanos voltados para a investigação e conclusões;
O ensino deveria acontecer por meio de experiências práticas;
O educador tem uma função orientativa, não só fazendo com a criança
memorize o conteúdo, mas aprenda como aplicar em sua vida.
Referências
ARANHA, M. L. A. História da educação e da pedagogia – geral e
Brasil. São Paulo: Moderna, 2012.

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Para próxima aula:
Pesquisar quem foi João Amós Comênio (1592-1670)
e sua obra “Didática Magna”

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