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ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL

VIA PERMANENTE

JUNTAS ISOLANTES

ENCAPSULADAS

CBTU
EMVP 11 / CBTU

REV. 03
DIRETORIA TÉCNICA FL. CBTU
JUNTAS ISOLANTES ENCAPSULADAS
DENGE – DEPARTAMENTO DE 1/8 EMVP - 11/ CBTU
ENGENHARIA CIVIL

ÍNDICE PÁG.

1 OBJETIVO 02

2 NORMAS COMPLEMENTARES 02

3 CONDIÇÕES GERAIS 02

4 MONTAGEM 04

5 ENSAIOS 04

6 EMBARQUE DO PRODUTO ACABADO 07

7 MARCAÇÃO 08

8 GARANTIA 08

CBTU

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
0 01/02/85 ELABORAÇÃO 3 03/11/05 REVISÃO
1 15/10/98 REVISÃO
2 16/01/02 REVISÃO
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1. OBJETIVO

Esta Especificação tem por objetivo estabelecer os requisitos exigíveis para a fabricação das
juntas isolantes encapsuladas, para seção de trilho padrão A.R.E.M.A., do tipo aparafusadas,
usadas para o apoio das extremidades dos trilhos, e simultaneamente isolá-las de corrente
elétrica. O apoio estrutural é provido por um núcleo de aço, cuja função isoladora é devida a
uma encapsulação de poliuretano fundido e ligado ao núcleo de aço, para oferecer envoltório
lacrado, impermeável a água, óleo e condições ambientais.

2. NORMAS COMPLEMENTARES

Esta Especificação adota para a fabricação e os ensaios, as normas da PORTEC e como


complementação destas, as da A.R.E.M.A..

3. CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Tipos, Formas e Dimensões

3.1.1 - São adotados os tipos, formas e dimensões, conforme desenho aprovado pela
CBTU.

3.2 Material

3.2.1 - Núcleo de Aço

O núcleo de aço deverá ser laminado e de acordo com o plano A.R.E.M.A.,

CBTU
capítulos 4.2.12 e 4.2.14.

3.2.1.1 - Composição química

- Carbono – 0,35% a 0,60%


- Manganês – 1,20% (máximo)
- Fósforo – 0,04% (máximo)

3.2.1.2 - Características mecânicas

- Resistência à tensão de tração (mínimo) – 700 MPa


- Limite de elasticidade (mínimo) – 490 MPa
- Alongamento em 2” (mínimo) – 12%
- Redução de área (mínimo) – 25%

APROV. APROV.
REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA REV. DATA MOTIVO/REFERÊNCIA
CBTU CBTU
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3.2.2 Junta isolante encapsulada

3.2.2.1 O material de isolamento utilizado para o recobrimento do núcleo de aço


deverá ser o poliuretano, conforme indicado no desenho, impermeável ao
óleo, graxa, água e ter uma absorção de umidade máxima de 2,4%
testada em conformidade com a norma ASTM D570.

3.2.2.2 Deverá ser altamente resistente à abrasão, fratura, corte, fragmentação e


fadiga.

3.2.2.3 Propriedades físicas do poliuretano

- Dureza......................................... 90 ± 2 Shore A DIN 53505


- Densidade .................................. 1,26 g/cm3 DIN 53479
3
- Abrasão ...................................... 40-55 mm DIN 53516
- Resistência ao rasgamento......... 50-700 N/cm DIN 53515
- Elasticidade ao choque ...............45-50 % DIN 53512
- Resistência à tensão de tração.. 25-30 MPa DIN 53504

3.2.3 - Buchas

As buchas que guarnecem os parafusos deverão ter núcleos de aço envolvidos


em material de isolamento de fibra e apresentarem as dimensões conforme
indicadas no desenho.

3.2.4 - Separadores isolantes

CBTU
Os separadores isolantes serão feitos de nylon epóxy laminados e usados de
acordo com o gabarito.

3.3 Fabricação

Somente após a aprovação do desenho/projeto da junta isolada encapsulada pela CBTU.

3.3.1 - O núcleo de aço deve ser laminado.

3.3.2 - As talas de junção de aço são envolvidas em poliuretano, colocando-as em um


molde de fundido o material em torno delas. As talas revestidas são então
submetidas à cura em um forno para obtenção máxima das propriedades físicas
do poliuretano.

3.3.3 - As buchas são feitas enrolando filamentos de epóxy sobre o núcleo de aço,
esmerilhando o diâmetro externo no tamanho certo e cortando no comprimento
especificado.
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3.3.4 - O poliuretano tem que ser resistente à umidade, abrasão, óleo, graxa e ao
tempo, com excelentes propriedades de isolamento elétrico.

3.4 Acabamento

As talas isolantes encapsuladas devem estar isentas de irregularidades superficiais ou


inclusões que resultariam em imperfeições prejudiciais nas superfícies funcionais das
talas.

3.5 Unidade de Compra

A unidade de compra da junta isolante deve ser um jogo/kit (jg/kit) .

3.6 Encomenda

A encomenda da junta isolante conterá os seguintes itens:

a - Quantidade
b - Designação
c - Cronograma de entrega
d - Local de entrega
e - Local dos ensaios do comprador

3.7 Tolerâncias
As tolerâncias das juntas isolantes e seus componentes deverão estar de acordo com o
indicado no desenho aprovado pela CBTU.

4. MONTAGEM

4.1 O isolamento deverá envolver todo o núcleo de aço da tala metálica, de modo a fornecer

CBTU
um envoltório lacrado, impermeável à graxa, óleo e água.

4.2 As partes da tala metálica, que ficarão em contato com o isolamento, deverão ter cantos
vivos, rebarbas, crostas soltas ou outras substâncias estranhas, removidas antes da
montagem.

5. ENSAIOS

Serão executados, obrigatoriamente, em laboratório, idôneo, aprovado pela CBTU. Os ensaios,


análises e testes, a seguir relacionados, necessários à verificação da qualidade das peças que
compõem os kits, bem como da própria junta isolada encapsulada, com acompanhamento da
CBTU.

• Composição química;
• Inspeção visual;
• Dimensional;
• Dureza;
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• Dinâmico;
• Elétrico - Resistência de isolamento
• Elétrico – Tensão aplicada

5.1 1ª Fase – Protótipo

Os ensaios de laboratório citados no item 5.1, têm por objetivo a liberação/aprovação dos
kits para confecção da junta isolada encapsulada, bem como da própria junta, para início
da produção seriada dos componentes dos kits.

A CONTRATADA deverá confeccionar 1 (um) corpo de prova (2 pedaços de trilho de


800mm, com a junta centralizada) para a realização dos ensaios. Deverá ser observado o
controle de torque no aperto dos parafusos.

5.2 2ª Fase– Fornecimento dos kits para a CBTU

Para cada lote de 100 kits ou fração será feita a montagem de 3 (três) juntas pela
CONTRATADA e submetida aos ensaios de inspeção visual (item 5.3.2), dimensional
(item 5.3.3), elétrico (resistência de isolamento – item 5.3.6.1 e tensão aplicada com
verificação de centelhamento – item 5.3.6.2), dureza do poliuretano (item 5.3.4), com
acompanhamento da CBTU.
Deverão ser entregues os certificados de qualidade da análise química do material da tala
de junção e da placa-arruela (espelho); química e das características mecânicas dos
parafusos e porcas à CBTU.

Para cada conjunto de 3 (três) juntas encapsuladas, se uma for reprovada far-se-á um
novo conjunto com três juntas e ensaiá-las novamente. Caso uma junta desse novo
conjunto seja reprovada, o lote será recusado, bem como se 2 juntas forem reprovadas
para um conjunto de 3, será recusado o lote sem necessidade de repetição de novos
ensaios para esse lote.

CBTU
5.3 Descrição dos Ensaios

5.3.1 - Verificação da Composição Química

Serão feitas as análises químicas e das características mecânicas das talas de


junção, parafusos e porcas. Os valores obtidos deverão está em conformidade
com os itens 3.2.1.1 e 3.2.1.2, respectivamente.

5.3.2 - Ensaio de Inspeção Visual

Será feito a olho nu ou através de lentes, em local que ofereça boas condições de
iluminação, com a finalidade de separar peças com defeitos superficiais, que não
foram detectados pelo controle de qualidade do fabricante.

Quando a iluminação não for adequada, a CONTRATADA deverá fornecer uma


iluminação suficiente para a realização de uma boa inspeção.

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5.3.3 - Exame Dimensional

Todas as juntas isolantes encapsuladas e seus componentes que constituem as


amostras representativas de um lote serão submetidas a verificação
dimensional.

As medidas a serem verificadas serão cotadas no desenho aprovado pela


CBTU.

5.3.4 - Ensaio de Dureza

A dureza do poliuretano (talas isolantes) deverá ser medida na superfície plana


da tala, no mínimo em 3 pontos.
A dureza deverá ser de 90 ± Shore A

5.3.5 - Dinâmico (Ensaio Cíclico de Flexão)

Utiliza-se uma máquina de ensaios dinâmicos com atuadores hidráulicos para


600kN , montados em um pórtico tridimensional e aplicando esforços no trilho,
conforme mostrado na fig. 1. O corpo de prova é instalado sobre dois apoios
cilíndricos distante entre si 914 mm (comprimento do vão), soldados em chapas
de aço fixadas em dois blocos de concreto atirantados ao pórtico de reação. A
carga dinâmica de ensaio, com alternância de sentido de aplicação, de forma a
provocar momentos fletores positivos e negativos na região central do trilho/tala,
aplicada ao trilho simetricamente em dois pontos, distantes 15 cm entre si. A
freqüência do ensaio é da ordem de 3,33 Hz e os momentos fletores máximo e

CBTU
mínimo, respectivamente, da ordem de 40,4kN.m e – 20,kN.m.

Antes de iniciar o carregamento dinâmico, faz-se o estático que é a aplicação


dos esforços máximo e mínimo de mesma intensidade dos previstos no ensaio
dinâmico. Repete-se aproximadamente a cada 500.000 ciclos de carregamento
e ao final do ensaio dinâmico, após 2 x 106 de ciclos de carregamento. Em cada
um destes ensaios realiza-se dois ciclos de carregamento, sendo o primeiro
deles com objetivo de acomodamento. Nestes ensaios mede-se os
deslocamentos verticais da seção central (entre-trilhos, fig. 1), utilizando-se 2
defletômetros graduados em centésimos de milímetro, dispostos simetricamente
em relação ao corpo de prova.

O deslocamento vertical máximo (deflexão máxima) da junta durante o ensaio


deverá ser de 3,2 mm em relação a posição sem carga.

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Ø 50mm
P

75mm 75mm

L/2 L/2

Fig.1 – Esquema de Aplicação de Carregamento

5.3.6 - Ensaio Elétrico

5.3.6.1 - Ensaio de Resistência de Isolamento

A amostra será submetida a aplicação de tensão de 500Vcc durante 3 minutos e


feita a leitura de resistência. A resistência de fuga será obtida pela divisão entre a
tensão aplicada e a resistência registrada. O valor da resistência deverá ser maior
do que 10mΩ (mega-Ohms), de trilho a trilho.

5.3.6.2 - Ensaio de Tensão Aplicada

A amostra deverá ser submetida a aplicação de tensão de 1500Vca, no mínimo,


durante 3 segundos e não devendo apresentar sinais de centelhamento ou
perfuração do material isolante.

CBTU
6. EMBARQUE DO PRODUTO ACABADO
A menos que seja de outra maneira especificado no pedido, serão exigidos:
- as juntas isolantes encapsuladas serão embarcadas em kits individuais com todas as peças
necessárias para a montagem;

- elas serão embarcadas em pacotes adequados para proteger o conteúdo;

- a quantidade de kits por estrado para carga e a proteção serão determinadas de tal modo que
a unidade possa ser transportada com conveniência e segurança até seu destino.

- material de enchimento adequado será usado, se necessário, para que não haja deformações
durante o transporte em estrados.

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7. IDENTIFICAÇÃO
7.1 Toda junta isolante encapsulada deve ter estampagem em lugar visível, letras em alto
relevo, especificando:
- Tipo do trilho;
- Mês e ano de fabricação, e
- Nome do Fabricante.

8. GARANTIA
O fornecedor deverá garantir o desempenho das juntas isolantes encapsuladas por 24 meses
em tráfego ou de 36 meses após liberação na fábrica.

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