Вы находитесь на странице: 1из 9

22/07/2016

Fenómenos Transitórios Fenómenos Transitórios


Definição de fenómenos transitórios Os fenómenos transitorios duram usualmente alguns décimos, centésimos
ou milésimos de segundo, contudo o seu estudo é importante, pois mostra
São fenómenos que ocorrem em circuitos eléctricos entre dois estados de com antecedência qual o aumento perigoso de tensão ou intensidade da
regime permanente. corrente que pode ocorrer em várias secções de um circuito eléctrico. A
Normalmente, os fenómenos transitórios ocorrem em circuitos eléctricos análise dos fenómenos transitórios permite também prever as distorções
durante as manobras de abertura e fecho de interruptores. Podem também nas formas de onda ou amplitude dos sinais quando passam através de
acontecer devido a outras causas, tais como ligações defeituosas. amplificadores, filtros ou outros elementos.
Normalmente estes fenómenos duram alguns décimos, centésimos ou
milésimos de segundo.

Fig. 1 – Fecho e abertura de um interruptor


ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 1 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 2

Fenómenos Transitórios Fenómenos Transitórios


Leis da comutação 2ª Lei da comutação

Sob quaisquer condições transitórias ou estacionárias há dois aspectos A tensão através de uma capacidade imediatamente antes da comutação é
básicos a considerar: a corrente através de uma indutância e a tensão igual à tensão através da mesma capacidade imediatamente depois da
através de uma capacidade não podem varias bruscamente. comutação.

1ª Lei da comutação uc (0  )  uc (0  )  uc (0)


A corrente através de uma indutância imediatamente antes da comutação é Condições iniciais
igual à corrente através da mesma indutância imediatamente depois da As condições iniciais são utilizadas para a determinação das constantes
comutação. nas soluções das equações diferencias. Para a determinação das
iL (0 )  iL (0 )  iL (0) constantes são aplicadas as leis da comutação.

ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 3 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 4

1
22/07/2016

Métodos de cálculo de processos Métodos de cálculo de processos


transitórios transitórios
Para o cálculo de circuitos em regime transitórios devem ser resolvidas b. Componente livre – que corresponde à solução geral da
equações diferenciais lineares. A resolução das equações pode ser feita equação diferencial homogénea.
por três métodos:
1. Clássico; A Solução completa é constituida por duas componentes:
2. Operacional;
3. Integral de Duhamel i (t )  i est  i liv
No nosso estudo aplicaremos o método clássico, que consiste em: 3. Determinar as raizes das equações características.
1. Constituir as equações diferenciais para o circuito eléctrico depois 4. Determinar as constantes de integração usando as condições
da comutação; iniciais. Neste caso o circuito é analisado antes da comutação.
2. Determinar a solução geral como a soma de duas componentes:
a) Componente estacionária (ou forçada) – que corresponde à
solução particular da equação diferencial não homogénea,
quando t  .
ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 5 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 6

Fenómenos Transitórios Fenómenos Transitórios


Processos transitórios no circuito RL com fonte contínua Resposta forçada e natural

Escrevamos uma equação da 2ª lei de Kirchoff para o circuito da figura Da matemática sabe-se que a solução geral de uma equação diferencial
dada, com o interruptor fechado: linear é a soma da solução particular de uma equação não homogénea
com a solução geral de uma equação homogénea. A solução particular
di (forçada) é:
L
L  Ri  E
R dt E
E
i forçada 
R
Trata-se de uma equação diferencial linear
com coeficientes constantes, pois R e L são A equação homogénea obtém-se igualando o segundo membro a zero é:
constantes.
di
L  Ri  0
dt
ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 7 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 8

2
22/07/2016

Fenómenos Transitórios Fenómenos Transitórios


Resposta forçada e natural
Resposta forçada e natural
Assim a solução completa da equação diferencial será:
A solução da equação homogénea é uma função exponencial da forma:  t
R
E
i  i for  iliv   Ae L
i livre  Ae pt
R
d
Fazendo: p  Determinação da constante de integração:
dt
E E
t  0  i ( 0)  0 ; i ( 0 )  0   A A 
E resolvendo a equação homegenea em ordem a p, R R
R
obtemos: R E  t
p i (1  e L )
L R
Consideramos que para todos os fenómenos transitórios o tempo t = 0 L
corresponde ao instante em que o interruptor é levado de uma posição a Constante de tempo:  [s ]
R
outra. A e p são constantes independentes do tempo.
ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 9 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 10

Fenómenos Transitórios Fenómenos Transitórios


Processos transitórios no circuito RL com fonte alternada sinusoidal Resposta forçada e natural

Escrevamos uma equação da 2ª lei de Kirchoff para o circuito da figura Neste caso a resposta forçada para a obtenção desta solução, devemos
dada, com o interruptor fechado: analisar um circuito de corrente alternada sinusoidal monofásica:
E E
I forçada    I for  I
L di Z R  j XL
R
L  R i  e ; e  E m sen ( t   E )
dt Em
 I m sen ( t   I )
e
; Im 
; Z  R 2  X L2
AC
i for
Z
Trata-se de uma equação diferencial linear
com coeficientes constantes, pois R e L são A equação homogénea obtém-se igualando o segundo membro a zero é:
constantes.
di
L  Ri  0
dt
ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 11 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 12

3
22/07/2016

Fenómenos Transitórios Fenómenos Transitórios


Resposta forçada e natural Determinação da constante de integração:

A solução da equação homogénea é uma função exponencial da forma:


t  0  i (0)  0 ; i (0)  0  I m sen  I  A  A   I m sen  I
i livre  Ae pt

R
 t

A solução completa, será:


i  I m sen ( t   I )  I m sen  I e L

L

R
t Constante de tempo:   [s ]
i  i for  iliv  I m sen ( t   I )  A e L R

ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 13 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 14

Fenómenos Transitórios Fenómenos Transitórios


R1  R
Desligação de um circuito RL da fonte contínua onde: p
L
Escrevamos uma equação da 2ª lei de Kirchoff para o circuito da figura
dada, com o interruptor fechado: Determinação da constante de integração:

di E E
R L L  ( R  R1 ) i  0 t  0  i ( 0)  ; i ( 0)  A
R1 dt R R
E

R1  R
E  t
A solução desta equação homogénea é uma função exponencial da forma: i e L
R
i  Ae pt

ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 15 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 16

4
22/07/2016

Processos transitórios nos circuitos R-C Processos transitórios nos circuitos R-C
R Determinação da raíz da equação característica:
E c 1 1
R C p uC  uC  0  p     ;  R C
RC 
d u E  U 0  t
1 1
 t

uC  R i  E ; i  C
d uC
RC
d uC
 uC  E ; uC  uC est  uC liv
u C  E  (E  U0 ) e 
;i C  e
dt dt dt R

uC est  E ; uC liv  A e p t ; uC  E  A e p t U  U
R
0
u (t )
t trans  (3  5) 
Determinação da constante de integração:
U0 i (t )
t  0  u C (0)  U 0 ; U 0  E  A  A  U 0  E
t trans
ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 17 t, s
ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 18

Processos transitórios nos circuitos R-C Processos transitórios nos circuitos R-C
1
 t
Descarga de um consensador através de uma resistência: t  0 ; u C ( 0)  E  E  A  u C  E e 
;   ( R1  R ) C
1
d uC E  t
R iC  e 

c dt R1  R

E R1

i
E

E
d uC duC R  R1
i ( R1  R )  u C  0 ; i  C ;  C ( R1  R )  u C 0 u (t )
dt dt
duC i (t )
C ( R1  R )  u C  0 ; u C  u C est  u C liv  u C liv
dt t, s
u C liv  A e p t
ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 19 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 20

5
22/07/2016

Processos transitórios nos circuitos Processos transitórios nos circuitos


RLC RLC
d2 uC du
di LC  RC  u C  0  u C ( L C p 2  R C p  1)  0
R
uR  uL  uC  E ; uL  L ; d2 t dt
dt
E c R 1 R R2 1
iRL
di
 uC  E ;i  C
d uC p2  p  0 ; p 1, 2    2

L dt dt L LC 2L 4L LC
R2 1 L L 1
a)   R2  4 R2 ;  res 
2 4 L2 LC C C CL
d uC di d u d uC
RC L  u C  E  L C 2 C  RC  uC  E L
dt dt d t dt  res L     R  2  Duas raízes reais e diferentes
u C  u C est  u C liv ; u C est  E ; u C liv  ? C
Reactância característica: 
ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016

ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 21 22

Processos transitórios nos circuitos Processos transitórios nos circuitos


RLC RLC
b) R  2 
a)
Duas raízes reais e iguais
E c)

c) R  2 
u(t)
Raízes complexas conjugadas E
i (t)
u(t)

p1    j  p ; p 2    j  p ; b)
t, s i (t)

R t, s
   Coeficiente de amortecimento E
2L u(t)

1 R2 i (t)
p    Frequência angular das oscilações próprias
L C 4 L2 t, s

ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016

23 24

6
22/07/2016

Processos transitórios nos circuitos


Processos transitórios nos circuitos
RLC
RLC
Caso a)
Caso a)
u C liv  A1 e p1 t
 A2 e p2 t
; u C  E  A1 e p1 t
 A2 e p2 t
p1 E
( 2)  p 1 (1)  A 2 ( p2  p1 )  p1E  A 2  ;
d uC ( p2  p1 )
iC  C p1 A1 e p1 t
 C p2 A2 e p2 t

dt p1 E  p2 E
A1   E  A2   E  
t  0 ; u C ( 0)  0 ; i C ( 0)  0 ( p2  p1 ) ( p2  p1 )
0  E  A1  A2 ; 0  C p1 A1  C p2 A2
p2 E p1 E
 A1  A2   E (1) u C E  e p1 t
 e p2 t

 ( p2  p1 ) ( p2  p1 )
 p1 A1  p2 A2  0 ( 2)
E
u C E  ( p2 e p1 t
 p1 e p2 t
)
p1  p2
ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016
ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016
25 26

Processos transitórios nos circuitos Processos transitórios nos circuitos


RLC RLC
C p1 p2 E Caso b)
i (e p1 t
e p2 t
)
p1  p2
 uC (0)  0  E  A1  A  E
Caso b) t 0  1
R i (0)  0  C A1 p  C A2  A2  p E
R  2   p1  p2   ; u C f  E ;u C liv  ( A1  A2 t ) e pt

2L
d uC  uC  E  (  E  p E t ) e p t  E [1  ( p t  1) e p t ]
uC  E  ( A1  A2 t ) e pt
; iC  C A2 e pt
 C p ( A1  A2 t ) e pt

i  C [ p E  p (  E  p E t )] e  C p E t e
pt 2 pt
dt
 uC  E  ( A1  A2 t ) e p t

i  C [ A2  p ( A1  A2 t )] e
pt

ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016

27 28

7
22/07/2016

Processos transitórios nos circuitos Processos transitórios nos circuitos


RLC RLC
Caso c) R2 Obtenção da equação característica usando o método de
impedância de entrada (impedância de Thevenine) :
uC est  E ; u C liv  A1 e p1 t
 A2 e p2 t
; u C  E  A1 e p1 t
 A2 e p2 t

d uC Passos a seguir:
iC  C p1 A1 e p1 t
 C p2 A2 e p2 t
1. Escrever a expressão para a impedância de entrada na forma
dt
Fazendo os mesmos complexa, para qualquer ramo do circuito obtido depois da
raciocínios que nos  E e t comutação (com expecção de ramos com fontes de correntes).
 uC  E  ( P cos  p t   sen  p t ) 2. Substituir na expressão todos os produtos j  por p.
casos anteriores, pode-  P
se determinar as  E 3. Igualar a expressão obtida a zero e bter a equação
constantes de integração  i e t sen  p t

 p L característica .
recorrendo a fórmula de
Euler e transformaçõesELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016
trigonométricas. 29 30

Fenómenos Transitórios Fenómenos Transitórios


Exemplo:   Z ent  Zin
Considerando o circuito dado, calcular as leis
R
de variação da corrente e tensão no capacitor R1 R3
E R1 R2 C2 

L1 Dados: i1 i3

i2 C2
C2  20  F ; R1  5  ; R3  5 ; E1  50V ;
E1
R ( R1  j  L1 ) R ( R1  p L1 )  
Z ent  R2   Z ent ( p )  R2  0 i i i  0  
R  R1  j  L1 R  R1  p L1  1 2 3  i1  i2  i3
 1  R1 1
 i1 R1 
C  i2 dt  E1 i2 R1 
C R  i2 dt  C2  i2 dt  E1 (a ) 
 
R2 R  R2 R1  R2 p L1  R R1  R p L1
2 2 3

 0 ; R  R1  p L1  0 i R  1 i dt  0  1
3 3 C  2 C2 R3 
i3  i2 dt ( b)
R  R1  p L1 
 2 
R2 R  R2 R1  R R1  p ( R2 L1  R L1 )  0 R1 1 d i2 R1  R3 di R  R3
( a )  i2 R1  (  )  i2 dt  E1  R1  i2  0  2  1 i2  0
C 2 R3 C2 dt C 2 R3 d t C2 R1 R3
ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 31 ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 32

8
22/07/2016

R1  R3 R  R3
i2  i2 liv  i2 for  i2 liv  A e p t ; p i2  i2  0  p   1  20000 1s
C 2 R1 R3 C 2 R1 R3
i2  A e  20000 t ; i2  10 e  20000 t , A

u C 2 ( 0) E
i1 (0)  i2 (0)  i3 (0); uC 2 (0)  0  i3 (0)   0  i1 (0)  i2 (0)  1  10 A
R3 R1
1 A 20000 t A
uC 2 
C2 i 2 dt 
p C2
e  B  t  0 ; u C 2 ( 0)  0  0 
p C2
B

A
B  25  uC 2  25 e 20000 t  25, V
p C2

ELECTROTECNIA TEÓRICA 2016 33

Вам также может понравиться