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Fichamento giddens

Lição iluminista – quanto mais racionais mais capazes de moldar nossa própria história. “Para
controlarmos o futuro, é necessário que nos libertemos dos hábitos e dos preconceitos do
passado.” 15

Marx já dizia que para fazermos história temos que compreender a história

O mundo não parece com essas previsões.

O que é globalização?

Esta reestruturando as formas de viver. Dirigida pelo Ocidente, marcada pelos eua,
consequências desiguais.

Efeito em escala macro mercadológica e micro formas de vida.

A família tradicional esta ameaçada, esta a mudar, e vai mudar ainda mais. Outras tradições,
como as que tem a ver com as religião, também estão a passar por transformações de
importância enorme. Um mundo de tradições em desmoronamento alimenta o
fundamentalismo. 17

Séc. xxi campo de batalha entre o fundamentalismo e a tolerância cosmopolita. Os últimos


louvam a complexidade cultural que se apresenta com contato regular com outros. Os
fundamentalistas a consideram perigosa.

Esperanças no cosmopolitanismo, tolerância e diversidade cultural esta relacionada com a


democracia em expansão com a globalização e que ao mesmo tempo mostra os limites da
democracia parlamentar.

“ temos de democratizar ainda mais as estruturas já existentes e de o fazer de formar a


responder as exigências da era global.” 18

Posicionamentos sobre a globalização

Céticos – o mundo não está tão diferente. Que é uma ideia criada pelos liberais do comércio.
Velha esquerda

Radicais – ela é um fato concreto que se faz sentir por toda a parte. O mercado global esta
mais desenvolvido, as nações perderam parte de sua soberania e os políticos sua influência.
Acabou a era do Estado-nação. Kenichi Ohmae.

Giddens concorda com os radicais. Para ele a nova economia global é eletrônica e acontece
com o mover apertar de um botão.

Ambos os grupos a consideram um fenômeno econômico. “o que é um erro. A globalização é


política, tecnológica e cultural, além de econômica. Acima de tudo tem sido influenciada pelo
progresso nos sistemas de comunicação, registrados a partir do final da década de 1960.” 22

A comunicação por satélite representa uma ruptura da mesma dimensão com o passado. “pela
primeira vez na História podemos estabelecer comunicação instantânea com o outro lado do
mundo. Surgem novos tipos de comunicação eletrônica integrada.
A comunicação eletrônica instantânea altera o quadro das nossas vidas, ricos ou pobres.
Quando a imagem de Nelson Mandela é mais familiar que a do nosso vizinho é porque algo
mudou na vida corrente.

Celebridades são produtos das novas tecnologias das comunicações.

A globalização influência aspectos íntimos e pessoais da nossa vida, um fenômeno interior.

Transformações decorrentes na famílias em especial pela conquista de direitos pelas mulheres.

A globalização não é um processo simples, é uma rede complexa de processos. 24


contraditórios

É ao mesmo tempo uma troca de poder e influência local pelo global e também cria novas
pressões para a concessão de autonomias locais.

Leva ao reaparecimento de identidades culturais em diversas partes do mundo.(...) os


nacionalismos locais florescem como resposta a s tendências globalizantes, porque os velhos
estados nações estão a ficar mais fracos 24 (hall?)

Cria novas zonas econômicas e culturais dentro e por cima das nações 24

Essas mudanças são fomentadas por diversos fatores estruturais, históricos e específicos. Em
especial pela tecnologia, difusão cultural e das economias nacionais.

Nem todas as consequências são positivas. Diversos povos sofrem com a


ocidentalização/americanização.

Para os pessimistas ela “cria um mundo de vencedores e vencidos, minorias que enriquecem
rapidamente e maiorias condenadas a uma vida de miséria e desespero.

A desigualdade é o mais grave problema que a comunidade internacional precisa enfrentar.9

Mas a globalização não é só ocidentalização. “é um fenômeno cada vez mais descentralizados,


que não está sob controle de nenhum grupo de nações e ainda menos sob o domínio das
grandes companhias. Os seus efeitos fazem-se sentir tanto no Ocidente como em qualquer
outra parte.

Uma colonização ao contrário. Ex. Latinização de Los Angeles, alta tecnologia oriental.

As instituições aparentam serem as mesmas mas se modificaram completamente.

Instituições incrustradas – São instituições que se tornaram inadequadas para as tarefas que
são chamadas a desempenhar. 29

Somos a primeira geração a viver numa sociedade cosmopolita global.

Ainda não se trata, pelo menos até o momento de uma ordem global conduzida por uma
vontade humana coletiva. Em vez disso está a emergir de forma anárquica, ao acaso movida
por uma mistura de influências. 29

A impotência que sentimos reflete a incapacidade de nossas instituições. Precisamos


reconstruir as que temos, ou as substituir por outras. Porque a globalização não é um
incidente passageiro nas nossas vidas. É uma mudança das próprias circunstâncias em que
vivemos. É a nossa maneira de viver atual. 22
Cap ii – risco

O conceito de risco surge entre os séculos xvi xvii, com exploradores, permeada pela noção de
espaço e posteriormente com o sistema bancário passou a incorporar a noção de tempo e está
vinculada a às ideias de probabilidade e incerteza.

As culturas tradicionais não dispõem porque não precisam do conceito de risco. Pois ele não é
o mesmo que acaso ou perigo.

“O risco refere-se a perigos calculados em função de possibilidades futuras. Só tem uso


corrente numa sociedade orientada para o futuro, uma sociedade que vê o futuro
precisamente como um território a ser conquistado ou colonizado. O risco implica a existência
de uma sociedade que tenta ativamente desligar-se do passado – na realidade, a primeira
característica da civilização industrial da era moderna.” 33

Todas as culturas antigas viviam com base no passado, usavam as ideias de destino ou vontade
dos deuses em situações que agora consideramos riscos. A modernização não acabou com
isso, mas transformou a maioria das tradições em superstição.

Por outro lado o risco dá prazer e é uma fonte de energia criadora de riqueza na econômica
moderna. Tem duas faces.

É a dinâmica estimuladora de uma sociedade empenhada na mudança. 34

O risco dá origem a criação dos seguros como um preparo para assumir os riscos. Alimenta-se
dos riscos e de como as pessoas lidam com ele. Era um meio de regular o futuro, de normalizar
e dominar o futuro. Mas não funcionou.

Risco exterior- vem das imposições da tradição ou da natureza.

Risco provocado- resultado do impacto do desenvolvimento tecnológico sobre o meio


ambiente.

A nossa sociedade vive para lá do fim da natureza. (...) refere-se ao fato de agora existirem
poucos aspectos do ambiente material que nos rodeia que não tenha sido afetados pela
intervenção humana.36

Ele afeta tanto a natureza quanto a cultura, pois os homens agora “tem que se confrontar com
futuros cada vez mais abertos do que no passado, com todas as oportunidades e incertezas q
eles comportam. 37

Os riscos fizeram aparece um novo tipo de moral na política de acusações de alsrmimos por
um lado e de ocultação dos fatos de outro.

Durante dois séculos a ciencia funcionou como uma especie de tradição. “Esta perspectiva
torna-se cada vez menos válida a medida que a ciência e a tecnologia se intromentem nas
nossas vidas.” 39. Ainda mais devido aos desacordos entre eles e o caráter mutavel das
ciências.

Há quem defenda que a forma de tratar os riscos advindos do desenvolvimento é a limitação


de responsabilidades através do princípio de precaução, que propõe que devem ser tomadas
medidas de proteção contra riscos. Mas nem sempre ele é aplicável,pois a balança entre
benefícios e riscos é imponderável.
Somos obrigados a gerir riscos todo o tempo e cada vez mais esse tem sido um trabalho a ser
realizado em conjunto, visto que afeta a todos.

O fato de o publico dispor de mais meios para entrar no debate sobre a ciência e tecnologia
não poria fim aos dilemas do alarmismo vs. Ocultaçao de provas, mas poderia evitar algumas
das suas consequências mais gravosas. 42

Os riscos não podem ser encarados apenas como negativo. Precisam ser controlados, mas a
sua aceitação é um dos “elementos fundamentais de uma economia dinâmica e de uma
sociedade inovadora.”43

Cap 3 – tradição

Foi na epoca das luzes, no século xviii europeu, que deu á tradição a sua má fama. 46 os
iluministas identificavam a tradição como dogma e ignorância que de opunham a busca
racional do conhecimento.

Tal conceito como conhecemos hoje é produto dos dois últimos séculos. Antes “não havia
necessidade dessa palavra, precisamebte porque. Tradição e costume estavam por toda a
parte” 47

Giddens afirma que todas as tradições foram inventadas. “Nunca houve uma sociedade
inteiramente tradicional, e as tradições e os costumes foram inventados por uma infinidade de
razões. (...) além disso, produto de elaboração consciente ou não, as tradições sempre
incorporaram poder.” 48

As tradições não são impenetráveis à mudança, elas evoluem com o tempo e podem ser
transformadas de maneira bastante rápida.”são inventadas e reinventadas”. 48

Tradição inteiramente pura é coisa que não existe. 48 Ela não precisa ter séculos para ser
tradição.nãoé o tempo que define a tradição,é o ritual e a repetição.

As tradições são sempre pertença de grupos, comunidades ou coletividades. 49

A tradição não é um comportamento individual como os hábitos., ela define uma espécie de
verdade e produzem meios de ação que são pouco questionáveis. Geralmente a tradição
possui guardiões, sabios que detem o poder de serem os unicos capazes de interpretar a
verdade ritual das tradições.

O iluminismo tentou acabar com as tradições, mas não conseguiu inteiramente. Muitas
permaneceram e outras forareinventadas.

A tradição é talvez o conceito mais básico do conservadorismo, pois os conservadores


acreditam que ela é depositária da sabedoria. 49

Podemos dizer que se verificou uma certa simbiose entre tradição e modernidade. 50
instituiçoes como família continuam saturadas de tradição.

Nesse cenário a globalizaçao está provocando duas mudanças. “Nos países ocidentais, não só
as instituições públicas como também a vida corrente estão a começar a libertar-se do peso da
tradição. E, noutras partes do mundo,vemos sociedades que se tinham mantido tradicionais a
abandonarem algumas das tradições. Acredito que isto está no cerne da sociedade
cosmopolita global de que já falamos.” 50
É uma sociedade a viver para além do fim da tradição. Ela não vai desaparecer e continua a
florescer em toda parte. Mas de maneira diferente da tradicional em que são defendidas
através do ritual e simbolismos próprios e verdades.

Com a globalização tradição e ciência se misturam

Uma tradição que é esvaziada de conteúdo, comercializada, torna-se uma herança ou um


kitsch, um berloque sem valor que se compra no aeroporto. Quando tratada pela indústria da
herança, a herança é a tradição refeita em termos de espetáculo. (...) Mas a herança assim
protegida deixa de ser alimentada pelo sangue vital da tradição, a qual está em conexão com a
experiência da vida corrente. 51

A tradição é necessária, “pois são elas que dão continuidade e forma à vida.” 51

Ninguém trabalha de forma totalmente eclética, sem tradições.

Sem tradições intelectuais as ideias não tem foco ou direção.51

A tradição pode perfeitamente ser defendida por meios não tradicionais; esse deveria ser o
seu futuro. Ritual, cerimonial e repetição tem funções sociais inportantes, o quq de certa
forma é compreendido e utilizado pela maioria das organizações, goverbos incluídos. Enquanto
isso pufer ser feito de forma efetiva, as tradições continuarão a ser sustentadas, não em termo
de seus próprios rituais internos mas como termo de comparação com outras tradições ou
métodos de fazer coisas. 52

Quando uma tradição muda de função são introduzidas novas dinâmicas de vida. Um jogo de
forças entre autonomia de ação e obrigatoriedade e entre cosmopolitismo e fundamentalismo.
Quanto menos tradição mais autonomia e liberdade substituibo poder da tradição. Mas traz
consigo outros problemas. Viver para além da natureza e da tradição exigebtomada de
decisões, que causa o aumento da dependência e da repressão.

Pode-se ser viciado em trabalho, exercícios, comida, sexo, etc. Isso porque essas atividades e
outros domínios da vida são menos estruturados pela tradição e pelo costume.

Assim como a tradição a dependênciaé uma influência do passado. “Na tradição, o passado
determina o presente através da partilha de sentinentis e crenças coletivas. A dependência
também é serva do passado, mas só na medida em que não consegue romper com hábitos de
vida que começaram por ser escolhidos livremente.” 53

Com o declínio da tradição e do costume muda-se também a nossa essência: nossa identidade.
Pois a tradição sustenta a nosa identidade a psrtir do estatuto social que ocupamos na
comunidade. Sem a tradição a identidade tem que “ser criada e recriada numa base mais viva
que antes.”53

Freud achou q tinha crisdo a cura para as neoroses ao inventar a psicanálise moderna, quando
na verdade construiu “um método de renovação da própria identidade, nas primeiras fases de
uma cultura entregue a um processo de negação das tradições. 54 pois com ela o indivíduo
volta ao passado para poder ter mais autonomia no futuro.

Num dos polos da globalização está a luta entre dependência e autonomia, do outro entre
cosmopolitismo e fundamentalismo.

O fundamentalismo é uma resposta as influências da globalização. “é a tradição enconstada na


psrede. É a tradição que se defende a maneira tradicional – através da referência à validade do
ritusl – num mundo globalizante que exige conhecer as razões. Portanto o fundamentalismo
não tem nada a ver com o contexto das crenças, religiosas ou outras. o que interessa é a forma
como a verdade das crenças é defendida ou afirmada.” 55

É a recusa do diálogo, num mundo em que a paz e a prosperidsde dependem dele. 55

O fundamentalismo é fruto da globalização e fsças seu uso dela. As tecnologias de


comunicação têm sido muito usada por fundamentalistas. É um problema que arrasta consigo
a possibilidade da violência.

O fundamentalismo levanta questões. “Sera que é possível viver num mundo el que nada é
dagrado?” 55 giddens crê que não.

A tolerância e o dialogo também podem se guiar por valores universais.

Todos nós precisamos de estar comprometidos com princípios morais que estejam acima das
pequenas preocupações e disputas da vida cotidiana de todos os dias. Devemos estar
preparados para sair em defesa destes valores sempre que eles estejam mal defendidos, ou
ameaçados. A própria moralidade cosmopolita precisa ser puxada pela paixão. Nenhum de nós
terá uma razão digna para viver se não tiver uma causa por que valha a pena morrer.56

Cap 4 – família

Estamos no meio de uma revolução acerca da forma como pensamos de nós próprios e sobre
como estabelecemos laços e ligações com os outros. 57

As mudanças mais importantes são as que afetam nossa vida pessoal.

Em todo o mundo estão a desenrolar debates sobre igualdade sexual, regulação da


sexualidade e o futuro da família exceto onde governos autoritários e fundamentalistas
reprimem o debate.

A família é um campo de batalha entre a tradição e a modernidade. 59

Família tradicional é um conceito que varia de acordo com as culturas. Originalmente


constituia uma unidade econômica, envolvida pela produção agrícola e entre a aristocracia
envolve a transmissão de propriedade principal motivo do casamento.

A desigualdade entre homens e mulheres é um fator intrinsseco a família tradicional. 59 as


mulheres eram propriedades dos maridos ou pais e o sexo estava ligado a assegurar a
linhagem e transmitir a herança.

A desigualdade de direitos também fetavam as crianças,que não eram vistos como indivíduos
e eram visto em termos da contribuição no trabalho da família.

A sexualidade estava diretamente ligada a ideia de reprodução, e a virtude feminina dominava


a vida sexual. A homossexualidade era tolerada e aprovada por muitas culturas sendo a
sociedade ocidental a mais hostil.

Recentemente os principais elementos da sexualidade dos povos ocidentais sofreram


modificações básicas. Primeiro há uma separação completa entre sexualidade e
reprodução.”pela primeira vez a sexualidade é algo que se pode descobrir, moldar, alterar.”61
a crescente aceitação da homossexualidade esta diretamente relacionada a isso.

O que se considera como família ttradicional na verdade se desenvolveu a psrtir de 1950,


quando a família deixa de ser uma entidade econômica e o casamento passa a ser regido pelo
amor romântico.

Só uma minoria vive agora de acordo com aquilo que poderíamos chamar de família padrão
dos anos 50, isto é, pai e mãe a viverem juntos com os filhos do matrimônio, em que a mulher
é dona de casa o tempo inteiro e o marido ganha sustento de toda a família. 62

Em todos os países continuam a coexistir familias de diversos tipos. Contudo, els tem sofrido
transformações derivadas da maior importancia dada ao casal e ao acasalamento. Tornou-se
aquilo q giddens define como instituições incrustadas, pois continuam a ser chama de família
mas seus fundamentos alteraram. Na familia tradicional os laços com demais parentes eram
tão importantes ou mais wur o do casal, que mudou quando a familia deixa de ser guiada pela
economia para ser guiada pelo amor romântico e a atração sexual. Passa a ser uma unidade
baseada na ligação emocional e e na intimidade.

As atitudes em relação aos filhso também mudaram. Na família tradicional eram um recurso
de natureza economica, hoje é o contrário um peso econômico para a família. “Ter um filho é
uma decisão mais pensada e amadurecida do que costumava ser, além de ser uma decisão
induzida por necessidades psicológicas e emocionais.” 64

Nas relações de sexo e amor, filhos e amizade a ligação emocional e a intimidade estão a
substituir antigos laços.

Conceito de relação pura – “uma relação baseada na ligação emocional, em que recompensas
derivadas da ligação constituem os alicerces que permitem qie a relação continue.”64 noção
abstrata.

Depende de atos de co fiança mútua e abertura em relação ao outro. Há paralelos entre


relação pura e democracia. Tanto uma boa relação quanto a democracia se assentam sobre
principios ideais distantes da realidade.

A boa relaçãoé uma relação entre iguais, em que cada parte tem os mesmos direitos e
obrigações. Numa destas relações, cada pessoa respeita a outra e espera o melhor da parte
dela. A relação pura é uma forma de comunicação, pelo que a compreensão do ponto de vista
da outra pessoaé essencial. O diálogo é o motor que faz funcionar a relação. As relaçõeso
ffuncionm melhor se as pessoas não escondem nada uma da outra; tem de existir confiança
mútua. E a confiança é algo que tem de se praticar, não nasce de geração espontânea.
Finalmente, a boa relaçao é aquela onde não existe poder arbitrário, coerção ou violência.65

Tudo isso está de acordo com a democracia política.

É o surgimento do que giddens chama de democracia das emoções, em que é necessario


prwsumir um princípio de igualdade. Não implica falta de disciplina ou ausencia de respeito,
mad coloca-las em perspectivas diferentes. Não faz distinção entre heterossexuais e
homossexuais. Os ultimos foram os primeiro a experinentsr. Novos modos de relação.
O casamento já não é uma instituição econômica, mas enquanto compromisso ritual, pode
ajudar a estabilizar relações com bases frágeis. 67

Essas mudanças atingem somente o Ocidente? Vai acontecer em todo o mundo? “Penso que
sim. Na realidade, já se globalizaram. Não se trata de saber se as formas existentes de família
tradicional se vão modificar, mas quando e como. (...) a democracia das emoções está na
primeira linha do combate entre o cosmopolitismo e o fundamentalismo que discutimos
antes.” 67

Igualdade entre os sexos, liberdade das mulheres estão na base dessa disputa.

Uma forma de famíliaé tão boa quanto qualquer outra.

A igualdade e educação das mulheres tem promovido o desenvolvimento econômico nos


países mais pobres. Pars tornar isso possível é preciso mudar a família tradicional.

Cap 5 – democracia.

No final do século xx a História é feita pela televisão, que não só chega primeiro como encena
um espetáculo. “E vou tentar demonstrar que a expansão da democracia neste período
recente foi extremamente influenciada pelo progresso das comunicações a nível global.” 69

A democracia é a mais potente das ideias motivadoras produzidas no século xx.

O que é democracia?

A democracia é um sistema que envolve competição efetiva entre partidos políticos que
querem ocupar posições de poder. Em democracia há eleições regulares e honestas em que
todos os membros da população podem tomar parte. Estes direitos de participação derivam
das liberdades civis liberdade de expressão e discussão, a que se junta a liberdade de
pertencer a grupos ou associações de natureza política. 70

Hoje a um femocrata em cada um, mas nem sempre foi assim. A principio ela foi a pela elite
dominante e só se desenvolveu plenamente no ocidente durante o século xx. Desde meados
dos anos 70 o numero de democracias mais fo que duplicou e vem acontecendo em todo o
mundo de maneira desigual.

A delocracia é melhir, mas somebte isso não justifica o seu crescimento.

O paradoxo da democracia é que, enquanto a democracia está a se expandir por toda a parte,
como acabamos de verificar, nas democracias mais maduras que o resto do mundo está
supostamente a copiar, existe uma enorme desilusão quanto aos processos democráticos. 72

O que leva a isso?

Num mundi baseado na comunicação constante e ativa, o poder rígido – o poder que só flui do
topo para a base – perdeu o pé. (...). O monopólio da informação, em que o sistema político
assentava não tem futuro no quadro de total abertura das comunicações globais. 73

A revolução das comunicações produziu cidadanias mais ativas, mais reflexivas, do que as que
existiam antes. E é está mesma evolução que está a provicar insatisfação nas democracias que
já têm idades avançadas. Num mundo que estar a libertar-se da tradição, os políticos já não se
podem valer das velhas formas de pompa e circunstância para justificar o que fazem. A
ortodoxia da política parlamentar afasta-se do fluxo de mudança que perpassa pela vida das
pessoas. 73

As pessoas perderam a fé nos políticos, não na democracia. Os jovens estão interessados em


política, mas são cinicos em relação as afirmações dos políticos.estão preocupadas com
políticas de nível local. Vêem políticos como corrupto e se preocupam com ecologia, direitos
humanos,família e liberdade sexual.Se unem enquanto ativistas para defender interesses
específicos.

O que é necessárioé haver um aprofundamento da propria democracia. Democratizar a


democracia. Ela tem que ser transnacional. Democratizar acima e abaixo do nível da nação.
“Uma era de globalização exige respostas globais, uma ideia que se aplica tanto a política
como em qualquer outro domínio. 75

Duvido que a corrupção nos países democráticos seja agora maior do que era antigamente. O
que se passa é que, numa sociedade aberta à informação, a corrupçãoé mais visível.; a
fronteira entre o que é considerado corrupção e o que nãoé também se alterou. 75

A democratização da democracia acontecerá diferente em cada país de acordo com sua carga
histórica.

Os partidos politicos tem que colaborar mais do que nunca com os grupos ativistas que
defendem uma única causa. As pessoas estão mais do que antes envolvidade em grupos e
associações. Esses grupos muitas vezes são os primeiros a levantar problemas que são
ignorados no círculo político.

A democratização da democracia depende também do fomento de uma profunda cultura


cívica. (...) a sociedade civil é o forum onde as atitudes democráticas, incluindo a tolerância,
tem de ser cultivadas. A componente civil pode ser estimulada pelos governos para, por seu
turno, se tornar a base em que eles se apoiam. 77

Governo, econômica e sociedade civil têm de estar em equilíbrio. Verificam-se situações


infelizes sempre que uma das partes domina a outra. 77

Os meios de comunicação,em especial a televisão tem uma relação inequivoca com a


democracia. A emergencia de uma sociedade globa da informaçaobé uma poderosa força de
democratização. Por outro lado o monopolio dos meios de comunicação e seu envolvimento
em questões politicas exercem enorme poder .

Com a globalização a soberania política se enfraquece na medida em que forças globais afetam
as vidas de seus cidadãos. “O mundo agora é muito mais interdependente do que era há um
século e a natureza da sociedade mundial também não é a mesma.” 78

A União europeia é um exemplo das possibildades.

Em vez de vermos a democraciaomo uma planta frágil, que é fácil calcar com os pés, talvez
devêssemos considera-la uma planta robusta, capaz de crescer mesmo quando o solo é
maninho. Se o leu argumento está correto, a expansão da democracia está interligada com as
ludanças estruturais da sociedade mundial. Nada se consegue sem luta. Mas a melhoria da
democracia a todos os níveisé um combate que vale a pena travar, pois pode ser bem
sucedido. Este nosso mundo, que parece desatinado, não precisa de menos governo, mas de
mais governo – isto é algo que só as instituições democráticas podem proporcionar. 80

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