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Policial morta escancara

HIPOCRISIA de certos defensores de


Direitos Humanos
28/11/2019 às 11:26

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Leio no Correio do Povo

Uma policial militar do 23º BPM morreu na tarde desta segunda-feira, no


município de Sério, no Vale do Taquari, atropelada por um veículo que tentou
fugir de uma barreira policial no interior do município. A soldada Marciele
Renata dos Santos Alves, 28, atuava na força tática da BM de Santa Cruz do
Sul e participava de uma operação para capturar suspeitos de roubos de
camionetes, no fim de semana, em Venâncio Aires. Ela chegou a ser levada a
um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com a BM,
durante o confronto, pelo menos três criminosos morreram e um ficou ferido.

Comento

Numa leitura dos fatos seríamos levados a concluir que Marciele é personagem
errada dessa curta história. Mulher, negra, morta por uma viatura conduzida
por homens compõe um quadro narrativo que abriria para ela ruidoso
reconhecimento dos grupos feministas e de direitos humanos. Mas sua história
perde o interesse quando os responsáveis por sua morte integram o mundo do
crime, coadjuvante da ruptura da ordem e agente colateral da revolução
social. Ademais, Marciele, mulher, negra, morta, era policial, operava nas
hostes inimigas, defendia a sociedade, combatia o crime e promovia a
quase inútil contenção da criminalidade. Então, tais grupos a ignoram e
nada têm a dizer sobre ela.

Não é preciso muita experiência de vida, nestes anos de tanta insegurança,


para intuir que integrantes dos dois grupos criminosos que agiam na região de
Sério (RS) já tiveram outros encontros com a polícia e com a Justiça. Ninguém
entra no mundo do crime dando tiro em policial. Mãos “benévolas”, porém,
dizendo-se atadas pela lei, abriram-lhes as portas da liberdade para o exercício
irrestrito daquele direito de ir e vir com que Marco Aurélio Mello justifica muitos
dos habeas corpus concedidos. E assim, pelas mãos da “Justiça”, eles voltam
às ruas para pôr em risco a vida e o patrimônio dos cidadãos e a vida dos
policiais. Não tenho como verificar, mas é possível que essa seja, num sentido
remoto, a causa mortis da jovem PM. Ela talvez tenha morrido porque quem a
matou deveria estar preso e não está.

Minha solidariedade aos familiares de Marciele Renata dos Santos Alves, bem
como à nossa valente e honrada Brigada Militar.

Percival Puggina
Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular
do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de
Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada
do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

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