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RESUMO
Segundo o PMI, (PMI, 2004), “Um escritório de projetos (PMO) é uma unidade
organizacional que centraliza e coordena o gerenciamento de projetos sobre seu
domínio. O PMO se concentra no planejamento, na priorização e na execução
coordenados de projetos e subprojetos vinculados aos objetivos gerais de negócios
da matriz ou cliente”.
O PMO é um grupo de pessoas que relacionasse diretamente com todos os
projetos da empresa, seja fazendo auditoria e acompanhamento de desempenho,
seja dando consultoria e treinamento (PRADO, 2000). Na concepção de VARGAS
(2009) o escritório de gerenciamento de projetos é considerado um centro de
informações e controle. Já CLELAND (2002) e IRELAND (2002) dizem: “... o PMO é
um conjunto de funções de projeto que está a serviço dos gerentes de projeto no
desempenho de suas obrigações”. Segundo OCHI et.al (2009 apud ANSELMO,
2002, p. 2):
3 TIPOS DE PMO
4 FUNÇÕES DO PMO
Implantar um PMO não é uma tarefa nada fácil afirma BLOCK (1998). O que
requer um grande esforço envolvendo principalmente mudanças culturais, na forma
de trabalho e consequentemente envolvendo muitas pessoas dentro da organização.
A implantação, o que deve se tratado como um projeto requer um planejamento
cuidadoso para que haja sucesso (BERHARD, 2004).
Os desafios começam em alto volume em sua implantação. O desafio
principal e mais importante defendido por todos os autores é obter o apoio e
participação ativa da alta direção da organização no processo de implantação e
disseminação desta nova cultura. Se não houver o apoio vindo de cima, dificilmente
a implantação terá êxito (BERHARD, 2004).
Dentre os desafios encontrados na implantação do PMO, os principais são:
Criação de metodologia clara, objetiva e eficiente; Disseminação do conhecimento
adquirido; Formação de nova cultura organizacional frente aos projetos e
metodologia; Elaborar e manter um portfólio de projetos aderentes e totalmente
compatíveis com a estratégia organizacional da empresa; Disseminar a cultura de
posicionamento dos projetos para o PMO de forma que os indicadores reais possam
ser extraídos; Não burocratizar ainda mais os processos; Quebrar as resistências
geradas pelos colaboradores que não querem sair da chamada zonas de conforto.
Segundo MANSUR (2009, p. 56):
Obter suporte
2 Definir funções Definir competências
(Sponsor)
Preparar plano de Definir e anunciar início
3 Criar infraestrutura
comunicação do PMO
Trabalhar necessidades Motivar e doutrinar
4 Preparar orçamento
dos GP's envolvidos
Obter fundos e suporte Desenvolver serviços do
5 Implementar estrutura
(Sponsor) PMO
Estabelecer projeto
6 Conduzir projeto piloto Refinar habilidades
piloto
Entregar melhores
7 Entrar em operação Entrar em operação
produtos
Feedback e melhoria
8
contínua
Fonte: Adaptado GERHARD (2004).
Tabela 2 – Comparativa entre dois autores das fases para implantação do PMO
Fase CRAWFORD (2002) DINSMORE (1999)
Estabelecimento dos
1 Planejamento
fundamentos
Start-up com iniciativas
2 Implantação
de curto prazo
Roll-out com soluções de
3 Operação
longo prazo
Segunda fase:
Segundo CRAWFORD (2002), que nomeia esta de "Start-up com iniciativas
de curto prazo", afirma que nesta fase o projeto piloto deve ser encerrado, de forma
que as demais equipes devem receber o treinamento adequado e a partir dai todos
os projetos passam a aplicar a metodologia desenvolvida pelo PMO. Processos
como revisão de fases, procedimentos de integração, controle de custos, auditorias
e o gerenciamento dos recursos deverão ser realizados em todos os projetos a partir
desta fase.
Para DINSMORE (1999), que chama esta fase "Implantação", ao termino do
desenvolvimento dos requisitos básicos do gerenciamento do PMO, o mesmo está
apto para entrar em funcionamento. Afirmando que existem alguns pontos
importantes que devem ser considerados nesta fase, são eles: 1- Softwares e
interconectividade, ou seja, ferramentas de gestão, que estão relacionados ao tipo
de PMO criado; 2- Procedimentos e metodologia, a elaboração de processos e
procedimentos padrões, bem como metodologia são extremamente importante para
que os projetos tenham grande índice de sucesso; 3- Politica, pessoas e poder, o
envolvimento das pessoas da empresa, principalmente da alta direção é um fator
determinante para sigam o trabalho de uma forma semelhante. É necessária a
elaboração de um plano de trabalho detalhado para que a opinião e o interesse dos
stakeholders sejam atendidos.
VALERIANO (2002) afirma que nesta fase os recursos necessários para o
funcionamento devem ser obtidos, a equipe que irá atuar e a instalação física do
PMO, estes são requisitos que darão os subsídios necessários para o
funcionamento do PMO. Treinamentos deverão ser aplicados ao envolvidos nestes
novos processos durante a implantação, além da utilização de projetos reais como
piloto para a validação e funcionamento do PMO. Desta forma todos os esforços e
resultados obtidos através do piloto deverão ser avaliados com o intuito de realizar
ajustes e correções ao modelo.
Segundo CLELAND (2002) é nesta fase que é realizada a definição e
divulgação da data de inicio das atividades do PMO, estabelecendo um plano para
elencar os índices de sucesso iniciais no apoio aos gerentes de projetos e a alta
administração.
Dentre os oito passos destacados por VARGAS (2003), conforme tabela 1,
quatro são referentes a esta fase: 3- Criar infraestrutura, 4- Motivar e doutrinar
envolvidos, 5- Implementar estrutura e 6- Estabelecer projeto piloto.
Terceira fase:
Segundo CRAWFORD (2002) que intitula esta fase como “Roll-out com
soluções de longo prazo”, tem o intuído de estender a atuação do PMO para as
demais áreas da organização. O conhecimento da metodologia aplicado deve ser
propagado para toda a organização por meio de treinamentos para os times de
negocio. É nesta fase que o gerenciamento de custos e recursos da organização
como um todo deverá ser integrado pelo PMO. Será necessário também o
envolvimento mais forte das demais gerencias da organização, e esta tarefa pode
ser realizada através da divulgação dos relatórios de status do andamento da
implantação e os resultados já obtidos.
Para VALERIANO (2002), depois de ajustada e avaliada a atuação do PMO,
será necessário estende-lo abrangendo um número maior de projetos,
acompanhando e avaliando todos os passos realizados.
CLELAND (2002) afirma que nesta fase deve ser realizado o desenvolvimento
dos serviços aplicados pelo PMO, baseando-se no atendimento contínuo das
necessidades de negocio concorrendo com os serviços prestados aos gerentes de
projeto.
Dentre os oito passos destacados por VARGAS (2003), conforme tabela 1
esta fase esta vinculado ao passo 7- Entrar em operação.
Já DINSMORE (1999) intitula essa fase como "Operação".
Quarta fase:
CRAWFORD (2002) dá a esta fase o nome de: "Suporte e melhoria", sendo
este o quarto e último passo, trata-se do estágio em que o PMO deve desenvolver
um plano de melhoria contínua, visando melhorar os projetos da organização a cada
lição aprendida.
Para VALERIANO (2002) nesta fase todos os objetivos iniciais foram
atingidos, assim sendo devem ser concentrados todos os esforços para melhoria
dos processos, bem como atualização de softwares e meios de comunicação,
ampliando o conhecimento da equipe e obter melhores resultados a partir das lições
aprendidas, ou seja, é iniciada a busca por excelência do PMO.
. Segundo CLELAND (2002), nesta fase serão refinadas as habilidades e os
papeis do PMO, estando claro para toda equipe que conforme aumenta o
relacionamento com os clientes, aumenta também os esforços para que a qualidade
seja realizada.
Dentre os oito passos destacados por VARGAS (2003), conforme tabela 1,
um deles está vinculado a esta fase, 8- Melhoria continua.
DINSMORE (1999) dá a esta fase o nome de: "Melhoria Contínua".
Após os passos acima segundo a visão de diferentes autores, PINTO (2009)
ressalta que antes da iniciar o processo de implantação de um PMO é importante
atentar que: Você esta prestes a criar um novo departamento e/ou função dentro da
organização; O PMO a princípio não gera renda; A cultura da organização sempre
resistirá a mudanças; O foco principal do PMO é supervisão (na percepção dos
envolvidos, trata-se apenas de mais um processo burocrático).
Segundo BLOCK e FRAME (2004), a estruturação de um PMO deve seguir o
seguinte fluxo:
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 Ed. São Paulo: Atlas, 1994.
OCHI, Thomas Rafael Hori; Rocha, Henrique Martins; Delmaro, Maurício César.
Implantação de um Escritório de Projetos numa emissora de televisão. Rio de
Janeiro. 2009. Disponível em http://www.rij.eng.uerj.br/professional/2009/pe093-
01.pdf. Acesso em 22/02/2015.
PINTO, Rui Manuel F. Project Office & Nível de Maturidade. Material apostilado
FGV Management. Rio de Janeiro: FGV Management, 2009.