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SISTEMA DE ENSINO INTERATIVO Turma: IME-ITA

Literatura & Interpretação Prof Daniel Moutinho

Questões sobre Literatura Modernista: Narrativa

1- (EU-Maringá) “A cachorra espiou o dono desconfiada, enroscou-se no tronco e foi-se


desviando até ficar no outro lado da árvore, agachada e arisca, mostrando apenas as pupilas
negras. Aborrecido com esta manobra, Fabiano saltou a janela, esgueirou-se ao longo da cerca
do curral, deteve-se no mourão do canto e levou de novo a arma ao rosto...”

O excerto acima apresenta uma cena da obra:

a- Angústia
b- Vidas Secas
c- Doitinho
d- Dom Casmurro
e- Menino do Engenho

2- (PUCCAMP) O isolamento social e cultural de uma família de retirantes nordestinos e a


tragédia do ciúme, provocada por um incontrolável sentimento de posse, são os temas centrais
de dois grandes romances de Graciliano Ramos, respectivamente:

a- Vidas Secas e São Bernardo


b- São Bernardo e Vidas Secas
c- Caetés e Angústia
d- Angústia e Caetés
e- São Bernardo e Angústia

3-(VUNESP) “Descendente de senhores de engenho, o romancista soube fundir, numa


linguagem de forte e poética oralidade, as recordações da infância e da adolescência com o
registro intenso da vida nordestina colhida por dentro, através dos processos mentais de homens
e mulheres que representam a gama étnica e social da região”

O trecho acima refere-se ao autor de

a- Vidas Secas.
b- Fogo Morto.
c- Grande Sertão: veredas
d- A Hora da Estrela
e- O Tempo e o Vento

4- (PUCCAMP) “O romance é narrado na primeira pessoa, em monólogo ininterrupto, por um


velho fazendeiro do Norte de Minas, antigo jagunço. Na estrutura do livro, os fatos são
transpostos para uma atmosfera lendária e o real se cruza com o fantástico.”

As afirmações acima referem-se à obra-prima de um grande escritor brasileiro moderno:

a- Saragana, de João Guimarães Rosa.


b- Cangaceiros, de José Lins do Rego.
c- Menino do Engenho, de José Lins do Rego.
d- Grande Sertão: veredas, de João Guimarães Rosa.
e- O Tempo e o Vento, de Erico Verissimo.
5- (UFPA) As ideias futuristas de Marinetti influenciaram muito os nossos autores. Dele, os
escritores brasileiros seguiram

a- a exacerbação do nacional e a sintaxe tradicional.


b- a paixão pela metáfora, intelectualista e rebuscada, e pelas frases de efeito.
c- a negação do passado e o uso de palavras em liberdade.
d- o conceito de felicidade na vida em contato com a natureza e a fé na razão e na ciência.
e- o gosto pelo psicologismo na ficção e a supervalorização da natureza.

6- (FCMSCSP) As barreiras entre os gêneros literários tornaram-se tênues no Modernismo, que,


à procura de uma expressão nova, trouxe à prosa características da poesia e vice-versa, ou,
algumas vezes, alternou numa mesma obra poesia e prosa de ficção.
Um texto que espelha semelhante situação é

a- Memórias sentimentais de João Miramar.


b- São Bernardo.
c- Triste fim de Policarpo Quaresma.
d- Auto da Compadecida.
e- A hora da estrela.

7- (F. de Ciências e Letras Pe. Anchieta-SP) Passando de maneira brusca do primitivo solene à
crônica jocosa e à paródia, Mário de Andrade jogou sabiamente com níveis de consciência e de
comunicação diversos, justificando plenamente o título de rapsódia, mais que “romance”, à obra
que se trata de:

a- A escrava que não é Isaura.


b- Macunaíma.
c- Pauliceia desvairada.
d- Amar, verbo intransitivo.
e- Empalhador de passarinhos.

8- (FEBASP) “Não sendo um personagem, mas um símbolo, ..... está ao mesmo tempo no
passado e no presente, no sul e no norte do Brasil. Ele é, de resto, intemporal e supergeográfico
como, por um lado, será mais americano que brasileiro...” (Wilson Martins).

Estes dados referem-se a:

a- Peri.
b- Macunaíma.
c- Augusto Matraga.
d- Jeca Tatu.

9- (UFPA) Os escritores ..... e ..... participaram ativamente do 1º momento da ficção modernista.


É da autoria do segundo o romance..... .

a- Mário de Andrade, Oswald de Andrade; Macunaíma.


b- Manuel Bandeira, Jorge Amado; Dona Flor e seus dois maridos.
c- Oswald de Andrade, Mário de Andrade; Amar, verbo intransitivo.
d- Graciliano Ramos, José Lins do Rego; Menino de engenho
e- Mário de Andrade, Manuel Bandeira; Itinerário de Pasárgada.

10- (FUVEST-SP) São obras do mesmo autor de Vidas secas

a- Jubiabá, Mar morto.


b- Usina, Fogo morto.
c- Angústia, São Bernardo.
d- A bagaceira, Coiteiro.
e- O quinze, Caminho de pedras.

11- (PUC-RS) “O pequeno sentou-se, acomodou nas pernas a cachorra, pôs-se a contar-lhe
baixinho uma estória. Tinha o vocabulário quase tão minguado como o do papagaio que morrera
no tempo da seca.”

Em Vidas secas, de Graciliano Ramos, como exemplifica o texto, através das personagens há
uma aproximação entre:

a- homem e animal.
b- criança e homem.
c- cão e papagaio.
d- papagaio e criança.
e- natureza e homem.

12- (F. Carlos Chagas-SP) Graciliano Ramos escreveu um romance cuja personagem principal,
lutando por riqueza e posição social, deixa-se contaminar pela agressividade que caracteriza o
meio social em que vive. Aprofundando-se, portanto, na sondagem da personalidade do
protagonista, o autor logrou, também, uma visão crítica da sociedade que determinou a maneira
de ser da personagem. A obra em questão é:

a- Insônia.
b- Infância.
c- Angústia.
d- Vidas secas.
e- São Bernardo.

13- (F.Carlos Chagas-SP) A obra de Jorge Amado, em sua fase inicial, aborda o problema da

a- seca periódica que devasta a região do Piauí.


b- decadência da aristocracia da cana-de-açúcar diante do aparecimento das usinas.
c- luta pela posse da terra na região cacaueira de Ilhéus.
d- vida nas salinas, que destrói paulatinamente os trabalhadores.
e- aristocracia cafeeira, que se vê à beira da falência com a crise de 29.

14- (PUCC-SP) O modo típico de um escritor regionalista da década de 30 conceber a


personagem pode ser exemplificado pela caracterização de:

a- Policarpo Quaresma, “um visionário”, patriota ferrenho, nacionalista extremado, que


propugna pela instauração do tupi como língua oficial e pela recuperação do folclore nacional.
b- Aurélia, moça órfão que foi proclamada a “rainha dos salões fluminenses”, deusa dos bailes,
a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.
c- João Romão, que possuía uma “moléstia nervosa, uma loucura, um desespero de acumular”,
denunciada imediatamente por seu físico: “um baixote, socado, cabelos à escovinha, a barba
sempre por fazer”.
d- Paulo Honório, de origem humilde, que se fez rico e poderoso proprietário, em desafio
ostensivo aos valores tradicionais de uma sociedade rural, patriarcalista e latifundiária, em
resistência às pressões da natureza.
e- Antônio Maciel, o Conselheiro, que, com seus jagunços – produtos inevitáveis de um
conjunto de fatores geográficos, raciais e históricos –, defende seu reduto até seu aniquilamento
pelas Forças Armadas.
15- (MACK-SP) Sobre Graciliano Ramos é incorreto afirmar que:

a- mostra-se interessado pelo comportamento, atitudes e conduta humana.


b- é o introdutor do ciclo do cacau na literatura brasileira.
c- tem uma visão panorâmica de seus personagens, daí resultando a conciliação da psicologia
com o regionalismo.
d- sua obra destaca-se pela concisão e sobriedade de estilo.
e- reproduz muitas vezes a comunicação dos sertanejos e descreve a vida desolada de seres
subumanos e animalizados.

16- (MACK-SP) “[...] fecundo contador de histórias regionais, definiu-se certa vez 'apenas um
baiano romântico e sensual'. Definição justa, pois resume o caráter de um romancista voltado
para os marginais, os pescadores e os marinheiros de sua terra...”

Pelas características expostas no trecho acima, é possível afirmar que se refere a importante
autor regionalista brasileiro. Assinale a alternativa em que se encontra o nome do mesmo.

a- José Lins do Rego.


b- Guimarães Rosa.
c- José Américo de Almeida.
d- Jorge Amado.
e- Graciliano Ramos.

17- (UEL-PR) Na década de 1930,

a- o Modernismo viu esgotados seus ideais, com a retomada de uma prosa e de uma poesia de
caráter conservador.
b- a poesia se renovou significativamente, graças a poetas como Carlos Drummond de Andrade
e Murilo Mendes.
c- não houve surgimento de grandes romancistas, o que só viria a ocorrer na década seguinte.
d- predominou, ainda, o ideário modernista dos primeiros momentos, sendo central a figura de
Graça Aranha.
e- a poesia abandonou de vez o emprego do verso, substituindo-o pela composição de palavras
soltas no espaço da página.

18- (UEL-PR) Refere-se a José Lins do Rego a seguinte afirmação:

a- Tão próximo do estilo oral, ele nos narra o que viu e o que sabe da vida do Nordeste,
sobretudo da agonia dos engenhos e das personagens que não se livram do peso do passado.
b- Suas personagens podem parecer secas como a natureza da caatinga, mas isso não lhes
elimina a complexidade psicológica, que este autor faz ver com seu estilo duro, preciso,
objetivo.
c- Ninguém o superou em sua forma de ironizar, em sua capacidade de tratar dos assuntos mais
graves com um humor impiedoso, fruto da inteligência e da melancolia.
d- Em seus contos de estréia já se podia prever o grande romancista, podia-se pressentir o fôlego
maior de uma linguagem revolucionária, aberta à invenção e ao falar sertanejo das suas Gerais.
e- Seu regionalismo é saboroso e arrebatador, transportando-nos para o tempo heróico das sagas
gaúchas e fazendo-nos viver as histórias violentas das famílias em conflito.

19- (UFRS) O romance de Clarice Lispector

a- filia-se à ficção romântica do século XIX, ao criar heroínas idealizadas e mitificar a figura da
mulher.
b- define-se como literatura feminista por excelência, ao propor uma visão da mulher oprimida
num universo masculino.
c- prende-se à crítica de costumes, ao analisar com grande senso de humor uma sociedade
urbana em transformação.
d- explora até às últimas conseqüências, utilizando embora a temática urbana, a linha do
romance neonaturalista da geração de 30.
e- renova, define e intensifica a tendência introspectiva de determinada corrente de ficção da
segunda geração modernista.

20- (PUCC-SP) “Sertão. Sabe o senhor: o sertão é onde o pensamento da gente se forma mais
forte do que o poder do lugar. Viver é muito perigoso.”

Pelo fragmento acima, de Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, percebemos que
neste romance, como em outros textos regionalistas do autor:

a- o conflito entre o eu e o mundo se realiza pela interação entre as personagens e o sertão, que
acaba por ser mítico e metafísico.
b- o sertão é um lugar perigoso, onde os habitantes sofrem as agressões do meio hostil e adverso
à sobrevivência humana.
c- não existe uma região a que geograficamente se possa chamar “sertão”: ela é fruto da
projeção do inconsciente das personagens.
d- a periculosidade da vida das personagens está circunscrita ao meio físico e social em que
vivem.
e- há um conceito muito restrito de sertão, reduzido a palco de luta entre bandos de jagunços.

21- (USF-SP) A respeito de Guimarães Rosa é correto afirmar que

a- transmitiu ao nosso regionalismo valores universais, ao abordar dúvidas do próprio homem,


numa linguagem recriada poeticamente.
b- continuou a tradição das obras regionalistas anteriores, especialmente as do ciclo da cana-de-
açúcar, que denunciam a injustiça social.
c- foi mais valorizado como poeta, pela retomada dos recursos expressivos da língua, com sua
linguagem plena de sonoridades e figuras literárias.
d- retomou a influência científica e a linguagem objetiva e enxuta de Euclides da Cunha, autor
de Os sertões, para explicar a psicologia do sertanejo.
e- foi um autor de vanguarda que procurou mostrar as várias regiões do país, a partir de uma
visão subjetiva e extremamente poética.

22- (PUCC-SP) Guimarães Rosa – numa linguagem em que a palavra é valorizada não só pelo
seu significado, como também pelos seus sons e formas – tomou um tipo humano tradicional
em nossa ficção, o jagunço, e transportou-o, além do documento, até a esfera onde os tipos
literários passam a representar os problemas comuns da nossa humanidade.

Exemplifica as palavras acima o trecho de Guimarães Rosa:

a- “O chefe disse: me traga esse homem vivo, seu Getúlio. Quero o bicho vivão aqui e, pulando.
O homem era valente, quis combate, mas a subaqueira dele anganchou a arma, de sorte que foi
o fim dele. Uma parabelada no focinho, passarinhou aqui e ali e parou.”
b- “À sua audácia e atrocidade deve seu renome este herói legendário para o qual não achamos
par nas crônicas provinciais. Durante muitos anos, ouvindo suas mães ou suas aias cantarem as
trovas comemorativas da vida e morte desse como Cid, ou Robin Hood pernambucano, os
meninos tomados de pavor adormeceram mais depressa do que se lhes contassem as proezas do
lobisomem ou a história do negro do surrão muito em voga entre o povo naqueles tempos.”
c- “João Miguel sentiu na mão que empunhava a faca a sensação fofa de quem fura um
embrulho. O homem, ferido no ventre, caiu de borco, e de sob ele um sangue grosso começou a
escorrer sem parar, num riacho vermelho e morno, formando poças encarnadas nas
anfractuosidades do ladrilho.”
d- “Qu'é que me acuava? Agora, eu velho, vejo: quando cogito, quando relembro, conheço que
naquele tempo eu girava leve demais, e assoprado. Deus deixou. Deus é urgente sem pressa. O
sertão é dele. Eh! – o que o senhor quer indagar, eu sei. Porque o senhor está pensando alto, em
quantidades. Eh. Do demo?”
e- “O tiroteio começou. A princípio ralo, depois mais cerrado. O padre olhava para seu velho
relógio: uma da madrugada. Apagou a vela e ficou escutando. Havia momentos de trégua,
depois de novo recomeçavam os tiros. E assim o combate continuou madrugada adentro. O dia
raiava quando lhe vieram bater à porta. Foi abrir. Era um oficial dos farrapos cuja barba negra
contrastava com a palidez esverdinhada do rosto.”

23- (F. Carlos Chagas-SP) Em Grande sertão: veredas, de Guimarães rosa, ergue-se como
presença dominadora a terra bruta dos confins de Minas Gerais; as personagens figuram o
Homem endurecido pela rude lida do sertão; e o enredo é a Luta épica entre grupos de jagunços.
Esses três elementos estruturais lembram uma semelhança básica com:

a- O sertão, de Coelho Neto.


b- Canaã, de Graça Aranha.
c- Os caboclos, de Waldomiro Silveira.
d- Urupês, de Monteiro Lobato.
e- Os sertões, de Euclides da Cunha.

GABARITO

1- B
2- A
3- B
4- D
5- C
6- A
7- B
8- B
9- C
10- C
11- A
12- E
13- C
14- D
15- B
16- D
17- B
18- A
19- E
20- A
21- A
22- D
23- E

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