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E.E.M. Dona
Aluno (a): Nº:
Marieta Cals
Ano: 2º Turma: Prof. Diego Sousa Data: 2020
VEJA. e) A intensificação do adjetivo foi empregada de forma incorreta com o uso do gravíssimo, mostrando
desconhecimento do autor da tirinha ao correto uso da língua portuguesa.
LEIA.
Canção do tamoio (Natalícia)
I III V
Não chores, meu filho; O forte, o cobarde E pois que és meu filho,
Não chores, que a vida Seus feitos inveja Meus brios reveste;
É luta renhida: De o ver na peleja Tamoio nasceste,
Viver é lutar. Garboso e feroz; Valente serás.
A vida é combate, E os tímidos velhos Sê duro guerreiro,
Que os fracos abate, Nos graves concelhos, Robusto, fragueiro,
Que os fortes, os Curvadas as frontes, Brasão dos tamoios
bravos Escutam-lhe a voz! Na guerra e na paz.
As palavras e as expressões são mediadoras dos sentidos produzidos nos textos. Na fala de Hagar,
Só pode exaltar. Vocabulário
1.
a expressão “é como se” ajuda a conduzir o conteúdo enunciado para o campo da: Renhida: difícil, árdua.
IV
a) Conformidade, pois as condições meteorológicas evidenciam um acontecimento ruim. II Entesa: retesa (rígido).
b) Reflexibilidade, pois o personagem se refere aos tubarões usando um pronome reflexivo. Domina, se vive; Tapuia: indígena da tribo dos tapuias.
c) Condicionalidade, pois a atenção dos personagens é a condição necessária para a sua sobrevivência. Um dia vivemos! Se morre, descansa Tapir: mamífero também conhecido
d) Possibilidade, pois a proximidade dos tubarões leva à suposição do perigo iminente para os homens. O homem que é forte Dos seus na lembrança, como anta.
e) Impessoalidade, pois o personagem usa a, terceira pessoa para expressar o distanciamento dos Não teme da morte; Na voz do porvir. Peleja: luta.
fatos. Só teme fugir; Não cures da vida! Concelhos: assembleias, reuniões.
2. O plural dos nomes compostos está correto em todas as alternativas, exceto: No arco que entesa Sê bravo, sê forte! Fragueiro: impetuoso.
Tem certa uma presa, Não fujas da morte,
a) Ele gosta de amores-perfeitos e cultiva-os.
Quer seja tapuia, Que a morte há de vir!
b) Há muitos beijas-flores no seu quintal.
Condor ou tapir.
c) Os vice-diretores reunir-se-ão na próxima semana.
d) As aulas serão dadas às segundas-feiras. 6. A leitura do poema de Gonçalves Dias mostra que:
e) A moda está voltando às saias-balão. a) O trecho transcrito traz princípios de honra que devem guiar a vida do índio recém-nascido.
b) O poema mostra que nem todos os índios representados na primeira geração eram representantes
VEJA.
grandiosos da identidade que estava sendo criada.
c) O autor não sabe representar uma imagem de herói vista na primeira geração.
d) O trecho transcrito traz princípios de honra que devem guiar a vida do índio na hora de sua morte.
e) O trecho transcrito mostra que o índio da tribo tapuia é valente, contudo, foge quando vê um arco.
LEIA
I-JUCA-PIRAMA
Em fundos vasos d’alvacenta argila Mas um martírio, que encobrir não pode,
Ferve o cauim; Em rugas faz
Enchem-se as copas, o prazer começa,
A mentirosa placidez do rosto
Reina o festim.
Na fronte audaz!
O prisioneiro, cuja morte anseiam,
Que tens, guerreiro? Que temor te assalta
Sentado está,
No passo horrendo?
O prisioneiro, que outro sol no ocaso
Honra das tabas que nascer te viram,
Jamais verá!
Folga morrendo.
Disponível em: www.acnur.org. Acesso em: 11 dez. 2018. [...]
Nesse cartaz, o uso da imagem do calçado aliada ao texto verbal tem o objetivo de Folga morrendo; porque além dos Andes
3.
e)
a) Nos dois casos, uma mesma forma linguística (certo e normal) desempenha diferentes funções valentes têm direito.
morfológicas (ora como substantivo, ora como adjetivo) e sintáticas (ora como sujeito, ora como
predicativo do sujeito). Soneto
b) Em apenas um caso, uma mesma forma linguística (certo e normal) desempenha diferentes funções
morfológicas (ora como substantivo, ora como adjetivo) e sintáticas (ora como sujeito, ora como Já da morte o palor me cobre o rosto, O adeus, o teu adeus, minha saudade,
predicativo do sujeito). Nos lábios meus o alento desfalece, Fazem que insano do viver me prive
c) A primeira vez que certo ocorre no texto, o termo é um adjetivo e atua como sujeito do verbo ser. Surda agonia o coração fenece, E tenha os olhos meus na escuridade.
d) No segundo emprego o termo certo é um substantivo e desempenha função de predicativo do E devora meu ser mortal desgosto!
sujeito. Do leito embalde no macio encosto Dá-me a esperança com que o ser mantive!
e) No segundo emprego o termo normal é um adjetivo que atua como sujeito do verbo ser. Tento o sono reter!… já esmorece Volve ao amante os olhos por piedade,
VEJA. O corpo exausto que o repouso esquece… Olhos por quem viveu quem já não vive!
Eis o estado em que a mágoa me tem
posto!
(AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000)
8. O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda geração do romantismo, porém configura
um lirismo que o projeta para além desse momento específico. O fundamento desse lirismo é
a) a angústia alimentada pela constatação da irreversibilidade da morte.
b) o descontrole das emoções provocado pela autopiedade.
c) o desejo de morrer como alívio para a desilusão amorosa.
d) o gosto pela escuridão como solução para o sofrimento.
e) a melancolia que frustra a possibilidade de reação diante da perda.
b) a vós do sujeito lírico corresponde a de um homem que faz uma declaração de amor para sua Só levo uma saudade — é dessas sombras Sombras do vale, noites da montanha
amada, a qual não vê há muito tempo. Que eu sentia velar nas noites minhas... Que minh'alma cantou e amava tanto,
c) a fala do eu lírico indica a sua satisfação em está distante da terra em que nasceu. De ti, ó minha mãe, pobre coitada Protegei o meu corpo abandonado,
Que por minha tristeza te definhas! E no silêncio derramai-lhe canto!
d) a fala do eu-lírico é de alguém que está exilado, portanto, de alguém que está fora de sua terra
natal e que dela sente saudades. De meu pai... de meus únicos amigos, Mas quando preludia ave d'aurora
e) a voz do eu lírico expressa grande revolta em ter de retorna Poucos — bem poucos — e que não zombavam E quando à meia-noite o céu repousa,
Leia o poema a seguir e responda ao que se pede. Quando, em noite de febre endoudecido, Arvoredos do bosque, abri os ramos...
11.
Minhas pálidas crenças duvidavam. Deixai a lua prantear-me a lousa
NÃO TE AMO - Almeida Garrett 13. A leitura do poema de Alvares de Azevedo mostra
Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma. Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela. a) Na primeira estrofe o eu lírico utiliza a expressão “dor vivente” para romper a vida e desligar o
E eu n'alma – tenho a calma, Quem ama a aziaga estrela espírito ligado pela “fibra” representação da vida.
A calma – do jazigo. Que lhe luz na má hora b) O eu lírico pedindo que as pessoas chorem pela sua morte e que se alegrem diante dela.
Ai! não te amo, não. Da sua perdição? c) O eu lírico negando que deixa a vida como caminhante empoeirado que deixa o tédio do deserto e
como alguém que desperta de um pesadelo com o toque de um sino.
Não te amo, quero-te: o amor é vida. E quero-te, e não te amo, que é forçado, d) Questões que movimentaram a segunda geração romântica: a morte, o amor e o sonho.
E a vida – nem sentida De mau, feitiço azado e) As situações sugerindo que a morte, para o eu lírico, é algo sofrido, uma prisão.
A trago eu já comigo. Este indigno furor.
Ai, não te amo, não! Mas oh! não te amo, não. Leia.
Cântico do calvário
Ai! não te amo, não; e só te quero E infame sou, porque te quero; e tanto À memória de meu filho
De um querer bruto e fero Que de mim tenho espanto,
Morto a 11 de dezembro de 1863
Que o sangue me devora, De ti medo e terror...
Não chega ao coração Mas amar!... não te amo, não.
Eras na vida a pomba predileta
11. No primeiro verso o eu lírico estabelece uma oposição que irá desenvolver ao longo do poema. Que sobre um mar de angústias conduzia
Essa oposição é entre: O ramo da esperança. — Eras a estrela
a) a calma e a alma. Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro.
b) o amor e o querer.
Eras a messe de um dourado estio.
c) a beleza e a luz.
Eras o idílio de um amor sublime.
d) a morte e a vida. Eras a glória, — a inspiração, — a pátria,
e) o furor e o terror. O povir de teu pai! — Ah! no entanto,
Leia o poema de Cassimiro de Abreu para responder à questão. Pomba, — varou-te a flecha do destino!
Meus oito anos Astro, — engoliu-te o temporal do norte!
Oh! que saudades que tenho Livre filho das montanhas, Teto, — caíste! — Crença, já não vives!
Da aurora da minha vida, Eu ia bem satisfeito, VARELA, Fafundes. Poema
Da minha infância querida Da camisa aberto o peito, Erechim: Edelbra. P.212-213. (Fragmento).
Que os anos não trazem mais! – Pés descalços, braços nus –
Que amor, que sonhos, que flores, Correndo pelas campinas 14. Fagundes Varela teve sua vida marcada por uma tragédia pessoal: seu primeiro filho morreu
Naquelas tardes fagueiras À roda das cachoeiras, com apenas três meses de vida. Na passagem do poema pode ser visto
À sombra das bananeiras, Atrás das asas ligeiras a) A abordagem mais cara dos escritores ultrarromânticos: solidão, morte e inadaptação social.
Debaixo dos laranjais! Das borboletas azuis! b) Uma abordagem diferente do ultrarromantismo, já que não mostra um sofrimento na sua poesia.
c) Que o eu lírico fala de algo no presente, deixando o poema incoerente.
Como são belos os dias Naqueles tempos ditosos d) A felicidade do eu lírico, pois seu filho não está mais sofrendo da enfermidade que o tirou a vida.
De despontar da existência! Ia colher as pitangas, e) Um poema que apesar de ser da segunda geração romântica, traz traços da primeira.
– Respira a alma inocência Trepava a tirar as mangas,
Como perfumes a flor; Brincava à beira do mar; Veja.
O mar é – lago sereno, Rezava às Ave-Marias,
O céu – um manto azulado, Achava o céu sempre lindo,
O mundo – um sonho dourado, Adormecia sorrindo
A vida – um hino d’amor! E despertava a cantar!