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COMO ECONOMIZAR ENERGIA ELÉTRICA NA SOLDAGEM

A economia de energia elétrica e/ou a utilização eficiente da energia elétrica deve ser
uma preocupação constante de todos aqueles que executam qualquer operação de
soldagem, pois, caso contrário, seus custos desta operação serão muito afetados.

Em muitos Países, este cuidado é comum e fundamental no momento da aquisição de


qualquer fonte de soldagem. Não é somente o preço que é considerado, mas também:

- Eficiência elétrica da fonte de soldagem

- Capacidade e ciclo de trabalho

- Tensão de entrada

- Trifásico ou bifásico

- Recursos

- Custos da manutenção

- Disponibilidade de peças de reposição

- Segurança

- Garantia
A proposta é analisar os custos, somente das soldagens ao arco elétrico, as quais
utilizam a energia proveniente da rede de distribuição elétrica e são os processos que
respondem por mais de 70% das soldas executadas na indústria metal-mecânica.

Na soldagem ao arco elétrico, o calor utilizado para fusão do metal provem da energia
da rede elétrica, na qual a fonte de soldagem está conectada. Este calor é gerado pela
corrente e tensão no arco elétrico, pois soldagem nada mais é do que um curto circuito
entre dois pólos. A energia elétrica retirada da rede é modificada, por diferentes meios,
para se obter na saída da fonte, a quantidade da Corrente (A) e Tensão (V), necessários
para o processo de Soldagem.

Nesta modificação ocorrem perdas geradas pela resistência interna da fonte, além das
perdas ocasionadas por instalação incorreta do equipamento, como um todo. As perdas
são mais intensas em fontes que apresentam baixa eficiência elétrica, como é o caso das
fontes bifásicas.

Nas aplicações industriais, onde se utiliza processos de soldagem que apresentam


maior demanda de energia, devido à potência de soldagem necessária, as fontes de
soldagem, são usualmente trifásicas, por força da tecnologia e dos processos, e podem
também gerar grande desperdício de energia elétrica, com aumento expressivo nos
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custos da produção, se não forem adquiridas corretamente, ou se apresentarem baixa
eficiência elétrica.

A fonte de soldagem ideal seria aquela que apresentasse uma relação de 1:1, ou seja,
a fonte que obtivesse na saída, a mesma energia/potência retirada da rede elétrica.

Seria uma Eficiência Elétrica de 100%.


Como isto não é possível (sempre há perda de energia causada pela resistência
interna da fonte) o ideal é optar por fontes que apresentem a maior eficiência elétrica:

Isto é fundamental quando se adquire um produto.


Algumas fontes de soldagem, mesmo industrial, apresentam eficiência elétrica abaixo
de 60%, o que, a grosso modo, seria o mesmo que dizer:

"A empresa está desperdiçando 40% da energia elétrica”


No final do mês a empresa paga este desperdício, sendo que, isto pode estar
representando um excesso de consumo que pode comprometer a demanda contratada
com a concessionária da energia elétrica.

E não se está citando os geradores de soldagem rotativos, ainda em uso em muitas


empresas, que consomem uma enorme quantidade de energia mesmo sem soldar (mais
de 80 kW/hora de consumo de energia em vazio).

Existem fontes que, por terem o ventilador ligado direto, geram consumos superiores a
2 kW:

O que representa para uma empresa: 10, 50 ou 200 equipamentos?


Muitas outras causas ocasionam desperdício de energia elétrica, com custos elevados
de manutenção, causados pelo equipamento de soldagem, tais como:

- Alta Impedância nos Circuitos

- Harmônicas na rede elétrica

- Utilização Incorreta do equipamento ou processo

- Fonte de soldagem super ou sub-dimensionada

Por que a diferença na eficiência elétrica e maior consumo entre as fontes


de soldagem?
O primeiro motivo é projeto. Algumas empresas desenvolvem e fabricam a fonte para
operar no limite ou utilizam tecnologia e materiais para vender o produto, ou seja, torna-se
uma questão comercial.

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Diversas empresas fabricam as fontes sem a utilização de critérios normativos,
sacrificam a questão da segurança, da eficiência e de outros critérios importantes para
sua utilização, o que as torna, obviamente, baratas.

Nas fontes de soldagem para utilização industrial não é muito diferente, pois muitas
fontes, mesmo de procedência estrangeira, apresentam baixa eficiência elétrica, falta de
segurança e baixa qualidade, desde o projeto, à sua fabricação:

O custo inicial baixo pode ser desperdício futuro.


Uma comparação da qualidade entre estes equipamentos pode ser feita pela garantia
oferecida pelos fabricantes. Enquanto alguns oferecem 06 meses ou 01 ano de garantia
contra defeito ou vício de fabricação, outros oferecem até 03 anos de garantia total.
Portanto, esta é uma justificativa bastante forte na diferença da qualidade e nos preços de
venda.

Um outro motivo é o comercial. A necessidade, por diversas razões, de se vender,


gera uma concorrência onde, aliada ao motivo projeto, às vezes, fica comprometida e
impossibilitada a fabricação de fontes de soldagem e outros componentes do processo,
que apresentem tecnologia agregada ao produto e que possam oferecer benefícios ao
usuário como: economia de energia, maior eficiência no processo, facilidade na
manutenção, etc..., afetando diretamente os custos da produção, a competitividade da
indústria nacional e o apoio aos programas de qualidade e, no caso presente, ao de
economia da energia elétrica contratada com a concessionária da energia elétrica.

O que seria então o ideal?


Adquirir equipamentos projetados e fabricados segundo normas que regulamentem a
fabricação de equipamentos elétricos e outros, tais como NEMA - CSA - UL - ABNT -
entre outras, nacionais e/ou estrangeiras, que possibilitem:

- Oferecer segurança ao usuário/comprador, ao operador e ao patrimônio, além de melhor


eficiência, minimizando os gastos e perdas com energia elétrica;

- Operar de acordo com o ciclo de trabalho especificado pelo produto, para atender aos
requisitos do serviço e aplicação;

- Obter garantia na qualidade do produto, justificando o investimento do comprador;

- Obter repetibilidade na performance, garantindo os parâmetros e a qualidade no serviço;

- Obter menor custo de manutenção: muitos equipamentos apresentam custo inicial baixo
e preços elevados nas peças de reposição.

Calculando a Eficiência da Energia!


Ao adquirir uma fonte de soldagem, solicite ao fornecedor a eficiência do equipamento,
em diversas faixas de operação de corrente e tensão. Solicite também o consumo quando
a fonte está ligada e não soldando. Para calcular os custos da energia, contate a
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concessionária de energia local ou verifique pelas suas contas pagas mensalmente
quanto se paga de energia (KW por hora de utilização).

Procure saber também com a concessionária, se há multas quando se ultrapassa a


demanda ou custo diferenciado em horários do pico de consumo.

Para calcular os custos da energia para a fonte de soldagem use a seguinte fórmula:

CE= [(AS.VS.1000.100.TS/EE) + (CV.TV)].CU


AS – Corrente de saída (A)

VS – Tensão de saída (V)

EE – Eficiência de elétrica (%)

TS – Tempo de soldagem (h)

CV – Consumo em vazio (KW)

TV – Tempo em vazio (h)

CE – Custo de energia (R$)

CU – Custo da energia fornecida pela concessionária (R$ por KW por hora de utilização)

A economia de energia elétrica e a eficiência são importantes mesmo que a fonte


permaneça 75% do tempo em vazio (sem soldar, porém, energizada).

Importante: Algumas fontes de energia possuem um sistema de ventilação automático, ou


seja, o ventilador somente opera quando necessário. Este sistema permite economia de
energia elétrica e minimiza a entrada de poluentes no interior da máquina, reduzindo o
nível de ruído no ambiente, aumentando a periodicidade de manutenção e diminuindo o
risco de danos internamente na fonte.

Lembre-se de calcular os custos, considerando a quantidade de equipamentos em


operação na empresa. Com a economia de energia elétrica e, adquirindo fontes de
soldagem com eficiência superior a 75%, o retorno de investimento é garantido e varia na
ordem de 2 a 5 anos, somente com a economia de energia elétrica.

Considere substituir os equipamentos atuais por equipamentos que ofereçam maior


eficiência elétrica, como as fontes inversoras ou tiristorizadas por exemplo. Algumas
fontes inversoras oferecem eficiência elétrica de aproximadamente 85% e fontes
tiristorizadas de até 80%, dependendo da construção do transformador.

Antônio Dionísio (out/2007)

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