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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM


INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL IV
Professor Walter Castro Jr

EXPERIÊNCIA: ESPELHO CÔNCAVO

EDILTON JOSÉ LOPES – 20715002


RODRIGO SOARES - 20610612

Trabalho entregue para obtenção


de nota parcial à disciplina Laboratório
de Física Geral IV ministrada pelo
Professor Walter Castro Jr

MANAUS, 2010
1-TÍTULO

Espelho Côncavo

2- INTRODUÇÃO

Este experimento tem por objetivo determinar as características das imagens


formadas por um espelho côncavo e sua distância focal. Através de tratamento de dados
observando todos os dados do experimento desenvolvido no laboratório.
.

3- FUNDAMENTOS TEÓRICOS

As superfícies dos elementos que se empregam nos instrumentos óticos são


quase exclusivamente planas ou esféricas. A razão é de ordem prática: é muito mais
fácil fabricar superfícies esféricas do que qualquer outra superfície curva: no processo
de polimento, uma superfície esférica côncava e outra convexa de mesmo raio
permanecem sempre em contato quando uma desliza sobre a outra.

Quando o espelho côncavo sofre reflexão, o pincel de luz emergente se converge


para o ponto F, chamado foco principal do espelho côncavo. Conforme é mostrado na
figura abaixo:

No caso do espelho esférico côncavo, o raio de curvatura do espelho é


CV =R , C é seu centro de curvatura e V o vértice, em relação ao qual são medidas
as distâncias (Figura 1). Seja um ponto objeto P no eixo e um raio luminoso PS que
parte de P e atinge o espelho num ponto S formando um ângulo θ com o eixo, com
ângulo de incidência θ1 , sendo refletido com o mesmo ângulo e cruzando o eixo em
Q. Deseja-se relacionar a distância QV ≡i com PV = o e com θ.
Figura 1– Espelho esférico côncavo.

Usando a lei dos senos no triângulo CPS , vem:

o −R R
=
sen θ1 sen θ (1)

No triângulo SQP , tem-se que o ângulo SQˆ P = π − (θ + 2 θ1 ). Logo,

R −i R
=
sen θ1 sen (θ + 2θ1 ) (2)

A partir das equações (1) e (2), é possível, em princípio, eliminar θ1 e


relacionar i com o para cada valor de θ. O resultado depende de θ, ou seja, ao
contrário de um espelho plano, o espelho esférico não forma uma imagem perfeita de
um objeto puntiforme P : raios incidentes com diferentes inclinações θ cruzam o eixo
em pontos Q diferentes após a reflexão. Diz-se que há aberração esférica.

Entretanto, nota-se que se formará uma imagem nítida se for limitado a utilizar
apenas uma pequena abertura angular do espelho. Isso restringe os raios admitidos a
raios paraxiais, que formam com o eixo óptico ângulos θ (medidos em radianos)
suficientemente pequenos.

Para um espelho de pequena abertura, θ1 também será pequeno, e as equações


(1) e (2) ficam, respectivamente:

o − R θ1

R θ (3)

R−i θ1 θ θ
≅ = 1
R θ + 2 θ1 θ (4)
1+ 2 1
θ
Substituindo (3) em (4), obtém-se:

o
i R 1 1 2
= ⇒ + =
R o o i R
−1 + 2 (5)
R

mostrando que na aproximação paraxial, a posição de Q é independente de θ : todos


os raios refletidos paraxiais convergem para o mesmo ponto Q, que é a imagem de
P.

A distância imagem i está relacionada com a distância objeto o e com o


raio de curvatura R do espelho pela equação (5).

A simetria em o e i da equação (5) mostra que, se Q é a imagem de P, P


é a imagem de Q, o que decorre da reversibilidade dos raios luminosos.

Tomando o → ∞ na equação (6), obtém-se a imagem de um ponto objeto


infinitamente distante, que pode ser interpretado como um raio paralelo ao eixo óptico:

R
o→ ∞ ⇒ i→f ≡ ,
2 (6)

Indicando que a imagem é o foco F do espelho está situada a meio caminho entre o
vértice e o centro de curvatura. Reciprocamente, um objeto no foco tem sua imagem no
infinito (raio paralelo ao eixo).

A equação (6) pode, portanto ser rescrita como:

1 1 1
+ =
o i f
(7)

A relação entre o tamanho do objeto A e do tamanho da imagem B é dada por:

A o
= .
B i (8)

4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4.1 - Material necessário


 Fonte de luz

 Espelho côncavo f = +200 mm

 Anteparo (tela) translúcido

 Condensador com diafragma

 Suportes

 Régua graduada

O banco óptico é montado de acordo com a Figura 1. A posição da lâmpada deve ser
tal que o feixe luminoso que sai do diafragma ilumine somente uma pequena zona
central do espelho côncavo. Este espelho deve girar em torno de seu eixo vertical de
tal maneira que a luz refletida pelo espelho possa ser projetada sobre uma tela
translúcida colocada atrás do banco óptico. Como tela principal pode-se utilizar a
placa refletora recoberta com um papel branco e, nos casos necessários, a tela
translúcida.

Figura 1 – Montagem do banco óptico com o espelho côncavo.

4.2-Procedimento experimental

Foram feitas as calibrações, colocando o espelho a uma distância de 800 mm do


diafragma de flecha, movendo o anteparo paralelamente ao eixo óptico até obter uma
imagem nítida do diafragma de flecha, anotamos os valores das distâncias objeto e
imagem, assim como os tamanhos do objeto e da imagem e em seguida repetimos o
experimento para as distâncias de 700, 600, 500, 400 e 300 mm, obtendo novos
resultados.
5-RESULTADOS E ANÁLISES

5-1 – Tratamento de dados:

Tabela 1- distâncias objetos (o) e imagem (i)

Objeto (o ± 2) mm Imagem( i ± 2) mm Foco ( f ± 3) mm


800 283 209
700 294 207
600 317 207
500 352 207
400 433 208
300 660 206

Tabela 2- valores calculados de 1/o e 1/i

1/o ( mm-1) Δ1/o (mm-1) 1/i ( mm-1) Δ1/i (mm-1)

0,00125 0,000003 0,003530 0,000020


0,00142 0,000004 0,003400 0,000020
0,00166 0,000006 0,003150 0,000020
0,00200 0,000008 0,002840 0,000020
0,00250 0,000010 0,002310 0,000010
0,00333 0,000020 0,001515 0,000005

A o
Tabela 3- valores do tamanho do objeto A e imagem B e validade da equação: = .
B i

(A ± 0,05) (B ± 0,05)
mm mm A/B ΔA/B o/i Δo/i

33,30 13,00 2,560 0,010 2,830 0,030


33,30 16,30 2,040 0,010 2,380 0,020
33,30 19,25 1,730 0,010 1,890 0,020
33,30 22,95 1,450 0,010 1,420 0,010
33,30 37,50 0,888 0,003 0,920 0,010
33,30 76,00 0,438 0,001 0,455 0,004

5-2 – Questões:

Quais as características da imagem quando a distância entre o objeto e o


espelho côncavo é:

1) Superior ao dobro da distância focal?

- Real, invertida e menor que o objeto


2) Igual ao dobro da distância focal?

- Real, invertida e igual ao objeto

3) Superior a distância focal, mas inferior ao dobro desta?

- Real, invertida e maior que o objeto

4) Menor que a distância focal?

- Virtual, direita e maior que o objeto

6- CONCLUSÕES

Pela análise dos resultados do experimento realizado tivemos a oportunidade de


conhecer um pouco mais sobre a ótica geométrica e as características de suas imagens.
Utilizando o espelho côncavo observamos alguns tipos de imagens formadas, como
por exemplo, o objeto numa distância maior que o centro de curvatura onde obtivemos
imagens reais invertidas e menores que o objetos, objeto sobre o centro de curvatura, do
qual deveríamos obter uma imagem real, invertida e do mesmo tamanho (fato não
ocorrido provavelmente por erros de leitura e ou ajuste o experimento) e também
obtivemos a formação de uma imagem real, invertida e maior colocando o objeto entre
o foco e o centro de curvatura do espelho côncavo.
Verificamos ainda que a relação entre Objeto e Imagem é igual a relação entre a
distâncias do objeto e da imagem.

REFERÊNCIAS

TORRES, Carlos Magno; NICOLAU, Gilberto Ferraro; PENTEADO, Paulo César;


SOARES, Paulo Toledo. Física Ciência e Tecnologia. Volume único. Ed Moderna 2001

NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica: Eletromagnetismo, vol. 3, 4º ed.


rev. São Paulo: Blucher, 2002

ANEXO

- Gráfico 1/i(1/o)

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