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Ciências Sociais /P1
ADAM SMITH E SEUS ANTECESSORES
Aula 1 (12/05/2011)
( / / )
Temática: Economia e funcionamento social
Docente: Luci Praun
Objetivos da aula
• Refletir sobre o contexto do nascimento das
teorias econômicas clássicas.
• Conhecer o pensamento econômico
desenvolvido pelos fisiocratas e por Adam
Smith.
Pensamento Econômico
Representantes
Antecessores Mercantilistas
Fisiocratas
Escola Clássica
l lá Adam Smith
d h
David Ricardo
Malthus
John Stuart Mill
Crítica às Ec. Política Karl Marx
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Contexto do nascimento do pensamento
econômico: decadência do feudalismo
• Bx. Id. Média (séc. XI‐XV):
• desenvolvimento econômico,
social e demogr. excepcional;
i l d i l
• crescimento das cidades e
disseminação do comércio de
curta e longa distância;
• artesão x comerciante*.
Les Très Riches Heures
du duc de Berry
Mercantilismo
Rompimento gradual dos laços feudais
• Séc. XVI: expansão
marítima e busca por
metais preciosos.
• Séc. XVII: transformações
na Europa ‐ inflação/crises.
Claude Lorrain (1638), tela, porto • Séc. XVIII: crise do sistema
francês
colonial.
Fisiocratas
• Primeira Escola de Pensamento Econômico
– Discípulos de François Quesnay (1694‐1774)
• Crise econômica
– Problemas nos mecanismos de tributação.
– Agricultura em pequena escala e baseada em
tecnologia do feudalismo.
– Demanda crescente por alimentos.
– Restrições governamentais ao comércio etc..
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• Agricultura
Fisiocratas
¾Falta de alimentos.
¾Produtividade da
terra / fertilidade.
• Em grego:
Em grego: ¾Só a terra tem
• Fisis – Natureza capacidade de gerar
• Crátein ‐ Dominar e multiplicar riquezas
• A indústria não cria,
apenas transforma.
Reforma ou Revolução?
• Os fisiocratas propunham
reformas...
‐ Fim das corporações de ofício;
agricultura em grande escala;
g g ;
remoção de tarifas, impostos,
subsídios, restrições ao
comércio e indústria, etc. Queda da Bastilha (14/07/1789)
Revolução Francesa (1789–1799)
Necessidade de perceber‐se as leis naturais que regem a
sociedade e de governar‐se de acordo com elas.
Base do modelo fisiocrata
• Excedente:
– gerado pelo aumento da produção física
agrícola por um elemento externo ao homem
agrícola, por um elemento externo ao homem,
a fertilidade da terra.
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Teoria do Excedente
• Sociedade dividida em três
“classes”:
• “Classe produtiva”
– Agricultores
g
• “Classe estéril”
• “Classe dos proprietários”
François Quesnay
Temas da Escola Clássica
¾Os mecanimos do crescimento econômico ao
longo prazo.
¾A origem da riqueza e sua destribuição entre
¾A i d i d t ib i ã t
as diferentes classes.
¾Economia: autoregulável; regida por leis
naturais.
Smith e a Formação da
Ciência Econômica
• Surgimento da Economia como Ciência.
• “Pai do Liberalismo”.
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Contexto
• Décadas de 1760 e 1770:
início da Revolução Industrial
na Inglaterra.
– Exportações produtos ingleses.
p ç p g
– Motor à vapor.
Over London by Rail,
– População de Manchester: 1760 Gustave Doré, 1870.
– 17 mil; 1831 – 237 mil; 1851 –
400 mil (HURT, 1981: 62). • 1776: Indep. EUA.
– Manufaturas / div. do trabalho. • 1789: Rev. Francesa.
Thomas Smith
Hobbes
Autoconservação /
egoísmo
Os seres humanos agem em
Renúncia à liberdade busca de recompensa.
Poder centralizado
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Intervalo 5
Intervalo – 5’
A Riqueza das Nações
• Texto iluminista, que oferece a base para a
compreensão de seu tempo (revolução industrial) e
a base de uma nova concepção de história e
sociedade.
• Título remete ao debate com os fisiocratas e indica
uma nova concepção de riqueza – uma nova teoria
do valor.
• Pressupostos da fisiocracia
“Produto líquido”
Pertencente ao proprietário
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Estágios de desenvolvimento
social
• Caça • Relacionados às
• Pastoreio circunstâncias
econômicas,
• Agricultura
geográficas e culturais
• Comércio da sociedade.
Superação dos limites fisiocráticos
• Trabalho humano: única fonte de valor, esteja ele
situado na indústria, na agricultura ou em qualquer
outra atividade.
• SSmith restringe a relação direta entre a quantidade
ith t i l ã di t t tid d
de trabalho e o preço dos produtos a um “estado
rude e original da sociedade”.
Divisão do Trabalho
• Se o trabalho é fonte de valor e elemento
determinante do preço dos produtos, então:
– Aumento da produtividade do trabalho: condição
f d
fundamental à redução dos preços, ao progresso
t là d ã d
e à sobrevivência em uma economia
caracterizada pela concorrência.
• Para Smith o aumento da produtividade do trabalho
resulta, em primeiro lugar, da divisão do trabalho.
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• Produtividade
• Div. Trabalho
• Tendência à troca
• Ampliação dos mercados
Exemplo de Smith
• A
A Manufatura de Alfinetes:
Manufatura de Alfinetes:
Compara a produção de alfinetes por uma única
pessoa com a produção que envolve divisão das
diferentes tarefas entre os diversos
diferentes tarefas entre os diversos
trabalhadores:
Com a divisão do trabalho um trabalhador
produz, no mesmo tempo, 240 vezes mais do
que sem essa divisão.
“Todos os homens são ricos ou pobres segundo o grau
em que possam desfrutar das coisas necessárias (...).
Contudo, uma vez estabelecida a divisão do trabalho,
somente podemos obter uma pequena parcela dessas
coisas mediante o esforço pessoal ( ) Um indivíduo será
coisas mediante o esforço pessoal. (...) Um indivíduo será
rico ou pobre de acordo com a quantidade de trabalho
alheio de que possa dispor ou que se ache em condições
de adquirir”
(Smith, A Riqueza das Nações)
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Egoísmo e Mão Invisível
Conseqüências do Conceito de
Valor‐Trabalho:
O aumento da produtividade do
O aumento da produtividade do
trabalho é condição ao aumento da
riqueza e ao progresso do homem
e esse aumento é maior em uma
economia de mercado e
concorrencial.
• Assim, uma sociedade de
agentes egoístas, cada um
deles voltado unicamente
p
para seu próprio interesse,
p p ,
resultará no maior
progresso possível para o
conjunto de seus membros.
• Vídeo
• http://www.youtube.com/watch?v
http://www.youtube.com/watch?v=J9HSmizO
J9HSmizO
hDs&feature=related
• Tp.: 3:12 a 6:16
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“Ao preferir fomentar a atividade do país e não
de outros países ele [o capitalista] tem em vista
apenas sua própria segurança; e orientando sua
atividade de tal maneira que sua produção possa
ser de maior valor visa apenas a seu próprio
ser de maior valor, visa apenas a seu próprio
ganho e, neste, como em muitos outros casos, é
levado como que por mão invisível a promover
um objetivo que não fazia parte de suas
intenções.
Aliás, nem sempre é pior para a sociedade que
esse objetivo não faça parte das intenções do
indivíduo. Ao perseguir seus próprios interesses,
o indivíduo muitas vezes promove o interesse da
o indivíduo muitas vezes promove o interesse da
sociedade muito mais eficazmente do que
quando tenciona realmente promovê‐lo”.
(Smith, A Riqueza das Nações)
Liberalismo
• A forma mais adequada de política econômica seria a
liberação da livre iniciativa, a liberdade de mercado,
sem a intervenção do Estado na economia.
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Intervalo – 5’
Smith e o Liberalismo
• Entretanto, esse liberalismo econômico, é sustentado
apenas parcialmente por Smith.
• Segundo ele, o Estado tem papel importante na
regulação da economia e no fomento à
da economia e no fomento à
concorrência.
• Smith, professor de filosofia moral e iluminista,
caracteriza o bem da sociedade e o progresso do
homem, e não o enriquecimento de uma classe,
como fim da atividade econômica.
• O liberalismo radical e a recusa da ação do
Estado, assim como a defesa apaixonada do
mercado e da eficácia da “mão invisível”, não
são facilmente sustentadas pela leitura dos
textos de Smith.
Aos governos
caberia a tarefa de
regular a
competição
capitalista.
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Smith e os temas da Econ. Política Clássica
Problemas e temas deixados em aberto e que
pautarão mais de meio século de investigação da
economia:
a. A Teoria do Valor‐Trabalho exige articulação e descrição
A T i d V l T b lh i i l ã d i ã
mais adequada, o que será feito principalmente por D.
Ricardo e K. Marx.
b. Explicar a remuneração do Capital e a Renda da Terra e
as proporções em que isso ocorre.
c. Apontar de modo mais claro quais as políticas
econômicas mais adequadas ao desenvolvimento da
produção e à ampliação da riqueza da sociedade, bem
como o papel que o Estado deve (ou não)
desempenhar na economia.
Referências
• ARAÚJO, Carlos Roberto V. História do Pensamento Econômico – Uma abordagem
Introdutória. São Paulo: Atlas, 1998.
• HUNT, E.K. História do Pensamento Econômico. Rio de Janeiro: Campus; Elsevier, 1981.
• NAPOLEONI, Cláudio. Smith, Ricardo, Marx. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
• SMITH, Adam. A Riqueza das Nações. Coleção Os Economistas. São Paulo: Abril Cultural,
1983.
• Imagens
• Idade Média ‐ http://es.wikipedia.org/wiki/Archivo:Les_Tr%C3%A8s_Riches_Heures_du_duc_de_Berry_juin.jpg
• Porto francês ‐ http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Lorrain.seaport.jpg
• Revolução Francesa ‐ http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa
• Quesnay ‐ http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Fran%C3%A7ois_Quesnay.jpg
• Over London by Rail ‐ en:Gustave Doré c 1870 In: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Dore_London.jpg,
• Hobbes ‐ http://pt.wikipedia.org/wiki/Hobbes
• Cultivo do arroz ‐ http://pt.wikipedia.org/wiki/Agricultura
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