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INFORMATIVO
COVID-19
MANUAL INFORMATIVO
COVID-19
Material organizado e produzido pelo Centro Acadêmico de
Medicina de Jataí (CAMEJ) em parceria com as Ligas
Acadêmicas do Curso de Medicina da Universidade Federal de
Jataí (UFJ) e com o Conselho das Ligas Acadêmicas do Curso
de Medicina da Universidade Federal de Jataí (COLIJA).
ORGANIZAÇÃO:
7
SUMÁRIO
01 SOBRE O VÍRUS
02 SOBRE A DOENÇA
03 PREVENÇÃO
04 PROTOCOLOS DE
ATENDIMENTO
05 MEDICAMENTOS x
COVID-19
07 DISTANCIAMENTO
SOCIAL: O QUE FAZER? 8
1
SOBRE O
VÍRUS
O que é o SARS-CoV-2?
10
Como o vírus é transmitido?
11
Referências Bibliográficas
1. Centers for Disease Control and Prevention: Coronavirus Disease 2019
(COVID-19): COVID-19 Situation Summary. Atlanta, GA, U.S. Department
of Health and Human Services, Centers for Disease Control and
Prevention. Atualizado em 26 de Março de 2020. Acessado em 28 de
Março de 2020.
8. Wu, F., Zhao, S., Yu, B. et al. A new coronavirus associated with human
respiratory disease in China. Nature 579, 265–269 (2020).
12
12
Referências Bibliográficas
9. X.Z. Roujian Lu*, J. Li*, P. Niu*, B. Yang*, H. Wu*, W. Wang, H. Song, B.
Huang, N. Zhu, Y. Bi, et al. Genomic characterisation and epidemiology of
2019 novel coronavirus: implications for virus origins and receptor
binding Lancet, 395 (10224) (2020).
13
13
2
SOBRE A
DOENÇA
(COVID-19)
EPIDEMIOLOGIA COVID-19
1.272.115 69.374 260.012
CASOS MORTES CURADOS
11.130
CASOS
486
MORTES
127
CURADOS
Fonte:
https://gisanddata.maps.arcgis.com/apps/opsdashboard/index.html#/bda7594740f
d40299423467b48e9ecf6. Acesso em: 05/04/2020 às 21:18 15
SINAIS E SINTOMAS DA COVID-19
O espectro clínico da COVID-19 é bastante
amplo e depende de maiores estudos para ser
totalmente caracterizado. Atualmente, estima-
se que aproximadamente 80% da população 20%
infectada apresentará sintomas leves a
moderados, os quais não requerem
hospitalização. Os demais (20%) necessitarão
de hospitalização, sendo que cerca de 5 a 10%
destes necessitarão de cuidados intensivos.
Pneumonia
Doença Não Pneumonia
Não
Complicada Grave
Complicada
ESPECTRO
CLÍNICO COVID-19
Síndrome da
Angústia Choque
Sepse Séptico
Respiratória
Aguda
16
SINAIS E SINTOMAS COVID-19
FEBRE TOSSE
FADIGA
SECA
DOR DE
RINORREIA CEFALEIA
GARGANTA
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FATORES DE RISCO - GRAVIDADE
ACHADOS LABORATORIAIS
Alguns achados laboratoriais predizem um prognóstico pior para o
paciente, são eles:
• Linfopenia
• Elevação de Enzimas Hepáticas;
• Elevação de Lactato-desidrogenase (LDH);
• Elevação de marcadores inflamatórios (PCR e Ferritina);
• Elevação de Dímero-D (> 1 mcg/mL);
• Tempo de Protrombina Elevado;
• Troponina Aumentada;
• CPK Aumentada;
• Indicadores de Lesão Renal Aguda.
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ACHADOS RADIOLÓGICOS
Início Evolução
Fonte: Achados de imagem na COVID-19 – Indicação e Interpretação: Guia CBR. Colégio
Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Departamento de Radiologia Torácica.
21/03/2020.
19
ACHADOS RADIOLÓGICOS
ACHADOS
ACHADOS TÍPICOS ACHADOS ATÍPICOS
INESPECÍFICOS
OPACIDADES EM VIDRO
AUSÊNCIA DE ACHADOS AUSÊNCIA DE ACHADOS
FOSCO, ARREDONDADAS,
TÍPICOS TÍPICOS OU INESPECÍFICOS
BILATERAIS E PERIFÉRICAS
OPACIDADES EM VIDRO-
CONSOLIDAÇÃO OU LINHAS FOSCO NÃO CONSOLIDAÇÃO LOBAR OU
INTRALOBULARES VISÍVEIS ARREDONDADAS, SEGMENTAR ISOLADAS, SEM
(PAVIMENTAÇÃO EM MULTIFOCAIS, DIFUSAS, OPACIDADE EM VIDRO
MOSAICO) PERIHILARES OU FOSCO
UNILATERAIS
Fonte: SIMPSON, S. et. al. Radiological Society of North America Expert Consensus Statement on
Reporting Chest CT Findings Related to COVID-19. Endorsed by the Society of Thoracic
Radiology, the American College of Radiology, and RSNA. Radiology: Cardiothoracic Imaging.
2020.
20
ACHADOS RADIOLÓGICOS
EVOLUÇÃO ACHADOS DA TC NA COVID-19
Fonte: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Protocolo de manejo dos casos graves suspeitos e confirmados para Infecção Humano pelo Novo
Coranavírus (COVID-19). Ribeirão Preto. Versão 3. 01/04/2020.
OBSERVAÇÕES
TUBERCULOSE
SINTOMAS CORONAVÍRUS RESFRIADO GRIPE
PULMONAR
INÍCIO DOS
AGUDO AGUDO AGUDO INSIDIOSO
SINTOMAS
DORES NO
PODE TER DOR
CORPO E MAL- ÀS VEZES COMUM COMUM
TORÁCICA
ESTAR
CORIZA OU
NARIZ RARO COMUM ÀS VEZES AUSENTE
ENTUPIDO
DOR DE
ÀS VEZES COMUM ÀS VEZES AUSENTE
GARGANTA
ÀS VEZES, EM
DIARREIA RARO RARO AUSENTE
CRIANÇAS
DOR DE
ÀS VEZES RARO COMUM AUSENTE
CABEÇA
DEPENDE DA
FALTA DE AR ÀS VEZES RARO RARO
GRAVIDADE
EMAGRECI-
AUSENTE AUSENTE AUSENTE COMUM
MENTO
SUDORESE
AUSENTE AUSENTE AUSENTE COMUM
NOTURNA
Fonte: Ministério da Saúde. Comparativo entre doenças respiratórias. Disponível em:
<https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#definicaodecaso>. Acesso em: 06 de abril de
2020.
23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. McINTOSH, K.; HIRSCH, MS.; BLOOM, A. Coronavirus Disease 2019
(COVID-19). UpToDate. Disponível em:
https://www.uptodate.com/contents/coronavirus-disease-2019-
covid-19#H3103904400. Acesso em: 31/03/2020.
24
3
PREVENÇÃO
PREVENÇÃO
COMO OCORRE O CONTÁGIO?
A transmissão deste novo coronavírus parece ocorrer
principalmente pelo contato com uma pessoa infectada, através de
gotículas respiratórias geradas quando a pessoa tosse ou espirra, por
meio de gotículas de saliva ou secreção nasal.
Uma das características principais do vírus é sua alta
transmissibilidade. Dessa forma, profissionais da saúde (além de
cuidadores de pessoas infectadas) que foram expostos a indivíduos
com suspeita de COVID-19 são considerados “contatos” e devem
monitorar sua saúde por 14 dias desde o último dia de possível
contato. Entende-se por “contato” o envolvimento em qualquer uma
das seguintes situações, desde 2 dias antes até 14 dias depois da
manifestação de sintomas no paciente:
• Ter contato face a face com um paciente positivo para COVID-19
dentro do raio de 1 metro e com duração superior a 15 minutos.
• Prover cuidado direto aos pacientes com COVID-19 sem o uso
apropriado de EPIs.
• Ficar no mesmo ambiente e próximo a um paciente COVID-19 (o
que inclui o compartilhamento do mesmo ambiente de trabalho,
sala de aula, cômodo de casa ou demais locais com aglomerações
de pessoas) por qualquer período de tempo.
• Viajar próximo a um paciente com COVID-19 em qualquer
modalidade de transporte (lembrando que a proximidade se
caracteriza pela localização no raio de até 1 metro de distância de
um indivíduo com COVID-19)
• E outras situações, assim indicadas por avaliações de risco local.
26
PREVENÇÃO
ISOLAMENTO
QUARENTENA
Pessoa que esteve em contato com alguém que tem o vírus e está
aguardando para ver se tem sintomas.
DISTANCIAMENTO SOCIAL
Pessoa que está fazendo a sua parte para reduzir o risco de transmissão,
diminuindo sua interação com a comunidade.
PROFISSIONAIS DE APOIO
(QUE PRESTEM Higiene das mãos frequente com água e sabonete
líquido OU preparação alcoólica a 70%;
ASSISTÊNCIA A MENOS DE
Gorro (para procedimentos que geram aerossóis);
1 METRO DOS
Óculos de proteção ou protetor facial;
PACIENTES SUSPEITOS OU Máscara cirúrgica;
CONFIRMADOS DE Avental;
INFECÇÃO PELO NOVO Luvas de procedimentos.
CORONAVÍRUS)
Distância espacial
PACIENTE COM Qualquer, exceto
de pelo menos 1
SINTOMAS quando estiver
metro. Máscara
RESPIRATÓRIOS dormindo
médica se tolerado
Entrada no quarto
do paciente mas
CUIDADOR Máscara cirúrgica
não provendo
assistência direta
CASA DO PACIENTE
Entrada no quarto
do paciente com Luvas; Máscara
PROFISSIONAIS DE COVID-19 provendo cirúrgica e Avental
HIGIENE E LIMPEZA assistência direta ou (se houver risco de
manipulando respingos)
secreções
Máscara cirúrgica;
PROFISSIONAIS DE Assistência direta ao
Capote; Luvas;
SAÚDE paciente
Proteção Ocular
INDIVÍDUOS SEM
ÁREAS PÚBLICAS SINTOMAS Qualquer Sem EPI requerido
RESPIRATÓRIOS
Fonte: Organização Mundial da Saúde (2020)
Sugerimos que consulte a Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA nº 04/2020 para informações
completas sobre formas de prevenção e EPIs necessários no atendimento de pacientes com COVID-19.
31
PREVENÇÃO - PROFISSIONAIS
Protetor ocular ou protetor de face
Devem ser utilizados em casos de risco de exposição ocular ou da face
do profissional a respingos de sangue, secreções corporais e excreções. Deve-
se cuidar sempre da higiene desses materiais, para que estes não sejam
veículos de transmissão de doenças. Para a desinfecção, sugere-se o uso de
hipoclorito de sódio ou outro desinfetante recomendado pelo fabricante do
equipamento de proteção.
Capote/avental
Utilizado quando há risco de contaminação da pele ou roupas do
profissional por sangue, fluidos corporais, secreções e/ou excreções. Devem
ser de mangas longas, ter punho de malha ou elástico e abertura posterior.
Após seu uso e antes de transferir de ambiente, ele deve ser removido e
descartado, cuidadosamente, para evitar contaminação do profissional ou do
ambiente. Também é necessária a imediata higienização das mãos.
33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Lai, S., Ruktanonchai, N. W., Zhou, L., Prosper, O., Luo, W., Floyd, J. R., ... & Tatem, A. J.
Effect of non-pharmaceutical interventions for containing the COVID-19
outbreak: an observational and modelling study. medRxiv. 2020.
2. WORLD HEALTH ORGANIZATION et al. Household transmission investigation
protocol for coronavirus disease 2019 ( COVID-19). World Health Organization, 2020.
3. DE CARVALHO, Aroldo Prohmann. Novo coronavírus (COVID-19). 2020.
4. OTTER, J. A. et al. Transmission of SARS and MERS coronaviruses and influenza virus in
healthcare settings: the possible role of dry surface contamination. Journal of Hospital
Infection, v. 92, n. 3, p. 235-250, 2016.
5. WORLD HEALTH ORGANIZATION et al. Infection prevention and control guidance
for long-term care facilities in the context of COVID-19: interim guidance, 21
March 2020. World Health Organization, 2020.
6. PHIN, N. F. et al. Requerimientos para uso de equipos de protección personal (EPP)
para el nuevo coronavirus (2019-nCoV) en establecimientos de salud. 2020.
7. USO ADEQUADO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NO
CONTEXTO DO COVID-19. PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE
FLORIANÓPOLIS/SC SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DIRETORIA DE ATENÇÃO
À SAÚDE. Disponível em <USO ADEQUADO EPIs_26mar2020>. Acesso em : 26 de
março de 2020.
8. ANVISA. Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA nº 04/2020. ORIENTAÇÕES PARA
SERVIÇOS DE SAÚDE: MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE QUE DEVEM SER
ADOTADAS DURANTE A ASSISTÊNCIA AOS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS
DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS (SARS-CoV-2). (atualizada em
31/03/2020) Disponível em: <http://www.sbac.org.br/wp-
content/uploads/2020/03/NOTA-T%C3%89CNICA-GVIMS-GGTES-ANVISA-N-04-
2020.pdf>. Acessom em: 06 de abril de 2020.
9. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Novel Coronavirus (2019-nCoV) technical
guidance. 2020. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-
coronavirus-2019. Acesso em: 26 de março de 2020.
10. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Rational use of personal protective equipment
for coronavirus disease 2019 (COVID-19). WHO. Interim guidance 27 February 2020.
Disponível em <WHO-2019-nCov-IPCPPE_use-2020.1-eng.pdf>. Acesso em 26 de março
de 2020.
11. Protocolo de Tratamento do Novo Coronavírus. Ministério da Saúde 2020.<
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/40195/2/Protocolo_Tratamento_Covid19.pd
f>. Acesso em: 26 de março de 2020.
34
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
13. Protocolo de manejo clínico do coronavírus (covid-19) na atenção primária à saúde.
Ministério da Saúde. Disponível em: <
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/marco/20/20200318-ProtocoloManejo-
ver002.pdf> Acesso em 26 de março de 2020.
14. SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA. Resumo da nota técnica/anvisa sobre
medidas de prevenção que devem ser adotadas na assistência a pacientes com
suspoeita ou confirmação de covid-19. Disponível em <
https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2020/03/0f40fba69576cfc9581023
09da4ba5eaf13f1d0050c740a5f71fa96bbacad846.pdf> Acesso em: 26 de março de
2020.
15. SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA. Informe da sociedade brasileira de
infectologia (sbi) sobre o novo coronavírus. Disponível em <
https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/principal/2020/03/Informativo-CoV-12-
03-2020.pdf>. Acesso em: 26 de março de 2020.
16. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Nota de Posicionamento sobre o
uso de Máscaras Faciais Caseiras. Disponível em: <https://sbpt.org.br/portal/wp-
content/uploads/2020/02/SBPT_mascara_caseira.pdf>. Acesso em: 06 de abril de
2020.
17. Sociedade Brasileira de Infectologia. Nota de Esclarecimento - Uso de Máscaras na
Pandemia de COVID-19. Disponível em:
<https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2020/04/315bbca2eb7a3b1279d82
292bfb22c71f80ff4d2bb8ee385156359b10fedf392.pdf> Acesso em: 06 de abril de 2020.
35
4
PROTOCOLOS
DE
ATENDIMENTO
DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO E CONFIRMADO
CASOS SUSPEITOS
CASOS CONFIRMADOS
39
ATENDIMENTO COVID-19 NA APS
SIM NÃO
SIM
40
2. Oseltamivir (TAMIFLU®) é indicado para os casos de Síndrome gripal que tenha
situações de risco para complicações, segundo as recomendações do MS.
ATENDIMENTO HOSPITALAR COVID-19
41
ATENDIMENTO HOSPITALAR COVID-19
Sinais e sintomas
característicos da
Síndrome Gripal ou
SRAG.
42
ATENDIMENTO HOSPITALAR COVID-19
INSTALAÇÕES HOSPITALARES
Quarto do
Triagem
paciente
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
A estratificação é feita com base na anamnese e no exame
físico, e deve-se levar em conta:
• Prioridade de atendimento: Idosos e pacientes acima de 60
anos, com doenças crônicas, gestantes e puérperas.
SRAG
Tratamento
Gerenciamento
conservador de
de choque
Fluídos
séptico
Suplementação
Intubação Estratégia
de O2.
Endotraqueal conservadora de
gerenciamento de
fluídos nos casos sem
Refratário hipoperfusão
45
ATENDIMENTO HOSPITALAR COVID-19
PROTOCOLO SUPLEMENTAÇÃO DE OXIGÊNIO EM PACIENTE COM
SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE INFECÇÃO POR COVID-19.
Não
SatO2 < 94% suplementar
NÃO Oxigênio
SIM
NÃO
Gasometria
Arterial em ar
ambiente
Máscara com
Cateter Nasal
reservatório 10
O2 até 6 L/min
L/min
46
FREITAS, APR; COESTER,A; SCHUBERT, DUC; GUIMARÃES, HP. Associação Brasileira de Medicina de
Emergência (ABRAMEDE). Protocolo Suplementação de Oxigênio em Paciente com Suspeita ou
Confirmação de Infecção por COVID-19. ABRAMEDE. 2020.
ATENDIMENTO HOSPITALAR COVID-19
ESTABILIZAÇÃO DO PACIENTE GRAVE
Observações:
• Oxigenoterapia na SRAG deve ser iniciada a 5L/min, a meta é
atingir SpO2 ≥ 94% durante a ressuscitação; ou pode-se usar máscara
facial com saco reservatório no paciente crítico, com o mínimo
fornecimento de O2 possível, apenas para preencher o saco
reservatório.
• A cautela na terapia de fluidos evita piora da oxigenação, que
pode ocorrer nas ressuscitações mais agressivas.
• Quando houver epidemiologia para influenza, a terapia empírica
com inibidor da neuraminidase deve ser realizada.
• A terapia antimicrobiana deve ser desescalonada com base no
resultado da microbiologia e a partir do julgamento clínico.
• Os pacientes hospitalizados devem ter seus sinais vitais
monitorados regularmente para reconhecer precocemente o paciente
em deterioração.
• Teste laboratoriais (hematologia e bioquímica) e ECG devem ser
feito na admissão e conforme indicação clínica para monitorar
complicações. Em caso de uso de medicações que prolongam o
intervalo QTc, é necessário repetir frequentemente o ECG, em função
do risco de arritmias e parada cardio-respiratória.
• Não utilizar soluções hipotônicas durante a ressuscitação;
• Em casos de choque séptico resistente em que são necessárias
recorrentes administrações de vasopressores, considere
administração de hidrocortisona (no máximo 200 mg/dia) e
prednisolona (no máximo 75 mg/dia)
47
ATENDIMENTO HOSPITALAR COVID-19
CRIANÇAS
FC
100 a 205 100 a 180 98 a 140 80 a 120 75 a 118
ACORDADO
FC
90 a 160 90 a 160 80 a 120 65 a 100 58 a 90
DORMINDO
FREQ.
30 a 53 22 a 37 20 a 28 18 a 25 12 a 20
RESPIRAT.
48
ATENDIMENTO HOSPITALAR COVID-19
CRIANÇAS
QUADRO 5 - SINAIS E SINTOMAS DE GRAVIDADE EM
CRIANÇAS
DÉFICIT NO SISTEMA RESPIRATÓRIO:
Falta de ar ou dificuldade para respirar;
Ronco, retração sub/intercostal severa;
Cianose central;
Batimento da asa do nariz;
Movimento paradoxal do abdome;
Bradipneia e ritmo respiratório irregular;
SpO2 < 95% em ar ambiente;
Taquipneia (Quadro 4).
DÉFICIT NO SISTEMA CARDIOVASCULAR:
Sinais e sintomas de hipotensão;
Diminuição do pulso periférico
SINAIS E SINTOMAS DE ALERTA ADICIONAIS:
Inapetência na hora da amamentação ou ingestão de líquidos;
Piora nas condições clínicas de doenças de base;
Alteração do estado mental;
Confusão e letargia;
Convulsão.
SÍNDROME GRIPAL
SÍNDROME AGUDA
RESPIRATÓRIA GRAVE (SRAG)
SRAG
OU presença de sinais e
sintomas de gravidade;
OU presença de Acompanhar na Atenção
comorbidades que Especializada
contraindicam o isolamento
domiciliar.
50
ATENDIMENTO HOSPITALAR COVID-19
CRIANÇAS Sociedade Brasileira de Pediatria, 02 de abril de 2020.
QUADRO CRÍTICO – SRAG
(não responsiva às medidas iniciais; Sepse; Choque séptico)
• Admissão em UTI;
• Decisão pela modalidade de suporte ventilatório (sempre
buscando o protocolo de redução de dispersão de aerossol);
• Se possível, coletar PCR coronavírus e painel viral;
• Monitorização hemodinâmica e laboratorial;
• Decisão pelo oseltamivir, antibióticos e tratar a sepses e choque
séptico conforme protocolos preconizados;
• Controle radiológico e laboratorial.
QUADRO GRAVE – Pneumonia grave (com hipoxemia)
• Internação em enfermaria ou semi-intensiva;
• Se possível, coletar PCR coronavírus e painel viral;
• Raio-X de tórax ou TC de baixa dose ;
• Exames laboratoriais (hemograma, gasometria arterial,
coagulograma, função renal, eletrólitos, perfil hepático, CPK, DHL
e D-Dímero, troponina);
• Reposição de fluidos / eletrólitos;
• Oxigenioterapia (máscara não reinalante / cateter nasal);
• Considerar oseltamivir e antibióticos;
• Uso cauteloso do corticosteroides;
• Observar sinais de alerta: deterioração clínica ou disfunção
orgânica.
QUADRO LEVE / MODERADO - Infecção trato respiratório
superior / Pneumonia não complicada
• Tratamento domiciliar
• Sem necessidade de exames laboratoriais;
• Isolamento por 14 dias;
• Considerar oseltamivir se inlfuenza não descartada;
• Considerar antibióticos se suspeita de infecção bacteriana
associada;
• Observar sinais de alerta: retorno se piora clínica.
51
ATENDIMENTO HOSPITALAR COVID-19
PREPARAÇÃO E ALTA COVID-19
Após um indivíduo que apresente sinais de alerta buscar o
atendimento em saúde é fundamental que seja feita uma avaliação
clínica que, aliada a exames laboratoriais e de imagem, quando
necessários, vão nortear o manejo clínico desse paciente.
Caso o parecer médico julgue, baseado na avaliação, que o
sujeito não necessite de cuidados hospitalares, já que não apresenta
indícios de agravamento, a orientação do Ministério da Saúde, bem
como da OMS, é que ocorra a alta hospitalar (na qual o paciente
recebe a liberação para deixar esse ambiente, para dar continuidade
aos cuidados de sua saúde em sua residência com suporte de
atendimento ambulatorial ou home care) e ocorra o isolamento
domiciliar.
Para que seja possível esse isolamento, a equipe de saúde deve
avaliar se o ambiente residencial é adequado para tal e se o paciente
ou seus responsáveis apresentam-se aptos a seguir as medidas de
precaução recomendadas.
Além disso, o sujeito e/ou seus responsáveis devem ser
orientados (a respeito da higiene respiratória e hábitos saudáveis de
alimentação, bem como dos cuidados com o ambiente de isolamento)
e alertados para a possibilidade de piora tardia e agravamento do
quadro e para que estejam cientes de quais são os sinais de alerta
(aparecimento ou reincidência de febre, elevação ou recrudescência
de febre ou sinais respiratórios, taquicardia, dor pleurítica, fadiga,
dispneia) que devem levar à busca imediata por um novo
atendimento.
Não obstante, é indispensável que haja um canal de
comunicação fácil e rápido com a equipe de saúde, sendo
estabelecida uma periodicidade na qual o contato deve ser feito.
52
ATENDIMENTO HOSPITALAR COVID-19
PREPARAÇÃO E ALTA COVID-19
No caso de pacientes que demandem cuidados hospitalares, é
necessário que diagnósticos diferenciais sejam considerados
possibilitando o manejo clínico adequado, deve ainda ocorrer a
repetição do PCR (teste molecular), se possível, para que, juntamente
com a avaliação do quadro clínico, possa ser considerada a
possibilidade de alta hospitalar quando não houver indícios de
agravamento e direcionamento para o isolamento domiciliar seguindo
as medidas mencionadas.
Deve ser realizado o contato com a Secretaria Municipal de
Saúde para transporte e procedimentos necessários ao isolamento,
sendo que o acompanhamento domiciliar ocorre como iniciativa da
Atenção Primária, ocorrendo a liberação do paciente somente com o
sumário de alta devidamente preenchido.
Nesse contexto, a OMS afirma que ainda é preciso adquirir
informações e conhecimento mais abrangente sobre a COVID-19 e
sua transmissão para determinar a duração do isolamento domiciliar e
das medidas de precaução.
Países como a China e o Japão adotaram protocolos próprios
para orientar a alta médica (atesta a cura do paciente e finalização do
tratamento e manejo clínico), no Brasil ainda não há um protocolo
específico em relação a esse tipo de alta, ficando a critério da
avaliação clínica pelos profissionais de saúde e da possibilidade e
disponibilidade de testes para o vírus.
53
ATENDIMENTO HOSPITALAR COVID-19
PREPARAÇÃO E ALTA COVID-19
Solicitação de exames
quando necessário Repetição do PCR
(RX de tórax, (teste molecular) e
hemograma e provas reavaliação clínica
bioquímicas)
Melhora no quadro
Sem indicativos Com indicativos clínico e nos
de agravamento de agravamento resultados
laboratoriais
ALTA
HOSPITALAR
Orientação de paciente e
familiares/cuidadores Desaparecimento de
sobre formas de prevenção sintomas, testes
e controle de infecções e negativos e alta médica
do contágio
ISOLAMENTO
DOMICILIAR
Reaparecimento de
Comunicação constante sinais de alerta e
com equipe de saúde hospitalização
54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#definicaodecaso. Acesso
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Fast-Track para a Atenção Primária em Locais com Transmissão Comunitária
Fluxo Rápido. 6ª versão. 2020.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo de Manejo Clínico para o Novo
Coronavírus (2019-nCoV). 2020.
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de Manejo Clínico do Coronavírus (COVID-19) na Atenção Primária à Saúde. 6ª
versão. 2020.
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manejo clínico do Corona vírus (COVID-19) na atenção primária à saúde. Brasília,
DF: MS, 2020.
6. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção Especializada à Saúde.
Departamento de Atenção Hospitalar, Urgência e Domiciliar. Coordenação Geral
de Urgência. Força Nacional do Sistema Único de Saúde. Protocolo de
Tratamento do Novo Coronavírus (2019-nCoV). Brasília, DF: MS, 2020. 31 p.
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Fluxogramas-COVID-19-SAES-Z.pdf>.
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COVID-19 disease is suspected. Geneva: World Health Organization; 2020.
10. LIY, Macarena Vidal. Pacientes curados que voltam a dar positivo por
coronavírus inquietam médicos: Wuhan, epicentro da crise, impõe 14 dias de
isolamento àqueles que recebem alta. ÉL PAÍS, Pekín, 28 fev. 2020. Disponível
em: <https://brasil.elpais.com/sociedade/2020-02-29/pacientes-curados-que-
voltam-a-dar-positivo-por-coronavirus-inquietam-medicos.html>. Acesso em: 29
mar, 2020.
11. WHO. Home care for patients with COVID-19 presenting with mild symptoms
and management of their contacts: Interim guidance. Geneva: World Health
Organization; 2020. Disponível em: <https://www.who.int/publications-
detail/home-care-for-patients-with-suspected-novel-coronavirus-(ncov)-
infection-presenting-with-mild-symptoms-and-management-of-contacts>.
Acesso em: 29 mar. 2020. 55
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
12. FREITAS, APR; COESTER,A; SCHUBERT, DUC; GUIMARÃES, HP. Associação
Brasileira de Medicina de Emergência (ABRAMEDE). Protocolo Suplementação
de Oxigênio em Paciente com Suspeita ou Confirmação de Infecção por COVID-
19. ABRAMEDE. 2020.
13. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA – DEPARTAMENTO CIENTÍFICO DE
PNEUMOLOGIA. Nota de Alerta – COVID-19 em crianças: envolvimento
respiratório. 02 de abril de 2020.
56
5
MEDICAMENTOS
X
COVID-19
TRATAMENTO COVID-19
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CLOROQUINA / HIDROXICLOROQUINA
Dispneia, frequência respiratória ≥ 30/min, SpO2 ≤ 93%, PaO2/FiO2 < 300 e/ou infiltração
pulmonar > 50% dentro das 24 a 48 horas
** Falência respiratória, choque séptico e/ou disfunção de múltiplos órgãos;
*** Para pacientes abaixo de 60 kg, fazer ajuste de 7,5 mg/kg de peso.
Fonte: Núcleo de Arritmia – InCor – HCFMUSP. Controle de Intervalo QTc para prevenção de
64
arritmias cardíacas por síndrome de QT longo adquirido em paciente tratados por protocolo para
tratamento de COVID-19 com cloroquina / hidroxicloroquina com ou sem azitromicina. Versão 1.
02 de abril de 2020.
CLOROQUINA/HIDROXICLOROQUINA
65
AZITROMICINA
66
AZITROMICINA
68
BRA E iECA
INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA
(iECA):
As ações do Sistema Renina angiotensina aldosterona tem suas
ações mediadas pela Angiotensina II, um peptídeo relacionado à
doenças cardiovasculares e renais, cuja função ocorre na homeostase
cardiovascular, tanto como fator de crescimento quanto como
hormônio vasopressor.
• Mecanismo de ação:
O angiotensinogênio é desdobrado em angiotensina I (inativa),
que é hidrolisada em angiotensina II pela ação da enzima conversora
de angiotensina (ECA). Os agentes farmacológicos que inibem a ECA
impedem a conversão de angiotensina I em II, senda este último um
hormônio com efeitos similares aos da noradrenalina, vasopressina e
endotelina. A angiotensina II promove a liberação de aldosterona pela
glândula suprarrenal. A aldosterona, em excesso, por exemplo, se
relaciona com o aumento da pressão arterial, hipertrofia cardíaca,
fibrose vascular e arritmias. Os iECAs bloqueiam, portanto, a
vasoconstrição e a liberação da aldosterona.
• Efeitos:
Os iECAs podem ser efetivos em monoterapia e seus efeitos
variam, a depender de certos fatores, como a raça, sendo que
indivíduos da raça negra, respondem menos a esses fármacos. No
entanto, quando associados a diuréticos eles aumentam sua eficácia.
O primeiro inibidor da ECA produzido foi o captopril, que tem
ação rápida e curta. Já o enalapril possui efeito mais prolongado por
sofrer transformação metabólica no fígado e na parede intestinal, tal
como os demais iECAs, excetuando-se o captopril e o lisinopril. A
eliminação se da quase totalmente por via renal. São, em geral, bem
tolerados, sendo a tosse seca o principal efeito colateral. Em
decorrência de seu uso, também podem ocorrer erupções cutâneas e
pruridos, edema angioneurótico, hipercalemia e efeitos teratogênicos
graves.
69
BRA, IECA e COVID-19
IECAS, BRAS E COVID-19
Os coronavírus são vírus de RNA de fita simples, com cerca de
120 nanômetros de diâmetro. Eles possuem glicoproteínas em sua
superfície que permitem sua entrada na célula. A proteína spike (S) dos
coronavírus facilita a entrada viral em células alvo. A entrada depende
da ligação da unidade de superfície, S1, da proteína S a um receptor
celular, o que facilita a ligação viral à superfície das células-alvo. A
SARS-S liga-se a enzima conversora de angiotensina 2 (ECA-2), que
serve de receptor para entrada na célula-alvo.
O coronavírus se aproxima da membrana celular e se liga a uma
molécula de ECA-2 ligada à membrana, que passa a envolver o vírus,
formando um endossoma onde o vírus é liberado por acidificação ou
pela ação de outra protease, a catepsina.
Assim, reduzir a atividade da ECA-2 nas membranas poderia
teoricamente reduzir a capacidade do SARS-CoV-2 de entrar nas
células. Contudo, os níveis de ECA2 estão aumentados em hipertensos
medicados com iECAS e BRAs.
Apesar do aumento de ECA-2, a terapia com iECA e BRA deve ser
mantida ou iniciada em pacientes com insuficiência cardíaca,
hipertensão ou infarto do miocárdio, de acordo com as diretrizes
atuais, independentemente do SARS-CoV2. Não há comprovação
científica de problemas decorrentes do uso desses medicamentos e
suspendê-los traz mais risco ao paciente, uma vez que ter doenças
cardíacas é fator de complicação do Covid-19 e de morte. Sendo assim,
até o presente momento, não há recomendação para a
descontinuação do tratamento em casos de suspeita ou positividade
para COVID-19.
70
IBUPROFENO
MECANISMO DE AÇÃO: O ibuprofeno (Advil®, Buscofen®, dentre outros)
é um agente anti-inflamatório não-esteroidal (não derivado de hormônios) que
inibe a produção de prostaglandinas (substâncias que estimulam a inflamação),
por meio da inibição da ciclo-oxigenase-1 (COX-1) e da ciclo-oxigenase 2 (COX-2),
diminuindo a biossíntese dos eicosanoides, reduzindo a resposta inflamatória.
Este medicamento também tem ação analgésica e antipirética, além de ser
indicado no alívio dos sinais e sintomas de osteoartrite e artrite reumatoide,
reumatismo articular, nos traumas relacionados ao sistema musculoesquelético
(como entorse do tornozelo e dor nas costas) e alívio da dor após procedimentos
cirúrgicos. Também é utilizado em casos de cólicas menstruais (dismenorreia
primária) e dores associadas a gripes e resfriados.
Os riscos da automedicação estão associados aos efeitos adversos desse
medicamento. Nesse contexto, assim como outros anti-inflamatórios não
esteroidais (AINEs), ibuprofeno pode mascarar os sinais de infecção.
EFEITOS ADVERSOS:
• Efeitos cardiovasculares:
É necessário ter cautela em pacientes com histórico de hipertensão e/ou
insuficiência cardíaca antes do início do tratamento, pois foram relatados
retenção de fluidos e edema associados à terapia com AINEs. O medicamento,
particularmente na dose mais alta (2.400 mg/dia), pode estar associado a um
leve aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (como por exemplo
infarto do miocárdio ou derrame). Pacientes com hipertensão não controlada,
insuficiência cardíaca congestiva (ICC classe II-III), isquemia cardíaca estabelecida,
distúrbio arterial periférico e/ou distúrbio cérebro-vascular apenas devem ser
tratados com ibuprofeno após avaliação cuidadosa e devem ser evitadas altas
doses (2.400 mg/dia).
• Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal:
Risco relatado em relação a todos os anti-inflamatórios não esteroidais
(AINEs) a qualquer momento do tratamento. Risco maior com o aumento das
doses de AINEs em pacientes com histórico de úlcera e em idosos. Recomenda-
se cautela nos casos de pacientes que estão recebendo concomitantemente
medicamentos que podem aumentar o risco de ulceração ou sangramento, tais
como corticosteroides orais, anticoagulantes como a varfarina, inibidores
seletivos de recaptação de serotonina ou medicamentos antiagregante
plaquetários como o ácido acetilsalicílico.
71
IBUPROFENO
• Efeitos renais:
Recomenda-se cautela em pacientes com desidratação significativa,
especialmente em crianças, adolescentes e idosos, pois há um risco de
insuficiência renal. Em termos gerais, a ingestão habitual de analgésicos,
especialmente em combinação com várias substâncias ativas para alívio da dor,
pode levar a danos renais permanentes com o risco de insuficiência renal
(nefropatia analgésica). É necessário ter precaução em pacientes com
hipertensão e/ou insuficiência cardíaca, pois a função renal pode sofrer prejuízos.
• Alterações respiratórias:
Recomenda-se cautela se o ibuprofeno for administrado em pacientes que
sofrem de, ou têm histórico prévio de asma brônquica, pois foi relatado que
AINEs podem provocar broncoespasmo em tais pacientes. É necessário ter
precaução em relação ao uso em pacientes que sofrem de rinite alérgica, pólipos
nasais ou desordens respiratórias obstrutivas crônicas, pois existe um risco
aumentado da ocorrência de reações alérgicas, na forma de ataque asmático,
edema de Quincke ou urticária.
• Efeitos dermatológicos:
Reações cutâneas graves, como a dermatite esfoliativa, Síndrome de
Stevens Johnson e necrose epidérmica tóxica, foram muito raramente relatadas
com o uso de AINEs. É necessário ter precaução em pacientes com lúpus
eritematoso sistêmico (LES) e doença mista do tecido conjuntivo. Pode haver um
risco aumentado de meningite asséptica.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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VACINA PARA A
GRIPE
VACINAÇÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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7
DISTANCIAMENTO
SOCIAL:
O QUE FAZER?
DICAS DE FILMES E LIVROS
Provavelmente, você que está vivendo nessa época de
isolamento, decorrente da pandemia em curso, deve estar em um
tédio sem precedentes. Para isso, preparamos alguns filmes e livros
sobre como se comportar diante de situações de extremo estresse
ou do completo isolamento social.
HABITICA
O habitica é uma plataforma criada para quem
precisa de uma motivação a mais para “upar” a
produtividade. Com ela, você cria um perfil com seu
nome, registra seus objetivos e começa sua
“aventura” como um personagem de RPG. Acesse
pelo aplicativo na store ou pelo endereço
https://habitica.com/ e você poderá entrar em uma
guilda, fazer amigos, colecionar pets e montarias
mágicas e derrotar “chefões”. Conforme você
completa suas tarefas, recebe recompensas do jogo,
como ouro, armas, montarias e aumenta o nível do
seu personagem, um prazer que só um jogador de
RPG poderia compreender.
A TÉCNICA POMODORO
Agora só falta aprender a melhor maneira de
ser produtivo sem perder o ânimo. Para isso,
sugerimos usar o método Pomodoro, que funciona
basicamente dividindo quanto do seu tempo será de
trabalho e quanto será de descanso.. Experimente
agora, pesquisando “pomodoro” na store do seu
celular ou em websites como https://tomato-
timer.com/. 82
EXERCÍCIOS FÍSICOS
A prática de atividade física regularmente promove
liberação de endorfina constante, garantindo sensação de
bem-estar ao indivíduo. Assim, as pessoas se sentem mais
ativas e dispostas no decorrer do dia, notam melhorias na
memória e apresentam sensação de relaxamento e
positividade em relação a si mesmos e a vida. Somado a isso,
a prática de exercício físico pode prevenir e combater
patologias mentais comuns em situações de isolamento
social, como: depressão, ansiedade e estresse.
Alguns recursos da atualidade podem nos auxiliar na
escolha e na orientação durante a prática de atividade física,
como aplicativos, tutoriais e profissionais especialistas que
ensinem qual exercício e como realiza-lo em casa. Para isso,
foram selecionados alguns:
APLICATIVOS
CANAIS DO YOUTUBE
P4P Brasil - oferece opções de exercícios Prana Yoga - O professor Carlo Guaragna
que podem ser feitos em qualquer lugar ensina práticas do prana yoga, focadas em
desde no conforto da sua casa até em trabalhar a respiração e a meditação. No
parques ou em academias, além de também canal, além de meditações guiadas, ele
dispensarem o uso de equipamentos. ensina exercícios respiratórios, técnicas
corporais e ótimos tutoriais.
85
COMO LIDAR COM A ANSIEDADE?
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COMO LIDAR COM A ANSIEDADE?
OUTRAS SUGESTÕES
Casa do Saber: ciência, cinema, artes, filosofia, história, religião,
psicologia – o prazer de pensar e aprender. Vídeos e séries de debates
e disseminação de conhecimento, sempre com um especialista no
assunto para conduzir a conversa. O conteúdo da Casa do Saber on
Demand (aplicativo) está com acesso liberado por 30 dias a partir de
18/03 e contém mais de 120 cursos disponíveis que podem gerar
certificado de conclusão.
https://www.youtube.com/user/casadosaber
https://www.casadosaber.com.br/
Xw
https://www.youtube.com/channel/UCWdXgfpEIZIGzah9_yCL-
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OUTRAS SUGESTÕES
Eurekka: terapia, vídeos sobre saúde mental e cursos, tudo
baseado em evidências cientificas, apresentando conteúdo prático
que pode ser aplicado durante o dia a dia, visando a transformação
pessoal.
https://www.youtube.com/channel/UCATcfSd5QeNgTO8SiwvbK
Ug/
www.eurekka.me/
3g
https://www.youtube.com/channel/UCEgITwyUyDiMVBpmDibjP
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OUTRAS SUGESTÕES
Udemy: uma plataforma de ensino, com mais de 65 mil cursos
online apresentados por especialistas, permitindo também cadastro
como instrutor e criação de seus próprios cursos. Os temas são
variados, envolvendo desenvolvimento pessoa, marketing, software,
design, fotografia, negócios e muito mais! Conta também com um
canal no YouTube focado em tópicos como tecnologia, web-
desenvolvimento e criação de jogos.
https://www.youtube.com/channel/UCU6e4MJtvlcX5DBLP1cq8h
Q/
https://www.udemy.com/
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LIGAS ACADÊMICAS
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LIGAS ACADÊMICAS
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LIGAS ACADÊMICAS
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LIGAS ACADÊMICAS
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LIGAS ACADÊMICAS
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LIGAS ACADÊMICAS
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LIGAS ACADÊMICAS
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LIGAS ACADÊMICAS
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LIGAS ACADÊMICAS
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