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Fran Christy

Vivendo Intensamente

Como se sentir vivo e desfrutar da


intensidade da vida

© 2008 2010 – Vivendo Intensamente - Todos os Direitos Reservados


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R. Visconde de Nácar, 1505 cj. 206

Curitiba – PR – Brasil 82820-120

(41) 3367.5991
“A maioria das pessoas jamais saberá o que elas querem da vida. Se você me
perguntar o que eu quero fazer nos próximos cinco meses no quesito aprendizagem
de línguas, por outro lado, eu sei o que eu quero. É uma questão de especificidade.
O que você quer da vida? É uma pergunta muito imprecisa para produzir uma
resposta significativa, capaz de gerar ações concretas. Esqueça!

Quais são suas metas? É uma pergunta similarmente fadada à confusão e


adivinhação. Para reformular essa pergunta, nós precisamos dar um passo para
trás e olhar para o quadro completo.

Vamos assumir que nós temos dez metas e atingimos todas elas – qual o final
desejado por trás de todo o esforço? A resposta mais comum – e também a que eu
mesmo sugeriria cinco anos atrás – é ‘felicidade’.

Eu não acredito mais que essa seja uma boa resposta, entretanto. Felicidade pode
ser comprada como uma garrafa de vinho e tem se tornado ambígua através do
uso descuidado do termo. Há uma alternativa mais precisa que reflete o que eu
acredito que o real objetivo seja.

Qual é o contrário de felicidade? Tristeza? Não! Assim como amor e ódio são dois
lados da mesma moeda, felicidade e tristeza também são. Gritar e chorar de
felicidade são provas disso. O oposto do amor é, na verdade, indiferença e o oposto
da felicidade – aqui está a pegadinha – é o tédio!

Excitação é o mais prático sinônimo para felicidade. Quando as pessoas sugerem


que você ‘siga sua paixão’, eu proponho que elas estão, na verdade, se referindo ao
mesmo conceito de entusiasmo, motivação. A pergunta que você deveria estar
fazendo a si mesmo não é ‘O que eu quero da vida?’ ou ‘Quais são as minhas
metas?’, mas, sim, ‘O que me motiva?’”.

Timothy Ferriss
Vivendo Intensamente

Tim Ferriss toca no ponto nevrálgico que separa aqueles que levam
a vida com bom humor e entusiasmo daqueles que se arrastam pelos dias
como se a vida fosse um pesado fardo. Qualquer que seja a “desculpa”
que as pessoas dêem para o motivo pelo qual elas querem alcançar o que
buscam – metas, fantasias, sonhos –, a vontade que os impulsiona é o
desejo de se sentirem vivas, a excitação de estar vivendo o momento, de
estar realmente aproveitando a vida.
Conotações com festas e irresponsabilidades à parte, sentir-se vivo
é um dos mais primários impulsos humanos. Equivocamente, a associação
que se faz com os conceitos de viver a vida intensamente se relacionam
apenas com diversão e lazer – o que, claro, constitui apenas uma parte
da vida. A compreensão “aceitável” socialmente é que essa sensação boa
– a vida bem vivida – “infelizmente” deve ficar confinada nos poucos
momentos que conseguimos roubar de nossa rotina estagnante e
“obrigatória”.
Vamos refletir sobre esse assunto por um momento... Preste
atenção nas palavras destacadas no parágrafo anterior: aceitável,
infelizmente, obrigatória. Esses três termos definem a vida da maioria das
pessoas. Ela é aceitável, pois supostamente todo mundo vive assim...
Infelizmente, essa é a realidade obrigatória – “Não tenho escolha, não
tenho outra alternativa”. No tempo de sobra, sonha-se com a vida ideal,
aquela em que a motivação e o entusiasmo estão sempre presentes. Não
necessariamente se imagina uma vida ideal de festas e lazer constante –
apesar da ilusão Hollywoodiana, todo mundo tem consciência de que a
vida ideal não é um marasmo de entretenimento constante.
E aí temos mais um ponto chave: marasmo, tédio. O que queremos,
no fundo, não é uma vida de festas e curtição, tampouco de trabalho
estagnante. Queremos nos sentir parte dela, nos sentir motivados em
tudo o que fazemos, fazer algo que tenha significado, sentir a energia, o
entusiasmo de estarmos envolvidos em fazer a vida acontecer.

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O ponto chave aqui é que a felicidade que tanto buscamos não é


exatamente um ponto definido no tempo, uma conseqüência da conquista
de objetivos e metas, mas, sim, algo constante, uma sensação que
naturalmente buscamos: a motivação e a excitação para com a nossa
própria vida.
Mas, então, você quer dizer que devemos parar de buscar
conquistar metas e objetivos? Não exatamente! Como discutimos no e-
book anterior “Carpe Diem – Vivendo e Aproveitando a Vida a cada
Momento” (se você não leu esse e-book, você pode fazer o download no
site Vivendo Intensamente), temos um problema quando metas e
objetivos servem como uma tentativa desesperada de suprir nossas
necessidades emocionais. Porém, quando essas metas estão relacionadas
ao nosso propósito de vida, à nossa missão, nós as concretizamos com
essa motivação, com esse entusiasmo que buscamos e remediamos o
maior problema do qual boa parte da humanidade sofre – esse tédio, esse
marasmo de que tantos têm medo.

Turbulência interior

Um dos mais primários obstáculos para se viver uma vida


intensamente é justamente o temperamento íntimo da pessoa. Apesar de
não óbvio, como discutimos no e-book anterior (Carpe Diem) – que falava
sobre como tempo e dinheiro afetam nossa capacidade de viver a vida
com mais significado –, a personalidade tem um papel fundamental em
nossa capacidade de vivermos no momento, de aproveitarmos nossas
experiências.
O temperamento afeta a capacidade de aproveitamento da vida à
medida que reprime os impulsos e censura a manifestação da pessoa de
diversas formas. A pessoa “tímida”, usando esse termo a grosso modo, se

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reprime e evita exposição a todo custo – mesmo que o custo seja seu
próprio sucesso.
Ao publicar a primeira versão do e-book Carpe Diem e,
posteriormente, o livro eletrônico Um Sentido Para a Vida, eu comecei a
receber feedback, respostas de muitos leitores cujo problema não era
exatamente dinheiro ou tempo, mas, sim, disponibilidade e predisposição
pessoal. Muitas pessoas me respondiam dizendo que tinham o que era
necessário, mas não se sentiam seguras o suficiente para bancar qualquer
atitude com relação ao seu propósito. Elas se sentiam incompletas,
inseguras, incompetentes. Uma leitora me escreveu dizendo:

“Fran, eu sei que, no fundo, sou capaz de realizar todas essas coisas que você
propõe, mas, no final das contas, me sinto uma farsa... Não que estivesse mentindo
para alguém, não estou, mas também não acredito que qualquer pessoa me levaria
a sério... Meu marido daria gargalhadas se eu lhe contasse o que tenho pensado
sobre o que fazer com a minha vida. Meus filhos diriam que a mãe enlouqueceu!”

Outro leitor me conta:

“Sou discriminado desde criança. Sempre fui gordo e meus colegas e amigos
tiravam sarro de mim. Isso afetou demais a minha autoconfiança. Não sei como
reverter isso. Vejo exemplos, vejo que outras pessoas que passaram pela mesma
situação conseguiram superar, mas não vejo como eu poderia dar a volta por cima.
Por mais que eu consiga uma situação de conforto financeiro, ainda fica faltando o
lado pessoal. Não sinto que posso ‘viver Carpe Diem’ como você propõe se tenho
vergonha de mim mesmo...”

Uma leitora angustiada relata:

“Eu gostaria muito de ser mais livre e aproveitar mais a vida, mas sabe qual o meu
problema? Sou muito medrosa, tímida, tenho medo de dar qualquer passo na vida,

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de assumir qualquer risco. Isso faz de mim uma pessoa controladora. Não consigo
nem segurar um namorado, pois acabo destruindo meus relacionamentos com
ciúme e ansiedade. Mesmo as experiências de vida que normalmente as pessoas
curtem, eu passo por elas como um tipo de observadora. Fico ansiosa demais, me
reprimo, as pessoas ao meu redor percebem e acham que eu não estou me
divertindo, passo por antipática, chata e arrogante. Mas não sou nada disso, só
não consigo me manifestar da forma como eu me sinto por dentro. É como querer
dizer alguma coisa e o que sai da boca é algo totalmente diferente. Quando penso
em aproveitar a vida não consigo evitar a sensação de que, por mais que tudo ao
meu redor se conserte, ainda assim eu não consigo viver com os cinco sentidos, por
assim dizer.”

Relatos como esses começaram a pipocar em resposta à filosofia


Carpe Diem e meus textos iniciais. Sim, dinheiro e tempo são obstáculos
que, se remediados, abrem um mar de oportunidades para aqueles que
sabem, ou melhor, conseguem aproveitar a vida. Esse é um aspecto que
muitos autores ignoram e eu mesma passei por cima ao analisar os
elementos que compõem uma personalidade que vive a vida
intensamente, como demonstrado no e-book Carpe Diem. Os elementos
mais importantes que identifiquei anteriormente estavam ligados à
liberdade física (dinheiro e tempo) e atenção – ser capaz de manter a
acuidade no momento ao invés de se perder em pensamentos aleatórios
ou memórias. Escapou-me o fato (na realidade tão comum) de que
aquelas necessidades emocionais que mencionei no e-book Carpe Diem
(os “furos no balde”) podem ser tão poderosas em algumas pessoas que
as roubam de forças para aproveitar a vida a cada momento, mesmo
quando as condições externas são propícias. Timidez, ansiedade, medo e
dificuldades sociais são os itens que mais foram mencionados em
perguntas e respostas enviadas.
Essa nova vertente desse projeto se foca um pouco mais no
desenvolvimento da personalidade e construção do que identificamos no

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trabalho anterior como a base da pirâmide de realizações. Para viver a


vida intensamente, o que quer que isso signifique para cada um, uma
personalidade capaz de vivenciar a vida com os cinco sentidos é
fundamental.
Ao aprofundar um pouco mais meus estudos sobre esse assunto,
ficou evidente o quanto as dificuldades íntimas de personalidade são
capazes de tornar as pessoas infelizes e frustradas com a própria vida.
Novas pesquisas na área de psicologia mostram o quão relevante é
a vida social na percepção que as pessoas têm de felicidade e satisfação
para consigo mesmas e o aproveitamento das experiências que
vivenciam. Alguns estudos até mesmo mostram como as pessoas elencam
sociabilidade (ou seja, a capacidade de ter uma boa desenvoltura no
relacionamento com outras pessoas) com maior importância com relação
à saúde e dinheiro.
A percepção de felicidade, ou seja, a sensação de gostar da própria
vida e sentir-se bem consigo mesmo é diretamente proporcional a
algumas características de personalidade que definem a desenvoltura
social da pessoa como auto-estima, autoconfiança, despojamento,
coragem, senso de humor e perspicácia. O indivíduo com dificuldades
nessas áreas se sente frustrado constantemente e vivencia uma série de
sentimos negativos com relação a si próprio que terminam por afetar sua
percepção sobre felicidade.
De fato, pessoas tímidas, ansiosas, covardes ou sem senso de
humor têm dificuldades sociais que acumulam más experiências e só
contribuem para intensificar um sentimento de inadequação e frustração
para com a própria vida. Por outro lado, a pessoa que tem essa base de
personalidade bem resolvida vive a vida com melhor humor, enfrenta
desafios com maior coragem e desenvoltura e, como conseqüência,
acumula mais sucesso e experiências positivas, marcando sua percepção
de vida como “feliz”.

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Em minhas pesquisas, descobri que o maior desejo daqueles que se


enquadram nesse grupo é justamente superar essas dificuldades e poder
viver a vida com mais intensidade de dentro para fora. Em grau de
importância, o desejo de superar traços como timidez ou ansiedade são
colocados acima de todo o resto, porém, na maioria dos casos,
permanece apenas como uma vontade, sem que ação alguma jamais seja
tomada em direção à superação.
A lógica dita que, assim que identificamos um problema ou um
desejo, imediatamente começamos a nos mover em direção à sua
conquista ou solução. Seria lógico conceber que, se queremos alguma
coisa, já deveríamos estar tomando atitudes para alcançá-la, não é
mesmo?! Mas todos nós sabemos que não é bem assim. Dentro dessa
questão de dificuldades de personalidade, o medo petrifica a pessoa, que
não consegue agir em prol do que deseja, mesmo quando ela não mais
suporta permanecer como está. É o caso da pessoa covarde que se odeia
por ser assim, mas é incapaz de mudar e se tornar a pessoa que sempre
quis ser. Essa postura negativa para consigo mesma impede que qualquer
senso de aproveitamento ou felicidade seja sentido através de suas
experiências de vida. Momentos esporádicos de alegria ou descontração à
parte, a percepção que essa pessoa tem da própria vida é, em geral, um
misto de frustração, decepção e ilusão que mantém acesa a chama da
esperança de que no futuro tudo possa ser diferente.
Dentro dessa perspectiva, o tédio e o marasmo tomam conta da
vida da pessoa. Nós, seres humanos (talvez como todos os animais?), no
entanto, abominamos o tédio e o associamos invariavelmente com
infelicidade. Independentemente de nossa situação de vida, se temos
dinheiro, se temos saúde, se somos bem sucedidos profissionalmente, ao
vivenciarmos tédio, reduzimos a “pontuação” em nossa escala de
felicidade e começamos a devanear mentalmente, buscando uma possível
solução para essa situação. Somos naturalmente incapazes de aceitar o

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tédio pacificamente como realidade. Podemos não fazer nada em termos


de ações reais para reverter o problema, mas também não o aceitamos.
Essa postura é percebida através de frustração, decepção, devaneios
fantasiosos (fuga mental para escapar da realidade), mau humor,
desilusão, depressão e ansiedade. Também acompanha esse sentimento
de não aceitação do tédio uma vontade intensa de virar a mesa e viver a
vida. A maioria das pessoas não consegue cruzar a linha e colocar essa
vontade em prática, mas o desejo continua lá, irretocável.
Os motivos que impedem que muitas pessoas consigam realizar as
mudanças necessárias ou tomar atitudes “anti-tédio” em suas vidas estão
justamente ligados às características de personalidade que fazem com
que essas pessoas não consigam se manifestar da forma desejada. É
como se tivessem uma bola de chumbo acorrentada aos seus pés. Elas
têm vontade e, às vezes, até mesmo motivação, mas, no final das contas,
não conseguem colocar em prática o que pensam e desejam.
Essa turbulência interior é o primeiro ponto que deve ser atacado e
remediado para que qualquer outra atitude seja tomada para melhoria da
vida, em qualquer sentido.

Relacionamentos

Como eu mencionei anteriormente, novas pesquisas científicas


mostram o quanto a vida social é valorizada pelo ser humano, a ponto de
ser identificada como mais importante que saúde e dinheiro. Se
analisarmos a natureza humana, não é realmente difícil de entender e
concordar com essas pesquisas. O ser humano é um animal gregário,
social e a capacidade ou incapacidade de viver bem em grupo está
gravada em nossa herança genética como um dos fatores determinantes
da própria sobrevivência.

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Apesar de todo o nosso avanço tecnológico e intelectual,


biologicamente, o homem de hoje ainda é idêntico ao homem da idade da
pedra. Não houve mutações significativas em nosso DNA que
acompanhassem nosso desenvolvimento como sociedade. Somos homens
e mulheres das cavernas vivendo num mundo moderno! É por esse
motivo que temos reações biológicas involuntárias relacionadas ao stress
e ao medo, por exemplo. Essas reações garantiam a nossa sobrevivência
há 100 mil anos. Também garantia a nossa sobrevivência a permanência
dentro do grupo – ninguém era capaz de sobreviver sozinho. Aqueles que
eram abandonados pelo grupo, invariavelmente morriam. Essa é a raiz do
medo da rejeição: associamos inconscientemente a rejeição social com a
própria morte.
Como poderíamos, então, falar sobre viver intensamente sem
considerar o poderoso fator social como parte indispensável em nosso
bem-estar e aproveitamento da vida? De fato, se pensarmos em situações
e concepções que associamos com a idéia de viver bem a vida,
dificilmente nos imaginamos sozinhos. A noção de que ninguém é feliz
sozinho está tão enraizada em nossas mentes que nem chegamos a
pensar sobre o assunto, já é algo que está subentendido. Ninguém
idealiza a vida perfeita como solitária, pelo contrário: a solidão é
associada com fracasso, depressão e rejeição.

Motivação

A motivação é uma energia, um impulso. Sentimos-nos motivados


quando:
• Temos um propósito, ou seja, um motivo para fazer qualquer coisa
para atingirmos um resultado desejado;

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• Confiamos em nossa capacidade de realizarmos as atividades


necessárias para conquistar esse objetivo;
• Movemos-nos pró-ativamente em direção a esse objetivo,
colocando mais lenha na fogueira da motivação à medida que
vamos percorrendo o caminho e acumulando pequenas conquistas.

A pessoa sem motivação é uma pessoa sem energia, sem vontade,


acomodada e, em alguns casos, até mesmo apática. Essa falta de
motivação pode ser resultado da falha em um desses três pontos
apontados. A pessoa sem propósito fica sem rumo, não faz nada porque
não sabe o que fazer, não tem motivo para fazer nada realmente
significativo por si mesma, sua vida ou pelos outros. Em outros casos, o
problema é no segundo ponto: a pessoa tem um propósito ou vontade de
fazer algo, mas não confia em si mesma, não acredita que tenha o que
precisa para chegar lá. Por último, temos a pessoa que sabe o que quer,
acredita que pode conseguir o que quer, mas não se move em direção a
esse objetivo, deixando qualquer energia motivacional se apagar, morrer.
Uma vida bem vivida se constrói, em primeiro lugar, em cima da
base de personalidade que expliquei anteriormente, dando suporte para
essa energia que impulsiona a pessoa para frente. Motivação, carisma
pessoal e entusiasmo são todas condições flexíveis, totalmente
dependentes de fatores íntimos e externos que as alimentem
constantemente. Uma pessoa que é percebida como “motivada” pelos
outros não tem essa característica como um talento ou algo permanente.
Ninguém, na verdade, é motivado, a pessoa está motivada. Todo estado
motivacional é um delicado balanço entre a energia que a própria pessoa
dá conta de gerar e os resultados positivos que ela alcança como
resultado de seus esforços. Essas pequenas vitórias realimentam o
sentimento positivo de motivação e ajudam na superação de eventuais
momentos de frustração e fracasso, que, muitas vezes, são inevitáveis.

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Se você observar a pirâmide das realizações, mostrada no e-book


Carpe Diem, você pode notar que coloquei uma flechinha pegando fogo ao
lado do item “energia” no meio da pirâmide. Minha intenção foi
demonstrar como toda a base da pirâmide funciona junta para tornar a
personalidade da pessoa mais propícia para se motivar. Partir desse ponto
é como ligar um motor, impulsionando-o a realizar o que quer que seja, o
que se torna quase uma conseqüência natural. A partir do ponto de
domínio da própria energia motivacional, a pessoa sobe como um foguete
na vida. Ela deixa de lado as bobeiras de autovitimização (sentir-se
deprimido, sentir-se como uma vítima), deixa de se sentir dependente
dos outros para fazer o que deseja na vida e pára de duvidar da própria
capacidade de conquistar o que deseja ou de viver como bem entende. A
pessoa nessa situação ainda pode se beneficiar de ajuda no sentido de se
organizar melhor, aprender a se focar mais eficazmente, a ter mais
disciplina. Mas isso tudo, no final das contas, apenas contribui para o
fortalecimento da persistência que coroa sua personalidade e a define
como uma pessoa realizadora.

Tudo isso pode soar como uma defesa à perfeição, ou seja, esses
argumentos podem levar o leitor a acreditar que é preciso ser uma pessoa
perfeita para viver a vida intensamente, mas isso não é a realidade. Há
muitas pessoas com essa personalidade realizadora mundo afora que
estão muito longe de serem perfeitas. O ponto central dessa teoria é que
a capacidade de aproveitar melhor a vida está na personalidade da
pessoa. Além disso, as qualidades e pontos desenvolvidos escalam uns
sobre os outros, conforme demonstrado na pirâmide de realizações. A
pessoa com problemas de auto-estima e autoconfiança, por exemplo,
pode ter dificuldades em compreender como pode se sentir mais
motivada e ter mais persistência, já que, dentro de sua realidade,
qualquer condição de motivação tem vida curta. Ao observar a pirâmide,

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no entanto, essa pessoa pode perceber que sua dificuldade íntima está
bem na base de sua personalidade e a está impedindo de escalar outros
traços que poderiam sustentar melhor um nível de motivação e
persistência.
Essa condição de poder de realização e aproveitamento da vida
pode ser alcançada por qualquer pessoa que esteja realmente disposta a
pagar o preço da auto-superação. E qual é esse preço? Eu acredito que
essa sensação do preço a pagar varie naturalmente de pessoa para
pessoa, mas os pontos centrais acabam sempre sendo os mesmos: o
medo do desconhecido, o medo da rejeição e o medo do fracasso são os
três medos que mantêm as pessoas na mediocridade e na acomodação,
impedindo-as de tomar as atitudes necessárias para crescer.

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Livros e sites recomendados:

- (LIVRO) Um Sentido para a Vida: Como Definir sua Missão e


Viver Segundo seus Propósitos – Informações no site
http://www.vivendointensamente.com.br

- (CURSO) Empreendedorismo Online – Como construir um


negócio na Internet – Informações no site
http://www.empreendedorismoonline.com

- (LIVRO) Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes – Stephen


Covey – Livros disponível em livrarias

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SOBRE A AUTORA – Quem é Fran Christy?

Eu não gosto de descrições formais! Se você me perguntar o


que eu faço da vida, esta é a minha resposta:

“Eu aproveito a vida do meu jeito e trabalho para tornar esse mundo um lugar melhor
ajudando as pessoas a efetuarem mudanças positivas em suas vidas, viverem segundo
seus propósitos e aproveitarem ao máximo seu potencial interior.”

Sou formada em Administração de Empresas. Trabalhei durante um tempo com


consultoria empresarial, palestras e cursos na área de desenvolvimento humano,
estratégia e produtividade. Hoje em dia eu não me dedico mais à consultoria direta ou
qualquer outro tipo de trabalho que onere meu tempo. Atualmente administro diversos
negócios na Internet, que hoje, me dão liberdade para vivenciar meu propósito de vida
com mais intensidade e aproveitar meu tempo da melhor forma possível. Um de meus
objetivos com essa nova abordagem é ensinar outras pessoas a construírem também
esse estilo de vida livre e com sentido.

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