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{meu 1º POEMA}

... com amor ao meu Senhor...

Deus. Quem é Deus? Como Ele é?

Eu desejo ver, sentir, ouvir, falar, louvar, adorar.

Como irei louvar a quem não sinto; como irei adorar a quem não vejo; como irei falar a
quem não ouço.

Olhei para o alto para ver a Sua face, e eis que vi somente o céu com suas nuvens;

Olhei ao meu redor para ver se estava a meu lado, e eis que a natureza com árvores,
flores, montanhas e lagos me cercavam;

Me calei, para ouvir a Sua voz, e somente escutava o canto dos pássaros em meus
ouvidos;

Falei, para ouvir a Sua resposta, mas somente o vento soprava quebrando o silêncio;

Me abracei, para sentir a Sua mão me abraçando, mas somente sentia o meu toque, no
meu corpo, me apertando.

Então, eu chamei: “SENHOR...”;


Eu clamei: “SENHOR !”;
Eu gritei: “SENHOR !!!...”;

Mas não ouvi, não senti, não me respondeu...


Eu chorei. No chão caí em pranto, lágrimas e dor. Onde estais SENHOR?!

O meu coração se partia em desespero; os meus olhos não conseguiam ver e a minha
mente não conseguia entender...

Quando, do Teu Espírito, uma luz do céu me iluminou, então reconheci que eu estava
diante da Tua Presença! Em todo tempo, em todo o lugar, Deus estava comigo! Me
chamando, me tocando. Mas eu estava cego, surdo e insensível.

A minha fé estava se esvaindo; a minha esperança se acabando; e eu ainda não tinha


mostrado o meu amor por Deus, nem sinceramente tinha dito: “eu Te amo”.

Deus me revelou a Sua graça e amor e por Ele sou salvo. Agora sei reconhecer este
gracioso amor em que Jesus sofreu, se humilhou, derramou Seu sangue para
demonstrar este amor. Eu tenho fé e esperança, mas sem amor, nada sou!

Por Alexandre S. Dantas, em Abril de 2005.


CANÇÃO DO CORDEIRO PASCAL
Da ceia aos céus, da páscoa à presença de Deus
Senhor humilde
Servo sofredor
Salvador grande
Na penúltima ceia de amor
Pés lavados
Pão partido
Vinho partilhado
Um corpo santo será ferido
Um sangue puro será derramado

Era noite de Páscoa


E um jantar entre amigos celebrado
A despedida fraterna ecoa
O inimigo era apontado
Uma canção final
Jardim de lágrimas
“Livra-Me do mal”, assim Ele orava
Em Sua angústia infernal
Suor em sangue derramava
Pois Sua missão mortal
Para Ele se aproximava

Noite escura
Sentimento aterrador
Legião de soldados
Beijo traidor
Prisão sem motivo
Tribunal difamador
Negação do amigo
Injúrias, surras e dor
Ele passava em Sua humilhação
Em um julgamento opressor
Na madrugada de solidão

Já era sexta da paixão


E o povo blasfemador
O trocavam por um ladrão
Interrogado pelo governador
Era caluniado por Sua nação
Chicoteado como ofensor
Mudo Ele esteve
Como ovelha entregue ao matador
Lavadas foram as mãos
à causa do Mestre amado
Nenhuma falta ou erro
Não foi Nele encontrado
E entre gritos e o clamor:
“Seja Ele crucificado!”
O reputavam como um pobre pecador
E nem sabiam eles
que ali estava o Seu Senhor
O Rei dos reis, Reis dos judeus
O próprio Deus e Salvador!

Mas, Sua missão Ele seguiria


Nossa transgressão Ele a tomaria
Caminhando pelas ruas
Ninguém O defendia
Em escárnios, com espinhos O coroaram
As filhas de Jerusalém
de longe por Ele choravam
E nem sabiam elas
que por si mesmas pranteavam

Todos olhavam Aquele homem sofrido


Carregando Seu pesado madeiro
E um estranho era constrangido
A ajudar o zombado cordeiro
Para juntos levarem a maldita cruz
E até ao calvário a levou meu Jesus

No lugar da morte
Cravos em Suas mãos e pés se pregou
Neste sofrimento, na cruz hasteado
Seis horas Ele ficou
Ferido, cuspido e abandonado
Seu perdão nos foi dado
E por nós pecadores ao Pai rogou
Entre a terra e o céu levantado
Justiça e misericórdia Deus ali manifestou

Em meio às trevas o tempo fechado


Clamando em alta voz pelo Seu rebanho amado
Orava ao Pai, de Sua presença afastado,
Cristo bradava: “Está consumado!”

Tudo está pago!! Tudo está pago!!!

E o Filho solitário, despido, transpassado


da cruz se inclinou, suspirou, Sua vida entregou...

Tu és nossa Páscoa, que da morte à vida conduz,


Graças a Ti Jesus.

Obrigado meu Jesus


Pelo madeiro ensanguentado
Por Sua graciosa cruz
No Seu sangue pagar meu pecado
E me trazeres à luz
Pelo véu que foi rasgado.
Glória a Ti Senhor
Pelo instrumento de horror
Que para nós se tornou
A maior prova de amor
A um povo não merecedor
De Teu imenso e inefável favor

Obrigado meu Senhor


Obrigado Salvador meu
Agradeço-Te por Tua irresistível Graça
Por teres me comprado para ser Teu

Graças por Tua indizível dor


Por Teu Espírito consolador
Por Teu indescritível amor

Obrigado por me escolher e amar


Obrigado pelo Teu sofrer e de mim me salvar

Agradeço-Te pela vitória


No madeiro amaldiçoado
Graças te dou, pelo Teu morrer
Em meu lugar, por teres vencido o diabo,
o mundo e o pecado.

Agradeço-Te pela conquista no sepulcro vazio


Por ressuscitares e aos céus ter sido elevado

Obrigado por intercederes por mim


e estar com o Pai ao Teu lado
Por teres conquistado a morte, por tê-la
matado em Sua morte.

Deste-me vida para Te servir, Te amar


e eternamente exaltá-Lo!

Graças te dou, meu amável pastor,


pelo Espírito enviado, em meu coração habitado,
pois Tu és meu eterno Dono e eu,
eterno devedor do Teu amor elevado!!

Em breve serei, à Tua presença levado,


e pelo Teu Espírito, Oh Deus amado,
estará para sempre em meus lábios este louvor,
somente a Ti meu SENHOR, somente a Ti Cordeiro Salvador!!!

Por Alexandre Dantas, em 04/04/2015, às 3:19 a.m.


Meu verdadeiro
[falso] deus
Ah coração idólatra é o meu!
É um panteão de deuses, falsos
deuses.

Uma fábrica de ídolos do eu


profundos e superficiais
abstratos e materiais

Orgulho, fama e poder,


riqueza, realizações,
religiosidade,
mentira, relacionamentos,
prazer
beleza, conhecimento e
felicidade,
dominam meu ser, preenchem
meu viver

O que faço, o que tenho, o que sou...


aos deuses falsos tudo dou!
meu tempo, meu talento, pensamentos e inventos...
partilho, dedico, compartilho...

aos ídolos do coração entrego, cultuo, devoto


a mais alta adoração e sublimes louvores
ao meu Eu é o foco!!

E nesta sofrida servidão, entre muitos labores,


eu me encontro... pronto: este é o meu canto
- fúnebre, lúgubre desencanto -,
de uma alma atormentada, acorrentada,
servil, vil, repugnante...
que ouve, fala, vê e tange
que inspira, expira e suspira - dia a dia -
pelo seu mais divino amante:

ídolo dos ídolos, deus idolatrado,


deus dos deuses, ídolo endeusado,
um falso deus:
meu próprio Eu !!!

RASD, 01/05/17, às 22h33m


{Eu o matei}

Ele foi vendido e traído pela minha mesquinhez e ganância

Ele foi preso por causa da minha liberdade libertina

Ele foi caluniado e difamado pela minha mentira

Ele foi esbofeteado e surrado por minha transgressão

Ele foi chicoteado e ferido por minha iniquidade

Ele foi coroado de espinhos porque busquei a coroa da fama e glória para mim

Ele foi cuspido na face pelo meu orgulho

Ele sofreu muitas dores porque eu só almejava conforto e paz

Ele foi trocado por um bandido por causa de minha ira e insensatez
Ele carregou uma pesada cruz por causa do meu egoísmo

Ele foi até o calvário porque desejei seguir meus próprios caminhos

Ele foi humilhado pela minha soberba

Ele foi odiado por causa do meu amor egocêntrico

Ele foi perfurado nas mãos e pés pelos meus desejos carnais

Ele foi escarnecido e zombado pela minha maldade

Ele foi transpassado pelo meu pecado

Ele foi abandonado porque eu queria tudo e todos, menos a Ele

Ele entregou a Sua vida porque a minha eu não a queria entregar

Ele foi morto porque preferi viver minha própria vida, do meu jeito, à minha maneira

Eu o matei... não porque eu tivesse poder suficiente para fazê-lo, mas porque Ele –
voluntaria e graciosamente – morreu em meu lugar. Morreu por minha causa. Morreu a
morte que eu deveria sofrer.

Tudo isso Ele fez sem eu merecer; e eu ainda achando que o meu Eu merece algo Dele.

O que tenho a oferecer-Lhe por tudo o que Ele passou por mim? Delitos, afrontas,
desobediência, malignidade, infidelidade, incredulidade, arrogância, altivez, hipocrisia,
falsidade, malícia, lascívia, caráter diabólico, ações imundas, atitudes desagradáveis,
pensamentos sujos, palavras torpes, coração endurecido, corpo inútil, alma
entenebrecida e um espírito sem vida...

Isso é o que tenho, o que faço e o que sou – pecado, pecado e pecado...
Mas Ele olhou-me, se deu por mim, me amou!

Ele tomou a minha vida imprestável e me entregou a Sua vida de obediência, justiça e
retidão, para que eu vivesse de verdade, e na verdade, feliz e alegremente ao Seu lado.

Ele amou-me sem medida para que eu deixasse de amar a mim mesmo e passasse a
amar Aquele que é infinitamente amoroso e irresistivelmente amável.

Compreendemos o que Ele fez na cruz? Não, não entendemos o que Ele fez por quem
Ele é. Muitos chamam Seu ato de amor sacrificial de loucura, e é verdade também;
descobri na realidade que o que Ele fez chama-se GRAÇA.

Por Alexandre Dantas, em 28/01/2013.

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