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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA

ELEMENTOS DE MÁQUINAS

PAULO HENRIQUE DE ALMEIDA CONCEIÇÃO


RAÍ RAMOS LISBOA
RONNY DE CASTRO GONÇALVES
VICTOR HUGO MENDES JEREMIAS
VINÍCIUS ASSIS KERSTEN

NR-11 E ÓRGÃOS FLEXÍVEIS DE ELEVAÇÃO

VOLTA REDONDA, RJ
2020
PAULO HENRIQUE DE ALMEIDA CONCEIÇÃO
RAÍ RAMOS LISBOA
RONNY DE CASTRO GONÇALVES
VICTOR HUGO MENDES JEREMIAS
VINÍCIUS ASSIS KERSTEN

NR-11 E ÓRGÃOS FLEXÍVEIS DE ELEVAÇÃO

Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia


Mecânica – UniFOA como requisito para obtenção
de nota parcial referente à 1ª AVD da disciplina de
Máquinas de elevação & Transporte.

VOLTA REDONDA, RJ
2020
RESUMO
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE TABELAS
SUMÁRIO
SUMÁRIO ............................................................................................................................. pg
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. pg
2. NR 11 .................................................................................................................................. pg
2.1. Elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas de transporte ... pg
2.1.1 Requisitos de segurança para operação ............................................................. pg
2.2. Transporte de sacas ..................................................................................................... pg
2.2.1. Requisitos de segurança para transporte ......................................................... pg
2.3. Armazenamento de materiais ..................................................................................... pg
2.3.1 Requisitos de Armazenagem ............................................................................... pg
2.4. Rochas Ornamentais .................................................................................................... pg
2.4.1 Princípios gerais ................................................................................................... pg
2.4.2. Requisitos técnicos .............................................................................................. pg
2.4.2.1. Fueiros........................................................................................................ pg
2.4.2.2. Carro porta-blocos e carro transportador............................................. pg
2.4.2.3. Pátio de estocagem.................................................................................... pg
2.4.2.4. Cavaletes ................................................................................................... pg
2.4.2.5. Movimentação de chapas .........................................................................pg
2.4.2.6. Carga e descarga....................................................................................... pg
2.5. Capacitação ................................................................................................................ pg
3. ÓRGÃOS FLEXÍVEIS DE ELEVAÇÃO ...................................................................... pg
3.1. Correntes de rolos ...................................................................................................... pg
3.2. Correntes Soldadas .................................................................................................... pg
3.3. Cabos de cânhamo ..................................................................................................... pg
3.4. Cabos de Aço .............................................................................................................. pg
3.4.1. Cabos de Aço Pré-formados ............................................................................. pg
3.4.2. Cabos de Aço com pernas lisas ........................................................................ pg
3.4.3. Cabos de Aço fechados ..................................................................................... pg
3.5. Cintas ......................................................................................................................... pg
4. CONCLUSÃO ................................................................................................................... pg
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ pg
1. INTRODUÇÃO

2. NR 11

As Normas Regulamentadoras (NR) são arranjos complementares ao capítulo V da


CLT, que define as obrigações e deveres a serem cumpridos pelos empregadores e
trabalhadores, a fim de garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo as doenças e acidentes de
trabalho. As NRs são elaboradas e revistas pelo Ministério do Trabalho e são estabelecidas
através de comissões compostas por representantes do governo, empregadores e
trabalhadores.
A NR 11, da qual se trata aqui, estabelece requisitos mínimos de segurança no
transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. Essa NR foi redigida
principalmente por causa do elevado número de acidentes causados por equipamentos de
içamento e transporte de objetos. Com isso, tem-se o intuito de reduzir o número de doenças e
acidentes ocasionados no local de trabalho, visto que os trabalhadores têm contato direto com
máquinas e cargas pesadas, trazendo um risco para sua saúde.
Os requisitos que ela exige são abordados para operações específicas de máquinas
como elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. Também
há requisitos abordados em transporte de sacas e armazenamento de materiais.
Posteriormente, a NR 11 trata exaustivamente das relações de trabalho quanto às chapas de
rochas ornamentais, ocupando um espaço considerável na Norma.
Pode-se dizer que a NR 11 é completa naquilo que compele às possibilidades de
transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, pois ela trata de vários
destes temas; por outro aspecto, embora tenha uma gama exaustiva de tópicos para vários
setores de trabalho que envolvem os materiais, ela [a NR 11] não os explicita de modo
exaustivo e completo, senão que deixa lacunas que influenciam verdadeiramente no ambiente
das empresas, visto que muitas delas têm sérias dúvidas em determinados pontos dessa Norma
Regulamentadora devido à insuficiência de explicações. Ainda assim, não deixa de ter grande
credibilidade e de ser de grande auxílio para todas as empresas.

2.1. Elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas de transporte


Para fazer procedimentos de elevação e transporte de cargas são necessárias máquinas
e equipamentos que garantam a segurança na realização das atividades.
Os elevadores de carga (Figura 1) atendem necessidades de transporte vertical, sendo
muito utilizado na indústria e comércio. São equipamentos robustos e de qualidade.
Projetados e fabricados atendendo as normas de segurança da ABNT, podendo ser sob medida
para projetos específicos. Muito usados em fábricas, armazéns, centros comerciais e outros
locais, os elevadores de carga desempenham uma função muito importante em obras,
indústrias e estabelecimentos (ADOVE, 2018).

Figura 1: Elevador de carga


Fonte: Boxtop (2018)

Guindaste (Figura 2) é um tipo de máquina que, em geral, é equipada com uma grua,
cabos ou correntes e roldanas, e pode ser utilizada tanto para elevar e baixar materiais como
para movê-los horizontalmente. É usado principalmente para levantar cargas elevada e
transportá-los para outros lugares. Utiliza-se de uma ou mais máquinas simples para criar
vantagem mecânica e, assim, mover cargas extremamente além da capacidade normal de um
humano (PORTOPÉDIA, 2016).
Figura 2: Guindastes
Fonte: Pixabay (2020)

Transportadores industriais são equipamentos fundamentais dentro de uma linha de


produção. Eles são responsáveis pelo transporte dos materiais e produtos de um ambiente para
outro, por diversos postos de trabalho. Podemos encontrar transportadores de roletes (livres
ou acionados), transportadores de correia plana, transportadores com esteira modular,
transportadores de corrente etc. (PROVTEC, 2020)

Figura 3: Transportador Industrial


Fonte: Provtec (2020)
Máquinas de transportes (Figura 3) são equipamentos, motorizados ou não, usados
para movimentar cargas intermitentes, em percursos variados com superfícies e espaços
apropriados, cuja função primária é transportar e ou manobrar. Os tipos mais comuns são
carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, autocarro (AGV) e guindastes
autopropelidos. São utilizados tanto no processo de produção como no de armazenagem para
não só́ transportar cargas, mas também colocá-las em posição conveniente. Sua principal
característica é a flexibilidade de percurso e de carga e descarga. (MILAN, 2011, p. 33)

Figura 4: Empilhadeira
Fonte: Pixabay (2018)

2.1.1 Requisitos de segurança para operação

Segundo a NR 11 atualizada em 2016, consta os seguintes requisitos de segurança para


operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras.
“11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda
sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.” “11.1.2 Quando a
cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por
corrimão ou outros dispositivos convenientes.” “11.1.3 Os equipamentos utilizados na
movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-
carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de
diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias
garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.”
“11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos
que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.”
“11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.” “11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão
exigidas condições especiais de segurança.” “11.1.4 Os carros manuais para transporte devem
possuir protetores das mãos.” “11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz
própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará
nessa função.” “11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser
habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de
identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.” “11.1.6.1 O cartão terá a validade
de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por exame
de saúde completo, por conta do empregador.” “11.1.7 Os equipamentos de transporte
motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).” “11.1.8 Todos os
transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou
que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.” “11.1.9 Nos locais
fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras,
deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites
permissíveis.” “11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de
máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de
dispositivos neutralizadores adequados.” (MTE, 2016, p. 1)

2.2. Transporte de sacas

A ergonomia é um gênero de normas que estuda a organização do trabalho e a


interação homem-máquina. No caso do transporte de sacas, geralmente se tem um trabalho
manual (sem ajuda de máquinas) em que um colaborador sozinho carrega sacos com uma
certa massa de modo contínuo ou descontínuo.
A ocorrência de acidentes neste tipo de transporte se dá devido a movimentos
incorretos, esforços físicos descomedidos, grandes elevações e até mesmo um curto período
de repouso que é desproporcional à quantidade de volume carregado. Soma-se a isso as
inúmeras variáveis físicas do indivíduo, pois pode ser robusto ou magro, jovem ou idoso, alto
ou baixo etc.
Figura 5: Transporte de sacas
Fonte: Instituto Santa Catarina

2.2.1. Requisitos de segurança para transporte

Faz-se necessário, portanto, que a NR 11 estabeleça critérios para a segurança e


conservação física do trabalhador e, visto que o transporte de sacas é causa formal de uma
multiplicidade de situações diferentes, estabeleceu-se vários critérios, dentre os quais citamos:
 Distância limite de transporte manual sendo de 60 metros;
 Caso seja superior a 60 metros, há de ser realizada através do auxílio de vagonetes,
carros, carretas ou qualquer espécie de tração mecânica
 Ocasionalmente, pode-se utilizar um cinto ergonômico com suspensório para atenuar
os danos à coluna do trabalhador;
 É proibido o transporte manual de sacos através de pranchas sobre vãos superiores a 1
metro ou mais de extensão, devendo estas mesmas pranchas possuírem largura mínima
de 0,5 metros.
 O piso do local de trabalho deve ser antiderrapante e ser constituído,
preferencialmente, de mastique asfáltico, e mantido em perfeita conservação;
 Prevenção de transportar manualmente sacos em pisos deslizantes.
2.3. Armazenamento de materiais

O armazenamento de materiais consiste, basicamente, em reter num local os materiais


necessários para o trabalho. O ramo da logística contribuiu eficazmente nesta área que é
regulamentada pela NR 11. A armazenagem é aliada, pois, de duas áreas distintas: a logística
e a segurança.
Os profissionais logísticos notaram que a armazenagem se baseava em guardar muitos
materiais no armazém excluindo possibilidade de escassez caso houvesse tal perigo.
Atualmente, as empresas utilizam do conceito Just in time, que consiste em não ter um
excesso de produtos armazenados, mas tê-los na medida do necessário e que outros produtos
cheguem no tempo previsto para não haver escassez, diminuindo o acúmulo de materiais
desnecessários, custos de armazenagem, produtos vencidos e roubos. Pode-se aferir, pois, que
a própria logística já contribui para a NR 11, aumentando a segurança de diversos modos
distintos.
Pela área da segurança, tem-se inúmeros fatores que influenciam no armazenamento
de materiais. De um modo amplo, tudo deve ser verificado: o armazém, sua localização, seus
materiais de construção, sua ventilação e aquecimento das instalações, sua iluminação etc.
Dentro de cada elemento citado acima, há uma gama de variáveis que são importantes para a
segurança e prevenção de acidentes; todavia, a NR 11 trata tão somente do material
armazenado em si, fornecendo os requisitos que serão abordados abaixo.

2.3.1 Requisitos de Armazenagem

A NR 11 fornece 5 requisitos para armazenagem. São eles:


 A massa do material armazenado não pode ultrapassar a capacidade de carga
calculada para o piso;
 O material armazenado deve ser disposto de modo que se evite a oclusão de
portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergência etc.
 O material empilhado deve ficar distanciado das estruturas laterais do edifício
por pelo menos 0,5 metros.
 A disposição da carga não deve complicar a circulação, a iluminação e o
acesso às saídas de emergência.
 O armazenamento deve obedecer às exigências de segurança específicos a cada
tipo de material.

2.4. Regulamento técnico de procedimentos para movimentação, armazenagem e


manuseio de chapas de rochas ornamentais

As Rochas Ornamentais são rochas em seu estado primitivo, bruto, e que, por certas
características, tais como sua fisiologia, composição química, coloração e beleza, são
procuradas para a composição ou decoração de um local.
Estas rochas podem ser usadas num ambiente tanto interna quanto externamente, e seu
uso é feito em forma de chapas. No território brasileiro há uma alta quantidade de casas em
que se utiliza esse material em suas reformas. Também é de se notar que passa desapercebido
por muitos que essas rochas não passam de matérias-primas em estado original (excetuando a
sua transformação em chapa), dada a complexidade e variação estética delas, dando a
impressão de serem pintadas por um artífice humano.
As principais Rochas Ornamentais encontradas no cotidiano são os mármores e
granitos, conquanto se possa observar a ascensão de algumas pedras de quartzo ardósias,
rivalizando com as duas acima.
As Rochas Ornamentais são exploradas em locais rochosos e bem maciços, e o
acabamento final em forma de chapa pode variar de acordo com a demanda. O processo de
transformação segue três passos:
1º. Ocorre a retirada do material em seu ambienta natural, formando-o em bloco
2º. Ocorre a retirada das tiras ou chapas
3º. Ocorre o acabamento pelos processos de polimento, abaulamento etc.
Figura 6: Rocha ornamental em estado puro
Fonte: ESBRASIL (2020)

Figura 7: Chapas de rochas ornamentais


Fonte: Dimensão (Comércio de Rochas Ornamentais)

2.4.1 Princípios gerais

Com relação à NR 11, os trabalhos relacionados às chapas de rochas ornamentais


também são regulamentados através de princípios gerais, que possuem uma grande
importância pois visam, como em toda a NR 11, garantir a integridade física e promover a
segurança dos trabalhadores no desenvolvimento de suas tarefas diárias, observando e
prevenindo quaisquer malefícios gerados ao longo de seus trabalhos, sejam estes em
indústrias, comércios etc.
Em suma, a NR 11 distingue as normas de movimentação, armazenagem e manuseio
de chapas de rochas ornamentais em três setores distintos:
1º. Quanto ao equipamento:
Os equipamentos - sejam para processos de armazenagem, deslocamento, manuseio e
modificação – devem ser projetados de modo que se ofereça a segurança básica e devem ser
conservados em perfeito estado. Evidente é que uma má projeção de um equipamento
prejudica todo o empreendimento e, pior do que isso, ocasiona frequentemente prejuízos
físicos aos trabalhadores.
De um modo lato, também deve-se colocar as informações necessárias de segurança
em um local de fácil visibilidade ao trabalhador, como sua identificação, carga máxima de
trabalho permitida, fabricante e responsável técnico.
2º. Quanto à empresa:
A empresa deve manter registro, seja em meio físico ou digital, da fiscalização
periódica e manutenção dos equipamentos utilizados para os três fins relacionados às rochas
ornamentais. Feita a inspeção, deve-se fazer um “Relatório de Inspeção” por alguém treinado
e capacitado. Tal relatório deve ser feito mais ou menos de ano em ano. Isso convém que se
faça pois passa à empresa uma base sólida sobre o estado, rendimento, ergonomia e segurança
do equipamento.
3º. Quanto à área de deslocamento de chapas:
As áreas de trânsito, isto é, da movimentação das chapas, devem ter condições
favoráveis para a realização do trabalho com a proteção devida, sendo necessário interromper
a circulação de pessoas nestes locais quando se realizam as movimentações do objeto.

2.4.2 Requisitos técnicos para os equipamentos utilizados para movimentação,


armazenagem e manuseio de chapas de rochas ornamentais

2.4.2.1. Fueiro

É uma peça metálica que se apresenta em forma de L ou até de forma mais simples,
com um dos seus lados ficando sobre a base do carro porta-bloco. Sua finalidade é assegurar a
aderência necessária para garantir com que as chapas serradas fiquem sobre o carro.

Figura 8: Fueiro
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego
Essas chapas serradas, que ficam sobre o carro transportador, necessitam de receber
proteção lateral para impedir que elas sofram algum tipo de queda, o que causaria algum dano
a essas chapas. Porém, para utilizar esses elementos chamados de fueiro, é conveniente seguir
algumas recomendações básicas de segurança:
 Os equipamentos devem ser construídos e projetados de maneira que garantam
toda a resistência e segurança necessárias para uma garantir uma boa condição
de trabalho aos colaboradores.
 Em todos equipamentos é necessário conter todas informações do fabricante,
além da carga máxima de trabalho permitida.
 Os encaixes dos fueiros hão de possuir uma espécie de trava de segurança para
impedir uma saída acidental do mesmo.

2.4.2.2. Carro porta-blocos e carro transportador

Carro porta-bloco: Carro que fica sob o tear com o bloco.

Figura 9: Carro porta-blocos


Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

Carro transportador: Carro que leva o carro porta-bloco até o tear.


Figura 10: Carro transportador
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

O uso do carro porta-bloco e do carro transportador deve seguir algumas


recomendações de segurança:
 O carro transportador como o porta-bloco deve dispor de proteção das partes
que ofereçam risco para o colaborador em especial no que diz respeito aos
itens:
1. Condições dos cabos de aço;
2. Ganchos e suas proteções;
3. Proteção das roldanas;
4. Proteção das rodas do carro;
5. Proteção das polias e correias;
6. Proteção da parte elétrica.
 Os operadores dos carros e a equipe que trabalha na movimentação do
material, antes de iniciar as atividades nesse meio, devem receber um
treinamento direcionado a este tipo de operação.
 Nenhuma operação pode ser realizada com algum operador entre as chapas.
 Na hora de retirar as chapas do carro transportador deve-se alternar as chapas,
ou seja, retirar uma de cada lado para manter a estabilidade no mesmo.
 Para operação de máquinas, equipamentos ou processos diferentes daqueles
aos quais o operador estava habituado, deve-se fazer novo treinamento, de
modo a qualificá-lo para utilização dos mesmos.
2.4.2.3. Pátio de estocagem

É o local onde ficam armazenadas todas as chapas e por onde estes materiais são
movimentados, transportados. Nesses locais existe uma série de aspectos que devemos levar
em consideração quanto à segurança dos colaboradores, como por exemplo:

 O piso deve ser liso, sem muitas ondulações para facilitar o transporte das
chapas; também não deve ser escorregadio;
 A empresa deve observar também em relação à quantidade de carga que é
aplicada sobre o piso nesses pátios, pois geralmente onde há a aplicação de
cargas mais elevadas a facilidade do piso em apresentar um desgaste num
tempo menor é muito alta.
 Recomenda-se que o pátio ofereça proteção contra tempestades, chuvas
torrenciais, vendavais etc.

Figura 11: Pátio de estocagem


Fonte: Pedra Rara Marmoraria (2016)

As empresas que estejam impossibilitadas de seguir os critérios citados devem


elaborar um projeto novo dando as explicações técnicas da impossibilidade além de medidas
acessórias que garantam os aspectos ergonômicos durante as atividades de deslocamento e
armazenagem de chapas.
2.4.2.4. Cavaletes
Os cavaletes são suportes, geralmente em forma de bipé ou tripé, feitos de madeira ou
metal, em que diversos profissionais apoiam seus instrumentos de serviço.
Os cavaletes deverão ser instalados em bases que possuam lateral resistente e
impermeável, garantindo, assim, as melhores condições de estabilidade e posicionamento.
Para isso, faz-se essencial observar os seguintes requisitos:
 Os cavaletes devem apoiar as chapas com segurança e obter assim a altura
mínima de um metro e cinquenta centímetros (1,5m);
 Cavaletes verticais devem ter em suas dimensões uma largura máxima de
vinte e cinco centímetros (0,25m);
 Por sua vez, as ripas dos cavaletes verticais devem ter uma espessura que
disponha de resistência aos esforços em cargas usuais, sendo eles soldados
garantindo boa estabilidade;
 Cada um dos cavaletes verticais deve ter em sua altura máxima seis metros
(6m) de comprimento e as peças das extremidades terão de ser mais robustas
devido à maior resistência;
 Um certo espaço deve ser garantido e devidamente sinalizado para que se
tenha no mínimo oitenta centímetros (0,8m) entre os extremos e as laterais dos
cavaletes;
 Distância mínima de cinquenta centímetros (0,5m) entre os cavaletes e as
paredes do local onde se ocorre o armazenamento;
 A área principal de movimentação de pessoas deve ser demarcada e ter no
mínimo um metro e vinte centímetros (1,20m);
 Os cavaletes precisam sempre ser conservados em perfeitas condições de uso.
Sendo assim, devem permanecer pintados, sem corrosão e/ou qualquer dano
estrutural;
 É estritamente proibido a utilização de qualquer tipo de prolongados no intuito
de ampliar a capacidade de armazenamento em forma de triângulo;
 Quando for necessária a retirada e colocação de chapas em cavaletes, devem
ser realizadas obrigatoriamente com pelo menos um trabalhador em cada
extremidade da mesma;
 A cada par de cavaletes deve-se possuir um sistema de travamento ou
amarração entre si, para que possa garantir a estabilidade do equipamento.
Recomenda-se o emprego de critérios para a separação das chapas em seus
armazenamentos, tais como coloração, tipo de material e outros critérios para viabilização do
deslocamento das mesmas.
Também se aconselha que as empresas deixem os projetos, cálculos e ficha técnica dos
cavaletes nos locais de armazenamento.

Figura 12: Cavalete paliteiro vazio


Fonte: Zoppe Indústria
Figura 13: Cavalete paliteiro em uso
Fonte: Zoppe Indústria

Figura 14: Cavalete triangular


Fonte: Zoppe Indústria

2.4.2.5. Movimentação de chapas com uso de ventosa

A ventosa é um instrumento de locomoção de chapas de rochas ornamentais que


funciona a vácuo.
Quando se movimenta chapas através de ventosas, faz-se mister acompanhar fielmente
as seguintes exigências:
 A força do compressor deve atender a demanda de pressão das ventosas para
suportar e manter as chapas em movimento;
 As ventosas devem ser constituídas de válvulas de segurança com fácil acessibilidade
ao operador, possibilitando-lhe o uso com boa postura e segurança;
 As mangueiras e conexões devem ser dotadas de uma capacidade de resistir
compatível com a necessidade de trabalho;
 As ventosas devem sempre ser dotadas de um dispositivo que auxilie e garanta a
contenção da mangueira, evitando, portanto, o ricocheteamento caso ocorra um
desprendimento por adversidade;
 As mangueiras precisam ser protegidas com firmeza e presas a tubos de saída e
entrada, sendo também afastadas de vias de circulação;
 Suas borrachas devem ter sempre manutenção periódica e imediata substituição em
caso de desgaste, defeitos ou descolamento;
 O procedimento de segurança que deve ser tomado para garantir a movimentação
segura de chapas em caso de falta de energia elétrica deve ser claro a todos os
envolvidos.

2.4.2.6. Aplicações

 Chapas para vidro;


 Chapas de rochas ornamentais;
 Chapas de aço;
 Entre outras.

Figura 15: Movimentação de chapas através de ventosa.


Fonte: Ventowag

2.4.3 Movimentação de chapas com uso de garras, ovador de contêineres, correntes,


cintas, vigas de suspensão, cabos de aço e outros equipamentos

 No deslocamento das chapas com a utilização dos equipamentos supracitados,


é preciso observar a capacidade de sustentação destes meios de içar e a
capacidade de carga do instrumento de elevação, cumprindo as exigências
técnicas e conselhos do fabricante;
 Os equipamentos devem estar dimensionados devida e adequadamente, de
acordo com as propriedades das cargas a serem movidas;
 O empregador deve deixar sempre disponível no estabelecimento de trabalho
as notas fiscais de adquirição dos equipamentos, assim como seus devidos
certificados;
 Ao transportar uma chapa através de garras, deve-se transportar uma de cada
vez;
 As chapas movidas por meio de um carro devem estar bem amarradas com
cintas ou outra espécie de material que seja capaz de oferecer resistência à
chapa e seus impactos.

Figura 16: Ovador de contêiner


Fonte: Minete Pedras Ornamentais

Figura 17: Garra de reagrupamento


Fonte: Direct Industry
3. Condições ambientais e equipamentos para movimentação de cargas fracionadas de
rochas ornamentais em marmorarias

 Os pisos dos locais de serviço onde há movimentação de chapas fracionadas


devem ser planejados de acordo com parâmetros precisos, necessitando de
suportar as eventuais cargas e dar estabilidade na movimentação;
 Os pisos devem apresentar dimensão regular, estável e antiderrapante para não
estremecer os equipamentos de movimentação;
 O piso não pode ter uma inclinação longitudinal maior que 5% (cinco por
cento);
 Caso seja superior a 5% (cinco por cento), a inclinação já se torna rampa e
precisa ser calculada com base na fórmula seguinte:
100
i=h x
c
Em que:
i = inclinação (em %);
h = altura de desnível (em m);
c = comprimento da projeção horizontal (em m).

Exemplo:

Figura 18: Rampa exemplo


Fonte: Direct Industry
Logo:
100
i=0,7 x =8,33
8,4
i=8,33 % (inclinação)
Embora uma quantidade superior a 5% (cinco por cento) seja uma rampa, nem por isso
é proibido estritamente o seu uso nos ambientes de trabalho. Há uma tolerância máxima de
12,5% (doze inteiros e cinquenta centésimos por cento) de inclinação. Acima disso já não se
tolera e não pode ser usada. Além disso, o meio de transporte das rochas fracionadas deve ter,
no mínimo, três rodas, estabilidade, boa mobilidade e resistência. As vias pelas quais se
passarão as rochas fracionadas devem possuir uma largura de pelo menos 1,20m (um metro e
vinte centímetros). As cargas de chapas fracionadas devem estar presas no corpo do
equipamento.

4. Carga e descarga de chapas de rochas ornamentais

 A empresa deve escolher o local específico de carga e descarga de chapas, com


sinalização tanto horizontal quanto vertical;
 O espaço da carga e descarga assim como do acesso ao veículo de carga devem
ser propícios para que toda a operação se realize de modo seguro;
 Cada movimentação de carga deve seguir instruções específicas para cada caso
distinto, dependendo do tipo de carga;
 É proibida a apresentação e companhia de pessoas que não estão envolvidas
numa área de operação em que haja utilização de pistola portátil pneumática. A
área operacional deve ser sinalizada e delimitada;
 Ao empacotar as chapas deve-se fazer uso de cavaletes que permitam uma boa
ergonomia aos trabalhadores;
 O interior dos contêineres deve conter iluminação, seja por luz natural ou
fabricada, nos termos delimitados pelas Normas de Higiene Ocupacional da
FUNDACENTRO;
 É proibido que os trabalhadores se encontrem dentro do contêiner durante a
inserção da carga;
 Só é possível retirar as amarras da carga no contêiner após certa estabilidade e
fixação primária da carga.
5. Capacitação

A NR 11 oferece a possibilidade de cursos para uma melhor formação profissional.


São aulas teóricas de alta importância para capacitar novos aprendizes e relembrar e reciclar o
treinamento de operadores com experiência no trabalho. As aulas teóricas têm algumas
limitações a ser seguidas, como o número de quarenta participantes por turma; já nas aulas
práticas pode haver somente oito participantes por professor. Isso se faz para que haja uma
maior eficiência de acordo com a Norma e instrua os alunos do melhor modo possível.
É obrigatório o curso de capacitação aos operadores sempre que estes trocam de
função, métodos ou organização de trabalho. Também devem fazer o curso aqueles que
retornam ao trabalho depois de longo tempo de afastamento ou inatividade – mais ou menos
seis meses.
As modificações estruturais, assim como novas operações de máquinas ou até mesmo
novas máquinas e equipamentos também são causa para a realização dos cursos de
capacitação.

5.1. Programas de Capacitação

1º Módulo – SAÚDE, SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO


O 1º Módulo tem por finalidade ensinar métodos de preservação da saúde e
integridade física do trabalhador e instruir sobre os riscos ambientais, desenvolvendo uma
cultura de prevenção.
A carga horária é de 16 horas, devendo abordar no mínimo os acidentes com suas
causas, propriedades e efeitos, isto é, deve-se tratar dos conceitos de acidentes de trabalho,
quais são os tipos de acidentes que podem ocorrer, a Comunicação de Acidente de Trabalho
(CAT), as causas, consequências e tipos de acidentes. Também se faz necessário o estudo dos
riscos ambientais e de seus próprios acidentes, com uma metodologia de análise de riscos.
Ensina-se por fim quais são os equipamentos de proteção comum a todos e também os de
proteção individual, assim como medidas técnicas e administrativas e inspeção de segurança.

2º Módulo - ESTUDO DO CONTEÚDO DO ANEXO I DA NR-11


O 2º Módulo visa fornecer os conhecimentos necessários ao aprendiz sobre o conteúdo
da legislação de segurança da área das chapas de rochas ornamentais.
A carga horária é menor, sendo de 4 horas, tratando dos seguintes itens:
 Carro Porta-blocos;
 Fueiros;
 Carro transportador;
 Cavalete triangular;
 Cavalete palito;
 Ventosa;
 Cinta;
 Viga de suspensão;
 Garra;
 Cabo de aço;
 Correntes;
 Ovador de contêiner;
 Equipamento de movimentação de chapas fracionadas;
 Verificação nos equipamentos e acessórios;
 Registros de verificação de segurança nos equipamentos e acessórios.

3º Módulo – SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE PONTE ROLANTE


Este 3º Módulo tem por finalidade a aquisição e desenvolvimento de competências no
que diz respeito ao controle de movimentação das chapas de rochas ornamentais, visando,
sobretudo, a segurança nessas operações. O Módulo 3º tem duração de 16 horas.
Aulas teóricas (8 horas) - Conteúdo programático:
 Princípios de segurança ao usar os equipamentos;
 Diagnóstico dos riscos concernentes aos equipamentos;
 Centro gravitacional de cargas;
 Acoplamento de cargas;
 Seleção dos tipos de cabos de aço (estropos);
 Capacidade de carga das correntes, cintas e cabos de aço;
 Especificações para o descarte de correntes, cintas e cabos de aço;
 Acessórios para assegurar adequada amarração;
 Utilização de quebra-canto;
 Peras, cintas, manilhas, ganchos - bitolas e capacidades;
 Verificação técnica nos acessórios, equipamentos e registros de inspeção e
segurança;
 Sinalização para movimentação;
 Ovador de Contêiner;
 Instrumento para movimentos de chapas fracionadas;
 Dispositivos de proteção em conformidade com a NR-12 e normas técnicas
aplicáveis.
Aulas práticas (8 horas) – Conteúdo programático:
 Carga e descarga de chapas e blocos em veículos e do carro porta-bloco;
 Carro transportador;
 Ventosa;
 Viga de suspensão;
 Garra;
 Aplicação e retirada de chapa em bancada;
 Movimentação de bloco de rocha ornamental através de pórtico rolante.
 Ovador de Contêiner;
 Instrumento para movimentos de chapas fracionadas.

5.2 Certificado

É capital que seja emitido um certificado aos colaboradores que sejam aprovados no
treinamento para que se possa comprovar a sua capacidade em movimentação, estoque e
manuseamento de chapas de rochas ornamentais. Evidentemente, só estão aptos a receber o
certificado aqueles que cumpriram toda a carga horária do curso. O certificado mostrará o
conteúdo tratado nas aulas com a carga horária de cada dia, local, data, nome e formação
profissional do instrutor, assim como a assinatura do responsável técnico do curso.
O certificado deve ser entregue ao colaborador junto com um recibo após o término
total do curso, e a empresa deve guardar uma cópia arquivada.
3. ÓRGÃOS FLEXÍVEIS DE ELEVAÇÃO

3.1. Correntes de rolos

São compostas de chapas articuladas por pinos podendo ser constituída de duas chapas
no caso de cargas leves até doze chapas as quais podem ser seguras por pinos no recalcamento
de suas pontas utilizado no manuseio de cargas leves, no caso de cargas pesadas coloca-se
arruelas sobre a extremidade recalcada do pino quando há necessidade de desmontagem
constante utiliza-se passadores e arruelas, como órgãos de elevação as correntes de rolos são
utilizadas em talhas, guinchos entre outros operados com baixa velocidade e peso elevado em
guias, não permitem carregar peso que atuem planos ao ângulo de rotação dos elos visto que
as chapas sofrem grande tensão de flexão podendo quebrar os pinos, é recomendado também
que não se utilize em local de poeira pois são muito suscetíveis ao pó abrasivo.

Figura : Corrente de rolos


Fonte: Mtek (2020)
3.2. Correntes Soldadas

As correntes de elos soldados são produzidas com uma tecnologia bem avançada e
garantida pela qualidade de aço carbono presente. As correntes são disponíveis em 3 tipos
diferentes e principais. São elas de elos curtos, elos curtíssimos e elo longo também varia de
acordo com as necessidades a que se destinam.
Encontradas com uma enorme variedade de bitolas, as correntes de elos soldados são
encontradas nas indústrias de carrocerias, construções civis, navais, elevadores, pescas,
implementos agrícolas, dentre outros.
Todas as correntes fabricadas com baixo teor de carbono apresentam acabamentos
como: polido, galvanizado eletrolítico, galvanizadas a fogo ou cimentadas, podendo também
ser produzidas em aços inoxidáveis para aplicações onde se exige alta resistência a corrosão,
podendo ser submetidas a altas temperaturas e uma proteção com a salinidade.
As correntes de elos calibradas, contam com máquinas automáticas de alta precisão
que são utilizadas para efetuar a calibragem dos elos, garantindo rigorosamente sua dimensão
controladas, não podendo variar de tamanho. Que por sua vez são obrigatórias na utilização
de talhas manuais, rodas dentadas, elevadores contínuos e cremalheiras.

Figura : Corrente soldada


Fonte: Inter Cabos (2020)

Já as correntes de elos entrelaçados também conhecidas como correntes do tipo


“Vitor” podem ser fabricadas em latão ou ferro, são muito utilizadas em fechamentos e
sinalização de áreas, diferentes tipos de montagens de dispositivos industriais e mecânicos,
com uma grande variação para utilizar em meios domésticos, como cadeados, redes, animais
domésticos, entre outros.

3.2.1. Dimensões e fabricação


As principais dimensões das correntes de elos soldados são: Passo (t), igual o
comprimento interno do elo, largura externa (B) e diâmetro (d) da barra da corrente.
Dependendo da relação entre o passo e o diâmetro da barra, as correntes soldadas são
classificadas em correntes de elo curto (t ≤ 3d) e correntes de elo longo (t > 3d). (RUDENKO,
1976, P. 22)

Figura n: Dimensões principais


Fonte: Rudenko (1976)

As correntes soldadas são fabricadas em aço carbono. Os elos para correntes soldadas
obedecem a vários métodos de fabricação. Os mais difundidos são os de solda a martelo
(forja) e a solda de resistência elétrica. Na solda por forjamento é feita urna única solda no
elo. Quando é usado o método de solda por resistência elétrica o elo compõe-se de dois meios
elos soldados de topo. As soldas são feitas nos lados retos do elo. O método da solda de
resistência elétrica produz correntes mais precisas, com aumento de resistência.
Normalmente, as correntes são fabricadas nos comprimentos desejados. O
comprimento da corrente se forma pela união de eles de conexão.
Quando se montam comprimentos de elos forjados em correntes, as extremidades
soldadas de cada par de elos de junção devem formar uma junta, a fim de aumentar a vida útil
e a resistência da corrente. As correntes soldadas pelo método de resistência elétrica podem
ser montadas de qualquer maneira. Após a fabricação, as correntes são normalizadas. As
principais dimensões e características das correntes soldadas são feitas conforme as normas de
cada país.
As correntes soldadas devem ser ensaiadas sob uma carga igual à metade da carga de
ruptura, não se admite deformação permanente depois do ensaio.
3.2.2. Aplicações
As correntes soldadas são usadas em máquinas de elevação de baixa capacidade
(talhas, guinchos, guindastes, operados manualmente etc.) como órgãos principais de
levantamento, especialmente para suspender carga por meio de ganchos ou outros aparelhos.
Correntes soldadas calibradas são, de igual modo, empregadas como correntes de
acionamento manual, para rodas de tração (d = 5 até 6 mm, a uma velocidade de 0,6 a 0,75
m/s).
As correntes soldadas ressuem a desvantagem do grande peso, susceptibilidade a
solavancos e sobrecargas, rompimento repentino, desgaste intenso dos elos nas juntas e baixas
velocidades permissíveis de movimento. Por outro lado, as correntes se destacam por sua boa
flexibilidade em todas as direções, pela possibilidade de se usar pequenos diâmetros nas
polias e tambores, e pelo seu projeto e fabricação simples.
Os defeitos das correntes soldadas limitam sua aplicação para fins de elevação, elas
são usadas normalmente em alguns dos mecanismos operados manualmente acima
mencionados, com a condição de que os diâmetros dos tambores e polias (D) enrolados pela
corrente não sejam menores do que 20d (onde d é o diâmetro da barra da corrente). Em
mecanismos acionados a motor, o diâmetro dos tambores e das polias devem ser, no mínimo
30d. Quando são usadas correntes soldadas para fins de elevação, dá-se preferência aos tipos
calibrados, porque o considerável desacordo entre o passo das correntes é calibrado e o passo
da roda dentada, ou cavidade da polia, causa frequentes dificuldades e choques, e
consequentemente, rápida ruptura.

3.2.3 Seleção
Quanto às forças externas, os elos das correntes soldadas são estaticamente
indeterminados, e quanto às tensões internas, são três vezes indeterminados. Portanto, é
extremamente difícil encontrar as tensões reais, as quais podem ser apenas aproximadamente
determinadas. Geralmente, as correntes são testadas quanto à tração tomando-se uma tensão
admissível, um pouco reduzida, para se levar em conta os aspectos da indeterminação estática
do elo às tensões e flexões adicionais, quando a corrente corre sobre polias e tambores.
A fórmula geral para selecionar correntes soldadas ã tração é:

𝑄𝑟 σ – Carga admissível suportada pela corrente (Kg.f).


𝜎𝑎 = Qr – Carga de ruptura (Kg.f).
𝐾
K – Fator de segurança.
O desgaste mais intenso que reduz a resistência da corrente, ocorre nas seções
dobradas internas do elo, atuando como juntas para as correntes de tração. A intensidade do
desgaste depende dos seguintes fatores: razão entre o passo da corrente e tambor ou polia;
tração e velocidade da corrente; angulo de giro relativo do elo quando ele passa em torno da
polia, da atmosfera. etc.
Correntes novas, soldadas na forja, Sempre rompem nas soldas. Em correntes de solda
de resistência elétrica, o rompimento do elo toma a forma de um cisalhamento oblíquo nas
seções, passando a ter um pequeno ângulo com o eixo longitudinal da corrente e iniciando nos
pontos da fronteira das superfícies de contato nos elos de junção.

3.3. Cabos de cânhamo

3.4. Cabos de Aço

A matéria-prima básica do Cabo de Aço é o arame (fio-máquina), porém, como existe


uma variedade de construções, cada uma pode requerer diversas bitolas de arames. Essa gama
de bitolas é obtida por um processo denominado trefilação.
A trefilação é um processo a frio, no qual o fio-máquina é forçado a atravessar uma
matriz (fieira), onde é esticado, obtendo um arame de diâmetro menor. A tolerância de saída
dos arames trefilados é muito rígida. Por causa do próprio processo de deformação plástica, o
arame adquire a resistência à tração exigida pelo Cabo de Aço a ser produzido.
Nos Cabos de Aço, o tipo de aço utilizado no processo de fabricação é o de alto
carbono (ATC), de acordo com as normas referentes.
Figura : Cabos de aço
Fonte: FG (2020)

3.4.1. Cabos de Aço Pré-formados


3.4.2. Cabos de Aço com pernas lisas
3.4.3. Cabos de Aço fechados

3.5. Cintas

As cintas de amarração - cintas de elevação - cintas de poliéster, também chamadas de


cintas de carga, geralmente são produzidas de poliéster (por isso do nome) ou de nylon, estão
substituindo os super laços de cabos de aço para determinadas funções. Funções estas que
exigem um manuseio que não agrida o produto a ser içado ao mesmo tempo que provê maior
flexibilidade e resistência equivalente ao cabo de aço.

Figura : Cintas
Fonte: Indusloc (2020)

Cinta Sling: O tipo de cinta sling é a cinta de poliéster mais comum: serve para
praticamente todos as necessidades de movimentação de cargas. A cinta sling é o padrão, ou
seja, 90%.
Cinta Flat: O tipo de cinta flat é uma cinta fornecida com terminais de aço nos olhais.
Proporciona assim uma alta durabilidade da cinta em serviços de grande fadiga e abrasão.
Adapta-se perfeitamente ao gancho do equipamento de elevação.
Cinta Pipe: O tipo de cinta pipe foi projetada principalmente para o manuseio de
tubos em obras de saneamento, oleodutos, gasodutos, perfuração e exploração. Uma das
extremidades possui uma fivela de aço de alta resistência com um pino de aço acoplado com
um rabicho. Na outra extremidade possui um olhal protegido por couro moldado que é
introduzido na fivela de aço travado com o pino. Ao elevar a carga o olhal da cinta ajusta-se
rigidamente à fivela de aço tendo o pino como trava.
Cinta Cargo: As cintas cargo são cintas de poliéster construídas com fivelas de aço
estrutural de alta resistência em suas extremidades, o que elimina a fadiga no olhal
convencional da cinta. As bordas que terão contato com a cinta são protegidas com metal e
couro moldado. O desenho especial das fivelas permite a fácil e rápida colocação da cinta no
seu gancho de elevação.
Cinta grab: As cintas grab são cintas de poliéster com formação muito parecida de
uma linga. Podem conter por padrão 1, 2 ou 4 ramais presos à um anel de suspensão e com
ganchos nas extremidades. É uma cinta que proporciona alta durabilidade para serviços de
grande fadiga e abrasão.

4. CONCLUSÃO
5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
6. NOTAS
[1]

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