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1. Introdução..................................................................................................................3
2. Tema de Estudo..........................................................................................................4
5. Hipóteses....................................................................................................................5
6. Objectivos......................................................................................................................6
7.2 Didáctica......................................................................................................................7
7.5 Aprendizagem..............................................................................................................8
Fotografia........................................................................................................................10
Função Estética................................................................................................................18
Pedir que os discentes levem fotografias que achem que foram modificadas................19
Análise Imaterial.............................................................................................................22
Máquina Fotográfica.......................................................................................................23
Retroprojector..................................................................................................................24
TV e Vídeo/DVD............................................................................................................25
Computador.....................................................................................................................26
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A sala de aula tem deixado de ser o único espaço de busca e acesso ao conhecimento
com a crescente utilização da internet.............................................................................27
11. Metodologias.............................................................................................................28
Questionário....................................................................................................................31
14. Orçamento.................................................................................................................32
15. Conclusão..................................................................................................................33
17. Apêndice....................................................................................................................37
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1. Introdução.
A escolha deste tema não foi por um simples acaso mas deve se ao facto de durante a
nossa experiencia profissional e académico, detectarmos grandes problemas no que
tange a limitações e dificuldades na operacionalização da imagem/fotografia como
recursos didácticos no estudo dos conteúdos da história e de outras ciências, resultando
em má qualidade de ensino/aprendizagem. Esperamos que o referencial teórico por nos
traçado, possa nos permitir a análise de dados mais clara possível em que esta pesquisa
é direccionada bem como a solucionar do problema.
4
2. Objecto de estudo.
3. Problema.
fazer um estudo mais detalhado dessa problemática. E com isso, tentar descobrir os
conflitos que permeiam os professores na operacionalização e adequação das
imagens/fotografias como recursos didáctico.
A experiência a que os alunos são submetidos nas aulas de Historia e as maneiras que os
profissionais da educação (professores) conduzem as aprendizagens e vivências do
aluno no contexto escolar, apresenta-se como aspectos de aprendizagens capazes de
influenciar a percepção que o indivíduo irá alcançar nas aulas da disciplina de Historia.
Nesta ordem de ideia, a utilização da imagem/fotografia nas aulas de Historia passam a
marcar maior atenção por parte de professores e de mim como pesquisador.
5. Hipóteses.
Para RUDIO (1980), hipótese é uma suposição que se faz na tentativa de explicar o que
se desconhece. Esta suposição tem por característica o facto de ser provisória, devendo,
portanto, ser testada para a verificação de sua validade. Trata-se de antecipar um
conhecimento na expectativa de que possa ser comprovado. Hipótese é uma proposição
que pode ser colocada à prova para determinar sua validade.
6. Objectivos.
6.1 Objectivo Geral.
7. Quadro teórico.
7.1 Pedagogia.
A pedagogia é uma ciência que investiga o campo educativo, fornecendo lhe técnicas,
métodos, cabendo lhe a didáctica direccionar estas acções através do ensino. Portanto
LIBANEO (2001:6) explica a pedagogia nos seguintes termos:
7.2 Didáctica.
Gonçalves (1985, p. 119) conceitua didáctica como, “técnica que se inter-relaciona com
a própria orientação da aprendizagem, visando a garantir a fixação dos elementos
assimilados na aprendizagem”.
Para LIBÂNEO (1992, p. 25, grifos nossos): A Didáctica é o principal ramo de estudo
da Pedagogia. Ela investiga os fundamentos, as condições e os modos de realização da
instrução e do ensino. A ela cabe converter objectivos sociopolíticos e pedagógicos em
objectivos de ensino, seleccionar conteúdos e métodos em função desses objectivos
7.3 Educação.
A educação consiste, antes de tudo, em um fenómeno social historicamente
condicionado e com um marcado carácter classista. Através da educação se garantirá a
transmissão de experiências de uma geração à outra. (ICCP, 1988, p.31)
7.4 Ensino.
7.5 Aprendizagem
SCHIMITZ (1982 apud PILETTI, 2010, p. 29) conceitua aprendizagem como sendo
“um processo de aquisição e assimilação, mais ou menos consciente, de novos padrões e
novas formas de perceber, ser, pensar e agir”.
É importante observar, com relação aos tipos de aprendizagem, que não se aprende uma
só coisa de cada vez, mas várias.
7.6 Didáctica.
Sabe-se que a Didáctica é uma disciplina técnica e que possui como objecto específico a
técnica de ensino, estudam as mais diversas técnicas de ensino, nos seus aspectos
práticos e operacionais. GONÇALVES (1985, p. 119) conceitua didáctica como,
“técnica que se inter-relaciona com a própria orientação da aprendizagem, visando
garantir a fixação dos elementos assimilados na aprendizagem”.
8. Recursos didácticos.
Para LIBÂNEO (1994:173), “meios de ensino são todos os meios e recursos materiais
utilizados pelo professor e pelos alunos para organização e condução metódica do
processo de ensino e aprendizagem.”
GUERRA (1984) refere que existe uma invasão de imagens na vida do homem actual,
constituindo uma «iconosfera que nos envolve e aprisiona». Assim sendo, a «a escola
actual não pode permanecer alheada desta realidade»
PIAGET (1969: 78-79) defende que as imagens que captamos da realidade envolvente
Constituem percepções da totalidade, pelo que as sensações visuais constituem
elementos estruturados:
“Quando vejo uma casa não vejo primeiro a cor da telha, o tamanho da chaminé, etc., e
finalmente a casa! Percebo logo a casa como "Gestalt" e só em seguida passo à análise
do pormenor”.
DAMÁSIO (1995: 99-129) considera que, todo o pensamento humano está dependente
das imagens, pois “o conhecimento factual que é necessário para o raciocínio e para a tomada
de decisões chega à mente sob a forma de imagens”.
níveis etários: na primeira fase, que poderemos designar, por analogia com o nosso
tempo, por ciclo primário ou básico, predomina a cultura física; na fase secundária, a
formação está essencialmente voltada para os estudos literários. Com o aparecimento
dos sofistas e a criação de escolas fixas, surge um ensino superior de elevado nível
(filosófico, político e científico) ”.
Fotografia.
imagem, a visão, é muito mais vivo, mais complexo, rico e profundo que o
pensamento”.
espaço. As imagens tratam de nos fazer pensar sobre o passado, analisar o presente e
nalgum momento perspectivar o futuro.
A comunicação por imagens, por si só, possui enorme força apelativa e as imagens que
apresentam cores têm uma força ainda maior. Porém, percebe-se que ela é pouca
estimulada e utilizada, passando então despercebidas ao olhar do aluno.
Segundo RAPOSO (2002: 94) o “papel que desempenha a imagem em contexto
educativo está estreitamente vinculado à concepção do processo de ensino e
aprendizagem por parte do professor”.
Assim, o sucesso do seu uso pedagógico exige que o docente questione alguns
aspectos, tais como:
a) Que tipo de informações devem ser transmitidas através das imagens.
b) Que tipo de informações devem ser transmitidas utilizando somente a oralidade.
c) Qual o tipo de informação mais apropriado para ser transmitido utilizando
audiovisuais?
d) Quais os objectivos a alcançar?
e) Quais as características dos alunos?
f) Verificar, se uma vez exposta uma determinada imagem, esta será visível por
todos os alunos.
A fotografia no processo educativo sempre esteve presente em dois seguimentos: a
fotografia como ilustração de texto e a fotografia como registo de aulas. Porém, a
fotografia é muito mais do que isso, ela por si só carrega diversas informações que um
texto não é capaz de informar, a contribuição da fotografia na ciência, é sequência
qualificada de informação que não pode ser obtida de nenhuma outra forma, além de ser
fonte única de informação a fotografia, no contexto escolar, auxilia a memorização de
conteúdo, ratifica os conhecimentos (BELMIRO & AFONSO JR, 2001 apud
CAMPANHOLI, 2012, p.41).
Nesta ordem de ideias, com o uso de uma fotografia as disciplinas são mais bem
compreendidas e interpretadas.
Segundo o pedagogo J. A. COMENIUS, em sua obra Orbis Pictus, tudo o que se pode
aprender deveria passar não só pelas orelhas, mas também pelos olhos para que ficasse
impresso na imaginação. (COMENIUS, 1648 apud, CAMPANHOLI, 2012, p.41)
Intervindo na ideia deste autor, o ensino não pode apenas se limitar por uma simples
explicação dos factos, e necessário que se visualize através de imagens, gravuras,
gráficos, etc., para que crie mais interesse de aprender no aluno.
As fotografias têm sido cada vez mais utilizadas em uma tentativa de estimular o
interesse dos discentes por diversos temas e facilitar os processos de ensino e
aprendizagem, tornando a leitura mais agradável, intercalando-se ao texto verbal, seja
como forma de explicação, complementando esse texto.
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A fotografia revolucionou a memória, uma vez que pode activá-la, falar sobre um
passado, permitir revivê-lo no presente, mesmo que o facto retratado não pertença ao
indivíduo que a observa, mesmo que não seja a rememoração de seu passado.
Segundo(BARTHES, 1984, p.115) a imagem carrega consigo a magia da (ré)criação de
um "isso foi" ao indivíduo que a observa, um estímulo àquele momento eternizado, a
fotografia afirma o que nela vemos de fato aconteceu, é assim que Barthes encontra a
ideia da fotografia ao certificar que "isso foi".
Relativamente a importância da fotografia, (FELIZARDO; SAMAIN, 2007, p.215),
acrescenta que “a fotografia pode activar a memória, falar sobre um passado, permitir
revivê-lo no presente, mesmo não sendo ela pertencente ao indivíduo que a observa,
mesmo não sendo até ela a rememoração de seu passado”.
Uma das qualidades incontornável da fotografia segundo os autores acima citados, é o
facto da mesma ressuscitar sentimentos, independente de seu tempo ou do modo como
foi produzida poder actual tanto na memória individual quanto na colectiva.
e) Conhecer formas, estilos, feitios que de outra forma não poderíamos visualizar;
f) Simplificar realidades complexas e, muitas vezes, dificilmente apreensíveis e
aprendizagem na sua estrutura ou configuração natural.
g) Realizar comparações entre aspectos distintos duma mesma realidade ou entre
diferentes realidades que se necessitam contrastar.
O autor traz nos a ideia de que na era greco-romana, a que referir três aspectos
essenciais: a questão da altura, o comprimento e a noção da profundidade deixando de
lado a noção de perspectiva. Este aspecto é mais notório observando-se as imagens
ilustrativas dos livros desta época, as chamadas «iluminuras». Neste sentido a
preocupação principal na idade média é sem duvida a representação e muito menos a
profundidade dos factos uma vez observadas as imagens pintadas em muitas igrejas
ocidentais que também chegaram ate nós.
Função Estética: A função estética está presente em alguns manuais, tendo como
objectivo torná-los mais atraentes, de leitura mais agradável, permitindo um melhor
equilíbrio estético da mancha gráfica e ajudando a quebrar a monotonia da leitura. Mas
esta função estética também pode estar presente numa imagem que nos cativa pela
harmonia e beleza dos elementos apresentados.
Função Comprovativa: A função comprovativa é também um dos papéis
desempenhados pela imagem, permitindo comprovar de uma maneira mais concreta a
exposição de uma ideia, de um raciocínio, de um relato, de um facto. Aquilo que se vê
com os próprios olhos tem muito mais força e valor do que aquilo que se ouve dizer ou
que apenas se leu.
Portanto, ficou claro que a imagem como um recurso didáctico tem múltiplas funções
para nortear o processo de ensino aprendizagem no alcance dos objectivos
preconizados. Cabe ao docente saber operacionalizar as imagens para criar mais
significado aos conteúdos.
Varias vantagens existem no ensino tendo como recurso a imagem/fotografia mas tal
qualquer outro recurso didáctico, a imagem também possui algumas limitações, portanto
torna se importante que o professor como mediador do ensino saiba como se lidar e
superar estas limitações.
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Segundo CIARELLI (2011) Outras itens podem ser feitos para ensinar os discentes
sobre as funções da fotografia junto a análise de fotografia: Pedir que os discentes
levem diversas fotografias de diferentes épocas do tema e pedir para eles separarem as
mesmas de forma cronológica;
Discutir com os discentes as facilidades de reprodução da fotografia na
actualidade;
Pedir que os discentes levem álbuns de família e propor que separem as mesmas
de forma cronológica;
Pedir que os discentes levem fotografias que achem que foram modificadas.
Levar aos discentes o mesmo tema em diversas técnicas (pintura, grafite, mistas,
etc.).
No primeiro item é notável o carácter mutável da fotografia e das coisas ao longo do
tempo. Já no segundo ponto verifica se a ideia da crescente reprodução das fotografias
na actualidade, portanto, diversas informações para sua análise podem se perder. Já no
terceiro ponto valoriza se a fotografia no desenvolvimento da memoria. O quarto item
irá desenvolver no discente a critica da imagem, onde o mesmo aprenderá a analisar as
fotografias para saber se as mesmas foram ou não modificadas, e fazê-lo pensar no
porque dessa modificação. O quinto item mostrará ao discente o porque da fotografia
ser considerada como espelho do real.
O docente precisa ter autonomia profissional para utilizar fotografias dentro de sala de
aula, porém há uma contradição, vivemos em um mundo cada vez mais visual, onde
somos confrontados de imagens continuamente, mas os docentes precisam seguir a risca
uma apostila ou um livro (idem).
caso o do docente não ter a autonomia para não utilizar sempre o livro ou apostila, o
docente pode realizar esse trabalho com as fotografias do livro. O importante é que o
aluno apreenda a interpretar as imagens (idem).
Nesse caso, o docente pode pedir que o discente busque, como uma lição de casa por
exemplo, outras fotografias do mesmo assunto, e faça uma comparação da abordagem
que é dado em cada caso.
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Máquina Fotográfica.
De acordo com DUARTE (1961), o uso da câmara fotográfica e sua exploração na
produção de diferentes tipos de registos e de materiais pedagógicos é um bom começo,
pois, mesmo em contextos de privação material é possível encontrarmos câmaras
fotográficas e estudantes e professores com relativa intimidade com a fotografia.
Preparar os professores para lidar com esse recurso, de forma criativa e original,
contribui para que venham a desenvolver alternativas de trabalho em sua prática
profissional. Com a utilização da máquina fotográfica na educação é possível trabalhar
com aulas mais criativas, mais motivadoras, despertando nos alunos a curiosidade e o
desejo de aprender, conhecer e fazer descobertas.
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O uso de retroprojector deve ser bem planejado, tendo-o como um recurso de apoio à
comunicação.
O quadro
O campo educativo, visando uma actualização dos meios capazes de proporcionar
respostas educativas mais eficazes, foi adquirindo os recursos. Embora as escolas se
apetrechassem com diversos recursos, desponta, a partir do surgimento do ensino
colectivo, necessidade de quadros murais nas salas de aula.
Segundo OLIVEIRA (1996) a partir do século XIX, no continente norte-americano,
prevalecem as escolas públicas, onde surge uma «variante do quadro preto», para uso
pessoal de cada aluno:
“ sobre cada carteira era espalhada uma fina camada de areia para a prática da escrita.”
Os alunos escreviam “com um ponteiro afiado de madeira e apagavam o quadro
passando por cima uma régua de madeira, economizando-se deste modo papel e tinta.”.
Para a aprendizagem da leitura, eram impressos quadros e pendurados nas paredes,
servindo deste modo toda a turma. E “ por meio de ardósias, centenas de alunos
escreviam e soletravam a mesma palavra ao mesmo
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O uso dos sistemas de vídeo no ensino constituem um recurso de relevo no ensino, pois
permitem passar das imagens limitadas do pequeno ecrã do televisor a grandes ecrãs,
transformando a televisão num substituto do cinema, graças à existência de
videoprojectores compactos e de elevada qualidade.
“As potencialidades dos sistemas de vídeo no ensino estão consideravelmente
aumentadas pelo facto de ser possível passar imagens limitadas do pequeno ecrã do
televisor a grandes ecrãs (…) (OLIVEIRA, 1996: 66).
Perante o panorama apresentado, torna-se pertinente saber até que ponto as escolas se
encontram actualmente devidamente apetrechadas com estes novos recursos e em que
medida os professores recorrem a eles numa perspectiva do ensino.
Computador
Um número cada vez maior de sectores da sociedade se beneficia do uso do computador
como recurso tecnológico.
De acordo com MORAN, Cada vez mais poderoso em recursos, velocidade, programas
e comunicação, o computador nos permite pesquisar, simular situações, testar
conhecimentos específicos, descobrir novos conceitos, lugares, ideias. Produzir novos
textos, avaliações, experiências. As possibilidades vão desde seguir algo pronto
(tutorial), apoiar-se em algo semi-desenhado para complementá-lo até criar algo
diferente, sozinho ou com outros. (MORAN, 2000, p.44).
Destacando a inserção dos computadores na escola TAJRA (1998, p.34), diz que, a
inserção dos computadores na escola, deve dar conta de um duplo desafio social:
preparação dos futuros cidadãos e pedagógico – melhor atendimento às necessidades de
aprendizagem dos sujeitos.
Supõe-se dos professores, segundo PERRENOUD (1999, p.62), competência em
produzir e trabalhar com situações problemas, utilizando-se preferencialmente de
softwares didácticos, aplicativos como editores de texto, programas de desenho ou de
gestão de arquivos, planilhas e calculadoras, que são os auxiliares diários das mais
diversas tarefas intelectuais.
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Internet
O uso da Internet, seja na sala de aula ou como ferramenta de apoio ao aluno, pode
proporcionar o melhoramento do ensino e da aprendizagem. A Internet dá oportunidade
de desenvolver a própria aprendizagem baseado na construção do conhecimento,
compartilhando suas descobertas. As informações adquiridas através da Internet podem
ser transformadas em conhecimento, para isso é necessário que o professor conduza
seus alunos a construir esses conhecimentos. Dispondo sobre informação e
conhecimento, MORAN nos diz:
Há uma certa confusão entre informação e conhecimento. Temos muitos dados, muitas
informações disponíveis. Na informação, os dados estão organizados dentro de uma
lógica, de um código, de uma estrutura determinada. Conhecer é integrar a informação
no nosso referencial, no nosso paradigma, apropriando-a, tornando-a significativa para
nós. O conhecimento não se passa, o conhecimento cria-se, constrói-se (MORAN,
2007, p.54).
A sala de aula tem deixado de ser o único espaço de busca e acesso ao conhecimento
com a crescente utilização da internet. Assim, entende-se que a sala de aula não é o
único lugar onde ocorre a aprendizagem e que a comunicação pode proporcionar,
através de variados meios, a formação de diferentes ambientes de aprendizagem e uma
maior participação dos alunos nas relações de ensino.
Uma das características mais interessantes da Internet é o seu conceito de liberdade, de
gratuitidade de uso e pelas diferentes formas de pesquisa, a Internet prefigura o meio de
troca de informação mundial do futuro, sendo já o meio de comunicação privilegiado de
formação e educação à distância e, no dizer de MORAN (1997),
“a comunicação torna-se mais e mais sensorial, mais e mais multidimensional, mais e
mais não linear. (…) O som não será um acessório, mas uma parte integral da narrativa.
O texto na tela aumentará de importância, pela sua maleabilidade, facilidade de
correcção, de cópia, de deslocamento e de transmissão”.
É inegável a quantidade de imagens a que os alunos podem aceder e, paradoxalmente,
um dos seus maiores interesses torna-se num inconveniente, na medida dispõe,
livremente, conteúdos prejudiciais à sua formação. É igualmente inegável que este
problema não é substancialmente diferente dos problemas levantados por outros
documentos ou suportes informativos.
O mesmo autor explica que, através deste novo médium o homem desenvolve novas
formas de comunicação, onde o texto e a imagem se aproximam, incorporando sons e
imagens em movimento.
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Para MORAN (2000, p.53), “a internet é uma mídia que facilita a motivação dos alunos,
pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece”.
Neste sentido, a Internet dá oportunidade de interacções significativas, através dos e-
mails, as listas de discussão, os fóruns, os chats, os blogues, as ferramentas de
comunicação instantânea, os sites de relacionamentos. O professor precisa informar e
orientar os alunos sobre a utilização da Internet, sobre as vantagens e os perigos que ela
oferece.
10. Metodologias.
10. 1 Tipo de pesquisa.
Tendo em conta o problema em estudo ser de ordem prática, todo este trabalho se
enquadra no domínio da investigação descritivo-exploratório, qualitativo e quantitativo.
Este trabalho tem carácter descritivo-exploratório, situando-se portanto no nível I
de conhecimentos, de acordo com a hierarquia dos níveis de investigação sugerida por
(LAKATOS & MARCONI, 1996), pois, o seu objectivo é denominar, classificar e
descrever. A análise descritiva ou exploratória de dados consiste em obter medidas que
resumem informações de um conjunto de dados, gráficos e tabelas que mostram a
distribuição de dados em termos percentuais.
Segundo QUIVY & CAMPENHOUDT (1992: 20) um trabalho de investigação consiste
“em procurar sempre tomar o caminho mais curto e mais simples para o melhor
resultado”.
Esta é uma fase de indiscutível importância, pois é ela que assegura a fiabilidade e a
qualidade dos resultados de investigação. Neste item, de acordo com o que VERGARA
(2000) advoga, serão determinados os métodos a utilizar para obter as respostas às
questões de investigação ou às hipóteses formuladas. O mesmo autor acrescenta que
nesta fase é necessário escolher um desenho apropriado segundo se trata de explorar, de
descrever um fenómeno, de examinar associações e diferenças ou de verificar hipóteses.
Todo o trabalho de pesquisa deve ter uma base metodológica científica que permita
a organização crítica das práticas de investigação, no entanto, esta não deve ser reduzida
aos seus métodos e técnicas. A investigação consiste em alargar o campo dos
conhecimentos, na disciplina a que diz respeito, e facilitar o desenvolvimento desta
ciência.
O conhecimento adquire-se de muitas formas, mas na perspectiva de VERGARA
(2000), de todos os métodos de aquisição de conhecimentos, a investigação científica é
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o mais rigoroso e aceitável uma vez que assenta num processo racional dotado de um
poder descritivo e explicativo dos factos e dos fenómenos. É através da metodologia que
se estuda, descreve e explica os métodos que se vão aplicar ao longo do trabalho, de
forma a sistematizar os procedimentos adoptados durante as várias etapas, procurando
garantir a validade e a fidelidade dos resultados. A metodologia tem como objectivo
analisar as características dos vários métodos disponíveis, observando as suas vantagens
e desvantagens.
Já o método hipotético dedutivo - hipotético inicia pela percepção de uma lacuna nos
conhecimentos acerca através da qual formula hipóteses e, pelo processo dedutivo, testa
a ocorrência de fenómenos abrangidos pela hipóteses (ARTUR, 2010:50).
b) Estudo do campo.
A segunda parte do trabalho incidirá num estudo qualitativo, com uma amostra limitada,
utilizando para o efeito o questionário referido, é a fase derradeira do estudo do campo
que irá culminar com análise e interpretação de dados.
Segundo SEVERINO (2007:123) apud ARTUR (2010:68) na pesquisa de campo a
colecta de dados é feita nas condições naturais em que os fenómenos ocorrem, sendo
assim observados sem a intervenção e manuseio por parte do pesquisador.
11.3 Os professores
32
Observação.
Questionário.
Tecnicamente, questionário é uma técnica de investigação composta por um número
grande ou pequeno de questões apresentadas por escrito que tem por objectivo
propiciarem determinado conhecimento ao pesquisador.
Para MARCONI & LAKATOS (1999, p.100) questionário é uma técnica de pesquisa
elaborada com uma série de questões, que devem ser respondidas por escrito sem a
presença do pesquisador.
12.Aspectos éticos.
13. Cronograma.
Actividades/Períodos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
1 Levantamento de Х
literatura
2 Montagem do Х
projecto
3 Colecta de dados Х Х Х
4 Tratamento de dados Х Х Х Х
5 Elaboração do Х Х Х
relatório final
6 Revisão do texto Х
7 Entrega do trabalho Х
14. Orçamento
ITEM Custo (mzn)
Computador 16.500.00
Impressora 5000.00
Scanner 300.00
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15. Conclusão.
Através deste trabalho conclui-se que as tecnologias usadas com fim educacional/
pedagógico ampliam as possibilidades de o professor ensinar e o aluno aprender.
Quando utilizada com significado e critério, as fotografias/imagens e as novas
tecnologias podem contribuir para a produção do conhecimento e a melhoria do
processo ensino - aprendizagem.
PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. Série educação. Edição rev. e actual. Nova
ortografia. 24ª ed. São Paulo. Editora: Ática, 2010.
BARROS, Armando Martins de; CORTES, Erica; BASTOS, Patrícia. Notas sobre as
práticas discursivas ao olhar: os álbuns de família com motivos escolares. Rio de
Janeiro: Epapers, 2003.
SANCHO, J. M. (org.). Para uma tecnologia educacional. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,
2001.
FERREIRA, José Roberto Martins. Historia. 5ª Serie. ed. Refrm. São Paulo: FTD,
1997.
PAIVA, Eduardo França. História & Imagens. Belo Horizonte: Autentica, 2002.
Colecção História & Reflexões, 1.
SAETTLER, Paul. A history of instructional technology, New York, Mcgraw Hill. 1969
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BARTHES, Roland. A Câmara Clara: nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1984.
17. Apêndice
Apêndice 1- Guião de observação
18. Anexo.