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EDITAL
• CONHECIMENTOS BANCÁRIOS - ASPECTOS JURÍDICOS
• Os fatos que interessam ao direito são aqueles que apresentam uma repercussão
jurídica, que sejam capazes de criar, modificar, conservar ou extinguir a relação
jurídica.
Bilaterais Unilaterais
NULO ANULÁVEL
• Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
• I - agente capaz;
lícito (aquele que está de acordo com o ordenamento jurídico, que não ofende a lei)
possível (aquele que pode ser realizado do ponto de vista físico e jurídico)
• Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem
instrumento público, este é da substância do ato.
Condição
Termo
Modo ou Encargo.
• Condição (art. 121, CC): Cláusula que subordina a eficácia do negócio a um evento
futuro e incerto.
• Resolutiva, que põe fim aos efeitos do negócio no momento em que ocorrer o
evento (ex.: lhe pagarei uma mesada até passar no concurso do BNB).
• Termo (art. 131, CC): Cláusula que subordina a eficácia do negócio a
um evento futuro e certo. Ou seja, o negócio possui um momento
exato (termo) para iniciar e/ou finalizar sua eficácia
• (ex.: pai doa um terreno ao filho, com o encargo de nele ser construída uma
escola)
• Art. 144. O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a
quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na
conformidade da vontade real do manifestante.
Dolo:
• Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.
• O dolo consiste em um erro induzido por uma das partes; ou seja, um artifício
intencional de uma das partes, com o fim de enganar (ENGAMBELAR)a outra, para
que celebre o negócio.
• O dolo pode ser:
• a) essencial - o negócio foi realizado justamente porque a pessoa foi enganada
(ex.: o vendedor sabe que o relógio folheado a ouro, mas afirma que é de ouro
maciço, e por isso o comprador o adquire), nesse caso, o negócio é anulável;
• b) acidental - quando a parte realizaria o negócio mesmo sem a informação
enganosa, embora de outro modo (ex.: mesmo que o relógio não fosse de ouro
maciço, o comprador o adquiriria, mas por um preço mais barato); esse dolo não
enseja a anulação do negócio, gerando apenas a obrigação de satisfazer as perdas
e danos ou de redução proporcional do preço.
• O dolo pode ser:
a) positivo (quando o agente dolosamente afirma ou age de forma a enganar - ex.:
afirma que o relógio é de ouro);
b) negativo (quando o agente dolosamente omite informação de que tinha
conhecimento - sabia que o relógio era de latão, mas disse que não sabia qual o
material a fim de que o comprador acreditasse ser de ouro).
• Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o
negócio, ou reclamar indenização.
Coação:
• Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao
paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua
família, ou aos seus bens.
• A coação há de ser tal que incuta ao coagido fundado temor de dano iminente e
considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens; se o temor disser
respeito a pessoa que não seja a família, o juiz analisará as circunstâncias para
decidir se houve ou não coação.
• Ao apreciar a coação, o juiz considerará o sexo, a idade, a condição, a saúde, o
temperamento do coagido e todas as demais circunstâncias que possam influir na
gravidade dela; (ex.: uma conduta praticada contra uma idosa pode caracterizar
coação, enquanto para um homem adulto, não)
• (ex.: a pessoa vende sua casa por um décimo do valor, para pagar o resgate do filho
sequestrado)
• Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.
• Para anular o negócio, o credor prejudicado deverá provar que já era credor na
época da alienação.
• Para a caracterização da fraude contra credores não é preciso que haja ação judicial
cobrando a dívida; basta que haja uma dívida, nem precisando estar vencida.
Simulação:
• Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se
válido for na substância e na forma. § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos
quando:
• I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais
realmente se conferem, ou transmitem;
• II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
• III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
• Simular é fingir. Ocorre a simulação quando há uma declaração inexata da
vontade, por conluio das partes, com o objetivo de aparentar perante a
coletividade um negócio jurídico diferente do que era a intenção, ou até mesmo
aparentar um negócio que não existe de fato.
• Ex.: compra e venda feita para a amante, sem o pagamento do valor descrito no
contrato, para encobrir uma doação;
• Ex.: compra e venda de um imóvel com previsão de um valor menor, a fim de
incidirem menos impostos.
• A intenção da simulação é iludir terceiros ou violar a lei.
NULO Simulação
• (BNB - 2010) Sobre vícios que anulam o negócio jurídico, relacione as colunas a
seguir.
• 1. Erro ( ) Pressão física ou moral exercida sobre a pessoa para obrigá-la a
praticar ato jurídico que não queira.
• 2. Dolo ( ) Noção inexata sobre um objeto, que leva a uma distorção da
formação da vontade do declarante.
• 3. Coação ( ) Expediente astucioso para induzir alguém a praticar ato danoso a si
próprio.
• 4 Simulação ( ) Declaração enganosa da vontade, visando produzir efeito diverso
do ostensivamente indicado.
• Assinale a alternativa com a sequencia CORRETA.
A) 1-2-3-4
B) 2-1-3-4
C) 3-1-2-4
D) 3-4-2-1
E) 2-1-4-3
• (CESPE – 2018 – ADVOGADO) Considerando o que dispõe o Código Civil
acerca de negócios jurídicos e contratos, julgue o item a seguir.
(TREINO) A respeito dos defeitos dos negócios jurídicos, é correto afirmar que se
ambas as partes procederem com dolo, qualquer delas poderá alegá-lo para
anular o negócio, ou reclamar indenização.
( ) certo ( ) errado
(TREINO) Quando as partes, para pagar imposto menor, lavram
escritura de compra e venda por preço inferior ao real, praticam fraude
contra credores.
( ) certa ( ) errada