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NOÇÕES DE DIREITO

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EDITAL
• CONHECIMENTOS BANCÁRIOS - ASPECTOS JURÍDICOS

• Noções de direito aplicadas às operações de crédito:


a) Sujeito e Objeto do Direito;
b) Fato e ato jurídico.
FATOS JURÍDICOS

• Os fatos que interessam ao direito são aqueles que apresentam uma repercussão
jurídica, que sejam capazes de criar, modificar, conservar ou extinguir a relação
jurídica.

• Como o edital traz essa matéria de direto "aplicada às operações de crédito",


dentro dos Fatos Jurídicos, o que mais interessa ao estudo desse concurso são os
Negócios Jurídicos, onde se inserem os contratos, oriundos de acordo de
vontades entre as partes.
FATOS JURÍDICOS

Fatos Jurídicos Naturais: Fatos Jurídicos Humanos:


Acontecimentos que Acontecimentos que
produzem efeitos jurídicos, produzem efeitos jurídicos,
mas que decorrem de decorrentes da conduta
fatores naturais e não da humana.
conduta humana.

Podem ser ordinários Lícitos: Condutas Ilícitos: ação


(nascimento, morte, humanas em humana contrária ao
maioridade...) ou conformidade com o ordenamento jurídico
extraordinários (terremoto, ordenamento jurídico, (ex.: atropelamento)
furacão...) com efeitos voluntários
no mundo jurídico.

Bilaterais Unilaterais

Negócios Jurídicos: a) Ato jurídico stricto


Ato que se origina de sensu: ato humano sem
um acordo de vontades acordo de vontades (ex.:
entre dois ou mais invasão de terras); b) Ato-
sujeitos (ex.: compra e fato jurídico:
venda) acontecimento involuntário
e não objetivado (ex.: achar
um tesouro)
Invalidade do negócio jurídico:

• Invalidade, em sentido amplo, significa que o negócio não surtirá as


consequencias desejada pelas partes; será invalidado.

NULO ANULÁVEL
• Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

• I - agente capaz;

• II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

• III - forma prescrita ou não defesa em lei.


• Agente capaz - para que um negócio jurídico seja válido, os agentes precisam ter
capacidade plena (capacidade de direito + capacidade de fato).

• E o incapaz? também poderá praticar o negócio jurídico, desde que suprida a


incapacidade:

representação (para os absolutamente incapazes)


assistência (para os relativamente incapazes).

• Agente absolutamente incapaz ------ o negócio será NULO.


• Agente relativamente incapaz --------o negócio é ANULÁVEL.
• Objeto lícito, possível, determinado ou determinável - Todo negócio jurídico tem
um objeto.

 lícito (aquele que está de acordo com o ordenamento jurídico, que não ofende a lei)

 possível (aquele que pode ser realizado do ponto de vista físico e jurídico)

 determinado ou determinável (aquele que está individualizado, ou que contenha


elementos para sua individualização).

• Se o objeto não for lícito, possível, determinado/determinável --- o negócio é NULO.


• Forma prescrita ou não defesa em lei - Em regra, no direito civil, a for é livre;
exceto nos casos em que a lei exige forma ou solenidade específica (ex.: forma
escrita e mediante instrumento público). Quando a lei estabelecer que
determinado negócio jurídico deve ser realizado obedecendo determinada
formalidade ou solenidade, isso deve ser obedecido (ex.: Art. 108. Não dispondo a
lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos
que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais
sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no
País).

• Inobservância da forma ---- o negócio é NULO.


Artigos importantes

• Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem
instrumento público, este é da substância do ato.

• Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o


autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

• Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas


consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

• Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os


usos do lugar de sua celebração.
• (BNB) Julgue corretamente as afirmativas abaixo em V (verdadeira) ou
F (falsa) e assinale a opção correspondente.

• ( ) A validade do negócio jurídico requer a existência de três requisitos:


agente capaz, objeto prescrito em lei e testemunha.

• ( ) É válido o negócio jurídico quando seu objeto é lícito e os agentes


capazes, ainda que, por erro, não se revista de forma obrigada em lei.
• (CESPE – 2018 – JUIZ DE DIREITO) Maria decidiu alugar um imóvel de sua
propriedade para Ana, que, no momento da assinatura do contrato, tinha
dezessete anos de idade. Nessa situação hipotética, o contrato celebrado
pelas partes é
a) nulo, uma vez que foi firmado por pessoa absolutamente incapaz, condição
que pode servir de argumento para Ana extinguir o contrato.
b) anulável, portanto passível de convalidação, ressalvado direito de terceiros.
c) válido, desde que tenha sido formalizado por escritura pública, visto que tem
por objeto um imóvel.
d) nulo, porque Ana deveria ter sido representada por um de seus genitores.
e) válido, ainda que Ana não possua capacidade de direito para celebrar o
contrato de aluguel.
• (CESPE – 2017 – ANALISTA) No que se refere à invalidação do negócio
jurídico e à prescrição proveniente de ato ilícito, julgue o item seguinte.
• Se uma pessoa relativamente incapaz celebrar um negócio jurídico com
uma pessoa jurídica, tal negócio firmado não será nulo de pleno direito,
mas poderá ser anulado.
• ( ) CERTO ( ) ERRADO
• (CESPE – 2015 – ANALISTA - ADAPTADA) O negócio jurídico realizado
por agente relativamente incapaz é nulo de pleno direito, não sendo
passível de convalidação pelo decurso do tempo nem de confirmação
pelas partes.
• ( ) CERTO ( ) ERRADO
Eficácia do negócio jurídico

• Havendo os requisitos acima, o negócio jurídico é válido. Entretanto, o lei trata


de alguns elementos que podem alterar o momento em que esse negócio
jurídico terá eficácia. São eles:

Condição
Termo
Modo ou Encargo.
• Condição (art. 121, CC): Cláusula que subordina a eficácia do negócio a um evento
futuro e incerto.

• Suspensiva, que suspende os efeitos do negócio até o momento que ocorrer o


evento (ex.: se passar no concurso BNB, te dou um carro)

• Resolutiva, que põe fim aos efeitos do negócio no momento em que ocorrer o
evento (ex.: lhe pagarei uma mesada até passar no concurso do BNB).
• Termo (art. 131, CC): Cláusula que subordina a eficácia do negócio a
um evento futuro e certo. Ou seja, o negócio possui um momento
exato (termo) para iniciar e/ou finalizar sua eficácia

• Ex.: no dia 11.05.2019 lhe darei um carro.


• Modo ou Encargo (art. 136, CC): Cláusula que impõe uma obrigação ao
beneficiário, oriunda de uma liberalidade do agente.

• (ex.: pai doa um terreno ao filho, com o encargo de nele ser construída uma
escola)

• (ex.: a nomeação de uma pessoa como herdeira em um testamento, com a


obrigação de ela cuidar de um ente da família).
• (CESPE – TJ) Com relação a negócios jurídicos, seus defeitos e validades,
assinale a opção correta.
• Denomina-se condição a cláusula que subordina o efeito do negócio
jurídico a evento futuro e certo.
• ( ) CERTO ( ) ERRADO
Defeitos do negócio jurídico
• A livre manifestação de vontade é essencial para o negócio jurídico. Assim, caso
a declaração de vontade sofra algum abalo, o negócio restará defeituoso/viciado.
São defeitos:
• Erro ou Ignorância
• Dolo
• Coação
• Estado de Perigo
• Lesão
• Fraude contra Credores
• Simulação
DEFLECS
Dolo
Erro ou Ignorância
Fraude contra Credores
Lesão
Estado de Perigo
Coação
Simulação
Erro ou Ignorância:

• Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade


emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência
normal, em face das circunstâncias do negócio. (“ARMARIA!”)

• O erro consiste na falta de concordância entre a vontade real e a vontade


declarada, ou seja, o celebrante tem uma falsa percepção de um elemento
essencial do negócio.

• O agente engana-se sozinho!


• O erro pode ser:
• a) substancial/essencial - a falta de realidade ocorre sobre questão relevante do
negócio jurídico, de modo que se a pessoa tivesse conhecimento da realidade, não
realizaria o negócio (ex.: a pessoa compra um relógio pensando que é de ouro e é de
latão; ou o colecionador que compra um veículo pensando que é ano 1987, e na
verdade é ano 1990); nesse caso, o negócio é anulável;
• b) acidental - recai sobre algo secundário do negócio, que não é determinante para
a sua realização; nesse caso o negócio não será anulável; será válido;
• c) erro de cálculo - mero erro aritmético, que não anula o negócio, apenas autoriza
o recálculo, retificando-se a declaração de vontade e conservando-se o contrato.
• Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como
razão determinante. (ex.: doação porque achava que era filho, mas descobre não
ser)

• Art. 144. O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a
quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na
conformidade da vontade real do manifestante.
Dolo:

• Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.

• O dolo consiste em um erro induzido por uma das partes; ou seja, um artifício
intencional de uma das partes, com o fim de enganar (ENGAMBELAR)a outra, para
que celebre o negócio.
• O dolo pode ser:
• a) essencial - o negócio foi realizado justamente porque a pessoa foi enganada
(ex.: o vendedor sabe que o relógio folheado a ouro, mas afirma que é de ouro
maciço, e por isso o comprador o adquire), nesse caso, o negócio é anulável;
• b) acidental - quando a parte realizaria o negócio mesmo sem a informação
enganosa, embora de outro modo (ex.: mesmo que o relógio não fosse de ouro
maciço, o comprador o adquiriria, mas por um preço mais barato); esse dolo não
enseja a anulação do negócio, gerando apenas a obrigação de satisfazer as perdas
e danos ou de redução proporcional do preço.
• O dolo pode ser:
a) positivo (quando o agente dolosamente afirma ou age de forma a enganar - ex.:
afirma que o relógio é de ouro);
b) negativo (quando o agente dolosamente omite informação de que tinha
conhecimento - sabia que o relógio era de latão, mas disse que não sabia qual o
material a fim de que o comprador acreditasse ser de ouro).

• Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o
negócio, ou reclamar indenização.
Coação:
• Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao
paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua
família, ou aos seus bens.

• Coação é a ameaça injusta (física ou moral) com o intuito de obrigar o coagido a


realizar o negócio jurídico (ex.: alguém aponta uma arma ao agente obrigando-o a
assinar o contrato).

• A coação há de ser tal que incuta ao coagido fundado temor de dano iminente e
considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens; se o temor disser
respeito a pessoa que não seja a família, o juiz analisará as circunstâncias para
decidir se houve ou não coação.
• Ao apreciar a coação, o juiz considerará o sexo, a idade, a condição, a saúde, o
temperamento do coagido e todas as demais circunstâncias que possam influir na
gravidade dela; (ex.: uma conduta praticada contra uma idosa pode caracterizar
coação, enquanto para um homem adulto, não)

• Não se considera coação:


1) a ameaça do exercício normal de um direito (ex.: credor mandar o devedor assinar
uma confissão de dívida, senão entrará com ação cobrando);
2) simples temor reverencial (ex.: o pai manda o filho realizar tal negócio, e este
obedece para não desapontá-lo).
Estado de Perigo:
• Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade
de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra
parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

• (ex.: a pessoa vende sua casa por um décimo do valor, para pagar o resgate do filho
sequestrado)

• (ex.: a pessoa da um cheque caução em valores absurdos a um hospital para


poderem internar sua esposa doente)
• Importante não confundir Estado de Perigo com Coação: na "coação", o agente
obriga o coagido a celebrar o contrato através de ameaça; já no “estado de perigo",
o próprio contratante se vê obrigado a realizar o negócio jurídico em razão das
circunstâncias que ele ou alguém de sua família se encontra, e a outra parte se
aproveita dessa situação para auferir vantagem.

• Em se tratando de pessoa não pertencente à família, o juiz analisará as


circunstâncias para decidir se houve ou não caracterização de estado de perigo.
Lesão:

• Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.

• É a celebração de um negócio com onerosidade excessiva, seja por premente


necessidade (ex.: pega empréstimo com juros abusivos para salvar sua empresa da
falência; ex.: inseticida; despejo) ou por inexperiência de quem o celebra (ex.: a
pessoa contrata um empréstimo com juros abusivos por desconhecer as taxas de
mercado).

• É uma desproporção entre as prestações assumidas no contrato, trazendo um


desequilíbrio contratual a ponto de uma das partes sair lesada.
• Para a configuração da lesão, necessário a presença de 2 requisitos: onerosidade
excessiva + premente necessidade ou inexperiência.

• Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente,


ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

• Não confundir "lesão" com "estado de perigo": na lesão, o motivo é um dano é


patrimonial ($$$), enquanto no estado de perigo o dano é pessoal (salvar a si ou
pessoa da família).
Fraude contra Credores:
• Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os
praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o
ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus
direitos. (“TIRA A MACAÚBA DA BOCA!”)
• (Art. 955. Procede-se à declaração de insolvência toda vez que as dívidas excedam à importância dos
bens do devedor)

• Trata-se de alienação (gratuita ou onerosa) ou oneração de bens, ou remissão de


dívida feita por quem está insolvente ou próximo da insolvência (“LISO, XEXÊRO”), a
fim de prejudicar credores que não possuem garantia certa (quirografários). (ex.:
deve R$ 200 mil ao banco e aliena o único bem que dispunha para o cumprimento
da obrigação).
• Para a caracterização da fraude, necessários dois elementos: insolvência do devedor
+ má-fé dos contratantes, intenção de prejudicar.

• Para anular o negócio, o credor prejudicado deverá provar que já era credor na
época da alienação.

• Para a caracterização da fraude contra credores não é preciso que haja ação judicial
cobrando a dívida; basta que haja uma dívida, nem precisando estar vencida.
Simulação:

• Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se
válido for na substância e na forma. § 1o Haverá simulação nos negócios jurídicos
quando:
• I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais
realmente se conferem, ou transmitem;
• II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
• III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
• Simular é fingir. Ocorre a simulação quando há uma declaração inexata da
vontade, por conluio das partes, com o objetivo de aparentar perante a
coletividade um negócio jurídico diferente do que era a intenção, ou até mesmo
aparentar um negócio que não existe de fato.
• Ex.: compra e venda feita para a amante, sem o pagamento do valor descrito no
contrato, para encobrir uma doação;
• Ex.: compra e venda de um imóvel com previsão de um valor menor, a fim de
incidirem menos impostos.
• A intenção da simulação é iludir terceiros ou violar a lei.

• Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do


negócio jurídico simulado.

• Diversamente de todos os demais defeitos do negócio jurídicos, que são


ANULÁVEIS, a simulação torna o negócio NULO.
Dolo
Erro ou Ignorância
ANULÁVEL Fraude contra Credores
Lesão
Estado de Perigo
Coação

NULO Simulação
• (BNB - 2010) Sobre vícios que anulam o negócio jurídico, relacione as colunas a
seguir.
• 1. Erro ( ) Pressão física ou moral exercida sobre a pessoa para obrigá-la a
praticar ato jurídico que não queira.
• 2. Dolo ( ) Noção inexata sobre um objeto, que leva a uma distorção da
formação da vontade do declarante.
• 3. Coação ( ) Expediente astucioso para induzir alguém a praticar ato danoso a si
próprio.
• 4 Simulação ( ) Declaração enganosa da vontade, visando produzir efeito diverso
do ostensivamente indicado.
• Assinale a alternativa com a sequencia CORRETA.
A) 1-2-3-4
B) 2-1-3-4
C) 3-1-2-4
D) 3-4-2-1
E) 2-1-4-3
• (CESPE – 2018 – ADVOGADO) Considerando o que dispõe o Código Civil
acerca de negócios jurídicos e contratos, julgue o item a seguir.

• É nulo o negócio jurídico quando uma parte se obriga, por inexperiência,


a prestação excessivamente onerosa, não sendo possível, nesse caso,
uma revisão judicial desse negócio jurídico, uma vez que o erro prejudica
sua validade.
• ( ) CERTO ( ) ERRADO
• (CESPE – 2018 – PROCURADOR) Quando alguém obtém lucro
exagerado, desproporcional, aproveitando-se da situação de
necessidade real e notória do outro contratante, configura-se o vício do
negócio jurídico denominado
• A) abuso de direito.
• B) lesão.
• C) dolo de aproveitamento.
• D) coação.
• E) estado de perigo.
• (CESPE – 2018 – STM - ANALISTA) Determinada entidade bancária
ofereceu a um cliente a oportunidade de financiar dívida vencida de
trinta mil reais, informando que, caso não ocorresse a regularização da
situação de inadimplência, tomaria as medidas cabíveis para a inclusão
do consumidor em cadastro de devedores.
• Nessa situação hipotética, embora a oferta de financiamento seja válida,
a cobrança da dívida está viciada pela presença do vício de
consentimento denominado coação.
• ( ) CERTO ( ) ERRADO
• (CESPE – 2017 – DEFENSOR) Pedro, recém-chegado a Rio Branco, adquiriu de
Ana um apartamento na cidade e, posteriormente, descobriu que havia
pagado, pelo imóvel, valor equivalente ao dobro da média constatada no
mercado, uma vez que desconhecia a real situação imobiliária local e tinha
pressa em adquirir um apartamento para abrigar sua família.
• Nessa situação hipotética, o negócio poderá ser anulado, uma vez que
apresenta o vício de consentimento denominado
• A) dolo.
• B) lesão.
• C) fraude contra credores.
• D) estado de perigo.
• E) coação.
• (CESPE – 2017 – ANALISTA TRT) Com a finalidade de se eximir de pagar
as verbas trabalhistas devidas, uma pessoa jurídica simulou a venda dos
veículos registrados em seu nome.
• Nessa situação hipotética, o negócio jurídico da venda é
• A) nulo.
• B) anulável no todo.
• C) válido.
• D) anulável em parte.
• (CESPE – 2016 – DELEGADO - ADAPTADA) Assinale a opção correta a
respeito dos defeitos dos negócios jurídicos.
• Os negócios jurídicos eivados pelo dolo são nulos.
• ( ) CERTO ( ) ERRADO

• Se em um negócio jurídico, ambas as partes agem com dolo, ainda


assim podem invocar o dolo da outra parte para pleitear a anulação da
avença.
• ( ) CERTO ( ) ERRADO
• (CESPE – 2016 – DELEGADO - ADAPTADA) Assinale a opção correta a
respeito dos defeitos dos negócios jurídicos.
• Age em estado de perigo o indivíduo que toma parte de um negócio
jurídico sob premente necessidade ou por inexperiência, assumindo
obrigação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta
ferindo o caráter sinalagmático do contrato.
• ( ) CERTO ( ) ERRADO
• (CESPE – 2016 – ANALISTA TRE) A remissão de dívida que leve o
devedor à insolvência configura
• a) abuso de direito.
• B) má-fé.
• C) fraude contra credores.
• D)dolo.
• E) lesão.
• (CESPE – TJ) Com relação a negócios jurídicos, seus defeitos e validades,
assinale a opção correta.
• Considera-se absolutamente nulo o negócio jurídico praticado por
pessoa com capacidade relativa ou mesmo aquele contaminado por vício
de consentimento, como o erro, o dolo e a coação.
• ( ) CERTO ( ) ERRADO
• (CESPE – CÂMARA - ANALISTA) Acerca de negócio jurídico e de ato
jurídico lícito e ilícito, julgue os itens seguintes

O dolo essencial torna o negócio jurídico nulo, enquanto o dolo acidental


somente obriga o pagamento de indenização pelas perdas e danos
• ( ) CERTO ( ) ERRADO
(CESPE) Há lesão no caso de determinada pessoa, sob premente
necessidade, se obrigar a prestação manifestamente desproporcional ao
valor da prestação oposta.
( ) certo ( ) errado

(CESPE) O fato de determinada pessoa obrigar-se, por inexperiência, a


prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta
configura lesão.
( ) certo ( ) errado
(CESPE) No que se refere a responsabilidade civil e negócio jurídico,
julgue o próximo item.
Os negócios jurídicos serão nulos de pleno direito quando forem
praticados mediante dolo ou coação.
( ) certo ( ) errado
(TREINO) “Ocorre _______ quando uma pessoa, sobre premente necessidade,
ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional à
prestação oposta”. Assinale a figura jurídica que completa a lacuna do trecho
acima.
a) erro ou ignorância
b) dolo
c) estado de perigo
d) lesão
e) coação
(CESPE) Caso uma pessoa faça declaração enganosa de vontade com
o objetivo de produzir efeito diverso daquele claramente indicado,
configurar-se-á um(a)
a) reserva mental.
b) dolo.
c) simulação.
d) fraude.
e) erro essencial.
(CESPE - Juiz) Pedro, ao chegar com seu filho gravemente doente em um hospital
particular, concordou em pagar quantia exorbitante para submetê-lo a cirurgia, ante
a alegação do médico de que o tempo necessário para levar a criança a outro
hospital poderia acarretar-lhe a morte. Nessa situação hipotética, caracteriza-se,
como causa de invalidação do negócio,
a) o dolo, porque o pai foi induzido a aceitar condições que o prejudicavam.
b) o estado de perigo, porquanto o pai se encontrava em situação de extrema
necessidade.
c) a lesão, porquanto o médico se aproveitou da situação.
d) o erro, porque o pai assumiu a prestação com vício de vontade.
e) a coação, porquanto foi incutido no pai o dano iminente ao filho.
(TREINO) Quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se
obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação
oposta, configura-se o defeito do negócio jurídico denominado no Código Civil
como
a) erro ou ignorância.
b) estado de perigo.
c) estado de necessidade.
d) lesão.
e) coação.
(TREINO) O erro se constitui a partir do momento em que uma determinada
pessoa induz a outra a praticar o ato que a esta prejudica, em benefício próprio,
enquanto que a coação é a violência física ou moral que impede a pessoa de
manifestar livremente sua vontade.
( ) certo ( ) errado

(TREINO) A respeito dos defeitos dos negócios jurídicos, é correto afirmar que se
ambas as partes procederem com dolo, qualquer delas poderá alegá-lo para
anular o negócio, ou reclamar indenização.
( ) certo ( ) errado
(TREINO) Quando as partes, para pagar imposto menor, lavram
escritura de compra e venda por preço inferior ao real, praticam fraude
contra credores.
( ) certa ( ) errada

(TREINO) O erro de cálculo gera a anulação do negócio jurídico, uma


vez que restou viciada a declaração de vontade nele baseada.
( ) certa ( ) errada
(TREINO) São nulos os negócios jurídicos, quando as declarações de
vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido
por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do
negócio.
( ) certa ( ) errada
“Concurso público: a dor é
temporária; o cargo é para sempre”
William Douglas

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