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CORTES E SEÇÕES

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UFRGS-FA-DEG-NDP CORTES E SEÇÕES 1/16


SUMÁRIO

1 CORTES 5
1.1 Cortes..........................................................................................................................5
1.2 Tipos de Cortes...........................................................................................................9
1.3 Exceções...................................................................................................................12

2 SEÇÕES 15
2.1 Formas de representação das seções......................................................................15

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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Peça representada em vistas ortográficas (DESENHO TÉCNICO E
TECNOLOGIA GRÁFICA - French, T. E. & Vierck, C. J.)..................................................5

Figura 2 - Vista em corte da peça da figura 3 (MÉMOTECH DESSIN TECHNIQUE – Pillot,


C.).......................................................................................................................................6

Figura 3 - Execução de um corte (EXPRESSÃO GRÁFICA DESENHO TÉCNICO -


Hoelscher, R.P. & Springer, C.H. & Dobrovolny, J.S.).......................................................7

Figura 4 - Cortes...................................................................................................................7

Figura 5 - (EXPRESSÃO GRÁFICA DESENHO TÉCNICO - Hoelscher, R.P. & Springer,


C.H. & Dobrovolny, J.S.)....................................................................................................8

Figura 6 - (EXPRESSÃO GRÁFICA DESENHO TÉCNICO - Hoelscher, R.P. & Springer,


C.H. & Dobrovolny, J.S.)....................................................................................................8

Figura 7 - (DESENHO TÉCNICO E TECNOLOGIA GRÁFICA, French T.E. & Vierck C.J.)..9

Figura 8 - Corte Parcial........................................................................................................10

Figura 9 - (NBR 10067/1995)...............................................................................................10

Figura 10 - (NBR 10067/1995).............................................................................................10

Figura 11 - (MÉMOTECH DESSIN TECHNIQUE - Pillot, C.)...............................................11

Figura 12 - (DESENHO TÉCNICO - CUNHA, L.V.)..............................................................11

Figura 13 - (DESENHO TÉCNICO - CUNHA,L.V.)...............................................................12

Figura 14 - (DESENHO TÉCNICO - Bachmann, A. & Forberg, R.)......................................13

Figura 15 - (COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA - GIESECKE,F.E.)............................13

Figura 16 - (DESENHO TÉCNICO - CUNHA, L.V.)..............................................................13

Figura 17 - (DESENHO TÉCNICO - Bachmann, A. & Forberg, R.)......................................14

Figura 18 - cortes específicos...............................................................................................14

Figura 19 - (COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA - GIESECKE, F.E.)...........................14

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Figura 20 - (DESENHO TÉCNICO E TECNOLOGIA GRÁFICA - French, T. E. & Vierck, C.
J.).....................................................................................................................................15

Figura 21 - (DESENHO TÉCNICO - CUNHA, L.V.).............................................................15

Figura 22 - (NBR 10067/1995).............................................................................................16

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1 CORTES

1.1 Cortes

Em muitos casos a representação da realidade através do sistema de vistas ortográficas


pode não se mostrar adequada devido a dificuldade de interpretação do desenho que pode
haver, principalmente em peças complexas, devido ao grande número de linhas que
estariam presentes.

Imagine, por exemplo, um prédio ou o motor de um carro sendo representados através de


vistas ortográficas, ou seja, observados de fora e registrando no desenho todas as arestas
e contornos visíveis e invisíveis. O número de linhas resultante nos desenhos destes
exemplos exigiria um tempo bastante longo para sua confecção e, mais ainda, para sua
interpretação.

Explorando um pouco estes dois exemplos: no caso do prédio representado através de


vistas ortográficas teríamos que registrar todos os detalhes visíveis pelo lado de fora do
mesmo (contorno, esquadrias, arestas, detalhes de fachada, etc.) e todos os detalhes que
seriam invisíveis desta posição (paredes internas, esquadrias e vãos internos, detalhes da
fachada oposta).

Figura 1 - Peça representada em vistas ortográficas (DESENHO TÉCNICO E


TECNOLOGIA GRÁFICA - French, T. E. & Vierck, C. J.)

No caso do motor de carro teríamos que mostrar, da mesma forma, todos os detalhes
visíveis externamente e todos aqueles internos e existentes do outro lado da peça.

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É fácil compreender que em peças complexas, além do tempo que seria despendido para a
transmissão de informações neste sistema, a dificuldade de interpretação aumentaria a
probabilidade de equívocos na compreensão desenho.

Para evitar estas dificuldades, se utiliza amplamente nos desenhos técnicos a


representação de peças através de vistas seccionadas (cortes e seções) juntamente com
as representações em vistas ortográficas, buscando facilidade de representação, rapidez e
eficiência de interpretação dos desenhos.

Figura 2- Vista em corte da peça da figura 3 (MÉMOTECH DESSIN TECHNIQUE - Pillot,


C.)

Representar uma peça “cortada” consiste em:

• imaginar que a peça está sendo seccionada por um plano imaginário (Figura 3);

• eliminar toda a porção da peça situada entre o plano de corte e o observador;

• representar a porção restante da peça como se estivéssemos observando a mesma


cortada (Figura 3), seguindo algumas regras comentadas a seguir.

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Figura 3 - Execução de um corte (EXPRESSÃO GRÁFICA DESENHO TÉCNICO -
Hoelscher, R.P. & Springer, C.H. & Dobrovolny, J.S.)

O “traço” do plano de corte " deve ser indicado em uma vista perpendicular ao mesmo –
este plano deve ser representado através de linha tipo traço-ponto larga que se prolonga
para fora do contorno da peça. Dentro da peça o traço do plano de corte pode ser
representado com linhas estreitas tipo traço-ponto ou ser suprimido.

Obrigatoriamente deve-se representar o sentido de observação, o que é feito através de


setas nos extremos da linha que demarca a posição do plano de corte.

Cabe lembrar que um objeto cortado, se observado em um sentido ou em outro pode


resultar em vistas bastante diferentes.

Caso esteja sendo representado mais de um corte da mesma peça colocam-se letras
maiúsculas junto às setas indicativas da direção. Estas letras servem para identificar cada
posição de corte e são informadas abaixo de cada vista cortada com a finalidade de
vinculá-la com a respectiva posição de corte. Vide na figura ... as letras “A”, “B” e “C” junto
às setas e os “nomes” dos cortes (corte AA, corte BB, corte CC, ...) indicados abaixo das
respectivas vistas seccionadas.

Figura 4 - Cortes

Quando a posição de corte for óbvia (Figura 5), esta não necessita ser indicada (NBR
10067/1995 item 4.7.2.2).

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Figura 5 - (EXPRESSÃO GRÁFICA DESENHO TÉCNICO - Hoelscher, R.P. & Springer,
C.H. & Dobrovolny, J.S.)

Figura 6 - (EXPRESSÃO GRÁFICA DESENHO TÉCNICO - Hoelscher, R.P. & Springer,


C.H. & Dobrovolny, J.S.)

Ao se desenhar a peça cortada algumas arestas antes invisíveis se tornarão visíveis em


função de ter-se retirado parte da peça que impedia sua visibilidade. Estas arestas que
passarão a ser visíveis serão representadas com linhas contínuas.

Buscando dar clareza à representação e facilidade de interpretação ao desenho evita-se,


ao máximo, a representação de detalhes invisíveis nas vistas “em corte”. Podemos adotar
como padrão para a maior parte dos cortes suprimir todas as linhas tracejadas que
representariam elementos invisíveis em peças cortadas.

Para salientar a parte da peça que foi cortada coloca-se uma espécie de pintura nos locais
onde o plano de corte atravessou partes sólidas da peça – naqueles locais em que

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teria sido necessário serrar a peça para gerar o corte. Esta “pintura” chama-se hachura e é
comentada a seguir.

1.2 Tipos de Cortes

Existem basicamente 5 tipos de corte:

• Corte total

• Corte parcial

• Meio corte & meia vista

• Corte composto por planos paralelos (ou corte em desvio NBR 10067/1995 item
4.7.6)

• Corte composto por planos concorrentes

Deve-se optar pela utilização de um ou outro tipo de corte em função da informação que se
necessita transmitir, objetivando sempre a clareza na transmissão da informação.

- Corte total - um único plano de corte atravessa toda a peça que é representada
totalmente cortada.

Figura 7 - (DESENHO TÉCNICO E TECNOLOGIA GRÁFICA, French T.E. & Vierck C.J.)

- Corte parcial - é adotado quando se deseja representar somente uma parte da peça em
corte para salientar algum detalhe da mesma. Entre a região cortada e a região
representada em vista são separadas por linhas de ruptura.

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Figura 8 - Corte Parcial

- Meio corte & meia vista - é adotado quando se deseja representar somente uma parte
da peça em corte para salientar algum detalhe da mesma (Figura 9). Entre a região cortada
e a região representada em vista são separadas por uma linha de eixo.

Figura 9 - (NBR 10067/1995)

- Corte composto por planos paralelos - é utilizado quando se deseja em um único


corte representar partes da peça que não estão alinhadas e que podem ser representadas
em um único corte se este for composto por dois ou mais planos paralelos entre si (Figura
9).

Figura 10 - (NBR 10067/1995)

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- Corte composto por planos concorrentes - é utilizado para representar em um único
corte detalhes que seriam observados em cortes feitos por planos diferentes, concorrentes
entre si (Figura 11). Dentro do sistema de vistas ortográficas, para evitar qualquer
distorção, o observador deve sempre estar posicionado perpendicularmente ao plano de
projeção. Nos cortes, o plano de corte estará sempre paralelo ao plano de projeção e as
visuais perpendiculares aos dois. No caso de corte composto por planos concorrentes
teremos em uma única vista cortes gerados por planos não paralelos entre si.

Figura 11 - (MÉMOTECH DESSIN TECHNIQUE - Pillot, C.)

Para evitar distorções no desenho, os elementos seccionados pelo segundo plano de corte
necessitarão ser “trazidos” para o alinhamento do primeiro plano de corte para, então,
serem levados por alinhamento para a vista que será construída mostrando o corte
resultante dos dois planos.

Figura 12 - (DESENHO TÉCNICO - CUNHA, L.V.)

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Analisando esta representação verifica-se que nem sempre um corte representa o que
efetivamente se veria se estivesse observando a peça realmente cortada. Os cortes são,
portanto, desenhos complementares que devem ser analisados dentro do contexto das
demais vistas da peça (nunca isoladamente), e levando as regras e particularidades de sua
representação em conta.

1.3 Exceções

Existem algumas exceções na representação de cortes, que visam facilitar sua


interpretação. Estas exceções são comentadas a seguir:

• Representação de elementos de fixação

• Representação de esferas

• Representação de nervuras de esforço das peças


Os elementos de fixação (parafuso, porca, pino, arruela, chaveta, etc) quando seccionados
longitudinalmente pelo plano de corte não são representados cortados e,
conseqüentemente, não recebem hachuras. É como se realizássemos o corte de todo o
restante da peça e, ao final, acrescentássemos estes elementos.

Figura 13 - (DESENHO TÉCNICO - CUNHA,L.V.)

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Figura 14 - (DESENHO TÉCNICO - Bachmann, A. & Forberg, R.)

- Representação de esferas: da mesma forma que os elementos de fixação as esferas


mesmo quando seccionadas pelo plano de corte não são representadas cortadas e não
recebem hachuras.

- Representação de nervuras: nervuras são elementos de fixação que seguem a mesma


regra destes, quando seccionadas longitudinalmente pelo plano de corte, não sendo
representadas cortadas e conseqüentemente não recebendo hachuras. Estas nervuras tem
ainda a particularidade de serem representadas em verdadeira grandeza quando
constituintes de peças simétricas.

Figura 15 - (COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA - GIESECKE,F.E.)

Figura 16 - (DESENHO TÉCNICO - CUNHA, L.V.)

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Figura 17 - (DESENHO TÉCNICO - Bachmann, A. & Forberg, R.)

Figura 18 - cortes específicos

Figura 19 - (COMUNICAÇÃO GRÁFICA MODERNA - GIESECKE, F.E.)

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2 SEÇÕES

A diferença entre uma seção e um corte está no fato de que no corte representa-se o que
está em contato com o plano de corte e o que está além deste em vista e, nas seções,
somente se representar a parte da peça efetivamente seccionada. Adota-se este tipo de
representação principalmente em peças que mudam sua forma ao longo do seu
desenvolvimento. Com as seções pode-se mostrar como é a forma da peça em cada parte
da mesma, sem a necessidade de gerar um corte completo em cada uma destas posições.

Figura 20 - (DESENHO TÉCNICO E TECNOLOGIA GRÁFICA - French, T. E. & Vierck, C.


J.)

Figura 21 - (DESENHO TÉCNICO - CUNHA, L.V.)

2.1 Formas de representação das seções

As seções podem ser representadas fora da vista da peça onde se demarca sua posição
ou rebatidas sobre o próprio eixo e sobrepostas à vista da peça. No caso de representação
fora da vista, as seções podem estar dispostas uma após a outra (Figura 21) ou alinhadas
com os planos de seccionamento (Figura 20).

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Figura 22 - (NBR 10067/1995 )

No caso de representação da seção sobreposta à vista da peça onde é demarcado o plano


de corte as seções são rebatidas sobre o próprio eixo “aplicadas” sobre o desenho da
vista. Neste caso, para facilitar a interpretação e a diferenciação entre as linhas da seção e
as da vista sobre a qual a mesma está sendo sobreposta, as linhas da seção são
representadas com linhas estreitas.

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