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NEOLIBERALISMO E EDUCAÇÃO NO BRASIL

Embora tenha sido pensada na década de 1940, o neoliberalismo só começou a ser


proposto nos anos 1970, e somente em 1973 que ele passou a ser colocado em prática,
fazendo com que o mundo capitalista mergulhasse em uma grande e duradoura recessão
de baixas taxas de crescimento altos índices de inflação.

Os governos ligados ao neoliberalismo deviam reduzir os gastos com o bem estar


social, o que podemos compreender como gastos com a saúde, educação e fundos de
pensão, e restaurar a taxa “natural” de desemprego, criando uma reserva de mão de
obra para derrubar o poder dos sindicatos, e reduzir os impostos sobre os maiores
rendimentos e rendas. Tudo isso faria com que uma nova e “saudável desigualdade”
colocasse novamente a roda do capitalismo e do crescimento dos lucros para girar

O que se tem visto, desde a década de 1970, sobretudo após a década de 1990, é o
domínio do poder do mercado anônimo em detrimento do poder dos trabalhadores e
empresas. Após a II guerra, os mercados mundiais se abriram e o comercio mundial
passou a crescer mais do que a própria produção, até mesmo as grandes empresas
passaram a ser dependentes dos mercados.

O neoliberalismo gerou a abertura de mercados e certo crescimento econômico, porém o


custo deste crescimento foi bastante alto. A desigualdade social é um reflexo negativo
do neoliberalismo, no Brasil, sobre tudo após a promulgação da lei de diretrizes e bases
da educação nacional LDB, em 1996.

O Projeto de lei 8.035/2010 que tramita no Congresso Nacional visa implementar o


Plano Nacional de Educação que deveria vigorar de 2011 a 2020. Este plano privilegia a
Educação Básica, portanto, a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e Ensino Médio,
que afirma ser a missão central do país, no período de vigor do plano, a redução da
desigualdade educacional. Com isto, promete assegurar a escolaridade mínima de 12
anos para as populações do campo, das regiões de menor escolaridade e para os 25%
mais pobres do país, aumentando assim a escolaridade média dos brasileiros entre 18
e 24 anos.

E com esta meta estão previstos a elevação da taxa de alfabetização das pessoas com
mais de 15 anos, a erradicação do analfabetismo até 2015 e redução da taxa de
analfabetismo funcional, a diminuição do número de pessoas que são consideradas
oficialmente alfabetizadas, mas não dominam plenamente a leitura e a escrita. Desta
maneira, percebemos que a prioridade da educação pública brasileira é retirar as
pessoas mais pobres da condição de analfabetismo, permitindo assim que sejam
integradas ao mercado de trabalho, para a realização de atividades que exigem baixa
qualificação.
Percebemos aqui a valorização do “saber-fazer”, do saber navegar nas ondas de
informação, sob esta concepção a educação já não mais deve oferecer uma “bagagem
pesada” de conhecimentos, mas permitir que os indivíduos saibam apreender aquilo
que lhes é útil em meio a tempestade de informações que a mídia e os meios de
comunicação em geral lhe impõem cotidianamente.

Percebemos que o acesso aos conhecimentos está diretamente relacionado à classe


social a qual o indivíduo pertence, à utilidade que eles terão em sua vida laboral. Atílio
Borón alerta que estes contrassensos sociais não deixam as nações perceberem que
nas condições atuais do mercado internacional, economias caracterizadas por divisões
e descontinuidades estruturais, delimitadas por desigualdades sociais e baixos níveis
de saúde e educação da mão de obra estão fadadas a serem eternas perdedoras em
um mercado cada vez mais competitivo.

O Brasil tem um ponto de vista bem geral do mundo educacional e politico que cabe a
discussão, sobre as possibilidades de elevar os gastos sociais no Brasil, o alinhamento
das leis educacionais brasileiras com as políticas neoliberais também se evidencia na
obrigatoriedade e gratuidade do ensino fundamental para aqueles que não frequentaram
na idade apropriada, esta medida compensatória, busca integrar um maior número de
indivíduos ao mercado de trabalho, e ao se escolarizarem passam a atender aos
requisitos exigidos pelo capital.

Em busca de conclusões percebemos que as condições precárias e as dificuldades de


acesso aos bens públicos como, saúde, seguridade sociais, e habitações a educação,
acabam alegando as desigualdades sociais no Brasil.

Discente: Joyce Amanda da Silva Lima

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