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BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E
FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
(Revista em reunião do Conselho de Administração do dia 31 de Janeiro de 2019)
ÍNDICE
1. OBJECTIVO E ÂMBITO ................................................................................................................................ 3
1.1. APLICABILIDADE ...................................................................................................................................... 3
2. DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................ 3
3. RESPONSABILIDADES.................................................................................................................................. 3
4. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E DETECÇÃO DO BC E FT .............................................................................. 4
4.1. FACTORES DE RISCO DE BC E FT................................................................................................................. 4
4.2. CORRESPONDÊNCIA BANCÁRIA .................................................................................................................. 4
4.3. PROGRAMA DE FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO .............................................................................................. 5
4.4. COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES OU ACTIVIDADES SUSPEITAS ........................................................................... 5
4.5. COMBATE À CORRUPÇÃO E SUBORNO ......................................................................................................... 5
5. CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS ............................................................................................................ 5
6. REVISÃO E ACTUALIZAÇÃO DA POLÍTICA E DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E DETECÇÃO DE BC E FT..... 5
7. INCUMPRIMENTO ...................................................................................................................................... 5
ANEXO – INSTRUMENTOS JURÍDICOS DE REFERÊNCIA ................................................................................... 6
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POLÍTICA DE PREVENÇÃO E DETECÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE
CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
1. Objectivo e âmbito
A adopção de medidas preventivas de combate ao Branqueamento de Capitais (BC) e Financiamento do
Terrorismo (FT), instituídas pelos governos, organizações internacionais e organismos supranacionais
são essenciais à confiança do sistema financeiro.
O Banco Angolano de Investimentos (adiante BAI ou Banco) está empenhado no desenvolvimento de
competências e na aplicação de controlos rigorosos nestas matérias, exigindo de todos os colaboradores
um escrupuloso cumprimento dos procedimentos internos estabelecidos de modo a prevenir que os
produtos e serviços do Banco sejam utilizados para fins ilícitos.
A presente política estabelece as linhas gerais que devem ser adoptadas no BAI para a prevenção e
detecção do BC e FT.
1.1. Aplicabilidade
Esta política aplica-se a todos colaboradores do BAI, suas filiais e participadas, que devem cumprir
com a legislação e regulamentação aplicável no país em que operam, caso seja mais exigente.
2. Definições
Para efeitos desta política, entende-se por:
a) Branqueamento de Capitais (BC) – qualquer evento destinado a dissimular a natureza e a origem
de fundos provenientes de actividades ilícitas prevista na Lei, de modo a fazer com que estes
fundos pareçam legítimos. Regra geral este processo comporta 3 fases, nomeadamente
colocação, ocultação e integração.
b) Infracções subjacentes ao crime de branqueamento de capitais – factos ilícitos tipificados na lei
como crime e que constituem elemento essencial do crime de branqueamento de capitais.
c) Financiamento do Terrorismo (FT) – recolha de fundos destinados ao terrorismo,
independentemente da licitude dos referidos fundos.
d) Banco de fachada – instituição financeira bancária constituída num estado ou jurisdição na qual
aquela não tenha presença física que envolva administração e gestão e que não se encontre
integrada num grupo financeiro regulamentado.
e) Beneficiário efectivo – pessoa singular que, em última instância, detém a propriedade ou o
controlo, directo ou indirecto, igual ou superior a 20% do capital da sociedade ou do direito de
voto da pessoa colectiva, que não seja uma sociedade cotada numa bolsa de valores mobiliários.
f) Operações suspeitas – operações com fortes indícios de estarem relacionadas ou configurarem a
prática de crime de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo ou outro crime.
3. Responsabilidades
No âmbito das suas atribuições cabe:
a) ao Conselho de Administração (CA) aprovar e rever a presente Política, promover uma cultura
institucional em sede de prevenção BC e FT, baseado num sistema de controlo interno adequado e
eficaz, consistente com a legislação em vigor e nomear o responsável da função compliance;
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CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
5. Conservação de documentos
As cópias dos documentos respeitantes aos elementos de identificação, os documentos de suporte às
operações efectuadas, bem como toda a documentação respeitante ao cumprimento dos deveres de
identificação, diligência, exame, controlo, recusa/abstenção de execução de transacções e de outros
legalmente previstos devem ser arquivados por um período mínimo de dez anos conforme obrigação de
conservação estabelecida pela lei e nos demais normativos internos aplicáveis.
7. Incumprimento
O incumprimento do estabelecido na presente política constitui violação grave dos deveres de conduta
e, em consequência, susceptível de aplicação de medidas disciplinares, sanções contratuais ou eventual
responsabilidade criminal.
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