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POLÍTICA DE PREVENÇÃO E DETECÇÃO DO

BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E
FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
(Revista em reunião do Conselho de Administração do dia 31 de Janeiro de 2019)

Banco Angolano de Investimentos, S.A.


Complexo Garden Towers, Torre BAI, Travessa Ho Chi Min, Maianga, Luanda-Angola
Tel: (+244) 222 693 800/693 899 • C.P. 6022 • SWIFT: BAIPAOLU
N.º de Registo no BNA 40 • N.º Registo na Conservatória Comercial 10/97 • NIF 5 4 1 0 0 0 0 5 1 0
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POLÍTICA DE PREVENÇÃO E DETECÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE
CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO

ÍNDICE
1. OBJECTIVO E ÂMBITO ................................................................................................................................ 3
1.1. APLICABILIDADE ...................................................................................................................................... 3
2. DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................ 3
3. RESPONSABILIDADES.................................................................................................................................. 3
4. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E DETECÇÃO DO BC E FT .............................................................................. 4
4.1. FACTORES DE RISCO DE BC E FT................................................................................................................. 4
4.2. CORRESPONDÊNCIA BANCÁRIA .................................................................................................................. 4
4.3. PROGRAMA DE FORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO .............................................................................................. 5
4.4. COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES OU ACTIVIDADES SUSPEITAS ........................................................................... 5
4.5. COMBATE À CORRUPÇÃO E SUBORNO ......................................................................................................... 5
5. CONSERVAÇÃO DE DOCUMENTOS ............................................................................................................ 5
6. REVISÃO E ACTUALIZAÇÃO DA POLÍTICA E DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E DETECÇÃO DE BC E FT..... 5
7. INCUMPRIMENTO ...................................................................................................................................... 5
ANEXO – INSTRUMENTOS JURÍDICOS DE REFERÊNCIA ................................................................................... 6

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POLÍTICA DE PREVENÇÃO E DETECÇÃO DO BRANQUEAMENTO DE
CAPITAIS E FINANCIAMENTO DO TERRORISMO

1. Objectivo e âmbito
A adopção de medidas preventivas de combate ao Branqueamento de Capitais (BC) e Financiamento do
Terrorismo (FT), instituídas pelos governos, organizações internacionais e organismos supranacionais
são essenciais à confiança do sistema financeiro.
O Banco Angolano de Investimentos (adiante BAI ou Banco) está empenhado no desenvolvimento de
competências e na aplicação de controlos rigorosos nestas matérias, exigindo de todos os colaboradores
um escrupuloso cumprimento dos procedimentos internos estabelecidos de modo a prevenir que os
produtos e serviços do Banco sejam utilizados para fins ilícitos.
A presente política estabelece as linhas gerais que devem ser adoptadas no BAI para a prevenção e
detecção do BC e FT.

1.1. Aplicabilidade
Esta política aplica-se a todos colaboradores do BAI, suas filiais e participadas, que devem cumprir
com a legislação e regulamentação aplicável no país em que operam, caso seja mais exigente.

2. Definições
Para efeitos desta política, entende-se por:
a) Branqueamento de Capitais (BC) – qualquer evento destinado a dissimular a natureza e a origem
de fundos provenientes de actividades ilícitas prevista na Lei, de modo a fazer com que estes
fundos pareçam legítimos. Regra geral este processo comporta 3 fases, nomeadamente
colocação, ocultação e integração.
b) Infracções subjacentes ao crime de branqueamento de capitais – factos ilícitos tipificados na lei
como crime e que constituem elemento essencial do crime de branqueamento de capitais.
c) Financiamento do Terrorismo (FT) – recolha de fundos destinados ao terrorismo,
independentemente da licitude dos referidos fundos.
d) Banco de fachada – instituição financeira bancária constituída num estado ou jurisdição na qual
aquela não tenha presença física que envolva administração e gestão e que não se encontre
integrada num grupo financeiro regulamentado.
e) Beneficiário efectivo – pessoa singular que, em última instância, detém a propriedade ou o
controlo, directo ou indirecto, igual ou superior a 20% do capital da sociedade ou do direito de
voto da pessoa colectiva, que não seja uma sociedade cotada numa bolsa de valores mobiliários.
f) Operações suspeitas – operações com fortes indícios de estarem relacionadas ou configurarem a
prática de crime de branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo ou outro crime.

3. Responsabilidades
No âmbito das suas atribuições cabe:
a) ao Conselho de Administração (CA) aprovar e rever a presente Política, promover uma cultura
institucional em sede de prevenção BC e FT, baseado num sistema de controlo interno adequado e
eficaz, consistente com a legislação em vigor e nomear o responsável da função compliance;

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b) à Comissão Executiva (CE) aprovar os procedimentos internos necessários à aplicação da Política;


c) à Direcção de Compliance (DCL):
i. implementar, acompanhar e avaliar os procedimentos internos em matéria de prevenção e
detecção do BC e FT;
ii. avaliar as acções a desenvolver após detecção dos clientes e/ou das operações suspeitas e
clientes ou beneficiários nas listas de sanções;
iii. comunicar às autoridades competentes as operações suspeitas;
iv. reportar à Comissão de Controlo Interno (CCI) informação de gestão relativa à prevenção de
BC e FT e propor a adopção de medidas que julgar necessárias.
d) à Direcção de Auditoria Interna (DAI) avaliar periodicamente, e de forma independente, os
procedimentos, processos e controlos internamente instituídos sobre o programa de prevenção do
BC e FT.

4. Programa de prevenção e detecção do BC e FT


O Banco deve implementar um programa de prevenção e detecção do BC e FT que permite identificar,
monitorizar e prevenir a prática de actividades ilícitas.
O programa deve assentar numa abordagem baseada no risco, onde são identificadas as áreas
potencialmente vulneráveis e, nessas áreas, identificados e avaliados os riscos associados, numa base
contínua de forma a ajustar os controlos a serem estabelecidos para os diferentes riscos. A avaliação de
riscos deve ser feita anualmente.

4.1. Factores de risco de BC e FT


Para análise adequada dos riscos do BC e FT de que o Banco possa estar exposto devem ser
considerados os seguintes factores:
a) cliente;
b) transacções;
c) produtos e serviços;
d) canal de distribuição;
e) localização geográfica.
O risco da relação de negócio ou transacção, ocasional ou não, e, consequentemente, as medidas de
diligência aplicáveis devem ser determinadas através da combinação dos factores de risco,
normalizados em documento próprio.

4.2. Correspondência bancária


Na abertura de contas de correspondência bancária, o Banco deve estabelecer procedimentos de
diligência adequados que incluem uma abordagem específica ao risco.
A abertura da conta deve sujeitar-se a aprovação da CE e está normalizada em documento próprio.

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4.3. Programa de formação e sensibilização


O Banco deve aprovar e implementar, anualmente, um programa de formação e sensibilização a todos
os colaboradores, em particular, aos recém-admitidos, os colaboradores do front office, de supervisão
e com funções de controlo sobre prevenção e combate do BC e FT, abordando, dentre outros, os
seguintes temas:
a) Risco de BC e FT;
b) Legislação aplicável em sede de prevenção e combate BC e FT;
c) Procedimentos de identificação e comunicação das operações suspeitas às autoridades;
d) Sistema de controlo interno e de avaliação de risco no âmbito da prevenção BC e FT.

4.4. Comunicação de operações ou actividades suspeitas


A detecção e reporte de operações e clientes suspeitos às autoridades competentes deve ser
efectuada conforme os procedimentos descrito em documento próprio no Banco e regulamentação
externa.

4.5. Combate à corrupção e suborno


Devem ser rejeitadas activamente todas as formas de corrupção e suborno, bem como todas outras
infracções subjacentes ao BC, não devendo os órgãos sociais e colaboradores envolverem-se em
situações propiciadoras de actos susceptíveis de associação a estas práticas.

5. Conservação de documentos
As cópias dos documentos respeitantes aos elementos de identificação, os documentos de suporte às
operações efectuadas, bem como toda a documentação respeitante ao cumprimento dos deveres de
identificação, diligência, exame, controlo, recusa/abstenção de execução de transacções e de outros
legalmente previstos devem ser arquivados por um período mínimo de dez anos conforme obrigação de
conservação estabelecida pela lei e nos demais normativos internos aplicáveis.

6. Revisão e actualização da política e do programa de prevenção e detecção de BC e FT


Esta política deve ser revista anualmente, garantindo a sua actualização sempre que se verifiquem
alterações relevantes (i) no mercado, (ii) na orientação estratégica do Banco e/ou (iii) na
regulamentação emitida pelos órgãos de supervisão.
O programa de prevenção e detecção de BC e FT deve ser alvo de revisão periódica pela auditoria interna
e externa.

7. Incumprimento
O incumprimento do estabelecido na presente política constitui violação grave dos deveres de conduta
e, em consequência, susceptível de aplicação de medidas disciplinares, sanções contratuais ou eventual
responsabilidade criminal.

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Anexo – Instrumentos jurídicos de referência


• Instrutivo n.º 13/18, de 19 de Setembro – Prevenção de Branqueamento de Capitais e do
Financiamento do Terrorismo nas Operações de Comércio Internacional;
• Lei n.º 19/17, de 25 de Agosto – Lei sobre a Prevenção e o Combate ao Terrorismo;
• Decreto Presidencial 39/17, de 06 de Março – Alteração do Estatuto Orgânico da Unidade de
Informação Financeira e do Comité de Supervisão;
• Instrutivo n.º 24/16, de 16 de Novembro – Deveres de Diligência Reforçada;
• Regulamento N.º 4/16, de 2 de Junho – Aprova o Regulamento que estabelece as Condições para
a Prevenção do Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo;
• Directiva n.º 2/DRO/DSI/15, de 10 de Dezembro – Guia de Prevenção de Branqueamento de
Capitais e do Financiamento do Terrorismo nas Relações com os Bancos Correspondentes e
Bancos Clientes;
• Directiva n.º 1/DRO/DSI/15, de 12 de Outubro – Branqueamento de Capitais e do Financiamento
do Terrorismo – Questionário de Auto-avaliação;
• Lei n.º 13/15, de 19 de Junho – Lei da Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal;
• Lei n.º 3/14, de 10 de Fevereiro – Lei sobre Criminalização das Infracções Subjacentes ao
Branqueamento de Capitais;
• Decreto Presidencial n.º 214/13, de 13 de Dezembro – Regulamento da Designação e Execução
de Actos Jurídicos Internacionais;
• Decreto Presidencial n.º 212/13, de 13 de Dezembro – Estatuto Orgânico da Unidade de
Informação Financeira;
• Directiva n.º 02/DSI/2013, de 1 de Julho – Guia sobre a Implementação de um Programa de
Prevenção de Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo;
• Directiva n.º 04/DSI/2012, de 24 de Julho – Congelamento Administrativo de Fundos e Recursos
Económicos;
• Directiva n.º 03/DSI/2012, de 24 de Julho – Identificação e Comunicação de Pessoas, Grupos e
Entidades Designadas;
• Directiva n.º 01/DSI/2012, de 10 de Maio – Comunicação de Operações Suspeitas de
Branqueamento de Capitais;
• Aviso n.º 22/12, de 25 de Abril – Condições de Exercício das Obrigações Previstas na Lei 34/11;
• Lei n.º 34/11, de 12 de Dezembro – Lei do Combate ao Branqueamento de Capitais e
Financiamento do Terrorismo.

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