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INTRODUÇÃO

O primeiro caso de SIDA conhecido foi no ano de 1980 no norte-americano Gaetan Dugas, um
homossexual atendente de vôo da companhia aérea Air Canada, a quem foi diagnosticada a doença.
Dugas era um individuo notoriamente promíscuo que pelo que dizem fazia sexo com 250
parceiros por ano em “casas de banhos”.
A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo
por contacto com uma pessoa infectada que, começa de imediato a reproduzir-se dentro dos linfócitos T4
(ou células CD4) acabando por matá-las. As células CD4 são, precisamente, os elementos do sistema
imunológico que dão indicações às restantes células para a necessidade de proteger o organismo contra
agentes invasores. O VIH apenas afecta os humanos, só neles sobrevive e se reproduz e pode ser
transmitido de três formas: 1º por contacto sanguíneo; 2º através do sémen e dos fluidos vaginais nas
relações sexuais; 3º de mãe para filho, o que pode ocorrer durante a gestação, no momento do parto e
durante o amamentamento.
HIV/SIDA
A Sida é o Sintoma de Imunodificiência Adquirida provocada por um vírus chamado VIH.
- O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde
começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do
organismo e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as
chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo
sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores
(cancros).
A infecção com o VIH caracteriza-se por quatro fases diferentes. Ocorre primeiro o período de
infecção aguda, até quatro semanas após o contágio e no qual o seropositivo é afectado por diversos
sintomas pouco característicos, semelhantes aos de uma gripe, e cuja causa, normalmente, passa
despercebida a doentes e médicos. Segue-se um período que pode durar dez a 15 anos (em alguns casos
mais em outros menos), no qual, embora o vírus se continue a multiplicar, o seropositivo não apresenta
quaisquer sintomas. Nesta fase, apesar de o vírus continuar a matar as células CD4, o organismo
consegue repor quase a mesma quantidade de células que são destruídas diariamente.
A terceira fase da doença, em que o organismo já não consegue repor completamente a quantidade
de células CD4 destruídas pelo vírus, caracteriza-se por uma imunodepressão moderada, com sintomas e
sinais associados. Emagrecimento, suores nocturnos, diarreia prolongada e febre, são alguns dos
exemplos de manifestações clínicas nesta fase de evolução da infecção.
A quarta fase, em que o seropositivo passa a ter SIDA, ocorre quando a contagem de células CD4
se torna muito baixa ou quando a pessoa é afectada por outra doença indicadora de um estado de
imunodeficiência grave.
O que é o vírus da SIDA?
O Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) é um lentivírus da família dos retrovírus. É
constituído por moléculas de ácido ribonucleico (ARN), com uma única cadeia e possui envelope
formado por proteínas.
Os retrovírus infectam predominantemente animais vertebrados. São conhecidos outros retrovírus
que provocam síndromes de imunodeficiência adquirida noutras espécies de vertebrados, nomeadamente,
o Vírus da Imunodeficiência dos Felinos e o Vírus da Imunodeficiência dos Símios.
Segundo as investigações feitas nesta área, o VIH pode ter evoluído a partir do Vírus de
Imunodeficiência dos Símios encontrado nos chimpanzés da África ocidental, e ter passado aos humanos
dessa região e daí para o resto do mundo. Esta é a teoria actualmente aceite para a origem do VIH.
Existem dois tipos de vírus da imunodeficiência humana, o VIH-1 e o VIH-2, e tanto um como
outro só se reproduzem nos humanos. O VIH-1 é o vírus de imunodeficiência humana mais
predominante, enquanto o VIH-2 se transmite com menos facilidade e o período entre a infecção e a
doença é mais prolongado.
O vírus tem que entrar no sistema sanguíneo para poder multiplicar-se. Ele infecta e multiplica-se
dentro dos linfócitos T4, também conhecidos como células CD4, que fazem parte do sistema
imunológico. Ao penetrar na célula, o VIH transforma o seu código genético de ARN em ADN, que lhe
permite replicar-se e destruir estas células. Para completar o seu ciclo de reprodução, o vírus utiliza ainda
outras duas enzimas, a protease e a integrase.
Todos os dias o organismo produz quase a mesma quantidade de células CD4 para repor a diferença, mas,
a partir de certa altura, não consegue aguentar este ritmo. Se a contagem diminui para menos de 200
unidades por mililitro de sangue, diz-se que o seropositivo passou a ter SIDA. O vírus começa a
multiplicar-se assim que entra no sistema sanguíneo da pessoa infectada, mas podem passar algumas
semanas até que o organismo comece a produzir anticorpos.

Sintomas da doença
Algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como febre, suores, dorde
cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga, dificuldades em engolir, gânglios linfáticos
inchados e um leve prurido. Calcula-se que pelo menos de 50 por cento dos infectados tenham estes
sintomas.
Algumas pessoas também perdem peso e outras, ocasionalmente, podem perder a mobilidade dos
braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da infecção com VIH dura

entre uma a três semanas. Todos recuperam desta fase, em resposta à reacção do sistema imunológico, os
sintomas desaparecem e observa-se um decréscimo da carga vírica.
Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não apresentam sintomas,
embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos. É
neste período que se encontram, actualmente, 70 a 80 por cento dos infectados em todo o mundo.
Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de SIDA), o doente começa a ter
sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do sistema imunológico. O
doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda
de cabelo, pele seca e descamativa, entre outros sintomas.
A fase seguinte na evolução da doença designa-se por SIDA e caracteriza-se por uma
imunodeficiência grave que condiciona o aparecimento de manifestações oportunistas (infecções e
tumores).
Como se faz o diagnóstico
O diagnóstico faz-se a partir de análises sanguíneas para detectar a presença de anticorpos ao VIH.
Estes anticorpos são detectados, normalmente, apenas três a quatro semanas após a fase aguda, não
podendo haver uma certeza absoluta sobre os resultados nos primeiros três meses após o contágio.
As primeiras análises a um infectado podem dar um resultado negativo se o contágio foi recente,
por isso, os testes devem ser repetidos quatro a seis semanas e três meses após a primeira análise. O
período em que a pessoa está infectada, mas não lhe são detectados anticorpos, chama-se “período de
janela”. O teste usado é o ELISA (“Enzime Linked Immuno-Sorbent Assay”). Pode usar-se também um
outro teste, o “Western Blot”, para confirmar o resultado.
Aos seropositivos realizam-se também testes para avaliar o nível de VIH no sangue. Estes,
juntamente com os exames servem para contar o número de células CD4, que são fundamentais para fazer
um prognóstico sobre a evolução da doença. Uma pessoa saudável tem entre 500 a 1 500 células CD4 por
mililitro de sangue.
A seropositividade transforma-se em SIDA quando as células CD4 baixam para menos de 200 por
mililitro de sangue, ficando assim o organismo mais desprotegido e tornando-se um alvo fácil das
chamadas doenças oportunistas.
Como contrair a doença
Através de sangue, sémen, fluidos vaginais, leite materno e, provavelmente, dos fluidos pré-
ejaculatórios dos seropositivos. O VIH não se transmite pelo ar nem penetra no organismo através da
pele, precisando de uma ferida ou de um corte para penetrar no organismo.
A forma mais perigosa de transmissão é através de uma seringa com sangue contaminado, já que o
vírus entra directamente na corrente sanguínea.
A transmissão por via sexual nas relações heterossexuais é mais comum do homem para a mulher,
do que o contrário. O contágio pode ocorrer em todos os tipos de relação já que as secreções vaginais ou
esperma, mesmo que não entrem no organismo, podem facilmente contactar com pequenas feridas e
cortes existentes na vagina, ânus, pénis e boca.
De mãe para filho, o vírus pode ser transmitido durante a gravidez, o parto ou, ainda, através da
amamentação.
O VIH pode encontrar-se nas lágrimas, no suor e na saliva de uma pessoa infectada, contudo, a
quantidade de vírus é demasiado pequena para conseguir transmitir a infecção.
É durante a fase aguda da infecção, que ocorre uma a quatro semanas após a entrada do vírus no
corpo, que existe maior perigo de contágio, devido à quantidade elevada de vírus no sangue.
Actualmente, a transmissão por transfusão de sangue ou de produtos derivados do sangue apresenta
poucos riscos, uma vez que são feitos testes a todos os dadores.
Maneiras de prevenir a doença
Usar sempre preservativo nas relações sexuais, não partilhar agulhas, seringas, material usado na
preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de acupunctura, instrumentos para fazer
tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura).
Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados, existem outros, menos
vulgares, que podem ser utilizados como protecção durante as mais diversas práticas sexuais.
É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que, se estiverem em contacto
com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus.

Tratamento da doença

Não existe atualmente nenhuma vacina disponível para o HIV ou um tratamento que cure o
HIV/AIDS. Os únicos métodos conhecidos de prevenção baseiam-se evitar a exposição ao vírus ou, na
falta disto, um tratamento antirretroviral diretamente após a exposição, chamado profilaxia pós-exposição
(PEP).149 A PEP tem um calendário muito exigente de quatro semanas de dosagem, além de também ter
efeitos secundários muito desagradáveis, como diarreia, mal estar, náuseas e fadiga.150 Em 2010 havia mais
de 6,6 milhões de pessoas que mantinham esse tipo de tratamento em países de baixa e média renda.9
Antirretroviral da doença

Abacavir – um análogo nucleosídeo inibidor da transcriptase reversa (NRTIs ou NARTI)As opções


de terapias antirretrovirais atuais são combinações (ou "coquetéis") que são compostas por pelo menos três
medicamentos pertencentes a, no mínimo, dois tipos (ou "classes") de agentes antirretrovirais
diferentes.Inicialmente, o tratamento é dado tipicamente através de um inibidor da transcriptase reversa
não-nucleósido (NNRTI — sigla em inglês), além de dois inibidores da transcriptase reversa análogos de
nucleósidos (NRTI — sigla em inglês).Os NRTIs típicos incluem: zidovudina (AZT) ou tenofovir (TDF) e
lamivudina (3TC) ou emtricitabina (FTC) As combinações de agentes, que incluem inibidores de protease,
são usados se o regime acima perder eficácia
O momento de iniciar a terapia antirretroviral ainda é uma questão em debate.A Organização
Mundial da Saúde (OMS), governos europeus e os Estados Unidos recomendam que os antirretrovirais
sejam administrados em todos os adolescentes, adultos e mulheres grávidas com uma contagem de CD4
inferior a 350/μl ou aqueles com apresentação de sintomas, independentemente da contagem de CD4.Isto é
apoiado pelo fato de que, se o tratamento for iniciado neste nível, o risco de morte é reduzido.Em adição,
os Estados Unidos recomendam o tratamento para todas as pessoas infectadas com HIV,
independentemente da contagem de CD4 ou da apresentação de sintomas, no entanto, faz esta
recomendação com menos convicção para aqueles com contagens mais elevadas.A OMS também
recomenda o tratamento para aqueles que estão co-infectados com tuberculose ou com hepatite B crônica e
ativa.Uma vez iniciado o tratamento, recomenda-se que a administração dos medicamentos continue sem
interrupções ou "pausas"Muitas pessoas são diagnosticadas apenas após o momento de quando o
tratamento ideal deveria ter começado.O resultado de longo prazo esperado da terapia é uma contagem de
plasma HIV-RNA abaixo das 50 cópias/μL.Níveis para determinar se o tratamento é eficaz são
inicialmente recomendados depois de quatro semanas do seu início e, quando os níveis caem abaixo de 50
cópias/μL, são recomendados exames médicos a cada três a seis meses.O controle é considerado
inadequado quando a taxa for maior do que 400 cópias/μL. Com base nestes critérios, o tratamento é eficaz
em mais de 95% dos pacientes durante o primeiro ano.

Viver com a doença


Os tratamentos anti-retrovíricos permitem preservar e recuperar parcialmente a função
imunológica do organismo, podendo os seropositivos levar uma vida normal ou muito próxima do
normal, desde que tomem as devidas precauções e que estejam informados sobre os perigos de
determinados comportamentos e actividades.
Actividade Física:
Não há nada que impeça um seropositivo de fazer exercício, excepto se o cansaço ou outros sintomas o
impedirem. Como se sabe, o exercício é importante para a saúde e ajuda a prevenir doenças
cardiovasculares. Não se sabe se tem uma influência directa sobre a infecção com o VIH, mas a maior
parte das pessoas que pratica exercícios, com regularidade, sente-se física e emocionalmente melhor.

Gravidez:
As mulheres seropositivas podem passar o vírus ao filho durante a gestação, no momento do parto
e através do aleitamento, portanto, devem reflectir bem sobre essa possibilidade antes de engravidar.
Caso o pai seja seropositivo e a mãe seronegativa, existe já a possibilidade de fazer fertilização in
vitro com esperma «lavado», ou seja, utilizando apenas os espermatozóides que não estejam infectados.
Este sistema, contudo, tem ainda um risco de transmissão de um por cento e não está disponível
comummente.
Alimentação:
Os seropositivos devem ter bastante atenção ao seu regime alimentar, porque a perda de peso é um
dos sintomas da infecção, podendo os doentes, numa fase avançada da doença, emagrecer de forma
excessiva. É, também, necessário ter uma boa alimentação para ajudar a manter em forma o sistema
imunológico, já que este está a ser afectado pelo vírus.

Vida Sexual:
Desde que se proteja e que tenha em atenção determinadas práticas sexuais, é possível manter um
relacionamento sexual. Deve usar sempre preservativo em todos os tipos de relações sexuais, por duas
razões, para proteger os parceiros e a si próprio, já que pode ser infectado por uma estirpe diferente do
VIH ou por outras doenças sexualmente transmissíveis como a hepatite B. Devem se evitar as relações
sexuais se o parceiro for mulher e estiver com o período menstrual.
Conclusão
Com base ao tema e as questões expressos nos pontos precedentes, é de espelhar que aprendemos
muito mais sobre a SIDA, com podemos prevenir e como deveríamos agir se algum dia a contraíssemos.
Espero que com este trabalho muitas pessoas fiquem mais sensibilizadas com os números desta doença e
que não façam asneiras, pois poderá vir-lhe a custar-lhe a sua própria vida.

Este trabalho foi concebido para que ficássemos todos a compreender factos sobre a SIDA. Neste
trabalho fala-se sobre vários temas, nomeadamente, o que é a SIDA, sintomas da doença, como se faz o
diagnóstico, de que formas se pode contrair a doença, de que formas nos podemos prevenir e como
viver com a SIDA.

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