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ELETROELETRÔNICA

AVANÇADA
Apostila dos alunos do 2º eletroeletrônica e 2º Módulo eletroeletrônico.

Experimentos com:
Diodo, Transistores, Circuitos Lógicos, Tiristores entre outros.

PROFESSOR: ROBSON
ELETROELETRÔNICA AVANÇADA

INDICE
EXPERIMENTO 01 POLARIZAÇÃO DE SEMICONDUTORES (DIODO SINAL, RETIFICADOR,ETC) 3
EXPERIMENTO 02 CIRCUITOS RETIFICADORES 7
EXPERIMENTO 03 POLARIZAÇÃO DE TRANSISTOR 10
EXPERIMENTO 04 FLIP-FLOP RS 14
EXPERIMENTO 05 CIRCUITOS COM 555 16
EXPERIMENTO 06 CONTADOR DE DÉCADA 20
EXPERIMENTO 07 SCR EM CORRENTE CONTÍNUA 22
EXPERIMENTO 08 CONTROLE DE FASE POR SCR 24
EXPERIMENTO 09 TRIAC – CONTROLE DE POTÊNCIA 27
APÊNDICE 1 – CIRCUITOS INTEGRADOS MAIS UTILIZADOS 29
APÊNDICE 2 – AMPLIFICADOR OPERACIONAL 30
BIBLIOGRÁFIA 40

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EXPERIÊNCIA

01 DIODO

– Verificar experimentalmente o funcionamento do Diodo;


OBJETIVOS: – Verificar experimentalmente o funcionamento do LED;
– Verificar experimentalmente o comportamento do Zener.

CONCEITOS TEORICOS ESSESNCIAIS


Diodo
O diodo é um componente semicondutor de dois terminais anodo (A) e catodo (K), formado
por uma junção PN, onde o seu nome é originado da junção das palavras duplas (di) com
eletrodo, isto é um dispositivo formado por dois eletrodos. O terminal do cristal tipo P, no qual
se formam os ânions, é o anodo (ânion + eletrodo), e o terminal do cristal tipo N, no qual se
formam os cátions, é o catodo (cátion + eletrodo).
Os diodos normalmente são construídos de germânio ou de silício onde a polarização de um
diodo de germânio é a partir de 0,3V e um de silício é a partir de 0,6V o que isto significa que
o diodo só permite a passagem da corrente elétrica quando atingir a tensão de polarização. O
diodo mais utilizado é o de silício.
Polarização Direta – Quando o diodo é alimentado positivamente no anodo e negativamente
pelo catodo e a tensão de alimentação do circuito é maior ou igual à tensão de polarização do
mesmo (0,6V para diodo de silício), faz com a resistência do componente diminua,
aumentando assim o fluxo de corrente no circuito.
Polarização Reversa – Quando o diodo é alimentado positivamente no catodo e
negativamente no anodo, o componente se comporta como uma chave aberta, que na
realidade, existe uma corrente reversa que é desprezível em relação à corrente direta,
portanto quando polarizamos um diodo reversamente ele assumirá a tensão de alimentação
que indicamos de tensão reversa que ao utilizarmos um diodo devemos
consultar a tabela do componente para sabermos qual é a tensão Símbolo Elétrico
reversa máxima que podemos aplicar em um diodo.
Portanto podemos concluir que o diodo é um componente que quando
polarizado diretamente ele conduz a corrente elétrica e que o diodo
também não é um componente linear como um resistor

Diodo Zener
O diodo zener é um componente semicondutor que tem quase as mesmas características de
um diodo normal, A diferença está na forma como ele se comporta polarizado reversamente.
No diodo normal, quando ele está polarizado reversamente, se a tensão reversa é muito
grande, os portadores minoritários são acelerados pelo campo elétrico até atingirem uma
velocidade tão alta que, colidindo com outros causam energia suficiente para gerar nos pares
de elétron-lacuna, este fenômeno é denominado de efeito avalanche ou efeito zener.
O diodo zener é construído com uma área de dissipação de potência suficiente para suporta
o efeito avalanche. Assim na qual este efeito ocorre é denominada tensão de zener (VZ) e
pode variar em função do tamanho do nível de dopagem da junção PN. Comercialmente, são
encontrados diodos zener com VZ de 2V até 200V.

3
O diodo zener tem a capacidade de manter constante a tensão de VZ quando a corrente de
operação (reversa) fica entre IZm (Corrente zener mínima) e IZM (corrente zener máxima).
Nesta região o diodo zener dissipa uma potência PZ que pode ser calculada por:

PZ = VZ x IZ

Um diodo zener é especificado de acordo com a tensão de VZ e sua potência máxima


suportada. Ex.: 5,6V/1W
Normalmente usamos diodo zener para
estabilizar tensão de saída de fontes de
alimentação no qual estudaremos mais
adiante.

LED
O LED é um tipo especial de diodo, pois
emite luz quando polarizado diretamente.
Por isso, ele é classificado como um
dispositivo optoeletrônico. Neste experimento o LED será analisado com o objetivo de ser
utilizado na sua aplicação mais básica que é a de indicador luminoso.
O nome LED é a sigla de light emitting diode, que significa diodo emissor de luz. Trata-se de
um dispositivo optoeletrônico, cuja principal característica é a conversão de sinal elétrico em
óptico.
Na polarização direta, quando os elétrons do lado N cruzam a junção, eles se recombinam
com as lacunas do lado P. A recombinação produz uma irradiação de energia. Nos diodos
comuns, a energia irradiada é a térmica, produzindo calor. Nos LED’s, a energia irradiada é
na forma de onda eletromagnética, produzindo luz. A irradiação da energia luminosa é
possível pela utilização de elementos como o gálio (Ga), arsênico (As) e o fósforo (P) na
fabricação da junção PN.
Os principais LED’s de luz visível são feitos a partir de GaAs acrescidos de fósforo que,
dependendo da quantidade, podem irradiar luzes vermelha, laranja, amarela, verde ou azul e
são muito utilizados como sinalizadores em instrumentos eletrônicos ou na fabricação de
display’s (indicadores numéricos de sete segmentos onde cada segmento é um LED).
Os LED’s têm as mesmas características dos diodos comuns, ou seja, só conduzem quando
polarizados diretamente com tensão maior ou igual à tensão de polarização. Comercialmente,
eles trabalham normalmente com correntes na faixa de 10mA à 50mA e tensões na faixa de
1,5V a 2,5V.
Todo LED por segurança deve sempre vir acompanhado por um resistor limitador de corrente
que tem a finalidade de garantir que a corrente do LED não seja ultrapassada.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS


Qtde. Descrição Especificação
1 Fonte de Alimentação FCC3005
1 Multímetro Analógico ou Digital
1 Diodo Retificador 1N4007
1 Diodo Zener 1N4742
1 LED Vermelho
1 Resistor 33Ω/ ½W
1 Resistor 100Ω/ 5W

4
1 Resistor 270Ω/ ½W
1 Resistor 470Ω/ ½W
1 Resistor 1KΩ/ ½W

CIRCUITOS PROCEDIMENTOS MEDIDAS E ANÁLISES


CPMA1 – Montar o circuito 1.

CPMA2 – Conectar o multímetro como amperímetro para medir a corrente de circuito e o


multímetro analógico para medir a tensão do diodo e ajuste a fonte para os valores pedidos
na tabela

Tensão da Tensão no Diodo Corrente no Diodo Resistência do Diodo


Fonte VD ID RD
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0

CPMA3 – A resistência do diodo foi ___________ conforme a tensão de alimentação foi


aumentando. Completar a frase com a alternativa correta:
Aumentando Diminuindo

CPMA4 – Montar o circuito 2 (Desligar a fonte e inverter a posição do diodo)

CPMA5 – Para cada valor de tensão listado, medir e anotar na tabela abaixo a tensão e a
corrente do diodo mostrada pelos multímetros.

Tensão da Tensão no Diodo Corrente no Diodo


Fonte VD ID
1,0
2,0

CPMA6 – Um diodo age como uma resistência de alto valor quando:


Está diretamente polarizado Está reversamente polarizado
5
CPMA7 – Montar o circuito 3 (Antes determinando qual é a tensão da fonte para o circuito
sabendo que a corrente no LED é de 20mA e a tensão é de 2V) e verifique o funcionamento
do LED.

CPMA8 – Calcular o resistor para um LED vermelho de 5mm sabendo que a tensão de
alimentação é de 15V.
550Ω 600Ω 650Ω 700Ω

CPMA9 – Montar o circuito 4

CPMA10 – Medir a tensão no resistor Resistor de Medidas


limitador, tensão do zener, tensão da Carga (RL) VRS VZ OU VRL IRS IZ IRL
carga, corrente do resistor limitador, 1kΩ
corrente do zener e corrente da carga
470Ω
para os valores de resistores de carga
relacionados na tabela ao lado: 33Ω

6
EXPERIÊNCIA

02 RETIFICADOR ONDA COMPLETA

- Conhecer a características do diodo retificador;


- Analisar o comportamento dos componentes do retificador de onda
OBJETIVOS: completa;
- Verificar a atuação do filtro capacitivo na transformação de tensão pulsante
para tensão contínua.

CONCEITOS TEORICOS ESSESNCIAIS


Circuitos Retificadores
A geração e distribuição de energia elétrica são feitas na forma de tensões senoidais, porém
muitos aparelhos eletrônicos são alimentados por tensões contínuas. Sendo assim,
necessitam de circuitos que transformam tensões alternadas em tensões contínuas. Estes
circuitos são chamados de retificadores.
Porém a tensão alternada na entrada de um circuito retificador deve ser adequada ao padrão
de tensão, ou seja, a tensão da rede elétrica, antes de ser ligada ao retificar, precisa de
reduzida, trabalho este realizado pelo transformador.
Ainda, após o retificador, é necessário eliminar as variações da tensão contínua para que a
mesma se torne constante, o que é feito através de filtros ou circuitos reguladores de tensão.
A este conjunto de circuitos dá-se o nome de fonte de tensão ou fonte de alimentação.

Vejamos a seguir um diagrama de blocos de um retificador:

AC Transformação Retificação Filtração DC

Transformação – Componente responsável transformador, tem a finalidade de rebaixar a


tensão deixando num valor apropriado para ser retificada.
Retificação – Componente responsável diodo, tem a finalidade de transformar a tensão
rebaixada e alternada do transformador em contínua pulsante.
Filtração – Componente responsável Capacitor, tem a finalidade de fazer com que a tensão
contínua pulsante se torne em contínua constante podendo chegar num percentual de 90%
de tensão contínua pura.
Existem dois tipos de retificadores que são:
Retificador de Meia Onda
Retificador de Onda Completa

Retificador de Meia Onda


O mais simples dos retificadores é o retificador de meia onda. A sua constituição básica é um
diodo em série com uma carga RL.

Retificador de Onda Completa com Derivação Central

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O retificador de onda completa faz com que tanto o semiciclo positivo quanto o negativo
caiam sobre a carga sempre com a mesma polaridade.

Filtro Capacitivo
Para que a fonte de alimentação esteja completa, falta ainda fazer a filtragem do sinal
retificado e a utilização do filtro capacitivo é muito comum nas fontes que não necessitam de
boa regulação.
No intervalo entre um ciclo e outro a descarga do capacitor faz com que apareçam pequenas
ondulações que são denominadas Ripple.
Porém mesmo com o ripple a filtragem tem a capacidade de aumentar o valor da tensão de
saída da fonte deixando a bem próxima da tensão do secundário do transformador.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS


Qtde. Descrição Especificação
1 Osciloscópio 40MHz
1 Multímetro Analógico ou Digital
1 Transformador 110/220V 12 + 12 1A
2 Diodo Família 1N4000
1 Capacitor Eletrolítico 470µF/25V
1 Resistor 470Ω / 5W

CIRCUITOS PROCEDIMENTOS MEDIDAS E ANÁLISES


CPMA1 – Montar o circuito 1

CPMA2 – Colocar o canal 1 do osciloscópio no secundário do transformador e o canal 2 na


carga RL.

8
CPMA3 – Com a chave S1 desligada Desenhar nos quadros abaixo as formas de onda
encontradas no canal 1 e no canal 2, Ligar a chave S1 e sobreponha sobre o desenho do
canal 2 o sinal do capacitor.
Canal 1 – Secundário Canal 2 – Sinal Retificado

CPMA 4 – Realizar as medidas abaixo com o osciloscópio e chave desligada

Tensão de pico no secundário


Tensão de pico na carga
Período da carga

CPMA5 – Realizar as medidas abaixo com o multímetro e chave desligada

Tensão de eficaz no secundário


Tensão na carga
Corrente na carga

CPMA6 – Realizar as medidas abaixo com o multímetro e chave ligada

Tensão na carga
Corrente na carga

CPMA7 – Comprovando a teoria temos que a tensão na saída ou na carga é a razão entre o
valor da tensão de pico na carga medido no item 8 pelo valor da constante π. Então:

2 x VPMAX
VCARGA = VCARGA = VCARGA =
π

CPMA8 – A tensão do secundário do transformador é:


Contínua
Alternada

9
EXPERIÊNCIA

03 TRANSISTOR

- Verificar experimentalmente o transistor trabalhando com chave analógica;


- Conhecer os estados de funcionamentos;
OBJETIVOS:
- Calcular os ganho de corrente;
- Características de projetos usando transistor

CONCEITOS TEORICOS ESSENCIAIS


Histórico
A eletrônica marca registrada desde o século XX, teve seu maior desenvolvimento a partir de
1904 com o cientista John Ambrose Fleming da University College, em Londres, com a
criação da primeira válvula diodo.
Essa válvula é formada por duas placas denominada anodo e catodo, e por um filamento,
cuja função é aquecer o catodo para produzir uma nuvem de elétrons que, em movimento,
constitui-se na corrente elétrica.
A propriedade principal da válvula diodo é permitir a condução da corrente elétrica em um
único sentido, tal como um diodo semicondutor.
Dois anos depois em 1906 o cientista DeForest acrescentou uma grade ao redor do anodo,
criando a válvula triodo.
A função da grade é controlar o fluxo de elétrons que segue internamente do catodo ao
anodo, possibilitando o efeito de amplificação de sinais variáveis.
Foi quando a eletrônica realmente engrenou produzindo as válvulas com melhor qualidade
(tetrodo e pentodo) diversos tipos de equipamentos começaram a ser projetados, como os
transmissores e receptores de rádio e televisão, amplificadores de áudio, radares e os
primeiros computadores, ainda na década de 40.
Exatamente nesta época começaram os estudos sobre os semicondutores e puderam
desenvolver com base já nas teorias quânticas e atômicas.
O diodo semicondutor, feito à base de germânio, já tinha sido criado no inicio da década de
40, substituindo a válvula diodo.
A principal tarefa foi criar um dispositivo que pudesse controlar corrente entre dois pólos e em
ambos os sentidos, podendo a corrente ser controlada por um terminal a mais.
Esse dispositivo só foi criado em 1947, nos laboratórios da Bell Telephones (EUA) por Walter
Bratain e John Bardeen. Ele foi denominado de transistor, com propriedades similares às das
válvulas triodos, tetrodos e pentodos, com a vantagem de consumir bem menos energia.

Transistor Bipolar
O principio do transistor é também de poder controlar a corrente.
Ele é montado numa estrutura de cristais semicondutores, de
modo a formar duas camadas de cristais do mesmo tipo
intercaladas por uma camada de cristal do tipo oposto, que
controla a passagem de corrente entre as outras duas.Cada uma
dessas camadas recebe um nome em relação à sua função na
operação do transistor. As extremidades são chamadas de
emissor, e coletor, e a camada central dos transistores chamada de base.
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Efeito Amplificação
Analisando o fenômeno que ocorre com a polarização completa do transistor NPN sob o
aspecto da variação das correntes, tem-se o seguinte:
- Um aumento na corrente de base iB provoca um número maior de recombinações,
aumentando a corrente de coletor iC. Da mesma forma a diminuição na corrente de
coletor. Isto significa que a corrente de base controla a corrente entre emissor e
coletor.
- A corrente de base, sendo bem menor que a corrente de coletor, faz com que uma
pequena variação ∆iB provoque um grande variação ∆iC. Isto significa que a variação
da corrente de coletor é um reflexo amplificado da variação da corrente da base.
- O fato de o transistor possibilitar a amplificação e um sinal faz com que ele seja
considerado um dispositivo ativo.
Esse efeito amplificação, denominado ganho de corrente, pode ser expresso
matematicamente pela relação entre a variação da corrente de coletor ∆iC e a variação da
corrente ∆iB, isto é:
∆iC
Ganho de Corrente =
∆iB

Este efeito de amplificação ocorre também no PNP, só que as correntes fluem no sentido
contrário.
As características de saída, ou de coletor, pode ser dividida em três regiões distintas, pois
cada transistor tem um comportamento especifico.
Região de Corte – Dizemos que um transistor está em corte quando as duas junções PN
estão polarizadas reversamente, ou seja, a corrente de coletor é praticamente nula, nesta
condição é como se o transistor estivesse sido desconectado.
Região de Saturação – Dizemos que um transistor está saturado quando as duas junções
PN estão polarizadas diretamente, fazendo com que uma pequena variação em VCB (Saída)
resulte numa enorme variação de corrente de coletor (saída). Neste caso é como se o
transistor estivesse em curto-circuito (VCB = 0)
Região Ativa – Um transistor está na região ativa quando a junção emissor-base está
polarizada diretamente e a junção coletor-base reversamente. Esta é a região central do
gráfico da curva de um transistor onde as curvas são lineares. Portanto é esta a região usada
na maioria das aplicações, principalmente na amplificação de sinais, para que a distorção
seja mínima.

Polarização de Transistor
Polarizar um transistor é fixá-lo num ponto de operação em corrente contínua, dentro das
suas curvas características. Isto é, escolher valores de correntes e tensões adequadas para o
circuito do qual o transistor faz parte.
Por isso, a polarização é também chamada de polarização DC, pois fixa, através de
resistores externos, valores de corrente e tensões contínuas no transistor. Este ponto de
trabalho do transistor, determinado pela polarização é chamado de ponto de operação
estática ou ponto quiescente (Q). A escolha do ponto quiescente é feita em função da
aplicação que se deseja para o transistor, ou seja, ele pode estar localizado nas regiões de
corte, saturação ou ativa da curva característica de saída.

Transistor como chave


Um transistor operando nas regiões de corte e saturação funciona como uma chave
eletrônica, ou seja, um elemento de controle liga-desliga (on/off), conduzindo corrente ou não.

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Figura 1 – Representa a analogia transistor – chave

A polarização utilizada para esta aplicação


é a de base constante com duas fontes de
alimentação, sendo que a fonte de
polarização da base é, na realidade, o sinal
de entrada que controla o transistor,
cortando-o (chave aberta) ou saturando-o
(chave fechada).

Veja no circuito ao lado do transistor


operando como chave
Ve
Para que o transistor opere na região de
corte, é necessário que a tensão de entrada
VE seja menor que VBE de condução. Nesta
situação, não circula corrente pelo coletor
(ICORTE ~ 0) e a tensão de saída é máxima
(VS = VCE-CORTE ~ VCC).

Para que o transistor opere na região de saturação, é necessário que a tensão de entrada VE
seja maior que VBE de condução. Nesta situação, a corrente de coletor é máxima (ICSAT),
dentro de um limite imposto pela polarização, e a tensão de saída é mínima.
Para dimensionar RC e RB, utiliza-se a análise das malhas de entrada e de saída.

Malha de entrada: VRB = VE - VBE Assim, tem-se:

Malha de saída: VRC = VCC - VCE VE - VBE VCC – VCE


RB = e RC =
iB iC

Como o corte do transistor depende apenas da tensão de entrada VE, o cálculo dos resistores
de polarização é feito baseando-se apenas nos parâmetros de saturação.
Um transistor comum, quando saturado, apresenta um VCESat de aproximadamente 0,3V e um
determinado valor mínimo de β (entre 10 e 50), para garantir a saturação. A corrente de
coletor de saturação ICsat depende da resistência acoplada ao coletor ou da corrente de
saturação imposta pelo projeto. Assim, as equações ficam:

VCC – VCEsat VE – VBE


RC = e RB =
ICsat IBsat

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS


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Qtde. Descrição Especificação
1 Fonte de alimentação FCC 3005
1 Multímetro Analógico ou Digital
1 Transistor NPN BC337
1 Relé Reversível 12V
1 Resistor 1,2kΩ/½W
1 Resistor 2,2KΩ/½W
1 Resistor 220KΩ/½W

CIRCUITOS PROCEDIMENTOS MEDIDAS E ANÁLISES

CPMA1 – Com o multímetro digital medir o (βCC) ou hFE


do transistor BC337 e anotar na tabela abaixo:

(βCC) ou hFE

CPMA2 – Montar o circuito ao lado.

CPMA3 – Medir o que está relacionado e calcular o valor do beta (βCC) e anotar tabela
abaixo.
Polarização EC com base constante
Transistor VRC VRB VCE VBE IC IB IC
βCC= βCC= βCC=
BC337 IB
CPMA4 – Montar o circuito abaixo
CPMA5 – Com a chave S desligada medir o que se
pede na tabela abaixo:
Transistor VCARGA VCE VBE IC
BC337

CPMA6 – O transistor sem corrente na base se


comporta na região de ____________. Completar a
frase com a alternativa correta:
Corte Saturação
CPMA7 – Acionar a chave S e Transistor VRC VRELÉ VCE VBE IC IB
verificar se o relê foi energizado BC337
e medir o que se pede ao lado:
CPMA8 – De acordo com as medidas realizadas acima podemos dizer que o transistor está
operando na região de ___________. Completar a frase com a alternativa correta:
Corte Saturação

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EXPERIÊNCIA

04 FLIP-FLOP RS

OBJETIVOS: - Conhecer o funcionamento do flip-flop RS, sua tabela verdade e suas


particularidades.

CONCEITOS TEORICOS ESSENCIAIS


O campo da Eletrônica Digital é basicamente dividido em duas áreas: lógica combinacional e
lógica seqüencial.
Os circuitos de lógica combinacional (já estudados), apresentam as saídas, única e
exclusivamente, quando as entradas sofrem alguma variação.
Os circuitos seqüenciais têm as saídas dependentes das variáveis de entrada e ou de seus
estados anteriores que permanecem armazenados, sendo, geralmente, sistemas pulsados,
ou seja, operam sob o comando de uma seqüência de pulsos denominada clock.

Flip-Flop
Flip-Flop é um circuito que tem como função armazenar níveis lógicos temporariamente, ou
seja, funciona como um elemento de memória. De forma geral os flip-flop podem ter vários
tipos de configurações, porém, todos eles apresentam duas saídas complementares
chamadas de Q e Q &&& .

In1 Q

In2 Q
Este dispositivo possui basicamente dois estados de saída. Para o flip-flop assumir um
desses estados é necessário que haja uma combinação das variáveis e de pulso de controle
(clock). Após este pulso, o flip-flop permanecerá neste estado até a chegada de um novo
pulso de clock e, então de acordo com as variáveis de entrada, mudará ou não o estado.

Flip-Flop RS
O flip-flop RS possui duas entradas denominadas de R (Reset = levar a 0) e S (Set = levar a
1) e duas saídas Q e Q.

R Q

S Q

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS

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Qtde. Descrição Especificação
1 Fonte de Alimentação FCC 3005 D
1 Multímetro Analógico ou Digital
1 Circuito Integrado 7402 Porta NOR de duas entradas
2 LED Qualquer Cor
2 Resistor 100Ω

CIRCUITOS PROCEDIMENTOS MEDIDAS ANÁLISES


CPMA1 – Montar o circuito proposto

CPMA2 – Completar a tabela verdade ao lado com os dados de Entradas Saídas


saída para cada situação R S Q Q
CPMA3 – Para verificar o funcionamento do flip-flop RS com portas 0 0
NOR, variando-se os valores nas entradas R e S conforme as 0 1
indicações na tabela, foram medidos os níveis lógicos 1 0
1 1 Erro Lógico
correspondentes nas saídas Q e Q .

Entradas Saídas
Passos R S Q Q
1º Passo 0 1 V V
2º Passo 0 0 V V
3º Passo 1 0 V V
4º Passo 0 0 V V
5º Passo 0 1 V V
6º Passo 1 1 V V

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EXPERIÊNCIA

05 CIRCUITOS COM 555

- Verificar o funcionamento do circuito integrado 555 em circuitos


osciladores;
- Verificar experimentalmente o funcionamento do multivibrador
OBJETIVOS:
monoestável;
- Verificar experimentalmente o funcionamento do 555 como multivibrador
astável;

CONCEITOS TEORICOS ESSESNCIAIS


Circuito Integrado 555
O single timer 555 associa um oscilador de relaxação, dois comparadores, um flip-flop RS e
um transistor de descarga. Este CI versátil tem tantas aplicações que se tornou um padrão
industrial. Uma vez entendido o seu funcionamento, você pode encontrar novas aplicações
para o uso deste maravilhoso e prático circuito integrado.
A figura acima é um diagrama de bloco simplificado do timer NE555, um CI timer de 8 pinos

apresentado pela Signetics Corporation. Note que o comparador superior tem uma entrada
limiar (pino 6) e uma entrada de controle (pino 5). Na maioria das aplicações, a entrada de
controle não é usada, de modo que a tensão de controle é igual a +2VCC/3.

O coletor do transistor de descarga vai para o pino 7. Quando este pino é ligado a um
capacitor marcador de tempo externo, um alto Q de saída do flip-flop satura o transistor e
descarrega o capacitor. Quando o Q é baixo, o transistor abre e o capacitor pode se carregar.
O sinal complementar que sai do flip-flop vai para o pino 3, a saída. Quando o reset externo
(pino 4) está aterrado, ele inibe o dispositivo (o impede de funcionar). Esta característica
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ligado/desligado às vezes é útil. Na maioria das aplicações, entretanto, o reset externo não é
usado, e o pino 4 é ligado diretamente à tensão de alimentação.
Observe o comparador de baixo. A sua entrada é invertida é chamada de disparador (trigger)
(pino 2). Devido ao divisor de tensão, a entrada não-inversora tem uma tensão fixa de +VCC/3.
Quando a tensão de disparo de entrada é ligeiramente menor que +VCC/3, a saída do
amplificador Operacional sobe e reset o flip-flop.
Finalmente, o pino 1 é o terra da pastilha, enquanto o pino 8 é o pino da alimentação. O
single timer 555 deve funcionar com qualquer tensão de alimentação entre 4,5 e 16V.
Oscilador Monoestável
Um circuito monoestável e aquele que funciona em dois modos de operação sendo que um é
apenas estável. Fora do modo estável e decorrido um intervalo de tempo, o circuito volta a
ser estável.
Quando aplicado um pulso no circuito o capacitor começara a carregar-se até atingir 2/3 da
tensão de alimentação, quanto isto acontecer o circuito chegou no tempo determinado pelo
circuito RC. Para se projetar um
monoestável basta aplicar a formula ao
lado
Fig. 1(a) – Multivibrador Astável
T = 1,1 x R x C ou R = T / 1,1 x C

A denominação do Monoestável é que o


circuito só é acionado quando
aplicarmos um pulso de tensão no pino 2
do 555

Multivibrador Astável

A figura1(a) mostra o timer 555 ligado


para funcionamento astável (de percurso
livre). Quando o Q é baixo, o transistor é
cortado e o capacitor está carregando
através de uma resistência total RA + RB.
Por isso, a constante de tempo de carga
é (RA + RB)C. À medida que o capacitor
carrega, a tensão de limiar aumenta.
Eventualmente, a tensão de limiar
ultrapassa +2VCC/3; então o comparador +
2
VCC
de cima tem uma saída alta, e isto liga 3

(set) o flip-flop. Com o Q alto, o transistor +


1
VCC +VCC
3
satura e aterra o pino 7. Agora o
capacitor descarrega através de RB.
Portanto a constante de tempo de
descarga é RBC. Quando a tensão do
capacitor cai ligeiramente abaixo de 0
+VCC/3, o comparador de baixo tem uma W
saída alta, e isso reativa (reset) o flip-
flop. T
A figura 1(b) ilustra as formas de onda.
Como você pode perceber, o capacitor Fig. 1(b) – Formas de onda de saída
de medição de tempo tem uma tensão
que sobe e desce exponencialmente. A saída é uma onda retangular. Como a constante de

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tempo de carga é maior do que a constante de tempo da descarga, a saída não é simétrica; o
estado alto da saída demora mais do que o estado baixo de saída.

Para especificar a assimetria, usa-se o ciclo de trabalho definido a seguir:

W
D= X 100%
T
A solução matemática para as equações de carga de descarga nos fornece as seguintes
fórmulas: freqüência de saída é:
1,443 1,443
f= ou RA = – RB
(RA + 2RB)C FXC

E o ciclo de trabalho é: RA + RB
D= X 100%
RA + 2RB

Para determinar o tempo de carga usamos:


W = TC = 0,693 x (RA + RB)C

Para determinar o tempo de descarga usamos:


T – W =TD = 0,693 x (RB x C)

Figura abaixo o single timer astável 555 como ele


geralmente aparece num diagrama esquemático.
Observe novamente que o pino 4 (reset) está ligado à
tensão da alimentação e que o pino 5 (controle) está
derivado para a terra através do capacitor de 100nF. (O
capacitor CR tem a função de estabilizar o sinal de
saída deixando com uma amplitude mais estável) Um
timer astável é chamado freqüentemente multivibrador
de percurso livre porque ele produz um trem contínuo
de pulsos retangulares.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS


Qtde. Descrição Especificação
1 Fonte de Alimentação FCC 3005 D
1 Multímetro Analógico ou Digital
1 Circuito Integrado 555
1 Capacitor 100µF / 25V
1 Capacitor 100nF / 25V
1 Resistor 100Ω
1 Resistor 1kΩ
1 Resistor 1,2Ω
1 Resistor 10KΩ
1 Resistor 100KΩ
1 LED Qualquer Cor

18
CIRCUITOS PROCEDIMENTOS MEDIDAS ANÁLISES
CPMA1 – Montar o circuito proposto

CPMA2 – Verificar o funcionamento, quando


aplicar o pulso no pino 2 do 555, conectando
o pino ao terminal negativo e cronometrar o
tempo que o relé deverá permanecer
atracado e anotar no quadro abaixo.

TLIG

CPMA3 – Para comprovar o tempo LIGADO vamos determinar o tempo pela formula proposta
na teoria.

T = 1,1 x R x C T = 1,1 x x T=

CPMA4 – Montar o circuito 2 e Verificar o funcionamento do circuito que deverá oscilar.

19
EXPERIÊNCIA

06 CONTADOR DE DÉCADA

- Conhecer os circuitos decodificadores;


OBJETIVOS: - Estudar os contadores assíncronos de década;
- Configurar o contador para parar em qualquer número desejado.

CONCEITOS TEORICOS ESSENCIAIS


Contador é um subsistema seqüencial que fornece em suas saídas um conjunto de níveis
lógicos numa seqüência predeterminada.
A este conjunto de níveis lógicos dá-se nome de estados internos do contador.
O contador é formado basicamente por flip-flops e, portanto, a velocidade da seqüência
gerada é determinada pela freqüência dos pulsos de clock.
OS TIPOS DE CONTADORES
Em eletrônica digital devemos separar os circuitos lógicos sem sincronismo algum daqueles
que possuem algum tipo de sincronismo externo, ou seja, que usam um sinal de CLOCK.
Existem, portanto, circuitos que se enquadram no que se denomina lógica simples, e outros
no que se denomina lógica sincronizada.
O que acontece é que existem aplicações onde tudo que importa para o circuito é fazer uma
operação com determinados níveis lógicos aplicados à sua entrada, quando eles estão
presentes, não importando quando isso ocorre. Tais circuitos não precisam de sincronismo
algum e são mais simples de serem utilizados.
No entanto, com circuitos muito complexos, a exemplo dos que são usados nos
computadores, máquinas industriais, instrumentos eletrônicos e dispositivos mecatrônicos
além de muitos outros casos, o instante em que uma operação deve ser realizada é muito
importante e isso implica em que os circuitos devem ser habilitados no instante exato em que
determinados níveis lógicos são aplicados em sua entrada

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS


Qtde. Descrição Especificação
1 Fonte de Alimentação FCC 3005 D
1 Multímetro Analógico ou Digital
1 Circuito Integrado 555
1 Circuito Integrado 7447
1 Circuito Integrado 7490
1 Display Anodo Comum
3 Resistor 150Ω 1kΩ 1,2kΩ

20
CIRCUITOS PROCEDIMENTO MEDIDAS ANÁLISES
CPMA1 – Montar o circuito gerador de clock
CPMA2 – Montar o circuito contador G F T A B
OBS: Prestar bastante a atenção durante a montagem
deste circuito.
Não desmonte o circuito após o funcionamento

E D T C P
T – GND
P – Ponto Decimal

CPMA3 – Fazer as ligações no circuito integrado 7490 abaixo para que conte eventos até o
numero 5

CPMA4 – Alterar o reset do 7490 para a configuração ligada acima


e verifique o funcionamento do circuito agora.

21
EXPERIÊNCIA
SCR EM CORRENTE CONTÍNUA
07 TRAVAMENTO AUTOMÁTICO

OBJETIVO
Entender o funcionamento do travamento do SCR em circuitos eletrônicos e em
acionamentos elétricos de válvulas, motores, etc.

TEORIA
Funcionamento: Quando aplicado um pequeno pulso no SCR ocorre o fenômeno da
avalanche de elétrons, fazendo com que os elétrons que liberaram a polarização do
componente fiquem presos e travando os elétrons. Mas para que este fenômeno aconteça a
corrente IAK deve ser maior que a corrente IH, ou seja, a corrente de manutenção do
componente.
Comando Simples é o método mais prático de controlar o funcionamento de um motor, um
comando simples funciona da seguinte forma:
Quando pressionado o botão Liga energiza a bobina do contator fazendo com que os
contatos abertos se fechem e os fechados sejam abertos acionando o que estiver ligado em
seus contatos. Para manter o contator acionado é necessário fazer um contato de selo para
manter a carga energizada até que alguém pressionar o botão Desliga.
Muitas vezes precisamos da iluminação artificial de um local apenas por alguns segundos. É
o caso do saguão de entrada de prédios e residências. Nesses casos, é desperdício deixar
uma lâmpada acesa permanentemente. E a melhor solução é uma iluminação que possa ser
acionada temporariamente, ou seja, o tempo do usuário abrir a porta e entrar em sua casa ou
apartamento.O tempo de acionamento depende do capacitor C1 e do resistor R1.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS

Qtde. Descrição Especificação


1 Fonte de Alimentação FCC 3005 D
1 Multímetro Analógico ou Digital
1 Tiristor (SCR) TIC106
1 Resistor 1KΩ
1 Resistor 10KΩ
1 Rele 12V

22
CIRCUITOS PROCEDIMENTOS MEDIDAS ANÁLISES
CPMA1 – Montar proposto

CPMA2 – Sem aplicar o pulso no terminal de disparo do SCR (GATE) e medir os dados
pedidos no quadro ao lado:
VRL
VGK IAK
VAK IGK

CPMA3 – Aplicar o pulso no terminal de disparo do SCR (GATE) e medir os dados pedidos
no quadro ao lado:

VRL
VGK IAK
VAK IGK

CPMA4 – Para que aconteça o travamento eletrônico do SCR é necessário que a corrente de
IAK seja ____________ que a corrente de manutenção (IH). Assinalar a alternativa correta:

Maior
Menor

23
EXPERIÊNCIA
CONTROLE DE FASE SCR
08 CONTROLE DE POTÊNCIA

OBJETIVO
Comprovar o funcionamento do SCR como um diodo retificador controlado
Verificar experimentalmente a atuação do SCR e TRIAC com o LDR
Conhecer o funcionamento do LDR

TEORIA
Com este circuito é possível fazer com que o SCR dispare em instantes diferentes em relação
ao sinal alternado de entrada (tensão da rede) através do controle de fase, ou seja, é
possível controlar a tensão fornecida à carga e, portanto, controlar a sua potência.

LDR
A resistência elétrica de um semicondutor depende também da intensidade luminosa que
incide sobre o material. Isto ocorre porque, quando um fóton (partícula de luz) atinge um
átomo, ele pode fornecer energia suficiente para que um elétron da banda de valência possa
saltar para a banda de condução, gerando um par de elétrons-lacuna.
Portanto, a incidência de luz no semicondutor faz com que aumente o número de portadores,
o que significa diminuição da resistência elétrica.
O sensor de luz mais simples é o LDR (do inglês
Light Dependent Resistor ou Resistor Dependente
de Luz), também denominado de fotoresistor. São
semicondutores obtidos por ligação iônica de
metais de valência 3 (trivalentes) com metais de
valência 5 (pentavalentes) como o antimoneto de
índio ou o antimoneto de chumbo. Este material é
ligado a dois eletrodos metálicos, nos quais são
conectados os terminais do fotoresistor, estando o
dispositivo num invólucro de vidro transparente (para
permitir a penetração da luz) ou simplesmente exposto
ao ambiente, conforme a figura abaixo, que mostra a
sua estrutura física, um de seus aspectos físicos e seu
símbolo elétrico.
A curva característica do LDR relaciona a sua
resistência elétrica com a intensidade luminosa
incidente na sua face sensível. Pela relação não
linear, normalmente os manuais fornecem esta curva
em escala logarítmica, como o da figura ao lado.
- O que é o que é? Cresce quando a luz desaparece?
-? ! ?
- A resistência do LDR!
24
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS
Qtde. Descrição Especificação
1 Osciloscópio 40 MHz
1 Multímetro Analógico ou Digital
1 Tiristor - SCR TIC106
1 Diodo 1N4007
1 Resistor 1KΩ
1 Resistor 6,8KΩ
1 Resistor 10KΩ
1 Resistor 47KΩ
1 Resistor 100KΩ
1 Resistor 220KΩ
1 Resistor 270KΩ
1 Resistor 1MΩ
1 LDR 5mm
1 Lâmpada 110V/40W

CIRCUITOS PROCEDIMENTOS MEDIDAS ANÁLISES


CPMA1 – Montar o circuito proposto
CPMA2 – Conectar o canal 1 do Osciloscópio na
carga do circuito (Lâmpada) e medir a tensão de pico
e anotar no quadro abaixo:
VP

CPMA3 – Com o multímetro medir a tensão eficaz na


carga do circuito (Lâmpada).
VEF

CPMA4 – Desenhar em cada um dos quadros abaixo a forma de onda obtida com detalhe
para o disparo do SCR, medir a tensão de disparo com o osciloscópio, calcular o ângulo de
disparo, medir a tensão media na carga e a tensão eficaz na carga para cada valor de R2
listado na tabela após os gráficos.

47KΩ 100KΩ 220KΩ


25
VDISPARO
sen-1 α =
VPICO

Resistor VDISPARO α VMEDIA (CARGA) CC


47KΩ
100KΩ
220KΩ
270KΩ

CPMA5 – Através das formulas abaixo calcular os valores de tensão médio na carga e eficaz
da mesma e anotar os valores para cada valor de resistência e ângulo.

VP (1 + cos α) Resistor α VMÉDIA(CARGA)


Vm =
2π 47KΩ
100KΩ
220KΩ
270KΩ
CPMA6 – De acordo com as medidas do Item 4 e os valores estimados no item 5 podemos
dizer que as medidas foram. Escolha a alternativa correta:
Aproximadamente Iguais Totalmente diferentes

CPMA7 – De acordo com as medidas realizadas neste experimento podemos comprovar que
o SCR é um diodo controlado. Escolha a alternativa correta:
Sim Não

CPMA8 – Conforme aumentamos o ângulo de disparo a tensão da carga _____________.


Completar a frase com a alternativa correta:
Aumenta Diminui

26
EXPERIÊNCIA
TRIAC – CONTROLE DE POTÊNCIA
09 DIMMER

OBJETIVO
Comprovar o funcionamento do TRIAC

TEORIA
Para evitar a necessidade de dois SCR’s em antiparalelo, foi desenvolvido um dispositivo de
três terminais chamado de TRIAC. O TRIAC é um triodo que permite controlar a corrente
alternada.
Como visto na curva característica, o
TRIAC pode conduzir nos dois sentidos
de polarização. Ela entra em condução
de modo análogo ao do SCR, isto é
quando ultrapassada a tensão de
breakover (VBO) sem pulso no gatilho.
Em condução o TRIAC apresenta-se
quase como um curto circuito tendo uma
perda de tensão 1 à 2V. O TRIAC pode
ser disparado tanto por um pulso positivo
quanto por pulso negativo.
Uma visão simplista o TRIAC é a de uma associação em antiparalelo de dois SCR’s. Isso
porém, não consegue e explicar porque o TRIAC dispara com pulso negativo.
Como o TRIAC é bidirecional, as palavras anodo e catodo ficam sem sentido. Os terminais do
TRIAC são chamados Ânodo 1 (A1), Ânodo 2 (A2) e Gatilho (G). A terminologia terminal
principal 1 (MT1) e terminal principal 2 (MT2) também são utilizados para os ânodos.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS


Qtde. Descrição Especificação
1 Osciloscópio 40 MHz
1 Multímetro Analógico ou Digital
1 Tiristor – TRIAC TIC226D ou BT138
1 Diodo 1N4007
1 Resistor 47Ω
1 Lâmpada 110V/40W

CIRCUITOS PROCEDIMENTOS, MEDIDAS ANÁLISES.


27
CPMA1 – Montar o circuito proposto

CPMA2 – Conectar o canal 1 do osciloscópio na carga do circuito (lâmpada) e com a chave


na posição 1 e desenhar no quadro ao lado a forma de onda visualizada no instrumento.

100% 50% 0%

CPMA3 – Ajuste o potenciômetro no máximo fazendo com que a lâmpada fique acesa.
Desenhar a forma de onda obtida no quadro acima e anotar a tensão de pico e a eficaz na
carga. Repetir os procedimentos para os outros valores de ajuste do potenciômetro.

Potenciômetro 100% 50% 0%


Tensão Pico a Pico
Tensão Eficaz

28
ELETROELETRÔNICA AVANÇADA

Circuitos Integrados Mais Utilizados

29
ELETROELETRÔNICA AVANÇADA

AMPLIFICADOR OPERACIONAL

O amplificador operacional (AOP) é um amplificador CC multiestágio, com entrada diferencial,


cujas características se aproximam de um amplificador ideal.

AMPLIFICADOR OPERACIONAL
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM AOP
a) Resistência de entrada infinita;
b) Resistência de saída nula;
c) Ganho de tensão infinito;
d) Resposta de freqüência infinita;
e) Insensibilidade à temperatura.
Mais adiante iremos analisar cada uma das características citadas acima.

AMPLIFICADOR OPERACIONAL
DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO
O AOP é um componente eletrônico compacto construído da junção de resistores,
capacitores e transistores. Este componente em tempos passados era largamente utilizado
para computar as operações matemáticas como soma, integrações. Por isso recebe o nome
de Amplificador Operacional. De acordo com o avanço tecnológico o Operacional foi anexado
ao nome devido a sua versatilidade em implementações antes complexas e nos mais
variados projetos.
Sua representação gráfica é dada pela figura abaixo:
V+ – Entrada não Inversora
V- – Entrada Inversora
VO – Tensão de Saída

O AOP possui duas entradas e uma saída onde à função é apresentar na saída o múltiplo da
diferença entre as duas entradas onde A é o ganho de tensão do Amplificador Operacional.

AMPLIFICADOR OPERACIONAL
APLICAÇÕES PARA O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
É muito difícil enumerar a totalidade das aplicações deste fantástico componente, podemos
dizer que sua utilização está presente na maioria dos equipamentos de sistemas de controle
industrial, instrumentação nuclear e petroquímica, equipamentos médicos, computadores, etc.

30
AMPLIFICADOR OPERACIONAL
HISTÓRICO DO AMPLIFICADOR OPERACIONAL
Histórico do AOP
Os primeiros AOP’s foram desenvolvidos na década de 40 através de válvulas, as
características destes primitivos AOP’s eram bastante ruins. Com o surgimento do transistor
na década de 50 foi possível evoluir o AOP com características bastante razoáveis. Porém foi
quando na década de 60 com o surgimentos dos circuitos integrados que o amplificador
operacional teve sua maior evolução onde no ano de 1963 a FAIRCHILD
SEMICONDUCTOR® lançou o seu primeiro AOP monolítico µA702. Também como tudo que
se desenvolve o µA702 apresentou uma série de problemas, tais como:
- Baixa resistência de entrada;
- Baixo ganho;
- Alta sensibilidade a ruídos;
- Necessidade de alimentação diferenciada (-6V e +12V).
Foi então que a própria FAIRCHILD, com apoio de Robert Widlar e sua equipe lançou em
1965 o conhecido µA709. Este último foi considerado o primeiro AOP “confiável” lançado no
mercado. A seguir a mesma equipe projetou o famoso µA741, o qual foi lançado pela
FAIRCHILD em 1968 e até hoje estes dois AOP’s ocupam posição de destaque no segmento.
Evidentemente como os avanços tecnológicos não param hoje temos diversos tipos de AOP’s
com características superiores às do µA709 e µA741, por exemplo LF351 (NATIONAL) e
CA3140 (RCA) etc.

AMPLIFICADOR OPERACIONAL
CÓDIGO DE FABRICANTES E FOLHA DE DADOS
Existem inúmeros de fabricantes de circuitos integrados no mundo. Cada fabricante possui
uma codificação diferente para identificar seus produtos. Um mesmo integrado pode ser
produzido por vários fabricantes diferentes. Sendo assim é importante que o projetista
conheça os diferentes códigos para poder identificar o fabricante e buscar o manual do
mesmo (DATABOOK) do mesmo. Na tabela a seguir temos a codificação usada pelos
fabricantes mais conhecidos no mundo e principalmente no Brasil. Como exemplo tomamos o
741.
Fabricantes Códigos
FAIRCHILD µA741
NATIONAL LM741
MOTOROLA MC1741
RCA CA741
TEXAS SN741
SIGNETICS SA741
SIEMENS TBA221 (741)

AMPLIFICADOR OPERACIONAL
MODO DE FUNCIONAMENTO
O AOP tem a função de amplificar o resultado da diferença entre suas entradas como no
exemplo a seguir:

31
O exemplo acima está usando a diferença entre os dois sinais contínuos. Supondo que o
ganho A seja de 100.000. Portanto a tensão de saída (VO) será VO = 100.000 (4,75mV –
4,8mV) = -5,0V. Por definição sempre o ganho A será positivo e sempre que V+ - V- for
menor que zero a tensão de saída será negativa ou vice versa.

AMPLIFICADOR OPERACIONAL
CARACTERÍSTICAS DE UM AOP IDEAL
Ri = α

Ri = α RO = 0

1) AOP ideal só amplifica a diferença dos sinais de entrada, nunca amplifica o sinal
comum às duas entradas. Portanto podemos dizer que o AOP ideal nunca satura.
2) AOP ideal não consome e nem fornece corrente através de suas entradas,
conseqüentemente a impedância das entradas do AOP é infinita (R1 = α)
3) AOP ideal tem impedância de saída nula (RO = 0). Isto significa que a saída é uma
fonte de tensão ideal independente da corrente drenada pela carga acoplada a saída.
4) AOP ideal deve ter ganho A = α (infinito), ou seja para que a ampliação seja viável,
inclusive para sinais de baixa amplitude o ganho de tensão é infinito.
5) AOP ideal deve ter um ganho A constante que independe do valor da freqüência dos
sinais de entrada, não deve introduzir defasagem ou mesmo atraso no circuito e A é
um número real e positivo.
6) AOP ideal deve apresentar insensibilidade a temperatura.

AMPLIFICADOR OPERACIONAL
CARACTERÍSTICAS DE UM AOP REAL
Ganho de Tensão
O ganho de tensão que é obtido através da relação entre a tensão de saída pela tensão de
entrada.

32
Tensão de OFFSET
Um AOP real tem a saída de um amplificador ideal nula, mas quando suas entradas estão em
curto circuito. Nos amplificadores reais acontece um casamento de impedâncias imperfeito
dos dispositivos de entrada normalmente diferencial a saída do AOP pode ser diferente de
zero quando ambas as entradas assumem potencial zero. Significa dizer que há uma tensão
CC equivalente, na entrada chamada de tensão de OFFSET. Os valores desta tensão
normalmente nos amplificadores comerciais estão situados na faixa de 1 a 100mV os
componentes comerciais estão dotados de entradas para ajuste da tensão de OFFSET.

SLEW RATE
Define-se SLEW RATE (SR) de um amplificador como sendo a máxima variação de tensão
de saída por unidade de tempo. Normalmente o SR é dado em V/µs.
Em termos gerais, podemos dizer que o valor de SR nos dá a “velocidade” de resposta do
amplificador. Quanto maior o SR, melhor será o amplificador.
O AOP 741 possui o SR = 0,5V/µs, o LF351 possui SR = 13V/µs e o LM318 possui
SR=70V/µs.
Em textos nacionais costuma-se traduzir SLEW RATE por taxa de subida, taxa de resposta,
taxa de giro, etc.
Para calcular o SR basta aplicar a formula abaixo:
V
SR = 2π. F. VP VO
Convém frisar que VP é a amplitude máxima ou valor
de pico do sinal senoidal de saída. t
A equação nos diz que a função SR (determinado pelo
fabricante), o projetista deverá estabelecer um
comprometimento entre as variáveis F e VP, ou seja, Vi
para F deve ser F fixado ter-se-á um valor máximo de
VP e vice versa. Caso não observe este fato, o sinal de saída poderá sofre uma distorção
acentuada, conforme a figura abaixo (no caso de onda senoidal).

OVERSHOOT
Finalmente, resta-nos considerar uma outra característica citada nos manuais dos fabricantes
denominada OVERSHOOT, a qual costuma ser traduzida por “sobrepassagem” ou
“sobredisparo”. O OVERSHOOT é o valor, dado em porcentagem, que nos indica quanto o
nível de tensão de saída foi ultrapassado durante a resposta transitória do circuito, ou seja,
antes da saída atingir o estado permanente. Para o 741, o OVERSHOOT é da ordem de 5%.
Convém frisar que o OVERSHOOT é um fenômeno prejudicial, principalmente quando se
trabalha com sinais de baixo nível.

AMPLIFICADOR OPERACIONAL
ALIMENTAÇÃO DO AMPLIFICADOR OPERACIONAL
A alimentação do amplificador operacional e feita de forma simétrica, podendo em alguns
casos utilizar uma monoalimentação.

33
AMPLIFICADOR OPERACIONAL
MÉTODOS DE POLARIZAÇÃO DO AMPLIFICADOR

Agora que já conhecemos o amplificador operacional podemos estudar seus modos de


operação que são:
- Sem Realimentação;
- Realimentação Positiva;
- Realimentação Negativa;

Sem Realimentação
Este modo é conhecido como operação em malha
aberta, por utilizar o ganho do operacional estipulado
pelo fabricante, ou seja, não se tem o controle do mesmo. Este modo de operação é
largamente empregado em circuitos comparadores.

Realimentação positiva
Este modelo de operação é denominado
operação em malha fechada. Pois o ganho
do operacional é obtido pelo projetista.
Apresenta como desvantagem uma
instabilidade ao circuito. Aplicado em
circuitos osciladores.
Neste modo de operação o AOP não
trabalha como amplificador de sinais, pois
sua resposta não é linear.
Realimentação Negativa
Este modo de operação é o mais importante
e o mais utilizado em circuitos com AOP,
veja que a saída é reaplicada à entrada
inversora do AOP através de RF. Existem
várias aplicações para os AOP com
realimentação negativa entre elas podemos
destacar:
- Amplificador Inversor;
- Amplificador Não Inversor;
- Amplificador Somador;
- Amplificador Diferencial;
- Diferenciador;
- Integrador;
- Filtros Ativos, etc.
Este modo de operação como na realimentação positiva tem característica de malha fechada,
ou seja, o ganho é determinado por R1 e RF e pode ser controlado pelo projetista.

34
AMPLIFICADOR OPERACIONAL
CONCEITO DE CURTO-CIRCUITO VIRTUAL

Conceito de Curto-Circuito Virtual


Para explicar melhor este conceito assumiremos que o ganho do AOP seja infinito. Então
sabemos que a relação ideal é VO = A(V+ - V-) é sempre válida. Portanto podemos afirmar
que:

VO
V+ - V- = ≈0
A

Pois VO é finito e A = α. Porque se utiliza o sinal de “aproximadamente igual” ao invés de


“igual” a zero na expressão dada? – Isto é feito para lembrar que estamos na realidade
empregando um artifício matemático (formalmente, devemos dizer que A tende a infinito, mas
não o é – na prática A situa-se tipicamente entre 105 e 107). Desta forma podemos notar que
teremos uma tensão de entrada V- igual (tendendo) ao valor de tensão de saída.
Esta técnica nos permite dizer que quanto maior for A, mais o valor da entrada V+ se
aproxima do valor da entrada V- para valores finitos de VS. Em outras palavras, ela nos
chama a atenção que pela tensão das entradas do AOP pois é como se as entradas
inversoras e não inversora estivessem sido curto circuitado. Sabemos também que não existe
corrente por onde tem um curto momentâneo. Denominou-se o termo curto circuito virtual
para designar este estado onde as tensões em dois pontos distintos são idênticas (como em
um curto-circuito) e suas correntes são nulas.
Pode-se empregar o conceito de terra virtual nos amplificadores sempre que considerarmos o
mesmo com ideal sempre curto circuitando mas não fisicamente.

AMPLIFICADOR OPERACIONAL
CIRCUITOS BÁSICOS
Amplificador Inversor

Observe o circuito abaixo:


Inicialmente vamos fazer um
reconhecimento dos componentes
utilizados no circuito. Temos o
gerador de sinais VE que está
alimentando o circuito. Temos um
AOP com um ganho A qualquer (note
as duas entradas inversora e não
inversora e a saída) e demais
características que a principio
podemos considerar ideais. A saída
VO do AOP é a própria saída do
circuito representa por VOUT. Temos
ainda dois resistores R1 e RF, note que R1 está ligando eletricamente o sinal de entrada(VE)
com a entrada inversora do AOP. , RF está fornecendo um caminho elétrico entre a
saída(VOUT) e a entrada inversora do AOP. Com isso concluímos a analise do circuito, agora
vamos analisá-lo.

35
Seguindo a regra, a grandeza mais importante em um circuito analógico é o ganho de tensão
do circuito, denominado de AV.

Observação
Se não sabemos como funciona um circuito, uma boa dica para tentarmos compreender seu
funcionamento é determinar o comportamento da tensão de saída do circuito através da sua
tensão ou função de entrada.

Para o circuito observado no inicio da analise temos o ganho de tensão dado por:

VOUT
AV =
VE

Notamos que na equação acima temos VOUT sendo a própria saída do AOP e que temos dois
ganhos de tensão: o ganho do circuito (AV) e o ganho interno do AOP (A).

Para uma analise mais simples, determinamos as correntes de cada ramo, conforme
observamos neste circuito, pela Lei das Correntes de Kirchhoff (LCK):

I 1 = I2 + I –

Neste momento da analise devemos ter em mente as características do AOP ideal onde
mostra que as entradas do operacional não drenam corrente. Portanto:

I+ = 0 e I – = 0
Assim podemos dizer que

I 1 = I2

Por outro lado, as correntes I1 e I2 podem ser expressas por:

VE – V –
I1 =
R1

V – – VO
I2 =
R2

Como I1 = I2, então:

VE – V – V – – VO Você pode provar?


= R1VO – (R1 + RF)V– = -RFVE
R1 RF

Amplificador Não Inversor

Para analisa-lo consideremos o AOP ideal e


empregando a técnica do curto-circuito virtual

Sabendo que o AOP ideal tem como saída VO =


A(V+ – V– ) no circuito proposto a entrada não
inversora está aterrada, ou seja, V+ = 0 e VO =
VOUT . Desta forma VOUT = –AV– ou seja, V– = –
36
VOUT / A. Substituindo na expressão anterior temos:

R1VOUT – (R1 + RF)VS = -RFVE Você pode provar? VS – RF / R1


=
A VE 1 RF
1+
A ( 1+
R1 )
A expressão acima não nos diz muita coisa, mas quando forçamos um A muito elevado, o
termo A-1 (1 + RF/R1) do denominador tende a zero e a expressão acima se simplifica para:

VOUT RF
=–
VE R1

Esta expressão é utilizada para determinar o ganho do amplificador inversor, O mesmo


possui este nome devido ao sinal negativo na frente de RF/R1. Sabemos que um sinal
negativo corresponde a uma inversão de fase, ou seja, graficamente ele corresponde a um
espelhamento em relação ao eixo x, isto é no tempo o sinal da saída é invertido em relação
ao sinal de entrada.
Ë pressuposto também que o ganho de tensão do amplificador operacional nunca sature, ou
seja, ele sempre trabalhará na região linear onde a expressão A (V+ – V–) é válida. Esta
observação é valida para todos os circuitos de AOP com modo de operação de realimentação
negativa.
Na verdade, um AOP quando usado para amplificar sinais, sempre é empregado com algum
tipo de realimentação entre o sinal e sua saída e os sinais em suas entradas, no nosso
exemplo no circuito mostrado no inicialmente temos um resistor RF que executa esse papel
que é fechar a ligação entre a saída e a entrada. Sempre que há um caminho fechado entre
saída e entrada chamamos de circuito de malha fechada. Um AOP quando é utilizado para
amplificar sinais sempre é empregada a condição de malha fechada. Podemos dizer de fato
que o AOP em malha aberta tem um ganho infinito. Desta forma o comportamento do circuito
se dá através de características de componentes externos.

Amplificador Somador
Amplificador somador tem a finalidade somar dois ou mais valores de entradas analógicas ou
digitais em tempo real. Exemplo pode-se somar uma rampa, uma senoíde e um nível
contínuo instantaneamente em tempo real.
Empregado em misturadores de sinal

Circuito Padrão

Equação Final

RF RF RF
VS = X VE1 + X VE2 X VEN
R1 R2 RN
37
Amplificador Subtrator
O Amplificador subtrator tem a finalidade de amplificar as diferenças de tensões entre as
entradas . Este circuito é extremamente poderoso e é largamente utilizado em eletrônica
analógica, inclusive em circuito
empregando os AOP’s
Exemplo se conectarmos a saída de um
transdutor em um amplificador inversor,
tanto o sinal do transdutor quanto à
interferência serão amplificados. Por
outro lado , se conectarmos a saída do
transdutor em um amplificador de
diferenças, só o sinal do transdutor é
amplificado, já que o sinal de interferência
é captado praticamente da mesma forma
pelo dois fios que carregam o sinal de
tensão comum aos dois fios, ao passo que o sinal do transdutor é uma diferença de tensão
entre esses dois fios.
A tensão na saída deste circuito é proporcional a diferença entre as tensões da entrada (V1 –
V2) e qualquer sinal comum as duas entradas não é amplificado, ou em outras palavras, é
rejeitado. A constante de proporcionalidade é dada simplesmente pela razão entre RF / R1.

Circuito Padrão

Equação final
RF
VS = – (V1 – V2)
R1

Comparador
Freqüentemente precisamos comparar uma tensão com outra para verificar qual delas é a
maior. Tudo o que precisamos é uma resposta sim/não. Um comparador é um circuito com
duas tensões de entrada (não inversora e inversora) e uma tensão de saída. Quando a
tensão não inversora for maior que a tensão inversora, o comparador produzirá uma alta
tensão; quando a entrada não inversora for
menor que a entrada inversora, a saída se
baixa. A saída alta simboliza a resposta sim e
a resposta não será mais baixa.
A maioria dos circuitos comparadores são
construídos por AOP’s na configuração de
malha aberta ou às vezes tendo sua tensão
de saída limitada por diodo zener. Na maioria
dos casos o diodo zener também é utilizado
como tensão de referencia.

Equação Geral

VS = A (V+ – V–)

38
Na prática quando se projetam circuitos
comparadores, é muito comum a utilização de
dois diodos em antiparalelo, colocados entre os
terminais da entrada para proteger o estágio
diferencial contra possíveis sobretensões ou
sobrecorrentes que possam danificar o
integrado. Conforme o circuito ao lado

39
ELETROELETRÔNICA AVANÇADA

Bibliografia

Estude e Use - Dispositivos Semicondutores: Diodos e Transistores


Autor: Eduardo Cesar Alves Cruz
Ângelo Eduardo B. Marques
Salomão Choueri Júnior
Editora Érica

Estude e Use – Circuitos Digitais


Autor: Eduardo Cesar Alves Cruz
Antonio Carlos Lourenço
Sabrina Rodero Ferreira
Salomão Choueri Júnior
Editora Érica

Estude e Use – Praticando Eletrônica Digital


Autor: Celso de Araújo
William Soler Chui
Editora Érica

Estude e Use - Dispositivos Semicondutores: Tiristores (Controle de Potência em CC e CA)


Autor: José Luiz Antunes de Almeida
Editora Érica

Analise e Projeto de Fontes Chaveadas


Autor: Luiz Fernando Pereira de Mello
Editora Érica

Ensino Modular - Sistemas Analógicos “Circuitos com diodos e transistores”


Autores: Marco Cipelli e Otávio Markus
Editora Érica

Laboratório de Eletricidade e Eletrônica


Autores: Francisco Gabriel Capuano e Maria Aparecida Mendes Marino
Editora Érica

Eletrônica Volume1 e Volume 2


Autor: Malvino
Editora McGraw-Hill

Circuitos Informação e Revistas saber eletrônica


Editora Saber

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